Relatório de cultivo: Primeira tentativa.
- Cultivo A
Dia 9 de Outubro
Foram montados 3 copos com farinha de arroz integral e vermiculita - A1, A2 e A3. Selo de vermiculita em cima e selo embaixo. Sobre o copo 2 folhas de alumínio.
Esterilização dos PF em panela de pressão por 45 min..
Descontaminação da incubadora e acessórios utilizando álcool 70°.
Preparo do Karo tek: água mineral, karo® e 1/5 da esporada (spore print).
Os PF e as seringas foram colocados na incubadora. E a temperatura mantida foi de 29°C com desvio de 3°C.
Dia 19 de Outubro
Observou-se no interior da seringa alguma suspensão branca, cotonosa e filamentosa. E também pontos pretos, os quais devem ser os esporos. Mas, não é possível dizer com segurança se "germinaram" ou não.
Observou-se que no teto da caixa estava havendo condensação com posterior gotejamento. A água acumulada no fundo da caixa provavelmente favorece o aparecimento de contaminação. Focos grumosos e frágeis de cor preta, os quais devem ser colônias bacterianas.
Dia 1 de Novembro
Foi feita a inoculação dos PF tek com o Karo tek.
Dia 5 de Novembro
Aparecimento de micélio nos 3 copos.
Dia incerto
Foi feita a limpeza da caixa c/ EtOH 70%. As contaminações apareceram nas paredes internas e na curva da tampa. Possivelmente a janela do recinto está permitindo a entrada de contaminantes.
Dia 18 de Novembro
Observa-se cogumelos crescendo no interior dos copos. Pinagem precoce.
Dia 19 de Novembro
Foi feita a reformulação do terrário, do quarto e adição de um móvel de plástico com prateleiras.
A caixa foi esvaziada e limpa com álcool 70%. O fundo foi coberto com vermiculita (+- 2 cm) e no centro da caixa foi posicionado 2 aquecedores de 5 W cada e adicionado mais 2 cm. Ao redor, argila expandida foi colocada e sobre ela uma lâmina de vidro, de modo que sobrou nas laterais alguns centímetros para fluxo interno de ar. A magueira da bomba foi posicionada entre as argilas. Camas de vermiculita foram feitas sobre o vidro para receberem os bolos colonizados.
A janela foi isolada com uma folha plástica grossa e fita adesiva larga. A mesa onde ficava a caixa recebeu o mesmo plástico sobre ela e se tornou uma nova bancada. A extensão foi trocada e a fenda sob a porta preenchida com papel kraft.
O primeiro e segundo bolo - A1 e A2 - foram abertos e retirados do interior dos copos com muita dificuldade. Notei alguns cogumelos jovens com cerca de 1-2 cm de comprimento e pins em todos os bolos. O terceiro - A3 - estava contaminado, aparentemente outro fungo. Após todo o trabalho no "lab" este foi levado para o jardim da frente. Raspei a parte do bolo que estava obviamente contaminado e descartei.
No jardim foi feita uma cama com uma caixa de madeira rasa e terra vegetal, o bolo A3 foi posicionado sobre a mesma. Um galão de 5L de água com um equipo de soro foi instalado para prover água ao bolo. Espetei o topo do bolo e ás vezes retiro e coloco ao lado para umidificar o solo. Do bolo foi retirado um cogumelo peq. e acondicionado em um frasco com sal.
Dia 20 de Novembro
Os bolos da incubadora - A1 e A2 - ainda não reagiram à mudança. Está dentro do prazo previsto para a última etapa.
Sérias observações foram feitas em relação à necessidade de luz. Pretendo instalar uma placa com uma incandescente e uma fluorescente (o quanto antes, mas hoje é sábado feriado).
Dia 22 de Novembro
Construção do sistema de iluminação.
A lâmpada de escolha foi a fluorescente tubular de 15W para frutificação e uma incandescente vermelha de 15W para crescimento vegetativo. Às lâmpadas foi acoplado um interruptor em alavanca. A superfície que recebeu a lâmpada e os fios foi posicionada sobre a caixa de cultivo. Tudo descontaminado com álcool 70%.
