Certo Brunomg, alguns pensamentos meus estão em conformidade com os seus.
Porém, não penso em fim do mundo, prefiro acreditar em alguma mudança a nível mundial, seja nas pessoas, seja nas vibrações do planeta.
Se for parar para observar, parece que algo já está acontecendo, com todas essas mudanças climáticas, talvez a essência planetária está querendo nos dizer algo, e percebo também um aumento de interesse humano por questões ainda não bem desenvolvidas, como os estados alterados da consciência, mudanças radicais no comportamento, religiões, enfim, mudanças.
Acredita em algo do tipo?
Eu, mudei muito já, e torço para que algo aconteça, antes de caminharmos para a destruição do planeta e da
raça humana. É o meu ponto de vista.
paz e muita luz
De fato, minha crítica com relação as pessoas, ao fator humano e as humanas pretenções são pesadas, mas gostaria de que fossem reconhecidam, antes de qualquer objeção, como autênticas e sinceras.
E essa qualidade pouco vejo no dia de hoje, usualmente encontramos no homem moderno o cinismo, o ceticismo, e pragmatismo (a vontade de realizar apenas façanhas exclusivamente práticas).
No que tange aos "Seguidores dos Maias", dos que conheci, pelo menos desses posso julgar: Todos eram demasiadamente dependentes de uma ilusão, todos assumiam um papel social "exótico" pelos motivos de baixesa humana, ou seja, adquirir as vantagens fáceis que uma mascara intelectual eventualmente pode proporcionar: Ilusionistas, não passam de ilusionistas da personalidade humana, e de autêntica não ha nenhuma qualidade que qualquer intérprete profundo não possa os desnudar: Esse é o cinismo, acreditar que se está além dos intérpretes e dos profundos conhecedores.
Porém, existem interpretes e existem profundos conhecedores que até das sofisiticadas fabulações do ego pode desdobrar a sua verdadeira natureza.
Quando digo seguidores dos Maias, não digo os Maias, mas os homens de hoje, modernos, que invocam à uma ciência astrônomica antiga ja superada pela própria ciência (a filosofia nada tem a ver aqui com o movimento dos astros, portanto, permanecem na esféra das ciências positivas), e com essa movimentação supostamente relacionar traços psicológicos, não apenas do indivíduo, não apenas da cultura, mas de toda "civilização".
Ora, isto não seria Ilusória tentativa de mostrar-se melhor do que realmente é, e ser iluminado com o conhecimento imaculado, se não fosse uma triste verdade que os acompanha: nenhum deles é genuinamente autêntico nas suas palavras das coisas do mundo e nas coisas da Vida, tanto mais seriam para falar das coisas das Vidas dos outros; Nenhum conheceu o necessário da psicologia, da sociologia, do humanismo, da filosofia, não, o necessário para concluir tais afirmações... Pois permanecem no mundo ilusório e imaginário: de onde surgem vossas fabulações ? Da "imaginação", por quais motivos ? Práticos, como os guiados pelos instintos mais supérfluos, como a "vontade de aparecer", a "vontade de ter poder" ou a da própria sobrevivência, quando se trata das suas necessidades básicas, como a auto-promoção para uma empresa que não é capaz de realizar, que lhe trará um certo benefício político e uma vantagem na Vida.
Enfim, sei que são duras, não quero generalizar, claro que deve haver alguns estudiosos sérios da astronomia no tempo dos Maias, mas certamente não são esses profétas, mas sim sérios historiadores que pouco falam em público, mas vivem uma vida acadêmica voltada para o conhecimento e assim tem satisfação, pelo conhecer, e não pelo parecer conhecer.
Espero ter sido Claro com relação à minha opinião dessa moda superflua do Ser-Prático; nada tem a ver com o Ser-Verdadeiro.
Ser-Verdadeiro, é muito mais difícil de atingir na expressão, não é com a mera aceitação do exótico para a Vida, não é com a fabulação de pequenos mundos ideais.
"Conhecimento trás poderes, e dos mais dignos, na palavra e na ação, o Homem cresce quando encontra numa investigação realmente dedicada o que quer, e não "o que os outros querem que ele quer".
Bruno, acontece que o Maias não profetizaram. Não foi nenhum doido que teve uma revelação divina ou outra coisa parecida. Tudo que eles falaram foram de eventos astronômicos. Segundo eles a cada 5125 anos o sismema solar se alinha com o centro da galáxia alterando o comportamento do planeta, causando terremotos, furacões etc..... ISSO é o que eles diziam, e segundo eles aconteceram outras vezes. Preveram isso como qualquer outra previsão astronômica.
Como eu disse, você conhece a astronomia, e a astronima dos Maias? Sabe de onde inferem esse tipo de relação, de quais movimentos de quais astros e de quais mudanças no espírito do individo e do povo é provocada por elas ? Como isso acontece, porque isso acontece, e se de fato acontece. Em que medida constatou ser Verdadeiro estas afirmações e determinações das ações celestiais com as ações Humanas, e ja não seria você determinado por essas predicções, pelo simples fato de o assim acreditar que estejam falando a "verdade" ? E isto nao lhe confere, ao mesmo tempo, um dogma sob este conhecimento, que você nem conhece em profundidade ?
Cuidado meu amigo, não se conduza à acreditar apenas segundo a palavra de uma certa tribo ou povo antigo, e agir "segundo eles". Viva, segundo você mesmo.
E eles NÃO DISSERAM que era o fim do mundo, disseram que era o fim dos tempos. É bem diferente.Tanto é que já aconteceu outras vezes segundo eles. Só é chamado fim dos tempos pois o calendário deles segue alinhado com os eventos astronômicos, inclusive com esses alinhamento com o centro da galáxia.
Cuidado com boatos.
Em relação a volta do Deus deles eles ACHAVAM que seria nesse dia, mas aí não tem nada a ver com os cálculos atronomicos deles.
Ou seja, mesmo que não aconteça nada, saiba que tem fundamento, e não é misticismo ou crendice.
O problema é que essa nova sistematização do seu calendário, de fato, não é uma coisa muito clara. Trocar o "fim do mundo" por "fim dos tempos', para mim, soa bastante nominalista, ou seja, apegando-se a palavra, e esquecendo-se do significado, ou seja, nesse caso, considerar como coisas diferentes uma mesma coisa: O fim do tempo.
Fim do mundo, é também fim do tempo oras, porque o tempo é do mundo.
Falar "Segundo eles", é considerar por eles, talvez uma crença deles, de fabulações deles. Porém não é assim que os "considero", não, como seres verdadeiros, mas
sucetíveis de ter encontrado alguma verdade na relação dos movimentos celestes com os movimentos mais subjetivos da vida humana em sociedade.
Mas de candidatos à verdade, até chegar ser verdade, passa-se por um processo arduo e demorado: Inteligir, Pensar, Refletir, Raciocinar, submeter-lhe ao critério, ao método...
Todavia, estamos todos esperando, esperando suas próvas "empíricas" das suas predicções de fim dos "tempos", como queira. São meias palavras: que discurso algum pode inteirar à mim seu verdadeiro significado e entendimento, pelo contrário, discursam petulantemente do simples ao sofisticado até tornarem-se inteligíveis para que lhe concedamos a autoridade da palavra, ou a qualidade de "louco demais".
Quanto a essa "loucura" sou cético, não é digna de loucura sábia, apenas loucura juvenil.