- 14/04/2015
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Sobre a questão de sair do armário e falar que usa drogas ilícitas... Como dizer...
Quando alguém virar pra você e falar: "você usa drogas!" com reprovação você olha no olho dele com firmeza e olhos bem fixos lá dentro, a cabeça até inclina pra frente de intensidade pra falar "uso!" com um balanço firme de cabeça, e termine com um sorriso. Pelo tom de voz o sujeito deverá entender que há um "e daí?" implícito, mas não perguntado. Ato contínuo, verá alguém que tentou lhe fazer abaixar a cabeça ficar desde com o rabo entre as pernas até simplesmente sem graça.
Ou então ele vai rir.
As pessoas quando tentam dar lição de moral e vêem que não conseguem, notam que são insignificantes perante quem tentaram, com isso o instinto em ser valorizado bate na maioria delas e a pessoa passa a ser um serzinho dócil com você. Aquelas que não batem insegurança simplesmente se afastam e te deixam em paz.
Eu me imponho bastante, mas a um nível que as pessoas me forçaram a chegar quando tentaram me sufocar pelo meu uso de drogas. Não fossem as tentativas até mesmo de armarem flagrantes contra mim, e as difamações que sofri, hoje ainda seria alguém que acende um incenso. Eu fumo e que convivam, que estou dentro da minha casa. Vai sentir cheiro de maconha, sim, o dia inteiro, todo dia, toda hora, da hora que eu acordo à hora que vou dormir - se eu estiver numa fase que quero fumar maconha. Vai ouvir Pink Floyd de meio dia de sábado até o fim da noite de domingo comigo berrando louco de LSD. Eu tenho a minha vida, eu me sustento, eu tenho minhas responsabilidades, ninguém fora da minha casa vem aqui pra lavar a minha cueca, pagar minhas contas, nem tampouco abrir as pernas pra eu aliviar o meu tesão. Que venha de graça pois minhas reações vão surpreender sem precisar recorrer à violência.
A última ouvi alguém passando e reclamando alto com os amigos: "porra, que abuso, todo dia, esse cara fuma todo dia, todo dia esse cheiro o dia inteiro". Bem, já que a pessoa não fez questão de falar baixo, eu fiz a questão de sair de casa e ir pra porta, com um sorriso bem largo no rosto. Olhei pro lado, olhei pro outro. Tinham muitos adolescentes na rua nesse dia, então não sabia quem era ela. Mas tinham alguns perto de mim que me ouviram falar: "puxa vida, a pessoa passa aqui e reclama, ai quando eu desço pra chamar pra tomar uma cerveja comigo, não vem...", e entrei de volta.
Foi a última vez que ouvi algo. Porque uma coisa é o doido que quando você fala reage com agressão, e esse provoca o ego alheio. Outra coisa é o doido que, quando ofendido, te chama pra tomar uma cerveja, pra ser seu amigo. Porque aí as pessoas, infelizmente, escolhem parar de perturbar a fazer uma nova amizade.
Não digo que sou exemplo pra ninguém, eu fui forçado a tanto porque na época em que quase morri de uso de drogas por depressão tentaram ainda pisar na minha cabeça, e quase acabaram com a minha vida - como se não bastasse eu mesmo quase me matar sem a ajuda deles. Mas eu tava fraco e chutaram cachorro morto. Até que o cachorro um dia se reergueu e latiu de um jeito tal que, humilhados aqueles que me prejudicaram de má-fé, viram os demais que é melhor cada um cuidar da própria vida.
Hoje sou um doido até que bem considerado. É agradável, após dias inteiros de música estourando o volume e fumaça sem parar, no silêncio, escutar os comentários "ah, hoje ele tá com os filhos dele por isso tá quieto, aí fica cuidando das crianças", num tom de "nossa, ele é doido mas é responsável e cuida bem dos filhos".
No mais, eu tenho muita argumentação pra quem vier falar merda porque uso maconha. É só começar a esfregar minhas realizações profissionais e acadêmicas na cara do sujeito, que muitas das vezes não recebe nem a metade da metade do meu salário, aliás. É só começar: "e aí, ficou em primeiro lugar em algum concurso?", "conseguiu bolsa integral disso disso e disso por mérito?", "quanto você ganha por mês?"... "Uai, olha, o maconheiro aqui conseguiu, é mais competente que você, ou então você é que muito do burro, então pare de falar merda na porra do meu ouvido, entendeu, burrão?"
