Pois é galera, eu penso que devemos dividir atividades que podem ser lúdicas ou não, do trabalho, quando digo trabalho falo das relações de troca, da relação patrão empregado, da mas valia dessas coisas, é necessário ter atividades no cotidiano e ter prazer nelas, mas o trabalho que eu digo são os trens lotados as 5 da matina, os enxuga gelos, a má remuneração, etc.
sabemos que se uma mega-empresa fosse dividir os lucros anuais diminuido das despesas de manutenção e investimentos que são necessarios, igualmente entre os funcionários, não haveria diferenciação entre os salarios, e todos estariam trabalhando nesse nosso modelo ganhando de maneira adequada, o que acontece é uma acumulação de capital nas mãos dos acionistas e uma miséria pro trabalhadores.
Eu entendo que o trabalhador de hoje é um escravo muita mal humanizado, então criei esse post, brincando com vocês para mecher com os egos, mas não tenho pretenções maiores tambem, não pensem que eu sou estupido ao ponto de achar que eu tenho a solução pra isso, ou que e vou parar o trem bala com uma mão assim como o super-homem faz, mas eu posso esperar o trem parar na estação e desser dele.
fica também um alerta para não deixarmos que nossas mentes sejam escravizadas, atribuindo ao trabalho, digo trabalho num sentido social amplo, um sentido de prazer ou dever, esse desatrelamento entre, trabalho social e prazer, e a diferenciação entre atividades cotidianamente necessárias como lavar a louça, e o trabalho como fonte de rena assalariada são perspectivas bacanas de se observarem, mas deixa eu falar menos e deixar o debate seguindo. fica ai para pensar:
"O trabalho tem cada vez mais a boa consciência ao seu lado: actualmente a inclinação para a alegria chama-se ‘necessidade de recreação’ e começa a ter vergonha de si mesma. ‘Deve-se fazer isto pela saúde’ assim se diz quando se é surpreendido num passeio pelo campo. Pois logo poder-se-á chegar ao ponto em que a gente não mais ceda a uma inclinação para a vida contemplativa (isto é, a um passeio com pensamentos e amigos) sem má consciência e desprezo de si. "
(Friedrich Nietzsche, Ócio e Ociosidade, 1882)
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