Bom dia
bom, só postei esse relato aleatório pra mostrar que são bem comuns de se ver, eu não fico "procurando" casos pra afirmar um argumento lol
mas também ja li sim outros de quem tinha sido diagnosticado por médico(no bluelight IIRC)
não acho que esse post do reddit de ontem seja um caso de full blown schizo porém todo experimento é válido e as observações dele são interessantes
se mais gente tivesse auto-consciencia poderia se evitar varias doenças, pois médico receitando paracetamol pra herpes não falta, ainda mais no huezil
é uma profissão que logo vai ser substituída por AI's como 99% das outras
Agradeço pela preocupação. Temos que tomar cuidado com nossos corpos e mente, fazer uma auto análise, concordo. Mas acho que aqui tem que tomar cuidado realmente porque pode apenas facilitar que a pessoa fique paranoia com algo sem necessidade. Se essa preocupação veio porque citei anteriormente que escutei barulhos sob o uso do cogu e achei que fosse alguém, isso não significa doença alguma. Estava sob efeito, tinha pouco conhecimento e experiência e o barulho que os vizinhos de cima faziam arrastando móvel ou com pé teve esse efeito. Naquele momento eu estava em uma "bad", escutando com muito mais nitidez todos os barulhos, como bem sabemos que é assim quando estamos sob efeito, e não soube diferenciar e entender o que era. Hoje já sei. Tanto que na minha última experiência citei que consegui separar o barulho externo da experiência e isso fez toda diferença pra mim. Realmente fazer uso do cogu na cidade é complicado, acho que dificulta bastante, mas não é impossível. Tem que aprender a lidar com isso e tentar ficar calma.
Acho importante que colocam essa questão na mesa, pra cuidarmos e ficarmos atentos. E é importante pra quem chega. Mas novamente, tomem cuidado, pois isso pode gerar paranoia e desestimular também.
Acho que o cogu pode ajudar muito, talvez não seja necessário tanto o uso dele a medida que a pessoa for melhorando. Sinto cada vez menos vontade de fazer uso seguido como quando iniciei. Sempre foi com o propósito de crescimento, de me sentir melhor e ser melhor. Não uso com outra finalidade. E acho que nesse sentido ajuda.
Então tem que cuidar não deixar o pessoal noiado com essa doença. A própria pessoa sabe. Esse relato do link que tu citou eu achei fraquinho. A pessoa teve aquela experiência mas falta coisa ali.
De qualquer forma, novamente agradeço pela preocupação.
Essa questão fez eu refletir sobre outras coisas que inclusive vou voltar a pesquisar aqui no fórum ver se tem relatos a respeito. Que é a mediunidade. E caso ela exista, como quem tem essa sensibilidade pode ser confundido ou confundir isso com uma doença qualquer... e no fim isso acabar atrapalhando esse processo pra quem tem esse "algo a mais", esse "sentido a mais"... foi o questionamento que me veio com esse tipo de relato. Talvez nem doença seja.
Bom, sabemos o que sabemos, certo? Temos conhecimento até onde nos é permitido dentro da nossa visão, sentidos. O cachorro não fala, não sabe que pode pedir um pedaço de presunto. Ele se comunica e pede na medida que consegue, mas não fala e nem sabe que a fala existe ou tem consciência da existência da fala. Isso não tira o fato de que nós, seres humanos, na sua grande maioria, temos esse instrumento que é a fala. Independente do cachorro não ter consciência da fala e não poder falar, isso não tira o fato real de que nós podemos falar. Para nós isso é real.
O que quero dizer com isso é que não sabemos ou temos conhecimento do que mais é possível e permitido no universo. Sabemos o que sabemos. Isso não impede que existam coisas "a mais" que são ignoradas por nós e que estão fora do nosso alcance como **espécie**. Simplesmente não sabemos, não temos acesso. E de repente dentro das leis do universo simplesmente não é para sabermos ainda. Talvez estamos aqui ainda apenas para enfrentar problemas dia após dia e aprender a lidar com eles. E é esse o nosso lugar e papel dentro desse contexto maior, seja lá qual for ele.