Isso, claro, quando o diálogo é de pessoa pra pessoa. Ao lidar com grupos, como pessoas na rua ou em outros ambientes, a conduta de resposta não é argumentativa (não argumente ou irá aumentar os ataques), mas sim deve mexer com os instintos coletivos, através de uma conduta firme e focada. No caso, o doido que provocado chama pra virar amigo funciona melhor que qualquer gritaria de "não mexam comigo que sou perigoso", o que sempre vira razão de chacota.
Lá no começo de tudo quando eu estava mal, escutei até que iam me matar. Quando chamei o ameaçante pra dentro, já eu restabelecido, bem, ele não veio me matar... Pois é... Aí a namorada dele terminou com ele, por ser mentiroso, acreditam nisso? Ele falava essas merdas pra impressioná-la antes de ficar com ela. Aprendeu a falar menos, com certeza, ou pelo menos mais baixo quando for falar algo assim.
As pessoas são covardes, entendam isso, no sentido de que, quando elas agem em grupo, se transformam, tomam coragem, falam o que querem, se outorgam a divindade da verdade ética e moral por terem apoio de outros. Quando sofrer esse tipo de pressão de grupo, simplesmente procure manter o máximo de indiferença externa ou "pokerface" (sim, dói muito por dentro a crueldade humana, mas não reaja, apenas aja) e prossiga com a sua vida. Se você for uma boa pessoa, em alguns anos o mundo dará voltas que você nem acredita, e quem te acusava sofrerá ainda nesta vida o golpe de ter agido de má-fé.
E é como termino este desabafo. Esta fase da minha vida acabou de acabar. Foram 2 anos até que tudo (absolutamente tudo) se voltasse ao meu favor e a verdade fosse revelada: eu sou uma boa pessoa, me sacanearam por conta de ser usuário por um fugaz momento infeliz da minha vida pelo qual me taxaram. No fim, quem tentou me prejudicar que saiu prejudicado. Mas não tem nada não. Até para estes - que se enforcaram tentando me enforcar - eu, se possível, vou dar a mão pra ajudar se precisarem, com um sorriso e sem ferir-lhes o orgulho nem lembrar-lhes o mal que me fizeram.
Um fato engraçado nisso tudo foi o seguinte... Eu vivia minha vida quieto, ninguém prestava especial atenção em mim, era um doido normal. Após virar foco da fofoca e piadas, as pessoas foram observando as minhas melhoras e isso começava a refletir de volta pra eles e a melhorar a vida deles. Um dos casos mais engraçados foi um no qual ouvi uma briga da vizinha com o marido, onde pedia que lhe tratasse com mais carinho e reconhecimento, que lhe reconhecesse as capacidades, que queria ser elogiada, e ele reclamou que "você quer que eu te trate como o veado (ah sim, esqueci de falar que parte da difamação dizia respeito à minha orientação sexual... mas eu pergunto: e se eu fosse "veado", o que que isso teria de problema? O que eles teriam a ver com isso de qualquer forma? Porra, se metam com a merda de suas vidas!!! Francamente...) trata a esposa dele". Ato em que pensei: "tá vendo, não ficasse vigiando a minha vida não passaria por isso. Mas pelo menos deve ajudar em algo se ele melhorar com a esposa dele".
Um outro fato engraçado é que um sujeito conhecido de vista que é realmente gay resolveu sair do armário! (Que briga feia com o pai...) Ele viu que um hétero (o tal radar deles não apita comigo) conseguia sobreviver, se impor e ser respeitado com o rótulo indevido de veado, então ainda mais possibilidade de sobreviver a tal trauma teria um homoafetivo de verdade... Mais uma coisa boa que adveio dessa história. Eu até zoo um amigo gay que tenho: você aí cheio de medo de contar pra família já com duas faculdades nas costas e se sustentando, e eu que nem sou consegui sobreviver a uma onda difamatória e ainda passei a ser de certa forma admirado.
