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Oitava experiência, com 12g. Cura, aceitação, contato com entidades.

Experimentalist

Hifa
Membro Ativo
14/04/2022
193
8
37
O texto vai longe, então vou deixar aqui uma versão resumida para que os corajosos decidam se querem ou não continuar.

TL;DR: maior dose que já tomei. Vi entidades alienígenas, falei com o espírito de um amigo falecido, descobri que a raiz de todo desajuste que sinto na minha vida vem do fato de eu não ter me aceito como um homem gay até o momento desta viagem. Foi uma experiência transformadora e sinto como se eu tivesse parido a mim mesmo. Eu nunca imaginei que algo assim pudesse acontecer numa viagem psicodélica e estou precisando digerir isso aqui tudo.

Salve amigos! Sem mais delongas: estava me sentindo bem, então decidi que eu queria tomar uma dose alta de cogumelos novamente. Planejei uma viagem de 9g. Tomei um chá feito com 30g de cogumelos frescos e comi 6g de cogumelos secos. Tudo isso, claro, com minha playlist de viagem e a luminária do meu filho projetando estrelas no teto da sala como sempre.

A viagem começou como de costume, com as alterações de sempre, começando com cores ficando mais intensas e distorções visuais na forma de ondulações. Quando senti que a onda estava vindo mais forte, fui ao banheiro urinar e voltei antes que ficasse demais.

Na primeira hora e meia da experiência fiquei curtindo os efeitos visuais de olhos abertos, alternando com visuais de olhos fechados. Desta vez, quando fechei os olhos me vi passeando mais uma vez numa paisagem costeira, perto de praias com rochedos lindos. Minha esposa estava lá comigo. Nós entramos numa piscina linda de uma casa de banho. O lugar parecia ter uma decoração grega.

Depois de alternar entre as alucinações de olhos fechados e as de olhos abertos, fiquei inquieto. Senti uma presença comigo e tive a intuição: havia uma porta ali que eu precisava abrir, mas que eu somente abriria se comesse os últimos cogumelos da colheita. Foi o que eu fiz. Fui até o armário onde eu guardo os meninos e comi os últimos 3g que eu tinha reservado para fevereiro. Depois que eu comi lembro de ter pensado “pronto, agora já era, segura a bronca bichão”.

Me deitei no sofá e fechei os olhos. Embarquei na maior de todas as minhas viagens interiores. A partir daqui começa uma loucura total.

Vi uma entidade alienígena enorme. Parecia um ser mecânico, mas era uma inteligência cheia de amor. Podia sentir. A entidade me mostrou uma roda parecida com uma engrenagem com soquetes na borda do disco. Tinha umas válvulas gigantes encaixadas nesses soquetes e eu precisava deixá-las na posição correta para poder atravessar essa roda. Estiquei minhas mãos, abri e fechei as válvulas até que eu atravessei o portal.

Do outro lado do portal, encontrei um padre amigo da minha família que é falecido. A última vez que eu conversei com ele foi há 20 anos. Ele começou a conversar comigo e eu ouvi ele me dizer, não com palavras, mas em telepatia, que ele havia morrido de cirrose porque ele não suportou esconder sua homossexualidade. O vício no álcool foi a maneira como ele tentou se dar amor, mas foi como ele acabou adoecendo seu corpo. Ele me pediu para que eu não me permitisse adoecer como ele fez. Ele segurou minha mão e eu me vi sendo transportado para três vidas diferentes em que eu estava me relacionando com um homem. Me senti inteiro. Me vi com a cabeça encostada num terno abraço de um homem muito bonito e carinhoso.

Estava chorando de emoção até que eu me vi como se estivesse fora do meu próprio corpo. Estava nu, num espaço inundado por luz branca. Eu estava limpo e bem. Bonito de fato. Vi a mim mesmo criança, adolescente, jovem e adulto. Eu consegui entender agora: sou um homem grande, uso barba. Estou longe de qualquer estereótipo de homem gay, mas ali eu estava na minha essência: um homem gay. Sensível, delicado e machucado por toda a repressão que eu sofri por parte da minha família. Comecei a falar em voz alta, ainda de olhos fechados, chorando muito: “Sou um homem gay. Eu sou gay. Eu sou gay. Sou um homem gay e eu me amo.”

