- 17/11/2005
- 815
- 80
Achar um artigo espécie específico sobre a germinação de esporos in natura de P. cubensis vai ser complicado.
Bovinos, equinos e elefantes são herbívoros, o primeiro é ruminante. Se acontece com outros coprófilos, fungos, liberadores de basidióesporos, da mesma família, porque não aconteceria com o P. cubensis?
Não estou dizendo que não acontece com o vento ou de outro jeito não, só estou dizendo que é provavelmente muito mais difícil já que a quantidade de esporos vai ser infinitamente menor. Pensa no tamanho do espaço, e na diluição absurda de esporos no vento, vai ser tipo um esporo por **sei lá quantos** metros cúbicos, e ainda assim teriam que cair pelo menos dois esporos compatíveis e próximos, para que ocorresse formação de dicariótico necessário para frutificar. Dois esporos que teriam caído em cima de um monte de esterco provavelmente seco pelo sol, teriam que aguardar a chuva, germinar, crescer de fora para dentro até que suas hifas se encontrassem.
No melhor dos casos eu acho que as maiores chances seriam se o esterco caísse bem cima de uma boa quantidade de esporos, próximo de um local onde aconteceu esporulação anterior.
Eles não precisam passar pelo trato digestivo quando são cultivados em casa, mas em casa não existe competição e nós hidratamos os esporos e fazemos com que eles tenham a máxima chance de germinação.Como eu disse, faça o teste de pegar uma seringa de esporos recém feita (sem hidratação prévia de esporos, como aconteceria in natura) e espirra em toda a superfície de um esterco recém coletado, fica observando durante os dias que seguem. Eu espirrei exatamente os mesmos esporos que estou usando para cultivar em trigo, não vi um único algodãozinho surgir, e olha que nesse caso eram bilhões de esporos.
Esse livro do Bell fala disso, Dung fungi - an illustrated guide to coprophilous fungi in New Zealand. Se tiver alguma biblioteca próxima com com ele tente pegar.
Bovinos, equinos e elefantes são herbívoros, o primeiro é ruminante. Se acontece com outros coprófilos, fungos, liberadores de basidióesporos, da mesma família, porque não aconteceria com o P. cubensis?
Não estou dizendo que não acontece com o vento ou de outro jeito não, só estou dizendo que é provavelmente muito mais difícil já que a quantidade de esporos vai ser infinitamente menor. Pensa no tamanho do espaço, e na diluição absurda de esporos no vento, vai ser tipo um esporo por **sei lá quantos** metros cúbicos, e ainda assim teriam que cair pelo menos dois esporos compatíveis e próximos, para que ocorresse formação de dicariótico necessário para frutificar. Dois esporos que teriam caído em cima de um monte de esterco provavelmente seco pelo sol, teriam que aguardar a chuva, germinar, crescer de fora para dentro até que suas hifas se encontrassem.
No melhor dos casos eu acho que as maiores chances seriam se o esterco caísse bem cima de uma boa quantidade de esporos, próximo de um local onde aconteceu esporulação anterior.
Eles não precisam passar pelo trato digestivo quando são cultivados em casa, mas em casa não existe competição e nós hidratamos os esporos e fazemos com que eles tenham a máxima chance de germinação.Como eu disse, faça o teste de pegar uma seringa de esporos recém feita (sem hidratação prévia de esporos, como aconteceria in natura) e espirra em toda a superfície de um esterco recém coletado, fica observando durante os dias que seguem. Eu espirrei exatamente os mesmos esporos que estou usando para cultivar em trigo, não vi um único algodãozinho surgir, e olha que nesse caso eram bilhões de esporos.
Esse livro do Bell fala disso, Dung fungi - an illustrated guide to coprophilous fungi in New Zealand. Se tiver alguma biblioteca próxima com com ele tente pegar.