No fim das contas, as pessoas aqui viram, através de uma série de eventos que eu sou tão gente boa que até amenizaram esse papo de ser veado ou não. Daí, isso foi tosco, começaram a me testar ("como pode, gente boa e veado?.." putz, que merda de mundo...) e, numa situação em que caí no teste sem querer porque estava louco (não vou ficar reafirmando minha sexualidade pros outros...), elogiei a namorada de um bombado de um jeito tão tranquilo, mas tão tranquilo que até o cara me achou gente boa! E assim até o rótulo de veado sumiu.
Com isso, toda a história teve fim. E sem querer vim lhes contar. Cabe a vocês tirarem algum aprendizado do sofrimento pelo qual passei caso vocês também passem por algo parecido: cuide da sua vida e seja uma boa pessoa que o tempo irá expor os verdadeiros vilões da história, e isso não falha; ou então pode simplesmente achar que inventei tudo pra me gabar. Bem, já sabe que, muito provavelmente, não vou me importar com a opinião de quem, lendo este texto, sentir-se de alguma forma inferiorizado por achar que o que eu narrei é algo impressionante demais pra um mero maconheiro conseguir, ou um doido como eu.
Sou acostumado a ser subestimado, e também a dar a resposta apropriada...
Bem... se resolva em relação a mim se minha história lhe incomoda, é como digo. Viva a sua vida que a minha já é bem sofrida sem seus problemas de autoestima se projetando sobre mim.
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Bem, dito isto, eu não discuto mais sobre legalização das drogas com ninguém. Apenas remeto ao voto do Ministro Roberto Barroso que simplesmente derruba todos os argumentos contrários à descriminalização, em especial, da maconha:
Nem perca tempo conversando. Anote o link e mande a pessoa ver. Se ela vir e continuar pensando como pensa, desista porque não há mais argumentação possível, nem mais clara ou bem delineada.
E viva a sua vida, afinal.
Deixemos que os velhinhos do STF farão o que é certo, e em breve esta violência sem sentido da guerra contra as drogas será apenas mais um negro capítulo nos livros de História.
Quando alguém virar pra você e falar: "você usa drogas!" com reprovação você olha no olho dele com firmeza e olhos bem fixos lá dentro, a cabeça até inclina pra frente de intensidade pra falar "uso!" com um balanço firme de cabeça, e termine com um sorriso. Pelo tom de voz o sujeito deverá entender que há um "e daí?" implícito, mas não perguntado. Ato contínuo, verá alguém que tentou lhe fazer abaixar a cabeça ficar desde com o rabo entre as pernas até simplesmente sem graça.
Ou então ele vai rir.
As pessoas quando tentam dar lição de moral e vêem que não conseguem, notam que são insignificantes perante quem tentaram, com isso o instinto em ser valorizado bate na maioria delas e a pessoa passa a ser um serzinho dócil com você. Aquelas que não batem insegurança simplesmente se afastam e te deixam em paz.
Eu me imponho bastante, mas a um nível que as pessoas me forçaram a chegar quando tentaram me sufocar pelo meu uso de drogas. Não fossem as tentativas até mesmo de armarem flagrantes contra mim, e as difamações que sofri, hoje ainda seria alguém que acende um incenso. Eu fumo e que convivam, que estou dentro da minha casa. Vai sentir cheiro de maconha, sim, o dia inteiro, todo dia, toda hora, da hora que eu acordo à hora que vou dormir - se eu estiver numa fase que quero fumar maconha. Vai ouvir Pink Floyd de meio dia de sábado até o fim da noite de domingo comigo berrando louco de LSD. Eu tenho a minha vida, eu me sustento, eu tenho minhas responsabilidades, ninguém fora da minha casa vem aqui pra lavar a minha cueca, pagar minhas contas, nem tampouco abrir as pernas pra eu aliviar o meu tesão. Que venha de graça pois minhas reações vão surpreender sem precisar recorrer à violência.
