Primeiramente e o mais importante, muito obrigado a toda comunidade pelo excelente trabalho realizado! Jamais conseguiria obter sucesso sem vocês. (/aiqueemossaum)
Além do mais algumas lições aprendidas aqui carregarei pra vida!!! -- Aprendi à aprender, me dedicar, ter paciência, errar e persistir (não no erro HAHAH) O retorno foi extremamente satisfatório.
[offtopic] O estopim de minha jornada começou quando assisti um TED sobre "6 formas que comugelos podem salvar o mundo". (Nenhuma das 6 havia correlação com a psilocibina, até onde me recordo e o inglês me permitiu kkk) A partir daí acabei lendo bocados e bocados a mais, e descobrindo todo um engenhoso mundo que jamais havia dado conta. [/offtopic]
Mas vamos ao que interessa...
Conseguir os carimbos pra iniciar meus estudos foi extremamente difícil (antes fossem só eles os difíceis) visto que todas as 3 tentativas de envio para ProFungos sumiram. ):
A primeira tentativa constituiu de dois carimbos médios, GT e B+ adquiridos online (haviam essas opções, ou essas)
Segui à risca(ou quase) a PF tek presente no guia de iniciantes publicado pelo Tupy. (2 vermiculita | 1 arroz integral inteiro | 1 água mineral)
A glovebox foi criada a partir de uma caixa organizadora de 35L (me arrependo amargamente toda vez que tenho que abrir a panela de pressão dentro dela. Sufoco!) PS: Sempre esterilizada com solução de água sanitária + água ( 1 colher sopa pra cada litro )
As seringas de 10ml foram confeccionadas com metade de cada carimbo. (furei o dedo duas vezes até aprender)
[16/mai] Após a inoculação ser feita, levei tudo pra estufa. Caixa de papelão forrada de alumínio aquecida por uma resistência de aquário com termostato embutido regulado à 30° Celsius (hoje deixo aos 27)

A ansiedade já havia me tomado por completo nesse ponto, porém decidi esperar 15 dias pra olhar como estavam. Me recordo da emoção que foi ao abrir a estufa durante a noite e verificar o Branquinho tomando conta. *-*
Esperei mais algum tempo para colonizarem por completo o substrato. [18/jun] Ao término, aniversariei dois copos e fiz dunk enquanto os outros dois ainda continuam na geladeira (existe problema nisso?)

Optei por fazer uma camada de casing e utilizar quentinhas. Já que o maior terrário que eu conseguiria fazer com caixas organizadoras só caberiam 3 quentinhas, usei minha glovebox mesmo como terrário(julguem-me). Couberam duas.Eu só me dei conta da proporção quentinha vs spaw quando já era tarde demais. Caberiam dois copos por quentinha, conjulguei o tempo correto, caberiam.
[30/jun] -->
Argila esterilizada no fundo, quentinhas alocadas, timer de luz setado e oxigenação realizada manualmente, abanando de leve, durante todo processo de frutificação. (Agradecimentos à minha mãe que certo dia salvou eles da falta de ar hahaha). Também borrifava água no modo_névoa, foi sucesso!
[4/jul] -->
Os frutos do GT foram mais robustos que os B+. Não tive problema algum com contaminação antes do primeiro flush. Cheguei a borrifar água oxigenada em uma parte do cultivo B+ pensando que se tratava de cobweb, porém com engano.
Após o primeiro flush com sucesso, retirei carimbos, comi uns pequeninos, fiz a limpeza, coloquei pra secar em uma gambiarra composta por: um circulador de ar, uma grade de ventilador e tela anti-mosquito.

Após isso realizei um dunk BIZONHO, onde coloquei água mineral nas quentinhas fiz peso com esponja e coloquei papel filme por cima. Escoei a água após às 24hrs, porém deixei na mesma quentinha então coloquei pra frutificar. Um deles apresentou Trichoderma após alguns dias(Presumo que o papel filme tenha encostado no casing). Eu relutei em acreditar e decidi "sabiamente" cortar boa parte de onde ele estava (li sobre o agente e me pergunto como é que ele tem a audácia de contaminar sendo que o micélio já havia colonizado todo o substrato). Para minha supresa, o bonitão apareceu do outro lado do casing. O cheiro é terrível ):

