- 23/04/2018
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Salve!
Sou novo por aqui, acompanho o fórum já tem tempo, mas foi somente hoje que me registrei, gostaria de me relacionar mais intimamente com todos e cessar uma grande dúvida que estou tendo ultimamente.
Já procurei pelo fórum sobre, mas não consegui achar nada relacionado, além disso, não sei procurar a fundo, pois não sei a denominação correta para o que está acontecendo comigo.
Convoco todos os mais experientes para me ajudarem nessa.
A situação é essa: dia 03/03 pude colonizar 8 bolos de polipropileno com substrato esterilizado com duas seringas da strain b+.
Uma das seringas me foi passada por um amigo, (ele sempre me passa) não sei a concentração de esporos na seringa, possivelmente 1/4 de um carimbo. Inoculei em 4 bolos.
A outra seringa foi eu que fiz. Com um carimbo de uma ultima colheita. Nesta seringa estava concentrado um carimbo inteiro de esporos (agora sei que foi uma quantidade totalmente irrealista). Inoculei os outros 4 bolos.
Mantendo toda a assepsia possível, com um lugar de trabalho esterilizado com álcool 70%, luvas e mascaras a inoculação feita por mim e pela minha noiva foi um sucesso, os incubei e esperei pelo processo de colonização.
Depois de 1 mês, dia 03/04, fui dar uma olhada para ver como estava indo.
Um dos bolos estava contaminado. Não me importei muito em identificar, era possivelmente um Green Mold. Nada critico, era leve.
Era o quarto e ultimo bolo inoculado com a seringa deste meu amigo. O removi da incubadora e o descartei, então estava tudo ótimo. Principalmente para os bolos inoculados pela minha seringa, que estavam com o micélio bem avançado e saudável.
Decidi esperar mais um semana e meia, para que completassem a parte de cima do substrato.
Dia 15/04 foi fatídico dia em que os aniversariei. 1 ou 2 bolos estavam com uma pequena manchinha de substrato ainda, mas não me reprimi e aniversariei mesmo assim.
O terrário é bem básico. Se resume em:
Terrário transparente de 20 litros com 6 furos tampados com fita micropore.
Três litros de perlita úmida.
Vermiculita para hidratação
Compressor com mangueirinha para troca gasosa
Aquecedor (que vem com um termostato duvidoso)
Luz do flash do celular para fonte de luz. (A fonte de luz que tinha previamente não pode mais ser utilizada e ainda não providenciei outra. Então mantenho 12 horas de luz através do fash de dois celulares, na qual cada um dura 6 horas.)
Não dei cold-shock e não dunkei. (Achei que só poderia fazer isso entre os fushes).
O aniversário foi um sucesso.
Depois de 2 dias, no dia 17/04 percebi o inicio de uma cobweb devido a alta concentração de CO no terrário. Decidir abana-lo 4 vezes ao dia durante 2 minutos. Decidi também borrifar água 2 vezes ao dia. Uma pela manhã e outra a noite. Dava em média umas 10 borrifadas pelo terrário inteiro, em direção aos bolos.
Aí que creio ter sido o meu maior erro.
Dois dias mantendo essa rotina, comecei a perceber que estava crescendo para todos os lados uma camada muito grossa de algo que se assemelhava ao micélio, meio borrachudo, por cima dos bolos. Principalmente sobre os inoculados com a minha seringa! Estava absurdamente discrepante a diferença dos bolos inoculados com a seringa X para a seringa Y.
Comecei a suspeitar que seria o excesso de água. Então a partir daí comecei a borrifar somente nas paredes do terrário em média de umas 4-6 vezes.
Um dia após essa mudança, dia 20/04, suspendi totalmente as borrifadas.
Pensei que a razão do problema seria a de que o micélio não estava identificando que seria a hora de frutificar devido a alta temperatura. E ao borrifar, estaria dando mais nutriente para continuar crescendo. Dito isso, desci a temperatura do aquecedor de 26 graus para 23 e coloquei um climatizador jogando vento gelado a uma sacola com gelo em direção ao terrário. Deixei por em média 4 horas.
Um dia após, dia 21/04 neste sábado, comecei a notar os primeiros pins que estavam em excesso (+30!) em apenas um dos bolos (bolo esse inoculado pela seringa do meu amigo).