A última ouvi alguém passando e reclamando alto com os amigos: "porra, que abuso, todo dia, esse cara fuma todo dia, todo dia esse cheiro o dia inteiro". Bem, já que a pessoa não fez questão de falar baixo, eu fiz a questão de sair de casa e ir pra porta, com um sorriso bem largo no rosto. Olhei pro lado, olhei pro outro. Tinham muitos adolescentes na rua nesse dia, então não sabia quem era ela. Mas tinham alguns perto de mim que me ouviram falar: "puxa vida, a pessoa passa aqui e reclama, ai quando eu desço pra chamar pra tomar uma cerveja comigo, não vem...", e entrei de volta.
Foi a última vez que ouvi algo. Porque uma coisa é o doido que quando você fala reage com agressão, e esse provoca o ego alheio. Outra coisa é o doido que, quando ofendido, te chama pra tomar uma cerveja, pra ser seu amigo. Porque aí as pessoas, infelizmente, escolhem parar de perturbar a fazer uma nova amizade.
Não digo que sou exemplo pra ninguém, eu fui forçado a tanto porque na época em que quase morri de uso de drogas por depressão tentaram ainda pisar na minha cabeça, e quase acabaram com a minha vida - como se não bastasse eu mesmo quase me matar sem a ajuda deles. Mas eu tava fraco e chutaram cachorro morto. Até que o cachorro um dia se reergueu e latiu de um jeito tal que, humilhados aqueles que me prejudicaram de má-fé, viram os demais que é melhor cada um cuidar da própria vida.
Hoje sou um doido até que bem considerado. É agradável, após dias inteiros de música estourando o volume e fumaça sem parar, no silêncio, escutar os comentários "ah, hoje ele tá com os filhos dele por isso tá quieto, aí fica cuidando das crianças", num tom de "nossa, ele é doido mas é responsável e cuida bem dos filhos".
No mais, eu tenho muita argumentação pra quem vier falar merda porque uso maconha. É só começar a esfregar minhas realizações profissionais e acadêmicas na cara do sujeito, que muitas das vezes não recebe nem a metade da metade do meu salário, aliás. É só começar: "e aí, ficou em primeiro lugar em algum concurso?", "conseguiu bolsa integral disso disso e disso por mérito?", "quanto você ganha por mês?"... "Uai, olha, o maconheiro aqui conseguiu, é mais competente que você, ou então você é que muito do burro, então pare de falar merda na porra do meu ouvido, entendeu, burrão?"
Isso, claro, quando o diálogo é de pessoa pra pessoa. Ao lidar com grupos, como pessoas na rua ou em outros ambientes, a conduta de resposta não é argumentativa (não argumente ou irá aumentar os ataques), mas sim deve mexer com os instintos coletivos, através de uma conduta firme e focada. No caso, o doido que provocado chama pra virar amigo funciona melhor que qualquer gritaria de "não mexam comigo que sou perigoso", o que sempre vira razão de chacota.
Lá no começo de tudo quando eu estava mal, escutei até que iam me matar. Quando chamei o ameaçante pra dentro, já eu restabelecido, bem, ele não veio me matar... Pois é... Aí a namorada dele terminou com ele, por ser mentiroso, acreditam nisso? Ele falava essas merdas pra impressioná-la antes de ficar com ela. Aprendeu a falar menos, com certeza, ou pelo menos mais baixo quando for falar algo assim.
As pessoas são covardes, entendam isso, no sentido de que, quando elas agem em grupo, se transformam, tomam coragem, falam o que querem, se outorgam a divindade da verdade ética e moral por terem apoio de outros. Quando sofrer esse tipo de pressão de grupo, simplesmente procure manter o máximo de indiferença externa ou "pokerface" (sim, dói muito por dentro a crueldade humana, mas não reaja, apenas aja) e prossiga com a sua vida. Se você for uma boa pessoa, em alguns anos o mundo dará voltas que você nem acredita, e quem te acusava sofrerá ainda nesta vida o golpe de ter agido de má-fé.
