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Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.

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A importância do som nas viagens

Separar o joio do trigo... Não acho que a nossa espécie vai ir muito longe se a gente ficar protegendo as religiões. [...]

Nossa espécie chegou muito longe com o auxílio da religião.
Cite apenas uma sociedade que evoluiu sem tem ao menos uma religião? Nem os regimes socialistas conseguiram fazer com que as pessoas deixassem de exercer sua fé, mesmo correndo risco de vida.

Um grande problemas das críticas contra religião é que muitas confundem o comportamento dos líderes religiosos com a religião propriamente dita.
Um pensamento lógico é capaz de perceber isso e, como você mesmo diz, separar o joio do trigo. Expressão que, corrijam se estiver errado, foi apresentada pela Bíblia.
 
Um grande problemas das críticas contra religião é que muitas confundem o comportamento dos líderes religiosos com a religião propriamente dita.

pra quem escuta procura ver a realidade em cima de quem prega, procura ver a realidade é em cima de quem prega
porque é que nos ( humanidade em geral ) fomos se saindo das religiões? é porque não vemos a realidade que ela é pregada em cima dos pregadores.
porque nos sabemos a historia de jesus e o caminho que ele percorreu

e porque é que eu sei explicar e não sei praticar?
a biblia ensina explicadinho e pq os pregadores não sabem praticar?

não tem nada de confuso mantonelli, logicamente ao meu ver, já o outro pode achar diferente
 
Um dos grandes insights que eu tive foi desencadeado por uma música, eu relatei a experiência aqui no fórum.

Porém, devemos lembrar que muitas vezes, o silêncio é a melhor escolha.
 
Na minha primeira trip com psicodélicos, por indicação, estava ouvindo música clássica ou seja, uma longa e interminável ópera, personifiquei o compositor e regente da obra, durante a apresentação no teatro dirigia os meus acordes mais suaves as mais belas damas da corte e os agudos e graves mais impertinentes aos meus inimigos presentes na platéia, tinha a sensação de atingir com as notas musicais todos os pontos frágeis do imaginável reinado e em outra ocasião ouvindo um reggae me senti no submundo, um rato sujo enlameado e convivendo com a pior escória do esgoto. O meu objetivo em relação a alucinógenos é de cunho espiritual e de auto-conhecimento, foi só organizar as minhas músicas nessa direção para começar a aparecer um ponto de luz no fim do túnel.
 
Na minha primeira trip com psicodélicos, por indicação, estava ouvindo música clássica ou seja, uma longa e interminável ópera, personifiquei o compositor e regente da obra, durante a apresentação no teatro dirigia os meus acordes mais suaves as mais belas damas da corte e os agudos e graves mais impertinentes aos meus inimigos presentes na platéia, tinha a sensação de atingir com as notas musicais todos os pontos frágeis do imaginável reinado e em outra ocasião ouvindo um reggae me senti no submundo, um rato sujo enlameado e convivendo com a pior escória do esgoto. O meu objetivo em relação a alucinógenos é de cunho espiritual e de auto-conhecimento, foi só organizar as minhas músicas nessa direção para começar a aparecer um ponto de luz no fim do túnel.
Minha primeira e unica trip de cubensis foi em amsterda, no vondel park, porem demorou mto pra vir os efeitos e voltei pro hostel, ai coloquei umas musicas classicas tbm. Foi bacana, aquilo me levou pros confins do universo.
 
O silêncio me faz repetir os sons ouvidos antes. E eu acredito no poder dos sentidos, e esse tal poder tem ordem pra mim... Em primeiro, a visão, em segundo a audição, em terceiro o paladar, e por último o tato. Claro que minhas trips são até então de LSD, mas por ser leigo acredito que seja mais ou menos assim as de cogumelos, porem bem mais intensas.
 
Mais recentemente, tenho escutado bastante o silêncio.

Quando comecei me ancorava nas músicas, para guiar a trip. Mas aí eram as músicas que guiavam a trip, não eu. Principalmente porque eu usava o "aleatório".

Agora eu monto a playlist antes, pensando nos momentos da trip.... Sabendo em que estágio vou estar dali a tanto tempo, e escolhendo as músicas a dedo para cada momento. Pensando na subida, no auge, na descida, no after, até no dia seguinte. A música certa no momento certo, faz muita diferença!

Também reservo alguns momentos para pausa e reflexão, durante a trip. Normalmente antes da descida, quando começo a lembrar do corpo, vou buscar um chocolate etc.

Eu evito músicas com letra, a menos que queira concentrar a trip na letra, ou nas memórias trazidas pela música/letra.
Acrescentando aqui - as melhores letras são aquelas que a gente não entende. De preferência, que não saiba nem em que língua está - assim se curte a letra apenas pelo som, não pelo significado e conteúdo, ou a falta deles.

Mantras, nesse caso, são perfeitos! Mesmo quando se sabe a língua e o significado, já são feitos para e pelo som que os representam.

E durante outra experiência, como 8g secas, coloquei Homogenic, Da Bjork. Esse eu não repetiria, pois ficou um som muito, mas muito estranho.

A música da Bjork é estranha. Ela é estranha. Com ou sem cogumelos. :roflmao:
 
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