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Sabe oque me deixa mais curioso nesse plesbicito ... porque o governo organiza um plesbicito com voto obrigatorio para uma questão idiota como porte de armas , e não organiza um com essas importantes questões.

Acho que eu tenho muita ideia conspiratoria pq pra mim eles são é muito malandros fazendo a manutenção da informação que chega no povo, impedindo que o povo fique plenamente por dentro dos seus direitos coloquem eles contra a parede.
 
Sabe oque me deixa mais curioso nesse plesbicito ... porque o governo organiza um plesbicito com voto obrigatorio para uma questão idiota como porte de armas , e não organiza um com essas importantes questões.

Acho que eu tenho muita ideia conspiratoria pq pra mim eles são é muito malandros fazendo a manutenção da informação que chega no povo, impedindo que o povo fique plenamente por dentro dos seus direitos coloquem eles contra a parede.
sabe o que me deixa mais curioso?
como que o povo pode ser tao IDIOTA e pensar que existe de fato um governo sério no brasil.
além de MAL INTENCIONADO é muito MAL organizado, MAL comandado, MAL administrado, MAL falado.
a merda da puta paga do renan calheiros, foi EU e foi VOce quem pagou.
e agora devido ao CORONELISMO entre os filhadaputados, a filhadaputa da CPMF vai voltar no plenario e nao vao votar ela.
ae eu penso:
ELES SE ORGANIZARAM PRA CONSEGUIR MANTER ESSA TETA OU È TUDO UMA CADEIA DE EVENTOS TOTALENTE ALEATORIOS.
estamos num país sem lei.
antes de mais nada IDIOTA QUEM VOTA.
IDIOTA QUEM ACHA QUE O VOTO È VALIDO
IDIOTA QUEM SONHA EM INGRESSAR A POLITICA
IDIOTA = POVO BRASILEIRO, eu voc~e sua mae e todos outros.
 
Ontem em um programa na televisão:​


" O presidente é o nosso vômito... nos vomitamos ele!" (Lobão)
 
É o velho lance da manipulação das informações em massa... Nós que somos uma parcela PEQUENA da população, que tem um certo acesso aos meios de comunicação, ainda nos vemos ignorantes em muitos assuntos.

Imaginem o povão mesmo, A MASSA DA POPULAÇÃO que permanece muito mais ignorante. Assim fica fácil de controlar.

Posso dar um palpite de que certos eventos caóticos que vemos acontecer nesse país SÃO PROGRAMADOS PARA ACONTECER pelos donos do poder, e os que manipulam estão acima da lei, eles simplesmente já sabem o que vai acontecer.

É tipo aqueles filmes em que quando você acha que pegou o culpado, o PEIXE GRANDE está mais acima.

Ontem assisti Los Angeles - Cidade Proibida (L.A. Confidential, 1997), posso fazer uma analogia aqui, desse governo, apesar de lá falar de policial.

É um F****** o outro. :(
 
Só o Santo Bin Laden mesmo pra dar jeito nisso aqui, porque brasileiro gosta mesmo é de "votar"!!​

E acha que está fazendo sua parte com isso... :confused:
maisduas.jpg
 
o simbolo do congresso nacional não de alguem que recebe e da e sim de alguem que com uma mão recebe e com a outra passa a mão:eek::eek::eek::D:D
 
Isso Mesmo Bora Praguejar Ate A Lingua Fazer Calo,
Povo Brasileiro Nao Sabe Fazer Outra Coisa Mesmo...
 
ainda bem que seu não sou mais brasileiro (eu a muito tempo pensava que era até que o fogo despertou dentro do ser que sou e passei a ser do cosmo multidimensional infinito) já avalie explodir brasilia e desisti e estou agora aqui e ali dizendo coisa louca e dando bastanzadas e cajadadas e esperando para montar um Centro ZEN para os loucos que procuram pela eternidade:p::D:D:D:D quem quizer pode tentar salvar os simbolos nacionais dados pelos maçonicos e se juntar a GEORGE W.BUSH eu sei a verdade por experiencia propria não por ter lido ela em algum lugar:eek:
lá tem muitos que sabem e 10% que não sabe que é tudo um jogo de cena que nem na tv uns fazem o papel de moçinhos e os outros de bandidos e o povo fica iludido e no fundo é tudo cena;) o Fernado Henrique nem demarcou os territorios dos nativo pré colonialismos que estava escrito na constituição federal e agora querem ser moçinho entre outra e etc...................................... difamarei os simbolos maçonicos e de Brasilia, a arquitetura e tudo mais que não seguir a lei natural da totalidade
 
alhaçada com a nossa cara.
quem grita é abafado pela multidao.
quem VENDE voto contribui pra calar os que ficam ainda indignados.
 
