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VOCÊ e a sua conversa com os COGUMELOS

como humanos tendemos a acreditar em crendices, ou até mesmo criar as nossas próprias.

RainSpirit, essa tua colocação me lembra uma citação do Nietzsche: "Diante do desconhecido qualquer explicação é melhor do que nenhuma".

É muito simplório ver um objeto não identificado e já sair dizendo que fez contato, ou declarar certeza após uma trip forte sobre vozes não terráqueas induzidas pela psilocibina. O Mckenna, assim como nós, vivia nesse misterioso e imenso dormitório celeste e estava sujeito a muitas piras, assim também como nós.
 
"Diante do desconhecido qualquer explicação é melhor do que nenhuma".

Sim, porém no tempo do Mckenna já existiam boas teorias sobre a origem das espécies, e sobre a evolução dos seres vivos através das eras.

Não era um terreno totalmente desconhecido.
 
Botando o nível de empirismo/reducionismo/ceticismo lá no alto, suponho que as vozes sejam nossas mesmo, evidentemente amplificadas filosoficamente pelos efeitos, como se sim, nós soubéssemos mais do que aparentemente sabemos. Atualmente não ando dando muito crédito a entidades ou ao que vem de fora.

Agora o que me parece mais plausível, na verdade, é um sentimento de pertencimento à natureza, daquele que a sensação é tão forte que tocamos a terra e temos certeza de que tb somos ela. Há ainda o sentimento de retorno, como se durante a experiência estivéssemos finalmente "em casa". Ao mesmo tempo, e isso é paradoxal, existe uma sensação de não ser daqui quando estou no Silêncio, mas isso pode ser só uma confusão pq os níveis que acessamos às vezes são tão distantes que o mundo todo ao redor vira outra coisa, a gente vira outra coisa e o mundo como conhecemos fica totalmente para trás. Prefiro acreditar que ainda é o mesmo mundo, talvez ele em sua essência ou talvez só um vislumbre de algo mais além, mas a ideia de ser outra coisa é irresistível.
 
Retomando o assunto "você e sua conversa com os cogumelos", vale acrescentar:

Lewis-Williams faz a ressalva de que nem sempre as experiências seguem um roteiro ou algoritmo, enfim, nosso sistema nervoso é bastante plástico e não responderá igualmente e sempre da mesma maneira aos estímulos que recebe. Não há nenhum determinismo aqui, sempre haverá espaço para o novo. Por isso, a importância do “set & setting”, “como eu estou e como está meu ambiente”, no resultado da experiência. A partir das imagens iniciais, no caso as espirais e vórtices, daí, sim, a cultura exercerá influência e moldará a experiência de acordo com seus repertórios, mas sempre respeitando o limite possível das configurações iniciais das visões.
 
Com relação a alguns comentários sobre a possibilidade dos esporos (ou outras formas de vida) sobreviverem no espaço ou suportarem eventuais impactos com a Terra, acredito que valha a pena que pesquisem sobre as descobertas de cientistas como Antoine Bechamp, Gunther Enderlein, Wilhelm Reich, Royal Rife e Gaston Naessens.

Aqui tem um resumo razoável:
http://www.whale.to/p/bird.html
 
@Speisepilz possivelmente responderá... A psilocibina já se mostrou muito eficiente em casos de Cefaléia em Salva que é o tipo mais forte e grave de enxaqueca. Em muitos casos a psilocibina simplesmente acabou com todos os sintomas da cefaléia. Vale a pena pesquisar pois se tem alguns estudos já publicados sobre o assunto.
 
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