As esclerótias ou Sclerotia (pural de sclerotium) são acúmulos carnudos de Micélio compactado, com textura similar a um tubérculo. As esclerótias frescas das espécies psicoativas contém cerca de 30 a 50% de matéria seca. Após uma secagem podem perder quase toda a água.

Na natureza os cogumelos produzem as esclerótias como resposta a adversidades ambientais, e elas podem podem sobreviver em ambiente seco, por exemplo, por anos sem perder a habilidade de crescimento. Ainda podem servir como reserva energética do Fungo. Em cultivos formam-se com facilidade, embora em mais tempo que o ciclo normal da Espécie.

Podem ser chamadas também de "trufas" ou "pedras filosofais". Não confundir com o doce chamado Trufa.

Para Termos de comparação, diz-se que as esclerótias secas tem em torno de 2/3 da Potência do mesmo peso de cubensis secos, e que as esclerótias frescas são duas vezes mais potentes que o mesmo peso de cubensis frescos. Os efeitos tem certas diferenças, com menos efeitos visuais e mais efeitos mentais. E a Potência varia conforme a Espécie de origem.

Somente algumas espécies de cogumelos psicoativos têm tendência a formar esclerótias, como Psilocybe mexicana, Psilocybe atlantis, Psilocybe galindoi e Psilocybe tampanensis.

Em Psilocybe cubensis algumas vezes há a formação de um tecido duro como o corpo de Cogumelo, sem Chapéu e arredondado, mas não é uma esclerótia verdadeira. Esse tipo de tecido é chamado de pseudo-esclerótia. No cultivo de algumas espécies de Panaeolus e Panaeolopsis também pode acontecer a formação dessas pseudo-esclerótias, embora mais parecidas com as esclerótias verdadeiras que as formações vistas em P. cubensis.

Esclerótia de Psilocybe mexicana:

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