Sabe oque me deixa mais curioso nesse plesbicito ... porque o governo organiza um plesbicito com voto obrigatorio para uma questão idiota como porte de armas , e não organiza um com essas importantes questões.

vc disse tudo avatar, os cara nos manipulam total!!
Ta foda Brasil:neg:

(não é de minha autoria)segue um texto verídico:

Apenas um fato, entre vários, já justifica perante a justiça anular o processo de privatização:

O "sumiço" de 9,688 bilhões de toneladas em reservas de minério de ferro.

Em maio de 1995, a Vale informou oficialmente à Securities and Exchange Commission - SEC, órgão responsável pela fiscalização do mercado de ações norte-americano - que suas reservas de minério de ferro nas minas do Sistema Sul, todas localizadas em Minas Gerais, totalizavam 7,918 bilhões de toneladas.

No edital de venda da empresa (item 6.5.1), o Sistema Sul aparece com apenas 1,4 bilhão de toneladas, ou seja, 6,518 bilhões de toneladas a menos.

A Vale informou à SEC que as reservas minerais do complexo de Carajás, situado no Pará, eram de 4,970 bilhões de toneladas.

No edital, as reservas de Carajás foram estimadas em 1,8 bilhão de toneladas - 3,170 bilhões de toneladas a menos."
 
sabe o que me deixa mais curioso?
como que o povo pode ser tão IDIOTA e pensar que existe de fato um governo sério no Brasil.
além de MAL INTENCIONADO é muito MAL organizado, MAL comandado, MAL administrado, MAL falado.

Sem seriedade e Mal intencionada eu concordo e muito, porém jamais poderiam ser mal organizados nem mal comandados e mal administrados para conseguirem organizar tamanha rede de enriquecimento, influencia e corrupção

Não acho o povo idiota, alias de idiota o brasileiro não tem nada, manipulado sim, isso é uma questão histórica, desde o Brasil colonial o povo é manipulado em vista do interesses dos ricos. A vinda da família real para o Brasil foi manipulação a independência foi uma manipulação, a republica foi outra e por ai segue a herança política que o Brasil herdou. Começamos errados e continuamos errados sem educação sem cultura e sem assistência.

As classes sociais no Brasil estão bem definidas como camadas de uma torta, ricos na fina camada da cobertura que dominam o destino financeiro e político os burgueses no pouco recheio agarrados nos sacos dos ricos e o povo proletário a grande massa se matando de trabalhar pra sustentar essa maquina. ( rss que apetitosa comparação não ??:D)

Porém eu creio que tudo é uma transformação e o povo brasileiro está sim ganhando consciência e querendo melhorar, haja vista a própria indignação dos comentários nesse post e em diversos outros lugares sobre o lula. eu não acho que o cara é o maior dos fdp, apenas mais um dos fdp, eu votei nele, votaria denovo: não! E também não votaria no Alckmin, nem no serra, nem em nenhum escroto de direita. E agora também nem mais nos de esquerda que queriam mesmo era um lugarzinho pra mamar na teta... esse papo de partido dos TRABALHAdores ... porra nenhuma eles representavam eram a si próprios e aos próprios interesses camuflados num slogan benevolente. Todo cidadão que pensa num Brasil melhor Tem que manter a memória do povo sempre afiada pra poder ceifar esses canalhas do poder.


A verdade é que o único caminho pra limpar a política, é transformar tudo em uma política aberta, em que o povo tenha realmente o poder de vigiar e punir os políticos que entrarem em desacordo com a conduta moral e defesa do grupo que representa. Oque não há no Brasil e não há uma educação voltada para isso, simplesmente porque os caras jamais vão colocar o pescoço na forca educando o povo que vai tira-los do poder.

Enquanto isso cabe a cada um de nós que temos a consciência que o caminho é educação, educarmos e dar acesso a manifestação política ao maior numero de pessoas possíveis para que isso se torne uma corrente de influencia e o processo se faça, sem contar com a mão do governo.

Como isso é um processo lento e eu não estarei vivo pra colher os frutos que planto hoje, voto e apoio politicamente àqueles que favorecem meus planos ou os que menos dificultam por em pratica essa revolução do povo.

O que a maioria dos indignados com política não enxerga é que corrupção é uma atividade que sempre existiu e ela não foi nem maior nem menor do que é hoje. ela só era menos divulgada e mais centralizada, antes, grupos disputavam o poder: cafeicultores, latifundiários... hoje qualquer um que entra quer ganhar pra si e foda-se o grupo, é a corrupção com a própria corrupção, e com o show de alianças políticas relâmpago, a atual política brasileira aprendeu a "atacar" os adversários jogando merda no ventilador, oque antes era feito com acordos debaixo dos panos.

