Teonanacatl.org
Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.
Cadastre-se para virar um membro da comunidade! Após seu cadastro, você poderá participar deste site adicionando seus próprios tópicos e postagens.
-
Por favor, leia com atenção as Regras e o Termo de Responsabilidade do Fórum. Ambos lhe ajudarão a entender o que esperamos em termos de conduta no Fórum e também o posicionamento legal do mesmo.
Completo Panaeolus cambodginiensis
- Criador do tópico Pitbull
- Data de início
- panaeolus panaeolus cambodginiensis sandose
Há alguns meses venho trabalhando com cultivo de Panaeolus cyanescens, estava intrigado pela dificuldade em frutifica-los, trabalhei muito em cima disso e cheguei a uma receita que funcionou muito bem por aki
Diário de cultivo completo.
- 22/12/2007
- 9,109
- 5
- 98
Pitt,
Seu cultivo então foi de Panaeolus cambodginiensis. Os méritos continuam os mesmos. É uma espécie exótica e de cultivo mais difícil que o cubensis.
Segundo John Allen esta espécie, originariamente descrita a partir de exemplares coletados no Camboja, é encontrada também no Peru, Mexico, e Hawaii.
Esta strain de cambodginiensis não está no guia de raças, e vou incluir, aproveitando suas fotos.
Seu cultivo então foi de Panaeolus cambodginiensis. Os méritos continuam os mesmos. É uma espécie exótica e de cultivo mais difícil que o cubensis.
Segundo John Allen esta espécie, originariamente descrita a partir de exemplares coletados no Camboja, é encontrada também no Peru, Mexico, e Hawaii.
Esta strain de cambodginiensis não está no guia de raças, e vou incluir, aproveitando suas fotos.
- 21/03/2010
- 223
- 46
Exatamente GL, gentileza editar o titúlo por favor !
- 21/03/2010
- 223
- 46
Exatamente, vc tem toda razão, são Panaeolus cambodginiensis eu que escrevi errado mesmo, gentileza editar o título, lembrando apenas que este carimbo o qual originou este cultivo é dá Flórida ok.
Pitbull
Valew Insider, logo mais estarei trabalhando em um cultivo de Cyans eheh, abraçoooo
- 22/12/2007
- 9,109
- 5
- 98
Vou aproveitar e coloca aqui a tradução de um pequeno texto que está no site do Sporeworks a respeito de Panaeolus cyanescens, Panaeolus tropicalis e Panaeolus cambodginiensis, que são três espécies do gênero muito parecidas e dificilmente diferenciáveis a olho nú:
Panaeolus cyanescens: A espécie mais comum na natureza. Pins pálidos ou com ligeira pigmentação que logo desaparece com a maturidade. Esporos grandes, a maioria acima de 12 microns.
Panaeolus cambodginiensis: A segunda espécie mais comum na natureza. Pins chocolate bem escuro ou mesmo verde oliva. Esporos pequenos, a maioria com menos de 12 micros. algumas vezes produz formações parecidas com esclerótias. Esta espécie parece estar bem mais representada entre as strains cultivadas de Panaeolus em maior proporção do que nas coleções de cogumelos selvagens.
Panaeolus tropicalis: rara, com pins pálidos e esporos pequenos (como Panaeolus cambodginiensis?). Das três esta é a espécie (?) documentada de forma mais confusa. Stamets (1996) indicou que é uma espécie exclusivamente com dois esporos por basídio, o que é incorreto de acordo com todas as outras fontes. A chave de Gerhardt (1996) para o gênero Copelandia (Panaeolus) implica que é uma espécie bem pigmentada, o que conflita com a descrição real no mesmo documento (a qual é baseada na descrição original de Olah (1969)). Olah dá grande importância aos esporos transparentes e granulados internamente de P.tropicalis, mas o exame de Gerhardt (1996) nos espécimes depositados em herbário por Olah achou somente esporos opacos (devido ao envelhecimento?). Gerhardt ao invés disso dá importância (como caracter para classificação) à forma da pleurocistídia (célula relativamente grande encontrada na lamela do cogumelo), as quais são distintamente em forma de cone nesta espécie, comparada aos outros Panaeolus.
Referências:
Gerhardt E., 1996. Taxonomische Revision der Gattungen Panaeolus und Panaeolina. Bibl. Bot. 47, Schweizerbart?sche Verlagsbuchhandlung, Stuttgart.
Ola?h, G.M., 1969. Le genre Panaeolus: essai taxonomique et physiologique. Revue de Mycologie, Memoire Hors-Serie 10.
Stamets, P., 1996. Psilocybin Mushrooms of the World. Berkeley, Calif.: Ten Speed Press.
Panaeolus cyanescens: A espécie mais comum na natureza. Pins pálidos ou com ligeira pigmentação que logo desaparece com a maturidade. Esporos grandes, a maioria acima de 12 microns.
