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Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.

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Fotos da Última Colheita

hugolaguna

Primórdia
Cadastrado
08/04/2010
4
38
Isso foi no interior de SP. Não tivemos como pegar mais... não tinha como carregar... mas fiquei impressionado de ver akele pasto....
segue:

aimg695.imageshack.us_img695_8174_36055806.jpgaimg831.imageshack.us_img831_397_48825135.jpgaimg835.imageshack.us_img835_8007_84252540.jpg
 
Coleta, senhores. Colheita é quando se colhe algo cultivado, plantado etc.
 
Opa, desculpem pelos termos usados, é meu primeiro post no fórum, ainda não estou familiarizado com os termos.

Quanto à coleta, quando realizamos, haviam muito mais do que essa quantidade, porém faltava mão de obra mesmo.
Devido ao clima, foi uma oportunidade que raramente acontece aqui na região.

Com essa quantidade, produzimos cerca de 6 à 8 litros com vinho quase fervido.

Att.
 
Aja cabeça pra tanto cogu,
bela colheita.

Paz e luz.
 
Pqp, serio mesmo.... Só os 2 da esquerda p direita da primeira foto ja estava BOM DEMAIS pra mim... poxa ao envés de fazer 1 BARRIL de chá, pq não secou??? Cara a não ser que vc tinha 1 tribo inteira para servir o chá... sei la... Acho um exagero... mas que belos exemplares... QUERO 2!! haahhaa
 
é o famoso "zolho" maior que a barriga :D

Lembram os Golden Teacher!

E ai tomaram os 8 litros, conta ai prá nós !
 
NUH, haja cogu... bela coleta, espero que tenham sido bem aproveitados. ^^
 
Exagero mesmo, ano após ano vai ter cada vez menos.

Esses dias numa viagem com uns Panaeolus eu pensei no seguinte #1 para manter a produção no pasto: Na hora de colher, levar palitos de churrasco/dente, levar a estipe para casa e deixar o chapéu pendurado no palito enfiado na terra. É uma ideia bizarra eu sei, mas nesse caso aí em que todos os talos já seriam muito mais do que suficientes não há motivo algum para levar o chapéu junto; ele vai ficar lá esporulando por um bom tempo ainda haha

A ideia #2 foi carimbar todos os coletados num papel alumínio, fazer uma suspensão mãe e jogar na comida ou na água das vacas e caso elas comam só pasto, espirrar pelo capim mesmo, uns 2L de solução bem roxa de esporos. :D
 
A ideia #2 foi carimbar todos os coletados num papel alumínio, fazer uma suspensão mãe e jogar na comida ou na água das vacas e caso elas comam só pasto, espirrar pelo capim mesmo, uns 2L de solução bem roxa de esporos. :D

Não entendi essa de jogar na comida das vacas ...
 
o suco gastrico poderia matar os esporos nao?penso que as bostas colonizam com esporos que vem pelas correntes de vento...
me corrijam se eu estiver errado por favor.(n)
 
o suco gastrico poderia matar os esporos nao?penso que as bostas colonizam com esporos que vem pelas correntes de vento...
me corrijam se eu estiver errado por favor.(n)

Até onde eu sei é assim que funciona. :)
 
Não entendi essa de jogar na comida das vacas ...
o suco gastrico poderia matar os esporos nao?penso que as bostas colonizam com esporos que vem pelas correntes de vento...
me corrijam se eu estiver errado por favor.(n)

Estômago de ruminante não é igual ao nosso. O abomasum é a única porção ácida (pH 2-4) e quando os esporos passam por aí de fato podem sofrer danos, mas as vacas assim como nós não são poderosas em digerir quitina, que compõe grande parte da espessa parede celular dos esporos. Os esporos já saem então ou germinados como parte da microflora, ou prestes a germinarem.