Dia 23 de Novembro
Dois cogumelos grandes com as bases dos talos bem bojudas estão se desenvolvendo no bolo do jardim - A3.
Dia 25 de Novembro
Em um dos bolos - A1 - do terrário foi observada uma contaminação por cobweb junto à base do bolo mais próximo à garrafa congelada, que foi colocada no interior do terrário com o propósito de diminuir a temperatura do sistema. Talvez a água condensada na parede da garrafa que escorre pelo vidro tenha levado a contaminação para A1. Este bolo foi colocado sobre uma tampa, o pote foi rosqueado e levado a geladeira. O outro - A2 - foi submerso em água dentro de um pote grande.
O terrário indoor foi desmontado. A argila foi lavada e levada ao forno, a vermiculita reservada para o jardim e a horta. Todas as peças foram lavadas e ficaram de molho em sol. de hipoclorito por 1 hora. Nova vermiculita foi levada ao forno por 1 hora.
O bolo - A1 - mantido sob resfriamento teve uma parte retirada e descartada, e a outra depositada no jardim. A outra parte foi triturada grossamente, misturada com composto orgânico, molhada e colocada numa bandeja a qual recebeu uma camada grossa de composto orgânico. A bandeja foi selada com plástico e fita grossa e posta no quarto, cuja temperatura está em torno de 26°C. O outro bolo - A2 - que recebeu o tratamento de imersão foi colocado de volta no terrário, o qual foi limpo novamente.
Durante a noite os cogumelos foram colhidos. E levados para secadora de túnel de vento.
Dia 26 de Novembro
Um pedaço do bolo A1 foi fragmentado grossamente e enterrado no jardim.
Dia 28 de Novembro
O bolo A2 que foi para o terrário indoors após dunkagem está completamente tomado por cobweb. Este bolo foi fragmentado e depositado sobre uma cama de terra vegetal. Uma camada de vermiculita e terra vegetal foi aplicada ultrapassando a altura dos fragmentos em 1 cm e alguns fiapos de fibra de coco foram colocados ainda por cima. O aparato de irrigação já citado foi utilizado para manter alta a umidade.
Depois de alguns dias
O bolo do jardim foi enterrado inteiro na própria cama de terra vegetal e uma fina camada ultrapassa a altura do bolo.
Depois de muitos dias
O micélio A1 da badeja sumiu.
O bolo A3 do jardim sumiu.
O micélio A2: Após vários dias sem cuidado o galão de água vazio caiu de lado sobre as fibras de coco que cobrem a superfície. Ao retirá-lo havia micélio crescendo do solo para a fibra de coco.
- Micélio A2:
Dia 22 de Dezembro
No jardim apareceu um cogumelo e micélios espalhados emergindo do solo para a fibra de casca de coco. O cogumelo tem cerca de 2 cm de comprimento, caule fino e chapéu marrom-vermelho.
Uma cobertura foi posta: um anteparo diagonal de plástico armado com bambú, cuja finalidade é: manter a umidade, evitar sol e chuva direta.
Dia 23 de Dezembro
O cogumelo cresceu visualmente 3 cm de comprimento e caule ficou um pouco mais espesso. Percebem-se reminiscências de véu universal (branco).
Dia 24 de Dezembro
Colhi e coloquei pra secar no túnel de vento.
Sobre as fibras de coco coloquei uma folha de plástico, cujo propósito é reter mais umidade.
Dia 26 de Dezembro
Os cogumelos secos foram guardados em um frasco com tampa vedada.
-Conclusão:
Aprendi que:
- a fibra de coco é muito grande e pouco adequada para a cobertura.
- o galão que tombou sobre a cultura influenciou a emersão do micélio.
- as condições de higiene no cultivo indoors foram insuficientes.
- muitos recursos não previstos foram utilizados. Houve a necessidade de improvisar um outdoor na tentativa de salvar o micélio.
- o rendimento foi insatisfatório. Mas o micélio continua vivo.
