- 25/01/2010
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Pois é, eu já li isso algumas vezes por aí, mas hoje tenho dúvida se realmente ocorre.
No cogumelo in natura, a psilocibina está normalmente presente em maior
quantidade do que a psilocina em razão do efeito protetor exercido pela fosforilação na posição 4 (Sticht e Käferstein, 2000). Contudo, quando as amostras são submetidas à cromatografia em fase gasosa, ocorre uma desfosforilação térmica, fazendo com que grande parte da psilocibina seja detectada como psilocina (Keller, et. al, 1999).
Em suma é isso mesmo Ecuador. com a conversão de psilocibina em psilocina, esta ultima se degrada com maior facilidade (oxida mais facilmente). o chá pode até ficar mais forte na hora, mas se deixar pro dia seguinte já era, Isso se a temperatura da ebulição já não degradar tudo. Por ora a psilocina pode se deteriorar mais rápido dentro do nosso organismo que a psilocibina.
Pode até ter gente que ache o chá mais forte, pois feito, ele fica mais bem absorvível devido à farmacocinética ser maior. então age mais rápido e a concentração sérica plasmática fica mais elevada por um momento, dando a impressão dele ser mais forte.
Fica então agora uma outra curiosidade. Qual a diferença entre a atividade da psilocina x psilocibina nos receptores de 5HT. Qual seria o tempo de permanência de cada um deles nos receptores? E qual desencadearia maiores efeitos nas sinapses?
Também tem a questão dos metabólitos ativos das psilocinas. Elas são convertidas em outras triptaminas psicotropicas tipo a DMT, muito mais alucinógena que as psilocinas.
Então fica a pergunta: qual das psilocinas (fosforilada e não-fosforilada) seriam mais facilmente metabolizadas em N,N,N-Dimetiltriptamina in vivo? isso traria alguma modificação na percepção da trip já que o chá pode apresentar maior concentração de psilocina?