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Das próximas vezes (sou teimoso) usarei metade da dose, até eu encontrar uma dose que a) não me faça mal ou b) não faça efeito.
É a prova de que aquilo que está na natureza tem um propósito verdadeiramente espiritual, talvez pelo simples fato de nos conectar com nossa essência e desativar o botão do EGO que ligamos sem percebermos durante os processos de desenvolvimento da personalidade. Neste momento a mente pode ser reprogramada, as informações adquiridas através da pluralidade das existências do ser podem ser trazidas a tona, organizadas e colocadas em prática como num passe de mágica.
Irmão! Sou novo neste mundo dos cogus, por enquanto apenas estudando mas em breve iniciarei meu primeiro cultivo!
Venho de experiências com ayahuasca, rapé e "drogas" como maconha e "LSD" (Nunca provei LSD de verdade, apenas o sintético vendido como LSD chamado NBOMe).
Em algumas trips de ayahuasca alcancei um ponto parecido com o que descreveu, é mais como uma expansão da consciência do que uma informação recebida. Quando você percebe, o divino está em mim! E a experiência de sentir-se o "todo" como se o universo inteiro fosse você, e você fosse tudo! Após essa experiência, não consigo voltar aos meus antigos conceitos, como mencionei, parece uma expansão.
Adorei a descrição da trip, me senti lá com você, belas palavras! Em breve irei provar destes sagrados filhos de Gaia!
Paz e luz irmão.
If you are in an ethnocentric stage of development and you have a unity-state experience of being one with everything, you might interpret that as an experience of oneness with Jesus and conclude that nobody can be saved unless they accept Jesus as their personal savior. If you are at an egocentric stage and have the same experience, you might believe that you yourself are Jesus. If you are at an ...integral stage ...you are likely to conclude that you and all sentient beings without exception are one in the spirit.
-KEN WILBER, THE TRANSLUCENT REVOLUTION
no meu caso realmente estava forte, me conectava com tudo, pra vc ter noção fui sair de casa pra saber como era ver o mundo conectado e logo na hora de sair fui trancar a porta e me conectei com a porta, senti todas as engrenagens da fechadura se mexendo enquanto eu rodava a chave pra trancar a porta, rsrs... daí ja vai vendo como foi na rua!lembrei desse quote do livro "Psychedelic explorer's guide"
sobre arruda síria tbm senti essa dormência corporal cheguei a pensar que era o tal "body high" pois foi minha primeira experiencia com cogus mas agora que vc falou faz sentido...porém não achei desconfortavel, pelo contrario....deve ser questão só de ajustar a dose
na hora de sair fui trancar a porta e me conectei com a porta, senti todas as engrenagens da fechadura se mexendo enquanto eu rodava a chave pra trancar a porta, rsrs... daí ja vai vendo como foi na rua!
Podia sentir tudo à volta conectado, as ruas... E ao mesmo tempo tudo parecia "aquático", como se ondas da realidade chegassem a mim e o ar se tornasse água, e numa espécie de radar eu podia sentir tudo que acontecia.
sim concordo que tudo é uno, porém essa união não é percebida por nós, e quando digo conexão é realmente uma conexão, amigo eu sinto as coisas ligadas ao meu corpo, eu sinto que estou ligado ao universo e a qualquer coisa que eu toque ou olhe, como tbm deseje essa tal conexão, chega a ser até um incomodo, conectar com qualquer pessoa na rua me faz mal, tipo se a pessoa não for de bem, mais um exemplo que do que aconteceu comigo foi eu querer sair na rua assim e passar perto de um bar, onde eu me conectava as pessoas do dar que fumavam e tomavam cachaça, eu senti a fumaça nos meus pulmões e a bebida queimando minha garganta, foi terrível, nunca mais resolvi sair assim, eu queria poder te explicar isso melhor mais não é possível, só sei que se abre uma fronteira do cérebro para a união ou conexão com tudo e todos!Isso que você tá falando... Tive sensação parecida com essa que você descreve, @Odercnat, pela primeira vez, em minha última trip profunda (Medo de ir mais Fundo / Êxtase em Respirar). Parecia que conseguia sentir toda o bairro à volta:
Mas ainda não tive a experiência de conexão com o Universo como um todo, ou que tudo é uma só coisa.
Acho que deve haver uma diferença entre essa literal expansão dos sentidos (conexão com coisas além dos sentidos normais) e uma experiência mais mística propriamente de união com tudo (não conexão, mas união ultrapassando a noção dos sentidos; pois, como tudo é uno, não há o que conectar). :coffee:
As minhas trips passeiam livremente pelos tais estágios, muitas vezes tenho todas essas experiências na mesma trip.lembrei desse quote do livro "Psychedelic explorer's guide"
Sim, eu continuo usando arruda porém em doses menores. Nessa experiência além de 2,5g eu havia ingerido também as sementes, e não tomado cuidado com a alimentação. Desde então eu fico entre 1 e 2 g e faço o chá bem passado três vezes, porém coado, e evito alguns alimentos antes, durante e depois da trip. Não tenho mais passado mal, embora em algumas trips eu fique um tanto cansado, depois de 2 ou 3 horas no pico.deve ser questão só de ajustar a dose
Amigo essa sensação de sentir como tudo no universo é muito foda, e eu senti isso na maior intensidade possível, minha sensação era tão forte de ligação com o todo que era como se o universo fosse uma parte do meu corpo, ex: pernas, braços, cabeça, senti literalmente essa ligação!
Bons motivos para escolher bem o setting, e principalmente a companhia (se houver). Eu já experimentei essa conexão com coisas e pessoas várias vezes (não nesse relato), e se for um ambiente conturbado ou com pessoas alheias, realmente fica mais difícil de administrar. Por outro lado, em local adequado e com amigos, se torna algo realmente mágico.conectar com qualquer pessoa ... só sei que se abre uma fronteira do cérebro para a união ou conexão com tudo e todos!
isso me lembra a música do nirvana kkk, achar Deus em meio ao caos ( lithium ), cogumelos fazem isso as vezes, ou em outras palavras, também podem da mesma forma te mandar para o "inferno" kkkkDose: 2.5 g de chá de arruda síria (incluindo sementes) + 3 g de cubensis (em 30 min) + 2 g de cubensis (em +/- 2 hrs)
Arruda: sementes fervidas em 100 ml de água, fogo baixo por 10 min, com ½ tablete de vit. C (Cebion). Após os 10 min acrescentei + 100 ml de água (para não secar). Fervi por mais 5 min.
Sobrou um chá com sementes, de cor ocre e turvo, com forte brilho fluorescente sob luz UV.
Cogumelos: 3 g picados em 200 ml de chá de capim-cidrão (1 sachê), em infusão por 15 minutos. Açúcar a gosto. Mais 2 g de cogumelos ingeridos secos.
Tomei o chá de arruda primeiro. Tem um gosto misturado de terra com azedo forte, então fiz o possível para tomar de uma vez, com sementes e tudo. Desceu pela garganta como uma lixa azeda. É ruim, mas não tão ruim quanto resina de cacto, por exemplo.
Em 15 min, enquanto preparava o chá de cogu, senti uma onda de calor e rubor pelo corpo, sem outros efeitos. Não me causou náuseas, nem efeitos psicoativos pronunciados.
30 min após o chá de arruda, tomei a dose inicial de cogumelo. Depois de já ter tomado o chá de arruda, o gosto do cogumelo ficou pior do que já é, mesmo disfarçado com outro chá e açúcar. Após 20 min comecei a sentir os primeiros efeitos do cogumelo, e em 40 min vieram os efeitos totais, inclusive os visuais. Imagens em vídeos em 3D, tudo na sala dançando e se mexendo em espirais, fagulhas de luz pelo ar, etc. Eu conseguia ver o ar. O éter, a trama do universo vibrando junto com a música.
Depois de mais 1 hr (2 horas após o chá de cogu), ingeri os 2 g de cogumelos secos. Quase não consegui ingerir mais nada, depois do primeiro pedacinho de cogumelo, e no final tive que mandar pra dentro tudo de uma vez, junto com chocolate, e beber água em seguida, para descer.
Se chocolate é algo incrível de se experimentar na trip, o cogumelo seco foi como um castigo dos deuses (o gosto). Uma punição do universo. Açoite com arame farpado. O capeta em chamas dando um soco no estômago. Praticamente um estupro oral... Foi como perder a dignidade, de tão triste que eu fiquei, após me forçar a comer os cogumelos secos. E isso porque normalmente eu quase gósto do gôsto dos secos.
