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cogumelos magicos para depressão

tupy

★ vento sul ☆
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29/05/2006
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Terra de Deus
Cogumelos mágicos para depressão
Data do artigo: 24/01/2012

Parece que a maré de opiniões contra as drogas ilegais está se transformando mais uma vez com cientistas proclamando que o cogumelo que contém a psilocibina, mais conhecido como cogumelos mágicos, está sendo usado para tratar pessoas com depressão.

Cogumelos têm sido popular por um longo tempo, com pinturas rupestres que datam de mesolítico era (14.000 a 5000 aC), mostrando imagens do fungo. Agora a pesquisa está começando a mostrar que eles têm um efeito anti-depressivo similar a drogas como o Prozac, mas com efeitos benéficos adicionais.

David Nutt, do Imperial College London, que deu uma conferência sobre os estudos na segunda-feira disse:
"Psicodélicos são pensados ​​como" expansão da mente "drogas assim que tem sido comumente assumido que trabalham aumentando a atividade cerebral ... Mas, surpreendentemente, descobrimos que a psilocibina realmente causou uma atividade que vem a diminuir em áreas que têm as mais densas conexões com outros áreas ".

O primeiro estudo foi publicado na revista Proceedings of National Academy of Sciences (PNAS). Pesquisadores usaram de 30 voluntários que tiveram psilocibina infundida em seu sangue, usaram de imagens de ressonância magnética (MRI) e scanners.

O segundo estudo, que será publicado no British Journal of Psychiatry, esta semana, teve 10 voluntários que tiveram estimuladas recordações de memórias pessoais e passadas sob o efeito de psilocibina.
Robin Harris Carhart do departamento Imperial de Medicina, e que trabalhou em ambos os estudos, comentou que a psilocibina poderia ser útil como um complemento para a psicoterapia:
"Nós não estamos dizendo para ir lá e comer cogumelos mágicos ... Mas ... essa droga tem um impacto fundamental sobre o cérebro que tem que ser significativo ... tem que estar nos dizendo algo sobre como o cérebro opera ".
(...) Os cientistas dizem que duas áreas chave do cérebro são alterados pela droga. Uma chamada córtex pré-frontal medial (mPFC) e outra chamada a parte posterior cingulado córtex (PCC), ambas não são bem compreendidas, mas o PCC é pensado por muitos a ter um papel na consciência e auto-identidade, enquanto que o mPFC é conhecido por ser hiperativo em pessoas com depressão.
Drogas como Prozac e outras abordagens como a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e estimulação profunda do cérebro, também parecem suprimir a atividade mPFC.
A psilocibina parece funcionar, reduzindo o fluxo sanguíneo no hipotálamo, que é uma parte do cérebro onde as pessoas que sofrem de uma condição conhecida como enxaquecas costumam ter maior fluxo de sangue. Isso pode percorrer um longo caminho para explicar por que alguns pacientes com cefaléia disseram que seus sintomas melhoraram após tomar a droga psicodélica.(...)Os pesquisadores dizem que eles estão cautelosamente e otimistas, mas claramente isso não é uma terapia que está a ir para integrar qualquer momento em breve, e as pessoas devem ter cuidado ao tentar usar cogumelos se não, pelo menos, porque eles são de uma grande variedade de tipos semelhantes (...).

Kevin Healy, presidente do Royal College of Psychiatrists, disse:
"... Estamos claramente longe de ver a psilocibina usada regularmente e amplamentena prática da psicoterapia. "

Escrito originalmente em inglês por: Rupert Shepherd

Tradução livre para o português

FONTE
 
Ja era tempo de cairem em conta disso tudo, eu ja suspeitava desde do principio.
muito bom tupy, luz irmão.
 
As vezes eu fico imaginando os lobistas da farmacologia e medicina se armando contra esses estudos que envolvem os psicodélicos. Particularmente acredito profundamente na utilização de inúmeras plantas que podem auxiliar várias formar de psicoterapias, tanto tradicionais quanto alternativas.

É um assunto batido e clichê, mas a psiquiatria sempre vai lutar para segregar a prescrição de métodos que podem ser eficazes na luta contra a depressão. São bilhões e bilhões que estão em jogo, mas a natureza é muito sábia e nos oferece gratuitamente a graça.

Abs.
 
É um assunto batido e clichê, mas a psiquiatria sempre vai lutar para segregar a prescrição de métodos que podem ser eficazes na luta contra a depressão. São bilhões e bilhões que estão em jogo, mas a natureza é muito sábia e nos oferece gratuitamente a graça.



Se você pensar que boa parte dos antidepressivos já estão com patente expirada não faz mais muito sentido essa questão econômica.

E o uso de plantas ou extratos tem uma questão importante: qual é o princípio ativo e como padronizar a dosagem.
 
Se tiverem condições, procurem o natural, foquem a mente na serenidade, a natureza, tudo proverá.
 
Essa questão de patente expirada eu desconhecia Ecuador, interessante saber. Quanto ao princípio ativo e dosagem, pesquisas devem ser feitas e se não me engano existe algo relacionado com Ayahuasca e depressão na USP.

Uma questão que eu vejo que pode levantar muitas discussões é a seguinte: vamos imaginar um sistema em que a psilocibina é utilizada metodologicamente para determinados fins, como fortes cefaléias, depressão e outros transtornos mentais como o TOC por exemplo, com a psilocibina funcionando como agente descondicionante dos processos mentais que desencadearam estes problemas e como facilitadora para uma análise da dinâmica psíquica do sujeito portador destes transtornos.

A questão é: quem vai ter a última palavra no que diz respeito a prescrição deste método? Será que a comunidade médica vai restringir aos seus membros este direito, ou estaria aberto para que outros profissionais também pudessem ter livre acesso para trabalhar com os fungos?
 
Um dos motivos de eu entrar neste mundo dos cogumelos mágicos , é esse mesmo , estive em depressão na qual hoje em dia estou muito melhor mas não completamente curado e tenho noção disso ! Por esse motivo procuro respostas e e encontrar a paz com o mundo !
 
Se tiverem condições, procurem o natural, foquem a mente na serenidade, a natureza, tudo proverá.


Inclusive a doença e a morte, absolutamente naturais.
 
A psicologia evolucionista trabalha com a ideia de que a depressão teria uma função em relação a espécie, inclusive uma depressão severa completamente incapacitante funcionaria como um impedimento ao suicídio do sujeito depressivo. Esse aspecto é melhor explicado no livro O Demônio do Meio Dia - Uma anatomia da depressão. (Ed. Objetiva)

No capítulo sobre vícios, o autor cita uma mulher depressiva que se curou de uma forma nada convencional, usando heroína, escreveu inclusive um livro, Heroína de A à Z, a mulher utilizava a heroína sem nunca se viciar, fazendo a sua manutenção dos episódios depressivos.

Maozinhas, muito legal você mencionar sobre o fato de não estar completamente curada e ter noção disso, a depressão é cíclica e é interessante você ter isso em mente, as vezes a pessoa se sente curada e de repente, pow, ocorre um colapso, não sei o grau de depressão que você possui, mas muitas pessoas tiveram suas vidas salvas com intervenção medicamentosa. Acredito no potencial dos cogumelos como uma ferramenta terapêutica, mas não podemos subestimar os níveis da depressão. Também não conheço pesquisas sobre a interação de cogumelos com antidepressivos. Muita força na sua caminhada!

:)
 
A questão é: quem vai ter a última palavra no que diz respeito a prescrição deste método? Será que a comunidade médica vai restringir aos seus membros este direito, ou estaria aberto para que outros profissionais também pudessem ter livre acesso para trabalhar com os fungos?

É meio óbvio que a comunidade médica sempre vai restringir o possível e ao seu alcance, esse fato já é histórico, aqui no Brasil (vide Academia Imperial de Medicina). O "nosso uso" é outro.
 
Se você pensar que boa parte dos antidepressivos já estão com patente expirada não faz mais muito sentido essa questão econômica.

E o uso de plantas ou extratos tem uma questão importante: qual é o princípio ativo e como padronizar a dosagem.


Ecuador é importante ressaltar que a patente da psilocibina e do lsd, para citar dois exemplos, também já estão expiradas. Portanto não seria benéfico para a indústria farmacêutica que essas substâncias fosse utilizadas com sucesso no tratamento de transtornos mentais, porque qualquer um poderia produzir, sem pagar direitos, apenas arcando com os baixos custos de produção. Fora que os efeitos são bem mais promissores do que as atuais drogas.

Além do mais os antidepressivos que possuem suas patentes vencidas são, em sua maioria, os que possuem os maiores efeitos colaterais sendo, portanto, pouco prescritos em comparação com os mais modernos (com as patentes ainda vigentes). Ou seja, o lucro das indústrias está garantido. Mesmo aqueles medicamentos que já podem ter seus "irmãos" genéricos, como, por exemplo, o Lexapro (medicamento moderno), ainda são vendidos por preços exorbitantes. Uma caixa de Lexapro gira em torno de R$ 100,00, o genérico está em torno de R$ 60,00. Para efeito de comparação o CLO, antidepressivo tricíclico antigo, é vendido por algo em torno de R$ 7,00 a caixa.


Se a psilocibina e o lsd (pode ser o DMT também) passarem a ser utilizadas para o tratamento de alguns transtornos mentais isso pode ser preocupante para a indústria, principalmente considerando que os cogumelos podem ser encontrados in natura e o fato de o DMT já ser liberado para uso religioso no Brasil, por exemplo.