E é como termino este desabafo. Esta fase da minha vida acabou de acabar. Foram 2 anos até que tudo (absolutamente tudo) se voltasse ao meu favor e a verdade fosse revelada: eu sou uma boa pessoa, me sacanearam por conta de ser usuário por um fugaz momento infeliz da minha vida pelo qual me taxaram. No fim, quem tentou me prejudicar que saiu prejudicado. Mas não tem nada não. Até para estes - que se enforcaram tentando me enforcar - eu, se possível, vou dar a mão pra ajudar se precisarem, com um sorriso e sem ferir-lhes o orgulho nem lembrar-lhes o mal que me fizeram.
Um fato engraçado nisso tudo foi o seguinte... Eu vivia minha vida quieto, ninguém prestava especial atenção em mim, era um doido normal. Após virar foco da fofoca e piadas, as pessoas foram observando as minhas melhoras e isso começava a refletir de volta pra eles e a melhorar a vida deles. Um dos casos mais engraçados foi um no qual ouvi uma briga da vizinha com o marido, onde pedia que lhe tratasse com mais carinho e reconhecimento, que lhe reconhecesse as capacidades, que queria ser elogiada, e ele reclamou que "você quer que eu te trate como o veado (ah sim, esqueci de falar que parte da difamação dizia respeito à minha orientação sexual... mas eu pergunto: e se eu fosse "veado", o que que isso teria de problema? O que eles teriam a ver com isso de qualquer forma? Porra, se metam com a merda de suas vidas!!! Francamente...) trata a esposa dele". Ato em que pensei: "tá vendo, não ficasse vigiando a minha vida não passaria por isso. Mas pelo menos deve ajudar em algo se ele melhorar com a esposa dele".
Um outro fato engraçado é que um sujeito conhecido de vista que é realmente gay resolveu sair do armário! (Que briga feia com o pai...) Ele viu que um hétero (o tal radar deles não apita comigo) conseguia sobreviver, se impor e ser respeitado com o rótulo indevido de veado, então ainda mais possibilidade de sobreviver a tal trauma teria um homoafetivo de verdade... Mais uma coisa boa que adveio dessa história. Eu até zoo um amigo gay que tenho: você aí cheio de medo de contar pra família já com duas faculdades nas costas e se sustentando, e eu que nem sou consegui sobreviver a uma onda difamatória e ainda passei a ser de certa forma admirado.
No fim das contas, as pessoas aqui viram, através de uma série de eventos que eu sou tão gente boa que até amenizaram esse papo de ser veado ou não. Daí, isso foi tosco, começaram a me testar ("como pode, gente boa e veado?.." putz, que merda de mundo...) e, numa situação em que caí no teste sem querer porque estava louco (não vou ficar reafirmando minha sexualidade pros outros...), elogiei a namorada de um bombado de um jeito tão tranquilo, mas tão tranquilo que até o cara me achou gente boa! E assim até o rótulo de veado sumiu.
Com isso, toda a história teve fim. E sem querer vim lhes contar. Cabe a vocês tirarem algum aprendizado do sofrimento pelo qual passei caso vocês também passem por algo parecido: cuide da sua vida e seja uma boa pessoa que o tempo irá expor os verdadeiros vilões da história, e isso não falha; ou então pode simplesmente achar que inventei tudo pra me gabar. Bem, já sabe que, muito provavelmente, não vou me importar com a opinião de quem, lendo este texto, sentir-se de alguma forma inferiorizado por achar que o que eu narrei é algo impressionante demais pra um mero maconheiro conseguir, ou um doido como eu.
Sou acostumado a ser subestimado, e também a dar a resposta apropriada...
Bem... se resolva em relação a mim se minha história lhe incomoda, é como digo. Viva a sua vida que a minha já é bem sofrida sem seus problemas de autoestima se projetando sobre mim.
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Bem, dito isto, eu não discuto mais sobre legalização das drogas com ninguém. Apenas remeto ao voto do Ministro Roberto Barroso que simplesmente derruba todos os argumentos contrários à descriminalização, em especial, da maconha:
Nem perca tempo conversando. Anote o link e mande a pessoa ver. Se ela vir e continuar pensando como pensa, desista porque não há mais argumentação possível, nem mais clara ou bem delineada.
E viva a sua vida, afinal.
Deixemos que os velhinhos do STF farão o que é certo, e em breve esta violência sem sentido da guerra contra as drogas será apenas mais um negro capítulo nos livros de História.
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