Acho que eu já estava sentindo a parte da arruda nessa história (já me sentia dois)...
Quanto aos efeitos da experiência... O título resume.
Encontrei Deus.
Me senti na presença de Deus, como se ele estivesse junto comigo, dentro do meu corpo.
Conversei com ele, como se fosse um velho conhecido. Então percebi que Deus era (é), na verdade, eu mesmo. Notei que não existe tal diferença – Deus está dentro de nós, pois nós somos Deus, nosso próprio Deus, interior. Então me senti Deus, mas um deus de carne e osso, como na mitologia grega ou nórdica. No meu único templo, e o maior de todos – meu corpo. Que era (é) do tamanho do Universo.
Como percebi na hora, descobri, na prática, o próprio significado de ENTEOGENIA. Me senti extremamente realizado, com a descoberta.
Mas a trip não parou por aí. Até hoje não consegui lembrar a ordem e os tempos em que as coisas aconteceram. Nem consigo lembrar a trip inteira... Mas foram várias trips em uma só, muitas perspectivas diferentes.
O que veio antes ou depois, não lembro. Senti o corpo, mente e alma, separados e independentes.
A consciência se estilhaçou em talvez uma dúzia de pedaços e os estilhaços foram viajando, em alta velocidade, por realidades paralelas. Enquanto uno, viajei livre pelo universo. Estive em todos os lugares, tempos e situações da minha vida, dos 3 aos 33 anos. Era só pensar em um lugar ou situação, para estar lá.
Tive ciência acentuada do corpo, e de todos os processos corporais (a trip nas tripas :roflmao:). Sentia o sangue correndo nas veias, todos os processos da digestão, o coração batendo, tudo, em detalhes, cada célula. Cada músculo e ponto de pressão do corpo, eu sentia como um orgasmo. (mas urinar assim foi muito, muito esquisito.)
Com a minha mão, toquei a minha alma. Sem encostar no corpo, apalpei meu próprio coração. Tirei de lá alguns sentimentos, como quem tira folhas de uma piscina com uma redinha. Como se o dedo indicador fosse um bisturi, rasguei minha alma em 2, de cima para baixo. Fácil. Não lembro em quantos pedaços me cortei, mas a alma parecia de papel. Podia até fazer aqueles bonequinhos de mãos dadas, se na hora lembrasse.
E assim foi. Mas após a 6ª hora de trip, começou a se tornar cansativo, pois o corpo, mente, alma e consciência não ficavam os três (ou quatro?) no mesmo lugar. O cogumelo baixou, os efeitos visuais cederam, e a cabeça já estava cansada. Eu não estava me sentindo muito bem, fisicamente, então medi a pressão e batimento, estavam altos. A pressão sistólica estava alta mas não muito, a diastólica é que estava relativamente mais alta, e isso me assustou um pouco.
Então coloquei música baixinha, apaguei tudo, e tentei dormir. Mas a consciência continuava separada, e não ficava no corpo, que estava desconfortável, então demorei para pegar no sono.
No dia seguinte, mesmo depois de dormir, continuei me sentindo cansado, então permaneci em retiro.
Fiquei vários dias, ou semanas, com a mesma sensação de consciência corporal que atingi na trip. Sentindo a kundalini, os chakras, o corpo dos fios de cabelo à ponta dos dedos. Mas num nível “normal”, tolerável, é claro.
E também durante semanas, ou até hoje, fiquei com a sensação de poder controlar totalmente o humor, os sentidos e os sentimentos. Felicidade, alegria, tristeza, fome, não fome, calma, agitação. Quase como o aperto de um botão. E uma sensação de lucidez muito forte, lúcido como nunca estive acordado... Que hoje é intercalada com momentos muito sóbrios, em que eu estou quase numa trip, de tão longe que vou, em pensamento.
Após esta trip tive várias outras, somente com cogumelos, nas doses habituais, e até maiores. Mas as trips que vieram em seguida não tiveram a mesma profundidade, a mesma felicidade que tinham antes, mesmo em doses altas.
Tolerância, talvez. Ou, quebrei alguma coisa mesmo. De qualquer forma, precisei e achei que era hora de dar um tempo.
Então, eu parei.
Mas o sábio disse, apenas:
– Até logo...