Simplesmente jogar uma solução de esporos em cima do esterco não pasteurizado que está no pasto não adianta nada. Eu já testei isso várias vezes, e quem quiser pode testar também. Cheguei a preparar uns 200ml num copo com uns 4 restos de carimbos e misturei uniformemente no esterco que veio do pasto, não apareceu um micélio visível se quer, provavelmente foram comidos de um dia para o outro pela microbiota presente.

A quantidade de esporos no vento é mínima. Se 200ml com bilhões de esporos não conseguiram avançar quem diria 1-100 esporos numa pilha de esterco, pelo lado lado de fora onde fica mais seco. Claro que tudo pode acontecer, mas a chance é mínima.
 
O problema é comprovar isso aí, @shroower.

Eu não consigo imaginar esporos saindo misturados ao estrume fresco e germinando. Não parece um um ambiente propício para eles. Isso caso sobrevivam ao estômago dos animais que os ingerem.

Você tem alguma literatura sobe ecologia de basidiomicetos coprófilos?
 
O problema é comprovar isso aí, @shroower.

Eu não consigo imaginar esporos saindo misturados ao estrume fresco e germinando. Não parece um um ambiente propício para eles. Isso caso sobrevivam ao estômago dos animais que os ingerem.

Você tem alguma literatura sobe ecologia de basidiomicetos coprófilos?

Tenho sim Ecuador. Este é o ciclo da maioria dos coprofilos.

"The life cycles of many coprophilous fungi are known to involve passage of (usually melanised) spores through the herbivore gut with germination occurring in freshly voided dung"

"Herbivorous animals grazing on vegetation ingest many fungal spores along with their food. Coprophilous (dungloving) fungi are uniquely adapted to herbivore dung.
They are deposited with dung, and they grow and reproduce there. They disperse their spores from the heap to a location from which they will be consumed by a herbivore, pass through its gut, and again be deposited with the dung heap (Bell, 2005). Some of the fungi will be coprophilous, and these usually have thick-walled, pigmented spores that require passage through the gut of an animal to germinate (Bell, 1983). The high temperature and enzymes in the digestive tract of the animal will kill most of the other fungal spores they ingest. Once the dung is voided, the viable fungal spores will germinate, grow and fruit on the dung. The spores are usually forcibly discharged into the vegetation surrounding the dung; another grazing animal comes along, eats the vegetation and the cycle is repeated. "

Lodha, B.C. (1974) Decomposition of digested litter. In: Biology of Plant Litter Decomposition I (Dickinson, C.H. and Pugh, G.J.F., Eds.), pp. 213–241, Academic Press, New York, USA.

Wicklow, D.T. (1992) The coprophilous fungal community: An experimental system. In: The Fungal Community: its Organisation and Role in the Ecosystem (Carrol, G.C. and Wicklow, D.T., Eds.), pp. 715–728, Marcel Dekker, New York, USA.

Webster, J. (1970) Coprophilous fungi. Trans. Br. Mycol. Soc. 54, 161–180.

Bell, A. 1983. Dung Fungi. An illustrated guide to coprophilous fungi inNew Zealand. Victoria University Press, Private Bag Wellington.

Bell, A. 2005. An illustrated guide to coprophilous fungi Ascomycetes ofAustralia. CBS Biodiversity Series No. 3, Centraalbureau voor Schimmelcultures, Utrecht.

José Antonio López-Sáez and Lourdes López-Merino, Revista Española de Micropaleontología, 39 (1-2), 2007, pp. 103-116 -
 
Bem, sabemos que P.cubensis e outras espécies psicoativas cultivadas não precisam passar pelo trato digestivo de um animal para germinar.

E os nichos de P.cubensis variam, se bem me lembro. Eles ocorrem pelo menos em esterco bovino, equino e de elefantes. Deveriam então passar bem por todos esses tratos digestivos.

Mesmo assim talvez sigam esse ciclo. Porém falta uma referência direta às espécies que estamos discutindo. Pesquisei o material que você enviou e outros e não encontrei.
 
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