- Cultivo A
Dia 9 de Outubro
Foram montados 3 copos com farinha de arroz integral e vermiculita - A1, A2 e A3. Selo de vermiculita em cima e selo embaixo. Sobre o copo 2 folhas de alumínio.
Esterilização dos PF em panela de pressão por 45 min..
Descontaminação da incubadora e acessórios utilizando álcool 70°.
Preparo do Karo tek: água mineral, karo® e 1/5 da esporada (spore print).
Os PF e as seringas foram colocados na incubadora. E a temperatura mantida foi de 29°C com desvio de 3°C.
Dia 19 de Outubro
Observou-se no interior da seringa alguma suspensão branca, cotonosa e filamentosa. E também pontos pretos, os quais devem ser os esporos. Mas, não é possível dizer com segurança se "germinaram" ou não.
Observou-se que no teto da caixa estava havendo condensação com posterior gotejamento. A água acumulada no fundo da caixa provavelmente favorece o aparecimento de contaminação. Focos grumosos e frágeis de cor preta, os quais devem ser colônias bacterianas.
Dia 1 de Novembro
Foi feita a inoculação dos PF tek com o Karo tek.
Dia 5 de Novembro
Aparecimento de micélio nos 3 copos.
Dia incerto
Foi feita a limpeza da caixa c/ EtOH 70%. As contaminações apareceram nas paredes internas e na curva da tampa. Possivelmente a janela do recinto está permitindo a entrada de contaminantes.
Dia 18 de Novembro
Observa-se cogumelos crescendo no interior dos copos. Pinagem precoce.

Dia 19 de Novembro
Foi feita a reformulação do terrário, do quarto e adição de um móvel de plástico com prateleiras.
A caixa foi esvaziada e limpa com álcool 70%. O fundo foi coberto com vermiculita (+- 2 cm) e no centro da caixa foi posicionado 2 aquecedores de 5 W cada e adicionado mais 2 cm. Ao redor, argila expandida foi colocada e sobre ela uma lâmina de vidro, de modo que sobrou nas laterais alguns centímetros para fluxo interno de ar. A magueira da bomba foi posicionada entre as argilas. Camas de vermiculita foram feitas sobre o vidro para receberem os bolos colonizados.
A janela foi isolada com uma folha plástica grossa e fita adesiva larga. A mesa onde ficava a caixa recebeu o mesmo plástico sobre ela e se tornou uma nova bancada. A extensão foi trocada e a fenda sob a porta preenchida com papel kraft.
O primeiro e segundo bolo - A1 e A2 - foram abertos e retirados do interior dos copos com muita dificuldade. Notei alguns cogumelos jovens com cerca de 1-2 cm de comprimento e pins em todos os bolos. O terceiro - A3 - estava contaminado, aparentemente outro fungo. Após todo o trabalho no "lab" este foi levado para o jardim da frente. Raspei a parte do bolo que estava obviamente contaminado e descartei.
No jardim foi feita uma cama com uma caixa de madeira rasa e terra vegetal, o bolo A3 foi posicionado sobre a mesma. Um galão de 5L de água com um equipo de soro foi instalado para prover água ao bolo. Espetei o topo do bolo e ás vezes retiro e coloco ao lado para umidificar o solo. Do bolo foi retirado um cogumelo peq. e acondicionado em um frasco com sal.

Dia 20 de Novembro
Os bolos da incubadora - A1 e A2 - ainda não reagiram à mudança. Está dentro do prazo previsto para a última etapa.
Sérias observações foram feitas em relação à necessidade de luz. Pretendo instalar uma placa com uma incandescente e uma fluorescente (o quanto antes, mas hoje é sábado feriado).
Dia 22 de Novembro
Construção do sistema de iluminação.
A lâmpada de escolha foi a fluorescente tubular de 15W para frutificação e uma incandescente vermelha de 15W para crescimento vegetativo. Às lâmpadas foi acoplado um interruptor em alavanca. A superfície que recebeu a lâmpada e os fios foi posicionada sobre a caixa de cultivo. Tudo descontaminado com álcool 70%.