Retirei tudo do terrário, e estão outdoor no momento. O "não contaminado" está desenvolvendo frutos aparentemente normais, enquanto o contaminado sequer dá sinal de vida.
Limpei o armário, quarto, casa, vida; Após a contaminação
[...] passado uma semana, confeccionei as seringas com meu próprios carimbos e inoculei (com isso tenho copos na incubadora e o "terrário" livre HAHAHA)
Adquiri um termômetro culinário pra auxiliar a pasteurização e agora tentarei um bulk com os spaws remanescentes. (+-1 mes na geladeira) A ideia é a seguinte:
Proporção de 1 spaw pra 3 substratos de [húmus+pó de fibra de coco (50/50)]
Cantarei parabéns nos copos, farei dunk e por fim adicionarem o substrato do bulk e mandarei pra estufa. O que acham? (Não sei se o dunk se faz necessário, presumo que sim mesmo que o bulk forneça água, utilizem da coerção se estiver sendo noob demais Kkk)
Agradecimentos especiais ao Ecuador, Maurício, Tupy, Mortandello, RainSpirit (esqueci alguém?! Talvez)
PS: Os mushmush estão armazenados em sílica laranja, na geladeira. Estou alinhando o set/setting para enjoyiar.
Peço perdão pela qualidade das fotos e pelo tamanho do post. HUE.
Vlw cambada!
Além do mais algumas lições aprendidas aqui carregarei pra vida!!! -- Aprendi à aprender, me dedicar, ter paciência, errar e persistir (não no erro HAHAH) O retorno foi extremamente satisfatório.
[offtopic] O estopim de minha jornada começou quando assisti um TED sobre "6 formas que comugelos podem salvar o mundo". (Nenhuma das 6 havia correlação com a psilocibina, até onde me recordo e o inglês me permitiu kkk) A partir daí acabei lendo bocados e bocados a mais, e descobrindo todo um engenhoso mundo que jamais havia dado conta. [/offtopic]
Mas vamos ao que interessa...
Conseguir os carimbos pra iniciar meus estudos foi extremamente difícil (antes fossem só eles os difíceis) visto que todas as 3 tentativas de envio para ProFungos sumiram. ):
A primeira tentativa constituiu de dois carimbos médios, GT e B+ adquiridos online (haviam essas opções, ou essas)
Segui à risca(ou quase) a PF tek presente no guia de iniciantes publicado pelo Tupy. (2 vermiculita | 1 arroz integral inteiro | 1 água mineral)
A glovebox foi criada a partir de uma caixa organizadora de 35L (me arrependo amargamente toda vez que tenho que abrir a panela de pressão dentro dela. Sufoco!) PS: Sempre esterilizada com solução de água sanitária + água ( 1 colher sopa pra cada litro )
As seringas de 10ml foram confeccionadas com metade de cada carimbo. (furei o dedo duas vezes até aprender)
[16/mai] Após a inoculação ser feita, levei tudo pra estufa. Caixa de papelão forrada de alumínio aquecida por uma resistência de aquário com termostato embutido regulado à 30° Celsius (hoje deixo aos 27)


A ansiedade já havia me tomado por completo nesse ponto, porém decidi esperar 15 dias pra olhar como estavam. Me recordo da emoção que foi ao abrir a estufa durante a noite e verificar o Branquinho tomando conta. *-*
Esperei mais algum tempo para colonizarem por completo o substrato. [18/jun] Ao término, aniversariei dois copos e fiz dunk enquanto os outros dois ainda continuam na geladeira (existe problema nisso?)


Optei por fazer uma camada de casing e utilizar quentinhas. Já que o maior terrário que eu conseguiria fazer com caixas organizadoras só caberiam 3 quentinhas, usei minha glovebox mesmo como terrário(julguem-me). Couberam duas.Eu só me dei conta da proporção quentinha vs spaw quando já era tarde demais. Caberiam dois copos por quentinha, conjulguei o tempo correto, caberiam.
[30/jun] -->

Argila esterilizada no fundo, quentinhas alocadas, timer de luz setado e oxigenação realizada manualmente, abanando de leve, durante todo processo de frutificação. (Agradecimentos à minha mãe que certo dia salvou eles da falta de ar hahaha). Também borrifava água no modo_névoa, foi sucesso!
[4/jul] -->

Os frutos do GT foram mais robustos que os B+. Não tive problema algum com contaminação antes do primeiro flush. Cheguei a borrifar água oxigenada em uma parte do cultivo B+ pensando que se tratava de cobweb, porém com engano.
Após o primeiro flush com sucesso, retirei carimbos, comi uns pequeninos, fiz a limpeza, coloquei pra secar em uma gambiarra composta por: um circulador de ar, uma grade de ventilador e tela anti-mosquito.




Após isso realizei um dunk BIZONHO, onde coloquei água mineral nas quentinhas fiz peso com esponja e coloquei papel filme por cima. Escoei a água após às 24hrs, porém deixei na mesma quentinha então coloquei pra frutificar. Um deles apresentou Trichoderma após alguns dias(Presumo que o papel filme tenha encostado no casing). Eu relutei em acreditar e decidi "sabiamente" cortar boa parte de onde ele estava (li sobre o agente e me pergunto como é que ele tem a audácia de contaminar sendo que o micélio já havia colonizado todo o substrato). Para minha supresa, o bonitão apareceu do outro lado do casing. O cheiro é terrível ):

Retirei tudo do terrário, e estão outdoor no momento. O "não contaminado" está desenvolvendo frutos aparentemente normais, enquanto o contaminado sequer dá sinal de vida.
Limpei o armário, quarto, casa, vida; Após a contaminação
[...] passado uma semana, confeccionei as seringas com meu próprios carimbos e inoculei (com isso tenho copos na incubadora e o "terrário" livre HAHAHA)
Adquiri um termômetro culinário pra auxiliar a pasteurização e agora tentarei um bulk com os spaws remanescentes. (+-1 mes na geladeira) A ideia é a seguinte:
Proporção de 1 spaw pra 3 substratos de [húmus+pó de fibra de coco (50/50)]
Cantarei parabéns nos copos, farei dunk e por fim adicionarem o substrato do bulk e mandarei pra estufa. O que acham? (Não sei se o dunk se faz necessário, presumo que sim mesmo que o bulk forneça água, utilizem da coerção se estiver sendo noob demais Kkk)
Agradecimentos especiais ao Ecuador, Maurício, Tupy, Mortandello, RainSpirit (esqueci alguém?! Talvez)
PS: Os mushmush estão armazenados em sílica laranja, na geladeira. Estou alinhando o set/setting para enjoyiar.
Peço perdão pela qualidade das fotos e pelo tamanho do post. HUE.
Vlw cambada!
Última edição: