Ser tudo
Não ser nada , NÃO EXISTE.
Ou se é tudo OU não se é nada!
Não há nada no meio!
Claro, isto que você disse é para quem cre que de uma antinomia resulta a mutua exclusão.
Idéias opostas não se anulam entre sí, de acordo com a relação em que se encontram.
Idéias que representem dois objetos ontológicos, ainda sim são idéias, e ambas existem, coexistem portanto.
Eu posso ser e não-ser o que quiser, porque meu modo de ser não se esgota simplismente sendo uma coisa só "tudo", nem tampouco me esgota eu não ser nada, mas sou as duas coisas.
Eu sou o que sou, mas sou mais que o que sou - "O homem sempre mostrou algo em sí maior do que o próprio homem"
Esse é uma crença que rechassa a maior parte das mentes humanas, e muitas morrem sem conseguir superar esse limiar lógico.
Resumindo: Tudo que é não é ao mesmo tempo, apesar de eu me questionar e achar um absurdo, parece que eles (o ser e o não-ser) não se importam com isso, e não é porque eu acho isso um absurdo que eles tem que se adequar a mim.
Até certo ponto, as formas se adequam a mim, "o sujeito determina o objeto", mas ha também formas que não se adequam a mim, e nesse caso, eu é que tenho que me adequar a elas (se quiser que haja uma idêntidade entre o sujeito e o objeto) e nesse caso, foi o objeto quem determinou o sujeito.
Masss.. Esse é não passa de um assunto de uma ontologia abstrata, e nem todos gostam muito dessa area, mais precisamente só os "loucos".