O governo sempre será mal falado isso acontece desde que eu me conheço por gente, é um dever politico privar o direito particular em vista do direito da coletividade e num pais de grupos tão heterogêneos como no Brasil, sempre vai ter um grupo " prejudicado" metendo o malho.


ELES SE ORGANIZARAM PRA CONSEGUIR MANTER ESSA TETA OU È TUDO UMA CADEIA DE EVENTOS TOTALENTE ALEATORIOS.

Essa é uma excelente questão, merece um post só pra essa discussão. Eu creio que tudo é uma união de esquemas menores, um grupo no comando de tudo teria que ser alheio ao partido no poder, apoiando oposição e governo manipulando aqueles que manipulam e isso, isso sim seria "sinistro" no significado real da palavra.


antes de mais nada IDIOTA QUEM VOTA.
IDIOTA QUEM ACHA QUE O VOTO È VALIDO
IDIOTA QUEM SONHA EM INGRESSAR A POLITICA
IDIOTA = POVO BRASILEIRO, eu voce sua mae e todos outros.

Idiota é quem não vota, quem não tem opnião política quem critica mais não faz por onde ter o direito de criticar um governo que se omitindo ajudou a eleger.

Acha que o voto não obrigatório melhoraria o Brasil ? o voto é uma conquista desvalorizada por quem pensa que o povo é burro, que não se dá nem o trabalho de olhar as outras democracias e a historia do próprio país e se entrega sem analise a idéia retrograda de ser alienado social.

O brasileiro sofreu e morreu pelo direito de votar e seja como for esse é um dos maiores e direitos já conquistados e um dos maiores deveres a ser praticado.

A desonestidade e a "idiotice" na hora do voto nem é uma exclusividade do Brasil, senão não teríamos no poder da nação belicamente e financeiramente mais poderosa do globo o maior dos idiotas eleitos até hoje que foi o Bush... e não foi nenhum brazuca que foi lá votar não !

E o fato do voto não ser obrigatório e o direito a falsa ilusão de liberdade que se tem podendo não votar, não impediu ele de fraudar as urnas que davam a vitória para o All-Gore.

Democracia, liberdade total !! é a mascara do imperialismo que nunca foi abolido realmente do mundo.

Antes de abrir a boca pra chamar o povo de idiota pense bem nos que vieram antes de voce para voce hoje poder fazer tudo aquilo que faz e naqueles que não estão na mesma condição social, educacional,financeira e cultural que voce julga "idiota". Até hoje eu não conheci ngm que comesse merda nem rasgasse dinheiro e nem gostasse de pagar pela irresponsabilidade dos outros. Oque eu vejo é um povo humilde que tem esperança de uma vida melhor e cai nas garras dos espertos que tiveram condição de se preparar e aprender a como ser um politico vampiro, sugando a boa fé das pessoas.

Para entender porque o povo não é simplesmente idiota temos que ler e ler muito sobre como éramos e como somos e o porque da condição atual ser a que é. Nada surgiu de repente.

Nada em um pais que é descaradamente roubado e ainda sim sobrevive como nação honesta a mais 500 anos é idiota Nem a minha mãe, nem a sua, nem eu, nem voce, e principalmente nem os políticos.

Conheça a história do voto no Brasil
A história do voto no Brasil começou 32 anos após Cabral ter desembarcado no País. Foi no dia 23 de janeiro de 1532 que os moradores da primeira vila fundada na colônia portuguesa - São Vicente, em São Paulo - foram às urnas para eleger o Conselho Municipal.
A votação foi indireta: o povo elegeu seis representantes, que, em seguida, escolheram os oficiais do Conselho. Já naquela época, era proibida a presença de autoridades do Reino nos locais de votação, para evitar que os eleitores fossem intimidados. As eleições eram orientadas por uma legislação de Portugal - o Livro das Ordenações, elaborado em 1603.
Somente em 1821 as pessoas deixaram de votar apenas em âmbito municipal. Na falta de uma lei eleitoral nacional, foram observados os dispositivos da Constituição Espanhola para eleger 72 representantes junto à corte portuguesa. Os eleitores eram os homens livres e, diferentemente de outras épocas da história do Brasil, os analfabetos também podiam votar. Os partidos políticos não existiam e o voto não era secreto.