A entidade alienígena voltou a aparecer e fui abraçado por ela. Pode parecer absurdo, mas a criatura fez sexo comigo. Penetrei e fui penetrado. Cada centímetro do meu corpo estava sendo tocado e amado por aquele ser. Devo ter tido múltiplos orgasmos durante essa experiência que parecia não acabar. Fiquei cansado e aquela experiência sexual parou. Voltei a ver o padre amigo. Mais uma vez ele segurou nas minhas mãos e disse que eu era um bom homem. Que eu era, sim, gay. E que havia um paraíso para mim. Ele me pediu para não acabar com a minha vida como ele tinha acabado com a própria.

Fiquei de joelhos na sala de casa e comecei a chorar. Chorei copiosamente. Toda minha depressão, toda minha ansiedade. Meus vícios, minhas taras. Tudo o que parece estar fora de ordem tinha só uma origem: meu medo de me aceitar como quem eu realmente sou.

Aos 15 anos tentei me assumir para meus pais e fui simplesmente DESTRUÍDO por eles. Me tiraram do colégio, cortaram minha internet por quase 2 anos. Me enfiaram em tudo que é tipo de retiro católico. Fiz terapia com uma psicóloga católica radical. Basicamente fui levado a uma terapia de conversão e tive minha personalidade anulada. Quando me apaixonei pela minha esposa, achei que Deus tivesse atendido os pedidos da minha família e feito um milagre, mas é claro que não… era apenas eu enterrando quem eu realmente era para debaixo de uma máscara de pai de uma família tradicional.

Entendi que eu preciso assumir quem eu sou. De fato sou gay e é libertador poder falar isso em voz alta. Meus pais, com medo da condenação eterna da minha alma, tentaram destruir a minha personalidade. Foi por amor, mas me fodeu. E aqui estou, tomando uma dose cavalar de cogumelos para quebrar a casca deste ovo que estava em volta de mim.

Precisei ligar para um amigo no meio da madrugada. Relatei tudo. Me assumi num grupo de amigos no whatsapp, ainda sob efeito dos cogumelos. Por fim, despertei a minha esposa para conversar. Ela tinha me conhecido enquanto eu estava ficando com um amigo de faculdade. Nos apaixonamos quando eu ainda tentava me encontrar como um jovem adulto gay. E aqui estávamos. Um homem gay casado com sua melhor amiga.

Choramos juntos. Ela disse que sabia e que sempre soube, mas que entendia meus traumas religiosos.

Não sei como a vida vai ser a partir de agora. Aliás, nunca sabemos, não é mesmo? Sinto que devo me assumir. Não sei se isso vai mudar muita coisa, pouca coisa ou nada na minha vida. O que eu sei é que eu preciso dar nome para como eu me sinto e honrar quem eu sou de verdade.

Se você leu até aqui, agradeço pelo carinho. Tenho medo de talvez ter ouvido tudo o que os cogumelos tinham pra me contar. Vale a pena voltar para a terra dos santos meninos? Acho que sim, mas antes disso vou precisar integrar essas lições MUITO BEM.

Que viagem, meus amigos, que viagem.
 
Nossa cara, que relato forte.

Muita sorte nesse reencontro contigo mesmo, será maravilhoso!
 
O texto vai longe, então vou deixar aqui uma versão resumida para que os corajosos decidam se querem ou não continuar.

TL;DR: maior dose que já tomei. Vi entidades alienígenas, falei com o espírito de um amigo falecido, descobri que a raiz de todo desajuste que sinto na minha vida vem do fato de eu não ter me aceito como um homem gay até o momento desta viagem. Foi uma experiência transformadora e sinto como se eu tivesse parido a mim mesmo. Eu nunca imaginei que algo assim pudesse acontecer numa viagem psicodélica e estou precisando digerir isso aqui tudo.

Salve amigos! Sem mais delongas: estava me sentindo bem, então decidi que eu queria tomar uma dose alta de cogumelos novamente. Planejei uma viagem de 9g. Tomei um chá feito com 30g de cogumelos frescos e comi 6g de cogumelos secos. Tudo isso, claro, com minha playlist de viagem e a luminária do meu filho projetando estrelas no teto da sala como sempre.