E dessa forma, pode ser mesmo que existam muitas coisas que simplesmente ignoramos e será assim. E **talvez**, os cogus podem até nos dar um vislumbre desse algo a mais. Disso não sabemos. Mas sabemos que ele muda sim nossa percepção e muito.
Eu sou uma pessoa que não acredita assim tão fácil em qualquer coisa. Por isso o cogu chegou na minha vida talvez, porque fé eu não tinha, havia perdido. E ainda tenho muitas dúvidas. Rótulos nos limitam bastante, mas eu seria o que chamam de agnóstica. Só acredito se ver. Não considero que as visões com o cogu provem algo mas também não descarto essa possibilidade. Uma das lições que tive com isso foi que tenho que ter a mente mais aberta, e que isso leva ao conhecimento e sabedoria e ajuda de forma prática.
Nesse sentido, pode existir pessoas que vêem coisas.
Quanto a mediunidade, existe esse conceito e há pessoas que relatam casos e experiências referentes a isso. Sem uso de substâncias, ter essa visão a mais. Agora, se isso é verdade ou não, não sei. Mas o próprio cogu me trouxe esse entendimento que pode haver mais e muito mais. E sendo assim, será mesmo que não existe a possibilidade de desenvolver essa habilidade de forma natural? E esse questionamento me veio com o fato de citarem tanto a esquizofrenia. Na verdade essa *doença* foi definida como tal, uma doença ocidental. Li uma vez, não lembro se alguma tribo, que via os que chamamos de doentes mentais na verdade como pessoas com essa sensibilidade maior e tratavam essa questão de outra forma. Tentando beneficiar o grupo com essa visão diferente do outro, o acolhendo e não tentando *apagar a doença* ou o problema, pois não seria visto como tal. Apenas somos condicionados a ver tudo que foge do *normal* (imposto socialmente por uma minoria), com a necessidade de corrigir e como um problema. Sendo que pode não ser um. Nesse caso, talvez a mediunidade exista e deve ser acolhida e analisada. Não descartar nenhuma hipótese e não dar tudo como doença e descartar ou querer corrigir e apagar.
Quis trazer essa reflexão. E lembrar que o cogu pode ajudar pessoas com depressão. E que essas pessoas são bem sensíveis. No momento que se coloca mais nóia e preocupações pra elas, pode somente atrapalhar. De repente o caminho é realmente fazer essas pessoas se auto analisarem em vez de dar o susto e cortar pela raiz a ajuda que o cogu ou qualquer experiência possa trazer. Acho mais válido sugerir auto análise, tempo do tratamento com cogu. Mas a própria pessoa saberá o que fazer. Eu tive esse entendimento, mas talvez uma pessoa mais jovem ou com um contexto de vida mais problemático não vá ter. Talvez nesses casos o uso de forma recreativa não seja recomendado e deva ser levado mais a sério, assim como tudo na vida.
Com relação a tratamento médico... Os que diferem são os que tem por si só uma mente mais aberta e mais sensibilidade de forma geral, além do conhecimento da medicina tradicional, que eu acho tão manipulada que dá até um desânimo de tratar qualquer doença dentro desse molde e na forma que esse sistema está funcionando.
Por isso acho que talvez tenhamos que encarar as *doenças* de outra forma e a própria morte também. Em alguns casos simplesmente aceitar e acolher, e não correr contra a corrente e onde ela quer nos levar. Mas isso é uma reflexão minha e não estou dizendo que doenças não devem ser tratadas mas talvez vistas de outra forma.
Eu só acho que a gente tem que tomar cuidado com essas pessoas que ficam se diagnosticando. Se para um profissional da saúde já é difícil dar um diagnóstico, muito menos um leigo vai saber fazer isso bem. O problema é que se cria depois o estigma e saem por aí falando que microdoses podem levar à esquizofrenia, quando tudo que se tem é um relato de um adolescente que nem se quer foi a uma consulta com um psicólogo ainda.
Também acho.:coffee: