Farofa enteogênica
Ali, na minha frente, pela primeira vez juntos vários universos desconhecidos que eu estava para entrar.
O olho de Shiva se decompondo embaixo da minha lingua viam trazendo fractais de sons que zuniam minha percepção que em um estado etério da trip, eu so era olhos e ouvidos.
As formas e cores iam conforme o fluxo de seu prÓpio som, cada olho de Shiva que rodopiava em uma frequência sútil e complexa.
Roubou minha mente me levando paralelamente a cada fluido de som, eu virei ele ( O OLHO) comecei a dançar.
como diz Zé Ramalho : Girando nesse imenso carrosel, flutuando e sendo gás paralizante, e sabendo que a cidade é de papel.
eu sabia que qualquer descontrole ali, me colocaria em uma situação complicada.
os fractais dentro de fragmentos se abriam como flores para mim, que faziam Guirlanda de flores lindas para o senhor Shiva, e eu estava ali, dançando em cada pétala de lótus.
estava ouvindo "o circulo" da Banda Pedra Branca.
coloquei mantras védicos, ajudaram no meu "tentar equilibrio mental e abandono de ego"
A minha válvula de escape era se jogar na energia sútil e TENTAR abandonar o máximo dos sentidos e especulações mentais(bem dificil, era como agulhas pentenhando minha trip).
obs.: agora analiso melhor o que eu estou ingerindo para minha saúde mental.
coloquei mantras védicos.
mas, eu dançava em FALSOS fios, devido ao meu FALSO ego, e sabia que a linha poderia se quebrar a qualquer momento.
despertando em mim o mais sujo pensamento do meu subconsciente."que voar muito alto, pode cair muito alto também".(ou não).
não aconteceu, me senti guiada pelos mantras....
"om ajnana timiradhasya jnajana salakaya caksur unmilitam yena tasmai sri gurave namaha"
é o primeiro mantra que se canta nas celebrações de adoração diária ao seu guru( mestre espiritual) quando você segue uma linha vaisnava " hinduista ". Pedindo guia para seu mestre espiritual.
Os mantras "bateram" forte, realmente mexeram comigo.
Yata Brahmande tata pindade. Assim como é. no Universo, assim é também. no homem.
eu e meu companheiro fizemos esta trip juntos,
ácido e MD altissimos.
comemos mais alguns cogus, é,rs, aquele saquinho de cogumelos Pesa, Equador e Porto Rico.
Eu olheei e vi eles se interagindo, existia vida li, simbiose indescritível aos meus olhos limitados.
pensei:
- agora hei de esperar pelo o que HÁ de vir.
rs
Me olhei no espelho, e veio ali, estampado na minha cara(literalmente) a minha estupidez,
o quanto eu sou livre e propensa a tudo que há de bom nesse universo, ferramentas que me permite contato com DivinoS mundos, e eu estou ali, sabendo disso, sabendo da grande possibilidade de quando eu voltar irei me sujar na lama novamente, ou como macaco burro que corre para jaula(cativeiro material) pensando que é minha casa. Tola.
começamos a trip 11 da noite, pelas 8 da manhã, cogumelos começaram a se apresentar, vieram sem pedir licença...rs
nossos sentidos aguçados, e pela manhã os homens acordam para sua missão diária rumo ao trabalho materialista causando sons desagradaveis, sabia que estaria sujeita a isso, então, estava eu lá, com um pé no caos e outro dentro do belo encontro do âmbito de amor pelo meu esposo, realizei a frase: morrer de amor, e continuar vivendo.
Esses Menininhos deram um nó forte em nosso sentimento.
Simbiose, associação heterogénea de dois seres vivos, com proveito mútuo de informação atraves de sentimentos nunca sentido antes, cores nunca vistas, e sons nunca ouvidos.
fumei um haxixe, no segundo pega, o haxixe chamou a força novamente, os cogumelos se abriam me mostrando o que preciso trabalhar em mim, nos erramos um só.
E fomos.
Energia sexual também presente ali, sim, nós permitimos.
E sim, dessa vez, literalmente e espiritualmente entramos um no outro.
A energia de shiva no ambiente para mim, trazia energia de Kundalini, meu chakra genital abriu, o prazer sexual subia pelas minhas costas se concentrava em todos os chakras, permaneci por longos minutos nesse estado mÓrbido de órgia ritualistica dentro de mim.
o dia se abriu, dava para ver pelas persianas da janela raindo luz.
eu renasci mais uma vez.
"morrer de vez enquando faz bem".
Pois é, mas eu já não aguentava mais, meu corpo não aguentava, meu ego gritava, lembrei de uma frase que li no livro "mundo de Sophia" quando tinha uns 16 anos.
" não aprendemos filosofia, aprendemos a pensar filosoficamente" e associo isso ao que tio Leary disse no seu livro "flashback" a respeito de adotadar um outro seguimento na psicologia que ficou rotulada de uma maneira sistematica para o individuo, não os colocando em questionamento, igualando todo individuo como um sistema uniderecional, como sistema de lógica racional especulada e limitada pela doutrina psicologica atuada na epoca( é o que mais vemos hoje em dia), sem mostrar nenhum avanço.
valeu Timothy.
"viver na plenitude é surfar os limites, até os da própria morte".
Foram mais 4 horas de linhas de raciocínio, minha cabeça estava frita, á vinagrete, hehehe mais nunca foi tiéte.rs
Quem será este desgraçado dono desta zorra tôda?
EGO.
-uma hora passa.
-eu não queria sair dali.
-todo universo tem sua somba.
-foi doloroso partir.
mãos a obra!