Domingo, ontem, dia 22/04, notei diversos outros pins nos outros dois bolos inoculados pela seringa do meu amigo.
Até agora, nos bolos inoculados pela minha seringa, nada além dessa substância borrachosa.
Alguma dica, sugestão do que seja? Se sim, existe alguma forma de corrigir? Aonde errei?
Pensei que poderia ser micélio algodoado ao invés de rizomórfico. Se sim, como proceder? Não tenho nenhum conhecimento sobre.
Hoje pela manhã, manejei um pouco nos bolos para troca-los de lugar no terrário e otimizar o posicionamento deles. Ao fazer isso, quando toquei nesta substância borrachosa, aparentemente a machuquei fazendo com que tudo ficasse azul. Indicando que há psilocibina ali.
Feito isso, arranquei uma pequena lasca e ingeri com o intuito de tentar identificar o que seria. O sabor, o cheiro e textura são idênticos ao do cogumelo em si.
Dos três, o bolo que cresceu a maior quantidade de pins foi o que estava sem essa substância borrachosa.
Os quatro bolos inoculados com a minha seringa estão entre 85/95% dessa substância borrachosa e com nenhum pin.
Dos três bolos inoculados com a seringa do meu amigo, dois estão entre 20/25% dessa substância borrachosa e com poucos pins. O outro está com 0% dessa substância e diversos pins.
Um outro detalhe é que incubei os bolos em uma incubadora sem aquecedor. O que parece que não atrapalhou o desenvolvimento deles, porém o micélio nasceu e cresceu acostumado a temperatura ambiente. Isso poderia estar dificultando a frutificação.
O meu plano agora é esperar o primeiro flush dos três bolos inoculados pela seringa do meu amigo acabar para dar cold-shock neles e dunkar juntamente com os outros 4 meus. Com o intuito de notificar o micélio a hora de frutificar. Se essa for uma ideia ruim, me avisem.
É indicado a raspagem desta substância borrachosa?
Se sim, posso ingeri-la?
A quem puder me ajudar. Obrigado pelo tempo, leitura e conhecimento. Segue fotos.
Se aqui não for o melhor lugar para falar sobre, me avisem também.
Paz! Muita paz!
Sou novo por aqui, acompanho o fórum já tem tempo, mas foi somente hoje que me registrei, gostaria de me relacionar mais intimamente com todos e cessar uma grande dúvida que estou tendo ultimamente.
Já procurei pelo fórum sobre, mas não consegui achar nada relacionado, além disso, não sei procurar a fundo, pois não sei a denominação correta para o que está acontecendo comigo.
Convoco todos os mais experientes para me ajudarem nessa.
A situação é essa: dia 03/03 pude colonizar 8 bolos de polipropileno com substrato esterilizado com duas seringas da strain b+.
Uma das seringas me foi passada por um amigo, (ele sempre me passa) não sei a concentração de esporos na seringa, possivelmente 1/4 de um carimbo. Inoculei em 4 bolos. A outra seringa foi eu que fiz. Com um carimbo de uma ultima colheita. Nesta seringa estava concentrado um carimbo inteiro de esporos (agora sei que foi uma quantidade totalmente irrealista). Inoculei os outros 4 bolos.Mantendo toda a assepsia possível, com um lugar de trabalho esterilizado com álcool 70%, luvas e mascaras a inoculação feita por mim e pela minha noiva foi um sucesso, os incubei e esperei pelo processo de colonização.
Depois de 1 mês, dia 03/04, fui dar uma olhada para ver como estava indo.
Um dos bolos estava contaminado.
Não me importei muito em identificar, era possivelmente um Green Mold. Nada critico, era leve.Era o quarto e ultimo bolo inoculado com a seringa deste meu amigo. O removi da incubadora e o descartei, então estava tudo ótimo. Principalmente para os bolos inoculados pela minha seringa, que estavam com o micélio bem avançado e saudável.
Decidi esperar mais um semana e meia, para que completassem a parte de cima do substrato.
Dia 15/04 foi fatídico dia em que os aniversariei. 1 ou 2 bolos estavam com uma pequena manchinha de substrato ainda, mas não me reprimi e aniversariei mesmo assim.