Panaeolus cambodginiensis: A segunda espécie mais comum na natureza. Pins chocolate bem escuro ou mesmo verde oliva. Esporos pequenos, a maioria com menos de 12 micros. algumas vezes produz formações parecidas com esclerótias. Esta espécie parece estar bem mais representada entre as strains cultivadas de Panaeolus em maior proporção do que nas coleções de cogumelos selvagens.
Panaeolus tropicalis: rara, com pins pálidos e esporos pequenos (como Panaeolus cambodginiensis?). Das três esta é a espécie (?) documentada de forma mais confusa. Stamets (1996) indicou que é uma espécie exclusivamente com dois esporos por basídio, o que é incorreto de acordo com todas as outras fontes. A chave de Gerhardt (1996) para o gênero Copelandia (Panaeolus) implica que é uma espécie bem pigmentada, o que conflita com a descrição real no mesmo documento (a qual é baseada na descrição original de Olah (1969)). Olah dá grande importância aos esporos transparentes e granulados internamente de P.tropicalis, mas o exame de Gerhardt (1996) nos espécimes depositados em herbário por Olah achou somente esporos opacos (devido ao envelhecimento?). Gerhardt ao invés disso dá importância (como caracter para classificação) à forma da pleurocistídia (célula relativamente grande encontrada na lamela do cogumelo), as quais são distintamente em forma de cone nesta espécie, comparada aos outros Panaeolus.
Referências:
Gerhardt E., 1996. Taxonomische Revision der Gattungen Panaeolus und Panaeolina. Bibl. Bot. 47, Schweizerbart?sche Verlagsbuchhandlung, Stuttgart.
Ola?h, G.M., 1969. Le genre Panaeolus: essai taxonomique et physiologique. Revue de Mycologie, Memoire Hors-Serie 10.
Stamets, P., 1996. Psilocybin Mushrooms of the World. Berkeley, Calif.: Ten Speed Press.
Esses daí "são dose"!
São Sandose!
E são doze!
São Sandose!
E são doze!
É isso ae Pitt, com os erros é que nos aprende
Me parece que o Panaeolus não gosta de CO2 acumulado mesmo, em quase todos diário de cultivo que já li sobre eles vi que um bom numero tem esse problema. Estou preparando meu terrário aqui, porem tenho que fazer um sistema semi-automático prq. o tempo que tenho em casa para cuidar dos meus cultivos é pouco.
Apesar do seu diário esta completo, tem mais algumas dicas para nos ao cultivar os Panaeolus?
Ansioso para ver mais cultivos dos Panaeolus e outros exóticos
Editado: Esqueci de perguntar, qual a proporção da jarra com os grãos inoculado você usa para ao mistura com o substrato? Tem alguma formula tipo 3/1?
- 21/03/2010
- 223
- 46
É isso ae Pitt, com os erros é que nos aprende
Me parece que o Panaeolus não gosta de CO2 acumulado mesmo, em quase todos diário de cultivo que já li sobre eles vi que um bom numero tem esse problema. Estou preparando meu terrário aqui, porem tenho que fazer um sistema semi-automático prq. o tempo que tenho em casa para cuidar dos meus cultivos é pouco.
Apesar do seu diário esta completo, tem mais algumas dicas para nos ao cultivar os Panaeolus?
Ansioso para ver mais cultivos dos Panaeolus e outros exóticos
Editado: Esqueci de perguntar, qual a proporção da jarra com os grãos inoculado você usa para ao mistura com o substrato? Tem alguma formula tipo 3/1?
Olha Gl, é o seguinte, a proporção de grãos para substrato vc pode usar 1 de inóculo para 3 de substrato, mas utilize dois na primeira experiência, é bem mais seguro, mas já fiz com 03 ficou perfeito, sobre automatização eu fiz um esquema aqui sabe inclusive posso te passar depois caso ache necessário, mas o negócio é que fiz um teste aqui e deu certo, tipo vc coloca 1 bombinha de aquário para cada 17,5litros de terrário, no terrário vc bota agua da torneira q contenha um pouco de cloro ( a mesma deve ser trocada a cada 15 dias ), faz um buraco no alto do terrário, um buraco grande coisa de 8x8 e outro embaixo para o escape de co2, resumindo, as bombas vão encher de ar novo e o buraco de cima também ajuda no ar novo, tudo isso é expulso pelo buraco de baixo q deve ser feito no limite mais baixo possível do terrário, para esta Strain funciona perfeitamente, já para os havaianos e goliath o esquema é outro, mas posto isso futuramente.
Qualquer dúvida só chamar.
Abração
Pitbull
- 06/05/2008
- 141
- 71
- 42
Muito Show Esse cultivo!!
lindo cultivo, mas me explica uma coisa.
Porque pasteurizar e não esterilizar?
qual a temperatura de frutificação?
Porque pasteurizar e não esterilizar?
qual a temperatura de frutificação?
Vide a biblioteca: Qual a diferença entre pasteurização e esterilização?
A mesma temperatura de frutificação dos P. cubensis.
M
Mauricio
Visitante
Porque são 2 coisas totalmente, diferentes.
Sendo que, se feito uma, o cultivo prossegue, se feito a outra o cultivo se detém.
- 21/03/2010
- 223
- 46
