- 09/06/2020
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Olá pessoal, como vão vocês?
Depois de alguns problemas com contaminações em meus cultivos, principalmente na fase inicial (pré-incubação e incubação), tem me surgido algumas questões sobre as maneiras corretas de se realizar a esterilização e assepsia dos materiais que vão ser utilizados na inoculação, assim como tenho me indagado sobre a eficiência de algumas formas de se fazer isso.
Sei que já tem alguns tópicos no fórum sobre materiais e meios de se fazer isso, mas acredito que algumas de minhas dúvidas ainda persistem mesmo tendo lido quase todos os tópicos que falavam disso.
Vejamos, a primeira delas é a respeito de como vocês fazem para limpar a bancada em que trabalham, ou mesmo o interior da glovebox: que tipo de materiais usam e como procedem?
Sei que muitos usam álcool 70, mas vi que um colega do fórum teve problema com pegar fogo esses dias
, existem alguns que usam Lysol ou uma solução com hipoclorito de sódio.
Mas enfim, a questão aqui, mais do que o tipo de produto utilizado, é:
COMO vocês fazem isso?
Espalham o produto de limpeza apenas e já começam? Ou esperam um tempo para agir? Deixam o líquido lá ainda enquanto começam o trabalho, esperam evaporar sozinho ou ainda passam algum tipo de pano/papel toalha?
Existe alguma diferença de eficácia na assepsia e na eliminação de microorganismos dependendo de cada uma dessas opções?
As vezes me pergunto se só passar o produto em cima já resolve o problema, porém me parece que não, precisaria limpar os resíduos com alguma coisa.. mas nesse caso, como ter certeza que o pano/papel toalha está bem limpo e livre de bactérias e esporos, e que não vá contaminar novamente o local em que foi passado o produto?
Essa pergunta se estende também aos potes que utilizam, por exemplo algum pote de cultura líquida que precisa ser "re-furado" para ser introduzido em uma nova seringa, ou mesmo os potes de grãos que são abertos para fazer um G2G, como os limpam por fora, que procedimentos vocês realizam, para evitar que contaminantes entrem na glovebox e até mesmo nos novos copos?
Tenho encontrado uma situação que me causa muita suspeita, pois as contaminações que me aparecem surgem exatamente nos pontos de inoculação, todas as vezes.
Já mudei de substrato, já testei potes de diferentes formatos, já utilizei vários tempos na panela de pressão, de 45min à 1h30, e ainda acabo encontrado esse problema.
O pior é que isso não ocorre em todas as vezes, alguns potes inoculados tem crescido que é uma beleza, sem nenhum problema aparente, por isso me parece possível eliminar a hipótese de que a cultura líquida ou que o interior das seringas estão contaminados.
Só me resta então acreditar que algo no momento da inoculação, dentro da glovebox, entre a retirada da agulha da embalagem, a flambagem, a injeção no furo do pote, e a retirada, pode estar ocorrendo de algum microorganismo entrar, seja por grudar na agulha pós-flambada (vindo do ar de dentro da glovebox), seja por ser introduzido junto (por estar na tampa) ao enfiá-la no substrato, ou alguma outra situação.
Enfim, se puderem me dar alguma luz a partir dos procedimentos que vocês realizam, e também alguma sugestão do que pode estar acontecendo com meus potes, agradeço imensamente!
Um abraço


Depois de alguns problemas com contaminações em meus cultivos, principalmente na fase inicial (pré-incubação e incubação), tem me surgido algumas questões sobre as maneiras corretas de se realizar a esterilização e assepsia dos materiais que vão ser utilizados na inoculação, assim como tenho me indagado sobre a eficiência de algumas formas de se fazer isso.
Sei que já tem alguns tópicos no fórum sobre materiais e meios de se fazer isso, mas acredito que algumas de minhas dúvidas ainda persistem mesmo tendo lido quase todos os tópicos que falavam disso.
Vejamos, a primeira delas é a respeito de como vocês fazem para limpar a bancada em que trabalham, ou mesmo o interior da glovebox: que tipo de materiais usam e como procedem?
Sei que muitos usam álcool 70, mas vi que um colega do fórum teve problema com pegar fogo esses dias
Mas enfim, a questão aqui, mais do que o tipo de produto utilizado, é:
COMO vocês fazem isso?
Espalham o produto de limpeza apenas e já começam? Ou esperam um tempo para agir? Deixam o líquido lá ainda enquanto começam o trabalho, esperam evaporar sozinho ou ainda passam algum tipo de pano/papel toalha?
Existe alguma diferença de eficácia na assepsia e na eliminação de microorganismos dependendo de cada uma dessas opções?
As vezes me pergunto se só passar o produto em cima já resolve o problema, porém me parece que não, precisaria limpar os resíduos com alguma coisa.. mas nesse caso, como ter certeza que o pano/papel toalha está bem limpo e livre de bactérias e esporos, e que não vá contaminar novamente o local em que foi passado o produto?
Essa pergunta se estende também aos potes que utilizam, por exemplo algum pote de cultura líquida que precisa ser "re-furado" para ser introduzido em uma nova seringa, ou mesmo os potes de grãos que são abertos para fazer um G2G, como os limpam por fora, que procedimentos vocês realizam, para evitar que contaminantes entrem na glovebox e até mesmo nos novos copos?
Tenho encontrado uma situação que me causa muita suspeita, pois as contaminações que me aparecem surgem exatamente nos pontos de inoculação, todas as vezes.
Já mudei de substrato, já testei potes de diferentes formatos, já utilizei vários tempos na panela de pressão, de 45min à 1h30, e ainda acabo encontrado esse problema.
O pior é que isso não ocorre em todas as vezes, alguns potes inoculados tem crescido que é uma beleza, sem nenhum problema aparente, por isso me parece possível eliminar a hipótese de que a cultura líquida ou que o interior das seringas estão contaminados.
Só me resta então acreditar que algo no momento da inoculação, dentro da glovebox, entre a retirada da agulha da embalagem, a flambagem, a injeção no furo do pote, e a retirada, pode estar ocorrendo de algum microorganismo entrar, seja por grudar na agulha pós-flambada (vindo do ar de dentro da glovebox), seja por ser introduzido junto (por estar na tampa) ao enfiá-la no substrato, ou alguma outra situação.
Enfim, se puderem me dar alguma luz a partir dos procedimentos que vocês realizam, e também alguma sugestão do que pode estar acontecendo com meus potes, agradeço imensamente!
Um abraço