O terrário é bem básico. Se resume em:
Terrário transparente de 20 litros com 6 furos tampados com fita micropore. Três litros de perlita úmida. Vermiculita para hidratação Compressor com mangueirinha para troca gasosa Aquecedor (que vem com um termostato duvidoso) Luz do flash do celular para fonte de luz. (A fonte de luz que tinha previamente não pode mais ser utilizada e ainda não providenciei outra. Então mantenho 12 horas de luz através do fash de dois celulares, na qual cada um dura 6 horas.)Não dei cold-shock e não dunkei. (Achei que só poderia fazer isso entre os fushes).
O aniversário foi um sucesso.
Depois de 2 dias, no dia 17/04 percebi o inicio de uma cobweb devido a alta concentração de CO no terrário. Decidir abana-lo 4 vezes ao dia durante 2 minutos. Decidi também borrifar água 2 vezes ao dia. Uma pela manhã e outra a noite. Dava em média umas 10 borrifadas pelo terrário inteiro, em direção aos bolos.
Aí que creio ter sido o meu maior erro.
Dois dias mantendo essa rotina, comecei a perceber que estava crescendo para todos os lados uma camada muito grossa de algo que se assemelhava ao micélio, meio borrachudo, por cima dos bolos. Principalmente sobre os inoculados com a minha seringa!
Estava absurdamente discrepante a diferença dos bolos inoculados com a seringa X para a seringa Y. Comecei a suspeitar que seria o excesso de água. Então a partir daí comecei a borrifar somente nas paredes do terrário em média de umas 4-6 vezes.
Um dia após essa mudança, dia 20/04, suspendi totalmente as borrifadas.
Pensei que a razão do problema seria a de que o micélio não estava identificando que seria a hora de frutificar devido a alta temperatura. E ao borrifar, estaria dando mais nutriente para continuar crescendo. Dito isso, desci a temperatura do aquecedor de 26 graus para 23 e coloquei um climatizador jogando vento gelado a uma sacola com gelo em direção ao terrário. Deixei por em média 4 horas.
Um dia após, dia 21/04 neste sábado, comecei a notar os primeiros pins que estavam em excesso (+30!) em apenas um dos bolos (bolo esse inoculado pela seringa do meu amigo).
Domingo, ontem, dia 22/04, notei diversos outros pins nos outros dois bolos inoculados pela seringa do meu amigo.
Até agora, nos bolos inoculados pela minha seringa, nada além dessa substância borrachosa.
Alguma dica, sugestão do que seja? Se sim, existe alguma forma de corrigir? Aonde errei?
Pensei que poderia ser micélio algodoado ao invés de rizomórfico. Se sim, como proceder? Não tenho nenhum conhecimento sobre. Hoje pela manhã, manejei um pouco nos bolos para troca-los de lugar no terrário e otimizar o posicionamento deles. Ao fazer isso, quando toquei nesta substância borrachosa, aparentemente a machuquei fazendo com que tudo ficasse azul. Indicando que há psilocibina ali. Feito isso, arranquei uma pequena lasca e ingeri com o intuito de tentar identificar o que seria. O sabor, o cheiro e textura são idênticos ao do cogumelo em si. Dos três, o bolo que cresceu a maior quantidade de pins foi o que estava sem essa substância borrachosa. Os quatro bolos inoculados com a minha seringa estão entre 85/95% dessa substância borrachosa e com nenhum pin. Dos três bolos inoculados com a seringa do meu amigo, dois estão entre 20/25% dessa substância borrachosa e com poucos pins. O outro está com 0% dessa substância e diversos pins. Um outro detalhe é que incubei os bolos em uma incubadora sem aquecedor. O que parece que não atrapalhou o desenvolvimento deles, porém o micélio nasceu e cresceu acostumado a temperatura ambiente. Isso poderia estar dificultando a frutificação. O meu plano agora é esperar o primeiro flush dos três bolos inoculados pela seringa do meu amigo acabar para dar cold-shock neles e dunkar juntamente com os outros 4 meus. Com o intuito de notificar o micélio a hora de frutificar. Se essa for uma ideia ruim, me avisem. É indicado a raspagem desta substância borrachosa? Se sim, posso ingeri-la?A quem puder me ajudar. Obrigado pelo tempo, leitura e conhecimento. Segue fotos.
Se aqui não for o melhor lugar para falar sobre, me avisem também.
Paz! Muita paz!
