É indiscutível a influência Lewi'siana em Walt Disney.
Mas é discutível a origem dos desenhos da Alice no País das Maravílhas, porque, como sabemos muito bem, Lewis Carrol era um escritor e não um pintor nem desenhista, o que nos leva a entender que esses desenhos são de outros autores e, "interpretações" do livro original, sendo este a única referência da verdadeira história e intenção do autor com a figura dos cogumelos.
Problemático! Lewis Carrol parece ter sido um personagem distinto na literatura com temas exóticos, um sofista de dificil interpretação.
Não seria talvez por isto mesmo que quisesse expressar nas metáforas, nas analogias e nos mistérios das suas histórias a perfeita imagem do enigma ?
Porque não fora mais objetivo quanto sua opinião sobre o poder revelador das plantas ? Porque faltou veemencia ao afirmar uma posição liberal quanto a isso ? Sobrando expor com timidez cenas que, invariavelmente, são contraditórias entre si ?
Porque faltou definição, embora não haja dúvidas quanto a serem cogumelos e plantas enteógenas, mas das espécies que queria referir ? Acaso desconhecia os cogumelos ?
Acho que ha um certo exagero na consideração da sua Obra; seu teor psicodélico é da ordem de "mensagen subliminar" e, sucetíveis de interpretações variadas conforme se indúz em si mesmo às imagens desse objeto de desejo pela paixão e vício de tais coisas.
Pra mim Lewis Carrol é um típico Racionalista que se perdeu na própria imaginação, de acordo com o que sabemos da sua formação matemática; Não contribuiu expressivamente para a cultura filosófica por isso.
Ao situar sobre a cabeça do leitor o enigma, junto vem a petulância de fazer crer que ambos estavam sob ele; Lhe falta a intuição que somos todos idênticos e, ao mesmo tempo em que cria um enigma sobre a cabeça de qualquer um, cria também um enigma sobre si mesmo, submetendo-se assim ao próprio enigma: como se o ser humano fosse redutível à isso: como se de qualquer coisa, como uma simples interrogação, pudesse jorrar todo fenomeno da vida.
Percebem, amigos, que em sua Obra sobram imagens e faltam abstrações profundas ? Tirando assim da leitura a profunda reflexão, transformando puramente num jogo de emoção e ilusionismo signal e as páginas da Alice a contemplação de uma paisagem complexa, mas que tem um fim ? Seu fim chama-se sofisma.
Ouçam, meus amigos, é necessário que situem-se sobre qualquer desses falsos sinais que imponham sobre vós da verdade do enigma.
É necessário que tenham mais respostas que perguntas para alguns desses sofistas: só para as crianças é que restam mais as perguntas que as respostas.
Mas é discutível a origem dos desenhos da Alice no País das Maravílhas, porque, como sabemos muito bem, Lewis Carrol era um escritor e não um pintor nem desenhista, o que nos leva a entender que esses desenhos são de outros autores e, "interpretações" do livro original, sendo este a única referência da verdadeira história e intenção do autor com a figura dos cogumelos.
Problemático! Lewis Carrol parece ter sido um personagem distinto na literatura com temas exóticos, um sofista de dificil interpretação.
Não seria talvez por isto mesmo que quisesse expressar nas metáforas, nas analogias e nos mistérios das suas histórias a perfeita imagem do enigma ?
Porque não fora mais objetivo quanto sua opinião sobre o poder revelador das plantas ? Porque faltou veemencia ao afirmar uma posição liberal quanto a isso ? Sobrando expor com timidez cenas que, invariavelmente, são contraditórias entre si ?
Porque faltou definição, embora não haja dúvidas quanto a serem cogumelos e plantas enteógenas, mas das espécies que queria referir ? Acaso desconhecia os cogumelos ?
Acho que ha um certo exagero na consideração da sua Obra; seu teor psicodélico é da ordem de "mensagen subliminar" e, sucetíveis de interpretações variadas conforme se indúz em si mesmo às imagens desse objeto de desejo pela paixão e vício de tais coisas.
Pra mim Lewis Carrol é um típico Racionalista que se perdeu na própria imaginação, de acordo com o que sabemos da sua formação matemática; Não contribuiu expressivamente para a cultura filosófica por isso.
Ao situar sobre a cabeça do leitor o enigma, junto vem a petulância de fazer crer que ambos estavam sob ele; Lhe falta a intuição que somos todos idênticos e, ao mesmo tempo em que cria um enigma sobre a cabeça de qualquer um, cria também um enigma sobre si mesmo, submetendo-se assim ao próprio enigma: como se o ser humano fosse redutível à isso: como se de qualquer coisa, como uma simples interrogação, pudesse jorrar todo fenomeno da vida.
Percebem, amigos, que em sua Obra sobram imagens e faltam abstrações profundas ? Tirando assim da leitura a profunda reflexão, transformando puramente num jogo de emoção e ilusionismo signal e as páginas da Alice a contemplação de uma paisagem complexa, mas que tem um fim ? Seu fim chama-se sofisma.
Ouçam, meus amigos, é necessário que situem-se sobre qualquer desses falsos sinais que imponham sobre vós da verdade do enigma.
É necessário que tenham mais respostas que perguntas para alguns desses sofistas: só para as crianças é que restam mais as perguntas que as respostas.