Dia 23 de Novembro
Dois cogumelos grandes com as bases dos talos bem bojudas estão se desenvolvendo no bolo do jardim - A3.

Dia 25 de Novembro
Em um dos bolos - A1 - do terrário foi observada uma contaminação por cobweb junto à base do bolo mais próximo à garrafa congelada, que foi colocada no interior do terrário com o propósito de diminuir a temperatura do sistema. Talvez a água condensada na parede da garrafa que escorre pelo vidro tenha levado a contaminação para A1. Este bolo foi colocado sobre uma tampa, o pote foi rosqueado e levado a geladeira. O outro - A2 - foi submerso em água dentro de um pote grande.
O terrário indoor foi desmontado. A argila foi lavada e levada ao forno, a vermiculita reservada para o jardim e a horta. Todas as peças foram lavadas e ficaram de molho em sol. de hipoclorito por 1 hora. Nova vermiculita foi levada ao forno por 1 hora.
O bolo - A1 - mantido sob resfriamento teve uma parte retirada e descartada, e a outra depositada no jardim. A outra parte foi triturada grossamente, misturada com composto orgânico, molhada e colocada numa bandeja a qual recebeu uma camada grossa de composto orgânico. A bandeja foi selada com plástico e fita grossa e posta no quarto, cuja temperatura está em torno de 26°C. O outro bolo - A2 - que recebeu o tratamento de imersão foi colocado de volta no terrário, o qual foi limpo novamente.
Durante a noite os cogumelos foram colhidos. E levados para secadora de túnel de vento.
Dia 26 de Novembro
Um pedaço do bolo A1 foi fragmentado grossamente e enterrado no jardim.
Dia 28 de Novembro
O bolo A2 que foi para o terrário indoors após dunkagem está completamente tomado por cobweb. Este bolo foi fragmentado e depositado sobre uma cama de terra vegetal. Uma camada de vermiculita e terra vegetal foi aplicada ultrapassando a altura dos fragmentos em 1 cm e alguns fiapos de fibra de coco foram colocados ainda por cima. O aparato de irrigação já citado foi utilizado para manter alta a umidade.
Depois de alguns dias
O bolo do jardim foi enterrado inteiro na própria cama de terra vegetal e uma fina camada ultrapassa a altura do bolo.
Depois de muitos dias
O micélio A1 da badeja sumiu.
O bolo A3 do jardim sumiu.
O micélio A2: Após vários dias sem cuidado o galão de água vazio caiu de lado sobre as fibras de coco que cobrem a superfície. Ao retirá-lo havia micélio crescendo do solo para a fibra de coco.
- Micélio A2:
Dia 22 de Dezembro
No jardim apareceu um cogumelo e micélios espalhados emergindo do solo para a fibra de casca de coco. O cogumelo tem cerca de 2 cm de comprimento, caule fino e chapéu marrom-vermelho.

Uma cobertura foi posta: um anteparo diagonal de plástico armado com bambú, cuja finalidade é: manter a umidade, evitar sol e chuva direta.
Dia 23 de Dezembro
O cogumelo cresceu visualmente 3 cm de comprimento e caule ficou um pouco mais espesso. Percebem-se reminiscências de véu universal (branco).
Dia 24 de Dezembro
Colhi e coloquei pra secar no túnel de vento.
Sobre as fibras de coco coloquei uma folha de plástico, cujo propósito é reter mais umidade.
Dia 26 de Dezembro
Os cogumelos secos foram guardados em um frasco com tampa vedada.
-Conclusão:
Aprendi que:
- a fibra de coco é muito grande e pouco adequada para a cobertura.
- o galão que tombou sobre a cultura influenciou a emersão do micélio.
- as condições de higiene no cultivo indoors foram insuficientes.
- muitos recursos não previstos foram utilizados. Houve a necessidade de improvisar um outdoor na tentativa de salvar o micélio.
- o rendimento foi insatisfatório. Mas o micélio continua vivo.