Ali, na minha frente, pela primeira vez juntos vários universos desconhecidos que eu estava para entrar.
O olho de Shiva se decompondo embaixo da minha lingua viam trazendo fractais de sons que zuniam minha percepção que em um estado etério da trip, eu so era olhos e ouvidos.
As formas e cores iam conforme o fluxo de seu prÓpio som, cada olho de Shiva que rodopiava em uma frequência sútil e complexa.
Roubou minha mente me levando paralelamente a cada fluido de som, eu virei ele ( O OLHO) comecei a dançar.
como diz Zé Ramalho : Girando nesse imenso carrosel, flutuando e sendo gás paralizante, e sabendo que a cidade é de papel.
eu sabia que qualquer descontrole ali, me colocaria em uma situação complicada.
os fractais dentro de fragmentos se abriam como flores para mim, que faziam Guirlanda de flores lindas para o senhor Shiva, e eu estava ali, dançando em cada pétala de lótus.
estava ouvindo "o circulo" da Banda Pedra Branca.
coloquei mantras védicos, ajudaram no meu "tentar equilibrio mental e abandono de ego"
A minha válvula de escape era se jogar na energia sútil e TENTAR abandonar o máximo dos sentidos e especulações mentais(bem dificil, era como agulhas pentenhando minha trip).
obs.: agora analiso melhor o que eu estou ingerindo para minha saúde mental.
coloquei mantras védicos.
mas, eu dançava em FALSOS fios, devido ao meu FALSO ego, e sabia que a linha poderia se quebrar a qualquer momento.
despertando em mim o mais sujo pensamento do meu subconsciente."que voar muito alto, pode cair muito alto também".(ou não).
não aconteceu, me senti guiada pelos mantras....
"om ajnana timiradhasya jnajana salakaya caksur unmilitam yena tasmai sri gurave namaha"
é o primeiro mantra que se canta nas celebrações de adoração diária ao seu guru( mestre espiritual) quando você segue uma linha vaisnava " hinduista ". Pedindo guia para seu mestre espiritual.
Os mantras "bateram" forte, realmente mexeram comigo.
Yata Brahmande tata pindade. Assim como é. no Universo, assim é também. no homem.
eu e meu companheiro fizemos esta trip juntos, ácido e MD altissimos.
comemos mais alguns cogus, é,rs, aquele saquinho de cogumelos Pesa, Equador e Porto Rico.
Eu olheei e vi eles se interagindo, existia vida li, simbiose indescritível aos meus olhos limitados.
pensei:
- agora hei de esperar pelo o que HÁ de vir.
rs
Me olhei no espelho, e veio ali, estampado na minha cara(literalmente) a minha estupidez,
o quanto eu sou livre e propensa a tudo que há de bom nesse universo, ferramentas que me permite contato com DivinoS mundos, e eu estou ali, sabendo disso, sabendo da grande possibilidade de quando eu voltar irei me sujar na lama novamente, ou como macaco burro que corre para jaula(cativeiro material) pensando que é minha casa. Tola.
começamos a trip 11 da noite, pelas 8 da manhã, cogumelos começaram a se apresentar, vieram sem pedir licença...rs
nossos sentidos aguçados, e pela manhã os homens acordam para sua missão diária rumo ao trabalho materialista causando sons desagradaveis, sabia que estaria sujeita a isso, então, estava eu lá, com um pé no caos e outro dentro do belo encontro do âmbito de amor pelo meu esposo, realizei a frase: morrer de amor, e continuar vivendo.
Esses Menininhos deram um nó forte em nosso sentimento.
Simbiose, associação heterogénea de dois seres vivos, com proveito mútuo de informação atraves de sentimentos nunca sentido antes, cores nunca vistas, e sons nunca ouvidos.
fumei um haxixe, no segundo pega, o haxixe chamou a força novamente, os cogumelos se abriam me mostrando o que preciso trabalhar em mim, nos erramos um só.
E fomos.
Energia sexual também presente ali, sim, nós permitimos.
E sim, dessa vez, literalmente e espiritualmente entramos um no outro.
A energia de shiva no ambiente para mim, trazia energia de Kundalini, meu chakra genital abriu, o prazer sexual subia pelas minhas costas se concentrava em todos os chakras, permaneci por longos minutos nesse estado mÓrbido de órgia ritualistica dentro de mim.
o dia se abriu, dava para ver pelas persianas da janela raindo luz.
eu renasci mais uma vez.
"morrer de vez enquando faz bem".
Pois é, mas eu já não aguentava mais, meu corpo não aguentava, meu ego gritava, lembrei de uma frase que li no livro "mundo de Sophia" quando tinha uns 16 anos.
" não aprendemos filosofia, aprendemos a pensar filosoficamente" e associo isso ao que tio Leary disse no seu livro "flashback" a respeito de adotadar um outro seguimento na psicologia que ficou rotulada de uma maneira sistematica para o individuo, não os colocando em questionamento, igualando todo individuo como um sistema uniderecional, como sistema de lógica racional especulada e limitada pela doutrina psicologica atuada na epoca( é o que mais vemos hoje em dia), sem mostrar nenhum avanço.
valeu Timothy.
"viver na plenitude é surfar os limites, até os da própria morte".
Foram mais 4 horas de linhas de raciocínio, minha cabeça estava frita, á vinagrete, hehehe mais nunca foi tiéte.rs
Quem será este desgraçado dono desta zorra tôda?
EGO.
-uma hora passa.
-eu não queria sair dali.
-todo universo tem sua somba.
-foi doloroso partir.
mãos a obra!
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