Muito interessante a matéria. Estudos revisionais são sempre interessantes, revivem artigos há muito esquecidos, histórias científicas, elocubrações psicodélicas, tentativas diversas e recortes de como podemos entender melhor o fenômeno da expansão mental, revivência de nossa própria evolução ao entramos em contato com tais substâncias...
Porém, deixa-me muito infeliz ao deparar-me com tal investida, que ao mesmo tempo consiste de um trabalho legítimo, uma busca pessoal de entendimento, mas que pelo descuido, tão comum nestes tempos modernos do CTRL+C/CTRL+V, verifico não ter sido "contemplado" pelo esforço obtido na produção de parte da literatura acima "disponível".
Observo diversos trechos elaborados por mim em minha dissertação, com minhas palavras, meus pontos e vírgulas, meu suor, minhas noites mal e bem dormidas, do meu carnaval perdido e de meu orgulho conquistado. Como nestes tempos pós-modernos podemos manter qualquer autoria? Ainda mais quando se trata de ciência? Como fazer jus e reconhecimento a todos aqueles que contribuem em nossa experiência sincrética do tornar-se?
Infelizmente, o autor, utiliza-se de meus desenvolvimentos, numa construção "de novo" (?), agregando mais conhecimentos, entretanto, sem o devido reconhecimento, e é por este último ao qual reivindico.
Parabenizo igualmente o autor, clamando pela atenção, não somente desta pessoa, mas de todos aqueles cujas aspirações permeiam o universo acadêmico.
Atenciosamente
Arturo Escobar
jac_escobar@yahoo.com.br
Links para estudos publicados sobre Psilocibina desenvolvidos no âmbito da Universidade Federal de Pernambuco:
http://www.neip.info/downloads/disser_arturo.pdf
http://www.neip.info/upd_blob/0000/958.pdf
http://www.neurobiologia.org/ex_2010.3/16_Escobar_Roazzi_Panorama Contempor(OK).pdf