Fraudes eleitorais
Com a independência do Brasil de Portugal, foi elaborada a primeira legislação eleitoral brasileira, por ordem de Dom Pedro I. Essa lei seria utilizada na eleição da Assembléia Geral Constituinte de 1824.
Os períodos colonial e imperial foram marcados pelo chamado voto censitário e por episódios freqüentes de fraudes eleitorais. Havia, por exemplo, o voto por procuração, no qual o eleitor transferia seu direito de voto para outra pessoa. Também não existia título de eleitor e as pessoas eram identificadas pelos integrantes da Mesa Apuradora e por testemunhas. Assim, as votações contabilizavam nomes de pessoas mortas, crianças e moradores de outros municípios. Somente em 1842 foi proibido o voto por procuração.
Em 1855, o voto distrital também foi vetado, mas essa lei acabou revogada diante da reação negativa da classe política. Outra lei estabeleceu que as autoridades deveriam deixar seus cargos seis meses antes do pleito e que deveriam ser eleitos três deputados por distrito eleitoral.
Título sem foto
Em mais uma medida moralizadora, o título de eleitor foi instituído em 1881, por meio da chamada Lei Saraiva. Mas o novo documento não adiantou muito: os casos de fraude continuaram a acontecer porque o título não possuía a foto do eleitor.
A juíza do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, Ana Maria Amarante, afirma que, mesmo com esses problemas, é interessante perceber que já naquela época havia consciência da importância do voto. "As leis já refletiam a preocupação de que realmente se apurasse a vontade daqueles poucos que integravam o universo dos eleitores. Mas, sem dúvida alguma, era um processo eleitoral direcionado, que não revelava um nível sequer razoável de exercício de democracia", afirma.
Depois da Proclamação da República, em 1889, o voto ainda não era direito de todos. Menores de 21 anos, mulheres, analfabetos, mendigos, soldados rasos, indígenas e integrantes do clero estavam impedidos de votar.
Dois governadores eleitos
O voto direto para presidente e vice-presidente apareceu pela primeira vez na Constituição Republicana de 1891. Prudente de Morais foi o primeiro a ser eleito dessa forma. Foi após esse período que se instalou a chamada política do café-com-leite, em que o Governo era ocupado alternadamente por representantes de São Paulo e Minas Gerais.
O período da República Velha, que vai do final do Império até a Revolução de 1930, foi marcado por eleições ilegítimas. As fraudes e o voto de cabresto eram muito comuns, com os detentores do poder econômico e político manipulando os resultados das urnas. Em uma eleição desse período, ocorrida no Rio de Janeiro, tantos eleitores votaram duas vezes que foi preciso empossar dois governadores e duas Assembléias Legislativas.
Para o cientista político Jairo Nicolau, autor de um livro sobre a história do voto, a República representou um retrocesso em relação ao Império, em razão da prática do voto de cabresto. "As eleições deixaram de ter relevância para a população, eram simplesmente uma forma de legitimar as elites políticas estaduais. Elas passaram a ser fraudadas descaradamente, de uma maneira muito mais intensa do que no Império. Dessa época vêm as famosas eleições a bico de pena: um dia antes da eleição, o presidente da Mesa preenchia a ata dizendo quantas pessoas a tinham assinado, fraudando a assinatura das pessoas que compareciam", narra.

Década de 30: surgem os votos secreto e feminino
A década de 30 iniciou-se com o País em clima revolucionário. A queda da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929, contaminou o mundo, provocando a suspensão dos créditos internacionais no Brasil. O principal produto de exportação, o café, perdeu seu maior mercado consumidor, o norte-americano, levando o setor a uma crise sem precedentes.
Em meio à insatisfação que tomou conta da população, Getúlio Vargas protagonizou o golpe que tirou o presidente Washington Luís do governo. Apesar da crise, havia esperanças de que a cidadania seria ampliada e de que haveria eleições livres e diretas. A presença feminina, cada vez mais marcante, chegou às urnas. Em 1932, foi instituída uma nova legislação eleitoral e as mulheres conquistaram o direito ao voto. A professora Ana Maria Amarante, juíza do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, analisa essa difícil conquista: "A mulher conquistou o direito ao voto, mas pouco pode exercê-lo durante um período bastante longo. Só com a redemocratização de 1945 é que se abririam os horizontes para o pleno exercício do sufrágio feminino", afirma.
Foto no título
Foi também no início da década de 30 que o voto passou a ser secreto, após a criação do Tribunal Superior Eleitoral e dos Tribunais Regionais Eleitorais. Mas esses avanços duraram pouco. No final de 1937, após o golpe militar, Getúlio Vargas instituiu o Estado Novo, uma ditadura que se prolongou até 1945. Durante oito anos, o brasileiro não foi às urnas uma única vez. O Congresso foi fechado, e o período, marcado pelo centralismo político.
Depois da Segunda Guerra Mundial, com a vitória dos aliados, era grande a pressão pela volta à democracia, o que levou Vargas a permitir a reorganização partidária e a convocar eleições. Em dezembro de 1945, o general Dutra foi eleito com 54,2% dos votos. Foram utilizadas cédulas eleitorais impressas com o nome de apenas um candidato, que eram distribuídas pelos próprios partidos.
Somente em 1955, a Justiça Eleitoral encarregou-se de produzir as cédulas. E para diminuir as fraudes, começou a ser exigida a foto no título eleitoral.

Anos 60 e 70: ditadura e bipartidarismo
O golpe militar de 1964 impediu a manifestação mais legítima de cidadania, ao proibir o voto direto para presidente da República e representantes de outros cargos majoritários, como governador, prefeito e senador. Apenas deputados federais, estaduais e vereadores eram escolhidos pelas urnas. O regime que destituiu o presidente João Goulart fechou emissoras de rádio e televisão, e a censura tornou-se prática comum.
Bipartidarismo
Em 1968, o presidente Costa e Silva decretou o Ato Institucional número 5, o AI- 5, que deu plenos poderes ao governo. O Congresso foi fechado e diversos parlamentares tiveram seus direitos cassados. Partidos políticos foram extintos e o bipartidarismo foi adotado no País: foram criados a Arena, que reunia partidos do governo, e o MDB, que aglutinava as "oposições". Em 1972, foram restauradas as eleições diretas para senador e prefeito, exceto para as capitais.
No entanto, como lembra com o cientista político Jairo Nicolau, os militares continuavam interferindo no processo eleitoral. Uma das artimanhas utilizadas pelo regime era a sublegenda. O partido que recorria à sublegenda podia apresentar até três nomes para disputar o cargo. Os votos dos três candidatos eram somados e, se a sublegenda vencesse nas urnas, o mais votado assumia o posto, mesmo que tivesse obtido menos votos do que seu adversário. O casuísmo é lembrado pelo professor: "esse sistema foi muito engenhoso, funcionou durante praticamente todo o Regime Militar. Deu estruturação aos interesses políticos da Arena e foi utilizado até no Regime Democrático, em 1986".
Pacote de abril
Década de 70. Os chamados anos de chumbo desgastaram a imagem dos governos militares, que em 1974 assistiram ao crescimento do MDB nas urnas. Na tentativa de calar a oposição, o governo baixou em 1976 o decreto apelidado de Lei Falcão, em referência ao ministro da Justiça Armando Falcão. Na propaganda eleitoral, foram permitidas apenas fotos dos candidatos e a voz de um locutor anunciando seu currículo.
Para evitar novo fracasso nas eleições de 1978 para o Senado, o governo editou o que ficou conhecido como Pacote de Abril, como explica Jairo Nicolau. "O Pacote de Abril foi outra artimanha, uma intervenção mais forte. Cada estado tem três senadores, e, na eleição de 78, eram apenas dois senadores, um eleito diretamente e outro, indiretamente. De que maneira? Eleito pela Assembléia Legislativa de cada estado. Como a Arena era o partido majoritário, seus senadores foram eleitos em praticamente todos os estados, com exceção da Guanabara, onde o MDB era o partido majoritário".
A população reagiu com ironia à medida do governo, apelidando os eleitos pelas Assembléias Legislativas de senadores biônicos.
Mesmo com todas essas manipulações, o MDB, liderado pelo deputado Ulysses Guimarães, saiu vitorioso nas eleições de 1978, obtendo 57% dos votos. Um ano depois, o governo extinguiu o bipartidarismo e o pleito de 1982 sinalizava o fim do autoritarismo.
Década de 80: as Diretas-Já
Em 1984, milhares de pessoas foram às ruas exigir a volta das eleições diretas para presidente. Ulysses Guimarães foi uma das principais lideranças da campanha e tornou-se um dos maiores opositores ao regime militar, passando a ser chamado de Senhor Diretas. Apesar da pressão popular, a proposta de emenda à Constituição que restituía o voto direto, do deputado Dante de Oliveira, foi rejeitada.
A juíza do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, Ana Maria Amarante, explica que, apesar dos apelos, a emenda das Diretas não foi aprovada naquele período porque "não era conveniente para importantes lideranças, não apenas militares. As lideranças civis temiam, talvez, uma mudança muito drástica: a ascensão do populismo sempre esteve nas preocupações da elite brasileiras", afirma.
Fim do regime militar
Em 1985, o primeiro presidente civil após o Golpe de 64 foi eleito: Tancredo Neves. Apesar de indireta, sua escolha entusiasmou a maioria dos brasileiros, marcando o fim do Regime Militar e o início da redemocratização do País.
Com a morte de Tancredo, logo após sua eleição a presidência foi ocupada pelo vice, José Sarney, que, ironicamente, era um dos principais líderes da Arena, partido que apoiava o Regime Militar.
Apesar disso, o período conhecido como Nova República trouxe avanços importantes: ainda em 1985, uma emenda constitucional restabeleceu eleições diretas para a presidência e para as prefeituras das cidades consideradas como área de segurança nacional pelo Regime Militar. A emenda também concedeu direito de voto aos maiores de 16 anos e, pela primeira vez na história republicana, os analfabetos também passaram a votar, um dos grandes avanços das eleições.
Fim da fidelidade partidária
A emenda constitucional de 10 de maio de 1985 também extinguiu a fidelidade partidária e flexibilizou as exigências para o registro de novos partidos, o que permitiu a legalização do PCdoB e do PCB.
Apesar da abertura, a redemocratização também foi marcada pela máquina do Estado inchada e ineficiente, enorme dívida externa e inflação sem controle. No primeiro ano do governo Sarney, a inflação chegou a 255%. Na tentativa de contê-la, o Governo lançou, em 1986, o Plano Cruzado, que mudou a moeda e congelou os preços e os salários.