Resumindo, é melhor a indústria investir em pesquisas de novos medicamentos e explorar esse direito durante uns 30 anos (ou talvez 60, não lembro) do que fabricar medicamentos mais eficientes (a meu ver) e mais baratos que já tenham seus direitos em domínio público, como é o caso da grande maioria dos psicodélicos.

OBS: os princípios ativos das plantas (ayhuasca) e dos fungos (cogumelos e ergot) já estão descobertos, DMT, pcilocibina e lsd. Por isso as pesquisas já se concentram sobre eles.
 
Última edição:
Se a psilocibina e o lsd (pode ser o DMT também) passarem a ser utilizadas para o tratamento de alguns transtornos mentais isso pode ser preocupante para a indústria, principalmente considerando que os cogumelos podem ser encontrados in natura e o fato de o DMT já ser liberado para uso religioso no Brasil, por exemplo.


Os cogumelos encontrados in natura que você cita ilustra bem a questão da dosagem. Não dá para saber quanta psilocibina tem. Nenhum médico vai querer fazer um tratamento com dosagem indeterminada.

O caso que você citou é atípico. Os genéricos do Lexapro são muito recentes. O preço vai cair com o tempo. Fora isso há pacientes que querem e esperam remédios caros. Faz parte do tratamento, para eles. Para outros que não podem pagar um preço tão caro há antidepressivos tão eficazes, como a sertralina, bem mais baratos.

E o segmento da indústria farmacêutica que fabrica os genéricos tende a ser diferente dos que tem suas próprias marcas. Ainda que ultimamente os genéricos estão se tornando tão predominantes que as indústrias tradicionais estão se interessando no segmento de genéricos.
 
Os cogumelos encontrados in natura que você cita ilustra bem a questão da dosagem. Não dá para saber quanta psilocibina tem. Nenhum médico vai querer fazer um tratamento com dosagem indeterminada.

A questão é que não precisamos que a dosagem seja descoberta para que sejam utilizados. Se as pesquisas continuarem a afirmar que essas substâncias são mesmo eficazes as pessoas vão sair utilizando mesmo sem recomendação médica. Ainda mais considerando que os riscos envolvidos no uso de fármacos que exercem seus efeitos sobre o sistema serotoninérgico é quase inexistente. O que seria ainda mais prejuízo para as indústrias. Fora que a dose terapêutica não é tão difícil de ser estipulada justamente pela falta de risco apontado pelo uso abusivo. Ou seja, ninguém morre de overdose de lsd. Lembrando ainda que já estão conseguindo desenvolver essas substâncias sem seus efeitos alucinógenos. O que para os "leigos", que nunca viajaram, seria um alívio. A principal questão da definição da dosagem de um medicamento é o risco de vida e os efeitos colaterais, coisa que os psicodélicos, principalmente os agonistas da serotonina, pouco apresentam.

O caso que você citou é atípico. Os genéricos do Lexapro são muito recentes. O preço vai cair com o tempo. Fora isso há pacientes que querem e esperam remédios caros. Faz parte do tratamento, para eles. Para outros que não podem pagar um preço tão caro há antidepressivos tão eficazes, como a sertralina, bem mais baratos.

O uso de medicamentos baratos ou caros não depende do poder aquisitivo de quem compra. Se você passa a ter insônia, prisão de ventre, ressecamento da pele, letargia e outros efeitos colaterais de forma insuportável, o que não é raro, não vai poder continuar a tomar o medicamento barato, vai ter que tomar o mais caro ou interromper o tratamento. E, mais uma vez, os que possuem menos efeitos colaterais são os mais modernos e mais caros, justamente por esse motivo são os que tem menores índices de abandono de tratamento. E também é por esse motivo que as pesquisas dos mais modernos continuam a ser feitas pelos laboratórios. Se os antidepressivos antigos dessem conta do recado não haveria sentido de se investir milhões em pesquisas de novas substâncias. Os laboratórios então estariam apenas jogando dinheiro fora. E não é isso que acontece, eles investem porque sabem das limitações das drogas antigas.


E o segmento da indústria farmacêutica que fabrica os genéricos tende a ser diferente dos que tem suas próprias marcas. Ainda que ultimamente os genéricos estão se tornando tão predominantes que as indústrias tradicionais estão se interessando no segmento de genéricos.

Essa primeira linha mais uma vez vai a favor dos psicodélicos. Ou seja, realmente muitos genéricos não são tão "bons" quanto os de marca, o que força a pessoa a ter que comprar realmente os de marca, que são mais caros.
 
A questão é que não precisamos que a dosagem seja descoberta para que sejam utilizados. Se as pesquisas continuarem a afirmar que essas substâncias são mesmo eficazes as pessoas vão sair utilizando mesmo sem recomendação médica.

(...)

Essa primeira linha mais uma vez vai a favor dos psicodélicos. Ou seja, realmente muitos genéricos não são tão "bons" quanto os de marca, o que força a pessoa a ter que comprar realmente os de marca, que são mais caros.



As pessoas já utilizam. Entre os afetados por transtornos do humor ou transtorno psico afetivos a frequência de uso de psicoativos, de todos os tipos, é bem maior que entre os não afetados. É uma forma primária de automedicação e aliviar os sintomas, pelo menos por um tempo.

Se as pessoas começarem a usar por si por si mesmo o risco será muito alto. E não creio que haja nenhuma liberação de tratamento via métodos alternativos a caminho.

A pergunta de porque as companhias farmacêuticas investem em novos compostos se os antigos são bons você mesmo já respondeu.

E quanto aos genéricos não serem tão bons quanto aos de marca, bem, não é isso que o governo e organizações médica dizem. Mas se você prefere acreditar nas farmacêuticas dessa vez tudo bem.




O uso de medicamentos baratos ou caros não depende do poder aquisitivo de quem compra. Se você passa a ter insônia, prisão de ventre, ressecamento da pele, letargia e outros efeitos colaterais de forma insuportável, o que não é raro, não vai poder continuar a tomar o medicamento barato, vai ter que tomar o mais caro ou interromper o tratamento.

Ou vai ter que tentar outro genérico barato.

Quanto aos efeitos colaterais dos remédios, acho que você deve ler a seção de bad trips aqui do fórum. E lembre que pessoas em crises são muito mais suscetíveis a certos efeitos dos psicoativos.

Em resumo, acho que certas substâncias que hoje são de uso proibido têm uso terapêutico, mas o caminho é longo até lá. E não são de modo nenhum alguma panaceia. Vai ser preciso remar muito.
 
Acredito que uso de psilocibina como antidepressivo será sempre gupta vidya (tradição secreta). Principalmente pelos motivos expostos acima (indústria farmacêutica, médicos, tendência conservadora da nossa sociedade à vista, etc...). Acredito que doses baixas diárias tenha um efeito extraordinário não só na depressão, obssessividade, fobia, etc... Isto vai um pouco de encontro com a tradição do uso (doses altas e espaçadas), isto é como enteógeno. A questão da padronização como Ecuador colocou é o maior obstáculo. Não acredito que teremos ensaios clínicos com isto (talvez na Holanda....rs). Acho que uma das missões desta comunidade poderia ser estabelecer o uso medicinal, porém sempre como gupta vidya. A sociedade em geral não etá preparada para isto (talvez nunca esteja).

ficaram umas frases ruins. Corrigindo: ¨não só na depressão, como na obssessividade, fobia, etc..."//Isto vai um pouco contra a tradição do uso....
 
Acredito que doses baixas diárias tenha um efeito extraordinário não só na depressão, obssessividade, fobia, etc... Isto vai um pouco de encontro com a tradição do uso (doses altas e espaçadas), isto é como enteógeno.

O que seria doses baixas falando de PC. 1 médio? 2 médios? Poderia especificar? Farei a experiência ^^
 
O que seria doses baixas falando de PC. 1 médio? 2 médios? Poderia especificar? Farei a experiência ^^

A única forma de especificar a dosagem é pelo peso. Baseando-se pelo número de cogumelos e seus tamanhos, terás um erro gigantesco. Provavelmente a dosagem a qual o sandmann se refere é muito inferior a 1 grama seco (ou 10 gramas frescos).
 
A idéia é exatamente esta que o Anatman postou acima. Padronizar uma quantidade (eu prefiro usar na forma de chá no dia a dia) e usar apenas uma pequena dose (por exemplo 50ml de uma dose padrão inicialmente e ir titulando). Se você exerce atividade laborativa, fica complicado ter distorções visuais enquanto trabalha, porém o estado de bem estar e discreta euforia que a psilocibina proporciona é muito confortante. Seria importante fazer uma pausa semanal em virtude da discreta tolerância hepática. Sucesso!!!
 
A idéia é exatamente esta que o Anatman postou acima. Padronizar uma quantidade (eu prefiro usar na forma de chá no dia a dia) e usar apenas uma pequena dose (por exemplo 50ml de uma dose padrão inicialmente e ir titulando). Se você exerce atividade laborativa, fica complicado ter distorções visuais enquanto trabalha, porém o estado de bem estar e discreta euforia que a psilocibina proporciona é muito confortante. Seria importante fazer uma pausa semanal em virtude da discreta tolerância hepática. Sucesso!!!
Não me importaria nem um pouco com a falta de alterações visuais. Estou em busca de harmonia espiritual comigo e com os outros seres.
 
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