Também nesse ano, o brasileiro voltou às urnas. Foi uma vitória arrasadora do PMDB, que elegeu 22 governadores, 77% dos senadores e 53% dos deputados federais. Ainda em 1986, o Congresso eleito ganhou poderes constitucionais e, sob a presidência de Ulysses Guimarães, começou a elaborar a nova Constituição no ano seguinte.
Nova Constituição
Promulgada em 1988, a nova Constituição estabeleceu eleições diretas com dois turnos para a presidência, os governos estaduais e as prefeituras com mais de 200 mil eleitores e prevê ainda mandato de cinco anos para presidente. Também mantém o voto facultativo aos analfabetos e aos jovens a partir dos 16 anos.
O texto trouxe ainda avanços como a garantia dos direitos humanos contra a arbitrariedade do Estado, a proibição da tortura, o fim da censura, a igualdade de direitos entre homens e mulheres. A nova Carta também transformou o racismo em crime. A Constituição de 88 acabou transformando-se em um dos símbolos da expectativa dos brasileiros por dias melhores.
Eleições diretas
Após 29 anos com eleições presidenciais indiretas, somente em 1989 o brasileiro voltou a escolher pelo voto direto o presidente da República. O País consolidava de vez a democracia. A eleição foi a mais concorrida da história da República, com 24 candidatos, entre eles, Ulysses Guimarães, Paulo Maluf, Mário Covas, Fernando Collor de Mello e Luiz Inácio Lula da Silva. O período foi marcado por grandes comícios, e o horário eleitoral, segundo os historiadores, foi o mais importante na formação de opinião dos eleitores.
Collor venceu o segundo turno das eleições com mais de 35 milhões de votos. Seu Governo foi marcado pelo confisco do saldo das cadernetas de poupança, das contas-correntes e demais investimentos. Além do descontentamento da população, o Governo foi abalado por uma série de escândalos e denúncias de corrupção envolvendo o próprio presidente, que provocaram a abertura de um processo de impeachment, em 1992.
Década de 90: avanços no sistema eleitoral
O ano de 1993 ainda foi marcado pelo plebiscito que levou mais de 67 milhões de eleitores às urnas para decidir a forma e o sistema de governo. A monarquia e o parlamentarismo foram descartados pela maioria da população, que votou pela manutenção da República e do presidencialismo.
O debate sobre amplas reformas econômicas e sociais eram constantes nas campanhas eleitorais de 1994, ano em que foi aprovada a emenda que reduziu o mandato presidencial de cinco para quatro anos. O senador e ex-ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, participou da disputa eleitoral como idealizador do Plano Real e ainda como defensor de reformas constitucionais. Ele acabou vencendo em primeiro turno e derrotando inúmeros candidatos, inclusive o petista Luiz Inácio Lula da Silva.
Urnas eletrônicas
A década de 90 trouxe uma grande novidade na história do voto no Brasil: as urnas eletrônicas. Em 1996, elas foram utilizadas pela primeira vez nas eleições municipais e, em 2000, foram introduzidas em todo o País.
O procurador regional eleitoral do Distrito Federal, Franklin da Costa, acredita que essa nova experiência trouxe mais confiabilidade ao processo eleitoral, agilizou a apuração, e o que é melhor: reduziu significativamente ou praticamente eliminou as fraudes. "Não houve, apesar de alguns dizerem que é possível, evidência de fraude. Nosso sistema é um dos mais avançados do mundo".
O procurador eleitoral Antônio Carneiro Sobrinho lembra que, em 1997, foi introduzida outra novidade na história do voto: uma emenda constitucional que possibilitou a reeleição, o que levou o presidente Fernando Henrique Cardoso novamente ao poder. "Dentro do contexto histórico, isso foi muito importante. É verdade que ainda estamos experimentando esse sistema. Alguns criticam, dizendo que a partir do momento que se possibilita ao presidente, ao governador e ao prefeito disputarem o mandato à frente da máquina administrativa, eles têm certa vantagem com relação aos que não são detentores de cargo. Mas a legislação vem sendo melhorada no sentido de conter abuso por parte do dirigente que esteja à frente de uma administração".
Verticalização das coligações
Em 2002, uma inovação foi o voto impresso, adotado de forma experimental no Distrito Federal e em Sergipe. Outra novidade estabelecida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para as eleições daquele ano foi a verticalização das coligações partidárias, que obriga os partidos a repetirem nos estados as alianças firmadas em nível federal.
Para o procurador eleitoral Franklin da Costa, com a verticalização, o eleitor pode identificar as ideologias de cada partido e escolher melhor. "Essa é uma nova descoberta em nosso país, de que há partidos e que cada um tem ideologias, um programa de governo", lembra.
Sistema avançado
Hoje, há um consenso entre os historiadores e as autoridades ligadas à questão eleitoral de que o sistema brasileiro é um dos mais avançados do mundo. Um exemplo disso é que observadores dos Estados Unidos vieram ao País para aprender sobre o voto eletrônico. Ainda assim, o Legislativo brasileiro estuda uma série de mudanças para aprimorar o sistema, entre elas, a fidelidade partidária e o financiamento público das campanhas.
Neste ano, o Brasil volta às urnas, tornando o País uma das maiores democracias do mundo. São 19 anos ininterruptos em que o eleitor escolhe seus representantes por meio do voto. Nessas eleições, mais de 119 milhões de eleitores estarão exercendo esse legítimo direito.
 
obrigado pela aula.
passando tanto tempo (como diz o pedestre) no mundo dos sonhos a gente se esquece de smuita cosia.
obrigado mesmo.
e eu te pergunto se o maluf sair pra governador, o que vc acha que acontece?
e o collor eh senhor ilustrissimo senador nao é?
entao porra, ou eu sou esperto demais porque PROCURO saber da vida do individuo que vou votar, OU o povo é mesmo idiota.
se acontece isso a tanto tempo, o povo SEMPRE foi idiota.
ou vem me falar que é do seu grado o sr ilustrissimo renen calheiros continuar presidinto em sua cadeira?
EU sou um idiota, posi votei no lula nao apenas uma vez mas em todas as eleiçoes nos ultimos 18 anos.
como votava no COVAS(porque nao era um filhadaputa)
como votei no alkmin(porque nao era um filhadaputa)
e nao sou tucano.
eu me decepcioneui demais com o lula, MESMO ele fazendo HISTORIA como está fazendo, sendo o "bastiao" do Alcool de canba no mundo eu penso - SERÀ QUE ELE TEM NOÇAO DE TUDO ISSO?
Nao tem cara.
é um sistema engolindo o sistema gerando outro sistema.
OROBOROS.
a cobra engole seu proprio rabo infinitamente , gerando riquezas prapoucos, fodendo muitos e indignando uma maioria que nao se torna uam UNIDADE.
eh como o fred falou - o brasileiro grita e xinga até criar calo...e isso nao adianta.
se nao mudar a GENTE mesmo nas atitudes nao muda o resto.
nao adianta a gente se i9ndignar pela posiçao politica dos outros
nao adianta tentar salvar o outro.
porque o outro se puder vai te forder pra ter seus bens.
estamos no país de GERSON.
nao esq2uece isso.
Obrigado.
 
Escreveu bem Avatar, e concordo com muita coisa que li aqui, porém...

Idiota é quem não vota, quem não tem opnião política quem critica mais não faz por onde ter o direito de criticar um governo que se omitindo ajudou a eleger.

Eu não voto e não sou idiota. O "não votar" é uma forma de protestar. O acontece por aqui é aquela política de votar "no menos pior". Essa merda toda que está rolando por aí é culpa sim dos que votaram neles, porém que não votou paga o preço pela escolha mal feita dos "votantes-contribuintes".

Quem vota tem o dever de acompanhar seu candidato. O voto é um direito até o momento no qual ele se concretiza, após isso, ele se torna uma responsabilidade social, pois você que votou terá responsabilidade em toda a merda ou maravilha que o seu "escolhido" fizer.

O post está ótimo, ganhando proporções e realizando pela primeira vez uma discursão séria no CM com algo que não seja cogumelo. O Clorofila tem razão de não saber separar as coisas.

Sabendo respeitar as opiniões poderemos discutir sobre tudo. :pos:
 
Eu não voto e não sou idiota. O "não votar" é uma forma de protestar. O acontece por aqui é aquela política de votar "no menos pior". Essa merda toda que está rolando por aí é culpa sim dos que votaram neles, porém que não votou paga o preço pela escolha mal feita dos "votantes-contribuintes".

Quem vota tem o dever de acompanhar seu candidato. O voto é um direito até o momento no qual ele se concretiza, após isso, ele se torna uma responsabilidade social, pois você que votou terá responsabilidade em toda a merda ou maravilha que o seu "escolhido" fizer.

DEsculpe se essa parte passou a ideia de que o fato de não votar faz do não votante um idiota, é dificil fazer um texto totalmente coerente com aquilo que desejamos transmitir sobre um tema tão polemico.

Se voce usa o seu voto como forma de protesto é um direito seu, só que isso não te redime de culpa pelo rumo politico do pais isso é oque eu quis dizer.

E nem todo mundo tem a capacidade de avaliar como voce tem

Essa merda toda que está rolando por aí é culpa sim dos que votaram neles

Eu concordo apenas em termos com isso mas tenho minhas resalvas porque realmente acredito que muitos votam de boa fé.

Conheço uma senhora de muita idade que votou no garotinho para governador do rio porque ele era um homem do "senhor", como disse o pastor ...

eu te pergunto podemos culpar uma senhora tão ingenua por votar nessas condições ??


Como isso é um processo lento e eu não estarei vivo pra colher os frutos que planto hoje, voto e apoio politicamente àqueles que favorecem meus planos ou os que menos dificultam por em pratica essa revolução do povo.

Essa é a minha opnião , não é simplesmente votar no menos pior é votar naquele que menos vai interferir no processo de mudança para que ai sim um dia o voto seja digno de ser dado a quem merece e não aquele que é o "menos pior". Votar em branco nesse seu caso é indiferente se voce pensa em protestar e mudar o quadro atual, e faz por onde criar uma rede de influencia que solidifique o seu protesto.

oque eu acho um disperdicio é quem trata a politica como algo que não devesse existir e vota em branco e não tem ideia do mal que faz se omitindo sem razãoe ainda critica todo o resto
 
o que eu acho um disperdicio é quem trata a politica como algo que não devesse existir e vota em branco e não tem ideia do mal que faz se omitindo sem razão e ainda critica todo o resto

Concordo.

É complicado, pois existem os que "apenas votam". Só isso. Votam e falam... falam... falam... sem fundamento algum (a não ser o da hipocrisia) até a próxima eleição sem ter feito mais nada além de "votar". A política é feita no dia-a-dia. Isso que estamos fazendo aqui é uma forma de política.
 
Esse tópico tá dando pano pra manga!!
Eu concordo com boa parte do que o Avatar disse no post grandão logo acima, principalmente com relação a questão da educação. Porém o maior problema na minha opinião é o que eu gosto de chamar de "crise do conhecimento e do pensar", definindo mais ou menos: existe uma desvalorização do próprio conhecimento, porque ele próprio se isolou, e isso é claramente observado nas escolas públicas. Ninguém quer estudar, porque o estudo é considerado "inutil". A massa é empurrada cada vez mais pra um tipo de comunicação visual-apelativa-dinâmica-ultra-moderna, o reflexo disso é que as pessoas deixam (literalmente) de aprender a ler, refletir e pensar.
Outra ponto que me parece ser importante é a questão do conformismo/alienação, não é que o povo seja passivo, o sistema é que não deixa brechas. Exemplo é o caso da senhora citada acima que votou no Garotinho, a associação dela é simples: Deus é bom, logo os homens que creêm nele também.
Não sei se fui muito confuso, espero que não, e que continuemos a discutir!!!:pos::pos:
Abraços a todos
 
Pessoal, só uma opinião. Mas concordo com privatização da Vale. Acho que existe muita falta de informação por parte da população sim. Talvez tenha sido vendida a um preço baixo. Mas a empresa tornou-se mais eficiente e cresceu brutalmente depois de privatizada. Mesmo tendo sido parte privatizada, a empresa gera o mais importante, que é emprego para a população local e renda em forma de tributos. Sem falar que se ainda pertencesse ao estado seria um cabideiro de apadrinhados políticos como é a petrobrás e recentemente está se instalando na Eletronorte. Uma empresa padrão de excelência técnica está sendo minada pela ineficiencia da indicação (desqualificada) política.
 
Tem de privatizar tudo, vocês só mostram os dados que são a favor de sua opinião, a empresa está muito maior e mais rica, Lula quer mesmo é nos fuder mais ainda...
 
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