A viagem começou como de costume, com as alterações de sempre, começando com cores ficando mais intensas e distorções visuais na forma de ondulações. Quando senti que a onda estava vindo mais forte, fui ao banheiro urinar e voltei antes que ficasse demais.

Na primeira hora e meia da experiência fiquei curtindo os efeitos visuais de olhos abertos, alternando com visuais de olhos fechados. Desta vez, quando fechei os olhos me vi passeando mais uma vez numa paisagem costeira, perto de praias com rochedos lindos. Minha esposa estava lá comigo. Nós entramos numa piscina linda de uma casa de banho. O lugar parecia ter uma decoração grega.

Depois de alternar entre as alucinações de olhos fechados e as de olhos abertos, fiquei inquieto. Senti uma presença comigo e tive a intuição: havia uma porta ali que eu precisava abrir, mas que eu somente abriria se comesse os últimos cogumelos da colheita. Foi o que eu fiz. Fui até o armário onde eu guardo os meninos e comi os últimos 3g que eu tinha reservado para fevereiro. Depois que eu comi lembro de ter pensado “pronto, agora já era, segura a bronca bichão”.

Me deitei no sofá e fechei os olhos. Embarquei na maior de todas as minhas viagens interiores. A partir daqui começa uma loucura total.

Vi uma entidade alienígena enorme. Parecia um ser mecânico, mas era uma inteligência cheia de amor. Podia sentir. A entidade me mostrou uma roda parecida com uma engrenagem com soquetes na borda do disco. Tinha umas válvulas gigantes encaixadas nesses soquetes e eu precisava deixá-las na posição correta para poder atravessar essa roda. Estiquei minhas mãos, abri e fechei as válvulas até que eu atravessei o portal.

Do outro lado do portal, encontrei um padre amigo da minha família que é falecido. A última vez que eu conversei com ele foi há 20 anos. Ele começou a conversar comigo e eu ouvi ele me dizer, não com palavras, mas em telepatia, que ele havia morrido de cirrose porque ele não suportou esconder sua homossexualidade. O vício no álcool foi a maneira como ele tentou se dar amor, mas foi como ele acabou adoecendo seu corpo. Ele me pediu para que eu não me permitisse adoecer como ele fez. Ele segurou minha mão e eu me vi sendo transportado para três vidas diferentes em que eu estava me relacionando com um homem. Me senti inteiro. Me vi com a cabeça encostada num terno abraço de um homem muito bonito e carinhoso.

Estava chorando de emoção até que eu me vi como se estivesse fora do meu próprio corpo. Estava nu, num espaço inundado por luz branca. Eu estava limpo e bem. Bonito de fato. Vi a mim mesmo criança, adolescente, jovem e adulto. Eu consegui entender agora: sou um homem grande, uso barba. Estou longe de qualquer estereótipo de homem gay, mas ali eu estava na minha essência: um homem gay. Sensível, delicado e machucado por toda a repressão que eu sofri por parte da minha família. Comecei a falar em voz alta, ainda de olhos fechados, chorando muito: “Sou um homem gay. Eu sou gay. Eu sou gay. Sou um homem gay e eu me amo.”

A entidade alienígena voltou a aparecer e fui abraçado por ela. Pode parecer absurdo, mas a criatura fez sexo comigo. Penetrei e fui penetrado. Cada centímetro do meu corpo estava sendo tocado e amado por aquele ser. Devo ter tido múltiplos orgasmos durante essa experiência que parecia não acabar. Fiquei cansado e aquela experiência sexual parou. Voltei a ver o padre amigo. Mais uma vez ele segurou nas minhas mãos e disse que eu era um bom homem. Que eu era, sim, gay. E que havia um paraíso para mim. Ele me pediu para não acabar com a minha vida como ele tinha acabado com a própria.

Fiquei de joelhos na sala de casa e comecei a chorar. Chorei copiosamente. Toda minha depressão, toda minha ansiedade. Meus vícios, minhas taras. Tudo o que parece estar fora de ordem tinha só uma origem: meu medo de me aceitar como quem eu realmente sou.

Aos 15 anos tentei me assumir para meus pais e fui simplesmente DESTRUÍDO por eles. Me tiraram do colégio, cortaram minha internet por quase 2 anos. Me enfiaram em tudo que é tipo de retiro católico. Fiz terapia com uma psicóloga católica radical. Basicamente fui levado a uma terapia de conversão e tive minha personalidade anulada. Quando me apaixonei pela minha esposa, achei que Deus tivesse atendido os pedidos da minha família e feito um milagre, mas é claro que não… era apenas eu enterrando quem eu realmente era para debaixo de uma máscara de pai de uma família tradicional.

Entendi que eu preciso assumir quem eu sou. De fato sou gay e é libertador poder falar isso em voz alta. Meus pais, com medo da condenação eterna da minha alma, tentaram destruir a minha personalidade. Foi por amor, mas me fodeu. E aqui estou, tomando uma dose cavalar de cogumelos para quebrar a casca deste ovo que estava em volta de mim.

Precisei ligar para um amigo no meio da madrugada. Relatei tudo. Me assumi num grupo de amigos no whatsapp, ainda sob efeito dos cogumelos. Por fim, despertei a minha esposa para conversar. Ela tinha me conhecido enquanto eu estava ficando com um amigo de faculdade. Nos apaixonamos quando eu ainda tentava me encontrar como um jovem adulto gay. E aqui estávamos. Um homem gay casado com sua melhor amiga.

Choramos juntos. Ela disse que sabia e que sempre soube, mas que entendia meus traumas religiosos.

Não sei como a vida vai ser a partir de agora. Aliás, nunca sabemos, não é mesmo? Sinto que devo me assumir. Não sei se isso vai mudar muita coisa, pouca coisa ou nada na minha vida. O que eu sei é que eu preciso dar nome para como eu me sinto e honrar quem eu sou de verdade.

Se você leu até aqui, agradeço pelo carinho. Tenho medo de talvez ter ouvido tudo o que os cogumelos tinham pra me contar. Vale a pena voltar para a terra dos santos meninos? Acho que sim, mas antes disso vou precisar integrar essas lições MUITO BEM.

Que viagem, meus amigos, que viagem.
Muito lindo o relato. Cada um que se aceita é um a menos que sofre 🙏🏻❤️
 
Nossa cara, que relato forte.

Muita sorte nesse reencontro contigo mesmo, será maravilhoso!

Cara, muito obrigado pelos votos de boa sorte! Espero que seja uma nova jornada de reencontro mesmo.

Olá @Experimentalist ! Obrigado por compartilhar! Que relato incrível!

Eu que agradeço pela paciência de ter lido esse relato. Tem horas que eu acho que falo demais. Nem todo mundo tem tempo pra ler postagem longa.

Muito lindo o relato. Cada um que se aceita é um a menos que sofre 🙏🏻❤️

Tem toda razão Rico. A aceitação é um caminho para a cura mesmo.

Agora que se passaram alguns dias, percebo que a experiência foi apenas um desnudar da verdade. Ainda preciso digerir tudo isso e me decidir sobre como seguir com a minha vida, pouco a pouco. É estranho me encontrar somente agora que estou encostando na casa dos 40 anos. É um misto de medo com sensação de tempo perdido. Mesmo assim, é ótimo poder me encontrar, ainda que com uma demora de décadas.
 
Cara, muito obrigado pelos votos de boa sorte! Espero que seja uma nova jornada de reencontro mesmo.



Eu que agradeço pela paciência de ter lido esse relato. Tem horas que eu acho que falo demais. Nem todo mundo tem tempo pra ler postagem longa.



Tem toda razão Rico. A aceitação é um caminho para a cura mesmo.

Agora que se passaram alguns dias, percebo que a experiência foi apenas um desnudar da verdade. Ainda preciso digerir tudo isso e me decidir sobre como seguir com a minha vida, pouco a pouco. É estranho me encontrar somente agora que estou encostando na casa dos 40 anos. É um misto de medo com sensação de tempo perdido. Mesmo assim, é ótimo poder me encontrar, ainda que com uma demora de décadas.
Nunca é tarde para isso , e tudo que passou foi por um motivo, nada foi tempo perdido , foram experiências . Precisamos nos aceitar mais e nos cobrar menos.
 
Caralho, li o resumo e já deu uma bugada aqui , muita coisa pra uma trip irmão...vou voltar e ler o completo.

C-A-R-A-L-E-O!!!

Irmão... que que foi tudo isso!

Muito forte esse teu relato, um soco no estomago!

Eu tive que ler e ir pescando uns pedaços no início, pq eu dei uma bugada ali quando falaste em esposa e filho (eu sei que acontece , as pessoas tem estas experiências e tá tudo certo, foi só a minha mente criada nos anos 80 travando). Eu fui criado no meio destes preconceitos bobos...fui assim durante um tempo e após me tornar um homem um pouco mais maduro, percebi que a homosexualidade é igual a importância de qual carro eu tenho pra vc...não muda nada!Não nos compete a dos outros... E outra...amor é amor...por si só já é positivo.

Acredito que várias pessoas no fórum buscam os cogu como uma forma de evolução, de melhorar suas mentes e talvez curar algumas feridas do passado, fico feliz que tenha tido este momento, que tenha se aceitado e sinceramente espero que isso (sensação/aceitação) dure a sua vida inteira.

Se me permite um detalhe apenas, apenas um, cuide de seu filho, sua criança. Já teve um experiência ruim com seus pais( alías , quem não tem né?) Seria legal cuidar pra ele não ter nada assim, no meio desta mudança toda.

No mais, namastê irmão!
 
C-A-R-A-L-E-O!!!

Irmão... que que foi tudo isso!

Muito forte esse teu relato, um soco no estomago!

Eu tive que ler e ir pescando uns pedaços no início, pq eu dei uma bugada ali quando falaste em esposa e filho (eu sei que acontece , as pessoas tem estas experiências e tá tudo certo, foi só a minha mente criada nos anos 80 travando). Eu fui criado no meio destes preconceitos bobos...fui assim durante um tempo e após me tornar um homem um pouco mais maduro, percebi que a homosexualidade é igual a importância de qual carro eu tenho pra vc...não muda nada!Não nos compete a dos outros... E outra...amor é amor...por si só já é positivo.

Acredito que várias pessoas no fórum buscam os cogu como uma forma de evolução, de melhorar suas mentes e talvez curar algumas feridas do passado, fico feliz que tenha tido este momento, que tenha se aceitado e sinceramente espero que isso (sensação/aceitação) dure a sua vida inteira.

Se me permite um detalhe apenas, apenas um, cuide de seu filho, sua criança. Já teve um experiência ruim com seus pais( alías , quem não tem né?) Seria legal cuidar pra ele não ter nada assim, no meio desta mudança toda.

No mais, namastê irmão!

Salve @Daime Cogu !

Cara, muito obrigado pela mensagem! Obrigado mesmo. Sobre ter sido criado em tempos de preconceito a respeito da homossexualidade, não se preocupe. Eu também fui criado numa família absurdamente repressora. Tanto que acabei me forçando a viver uma vida heterossexual para agradar meu pai. Eu mesmo tenho muita homofobia internalizada. Tenho muito o que trabalhar. E vc tem razão, na prática continuo o mesmo não importa qual a orientação sexual. Não deveria importar.

Olha, vou ser sincero... fui pra essa viagem sem pretensão nenhuma sabe? Só queria me abrir para o que os cogumelos quisessem me mostrar. Aí veio essa bomba. Foi bom no final. Ainda estou integrando tudo isso. Quero muito que chegue minha próxima sessão de terapia.

Ao final aí do seu comentário vc tocou no ponto central da minha vida: meu filho. Meu menino é uma criança incrível cara e é o amor da minha vida. Eu jamais arriscaria uma mudança de vida que me levasse a ser ausente da vida dele, ou pior ainda, uma mudança de vida que permita que alguém ruim passe a fazer parte da história dele. Quero participar de toda a criação dele e estar ao seu lado tanto quanto possível.

Meu status atual, resumindo, seria: aberto a possibilidades, mas não caçando mudanças. Acho que o momento é de cautela.
 
Acho que em certo ponto, a gente sempre vai meio sem pretensão... mas estes ditos cujos trazem algo de valor a pensar à tona!

Se puder mandar uma foto do alienígena , só pra eu ficar longe dele hahahahha, brincadeira, Abraço
 
O texto vai longe, então vou deixar aqui uma versão resumida para que os corajosos decidam se querem ou não continuar.

TL;DR: maior dose que já tomei. Vi entidades alienígenas, falei com o espírito de um amigo falecido, descobri que a raiz de todo desajuste que sinto na minha vida vem do fato de eu não ter me aceito como um homem gay até o momento desta viagem. Foi uma experiência transformadora e sinto como se eu tivesse parido a mim mesmo. Eu nunca imaginei que algo assim pudesse acontecer numa viagem psicodélica e estou precisando digerir isso aqui tudo.

Salve amigos! Sem mais delongas: estava me sentindo bem, então decidi que eu queria tomar uma dose alta de cogumelos novamente. Planejei uma viagem de 9g. Tomei um chá feito com 30g de cogumelos frescos e comi 6g de cogumelos secos. Tudo isso, claro, com minha playlist de viagem e a luminária do meu filho projetando estrelas no teto da sala como sempre.

A viagem começou como de costume, com as alterações de sempre, começando com cores ficando mais intensas e distorções visuais na forma de ondulações. Quando senti que a onda estava vindo mais forte, fui ao banheiro urinar e voltei antes que ficasse demais.

Na primeira hora e meia da experiência fiquei curtindo os efeitos visuais de olhos abertos, alternando com visuais de olhos fechados. Desta vez, quando fechei os olhos me vi passeando mais uma vez numa paisagem costeira, perto de praias com rochedos lindos. Minha esposa estava lá comigo. Nós entramos numa piscina linda de uma casa de banho. O lugar parecia ter uma decoração grega.

Depois de alternar entre as alucinações de olhos fechados e as de olhos abertos, fiquei inquieto. Senti uma presença comigo e tive a intuição: havia uma porta ali que eu precisava abrir, mas que eu somente abriria se comesse os últimos cogumelos da colheita. Foi o que eu fiz. Fui até o armário onde eu guardo os meninos e comi os últimos 3g que eu tinha reservado para fevereiro. Depois que eu comi lembro de ter pensado “pronto, agora já era, segura a bronca bichão”.

Me deitei no sofá e fechei os olhos. Embarquei na maior de todas as minhas viagens interiores. A partir daqui começa uma loucura total.

Vi uma entidade alienígena enorme. Parecia um ser mecânico, mas era uma inteligência cheia de amor. Podia sentir. A entidade me mostrou uma roda parecida com uma engrenagem com soquetes na borda do disco. Tinha umas válvulas gigantes encaixadas nesses soquetes e eu precisava deixá-las na posição correta para poder atravessar essa roda. Estiquei minhas mãos, abri e fechei as válvulas até que eu atravessei o portal.

Do outro lado do portal, encontrei um padre amigo da minha família que é falecido. A última vez que eu conversei com ele foi há 20 anos. Ele começou a conversar comigo e eu ouvi ele me dizer, não com palavras, mas em telepatia, que ele havia morrido de cirrose porque ele não suportou esconder sua homossexualidade. O vício no álcool foi a maneira como ele tentou se dar amor, mas foi como ele acabou adoecendo seu corpo. Ele me pediu para que eu não me permitisse adoecer como ele fez. Ele segurou minha mão e eu me vi sendo transportado para três vidas diferentes em que eu estava me relacionando com um homem. Me senti inteiro. Me vi com a cabeça encostada num terno abraço de um homem muito bonito e carinhoso.

Estava chorando de emoção até que eu me vi como se estivesse fora do meu próprio corpo. Estava nu, num espaço inundado por luz branca. Eu estava limpo e bem. Bonito de fato. Vi a mim mesmo criança, adolescente, jovem e adulto. Eu consegui entender agora: sou um homem grande, uso barba. Estou longe de qualquer estereótipo de homem gay, mas ali eu estava na minha essência: um homem gay. Sensível, delicado e machucado por toda a repressão que eu sofri por parte da minha família. Comecei a falar em voz alta, ainda de olhos fechados, chorando muito: “Sou um homem gay. Eu sou gay. Eu sou gay. Sou um homem gay e eu me amo.”

A entidade alienígena voltou a aparecer e fui abraçado por ela. Pode parecer absurdo, mas a criatura fez sexo comigo. Penetrei e fui penetrado. Cada centímetro do meu corpo estava sendo tocado e amado por aquele ser. Devo ter tido múltiplos orgasmos durante essa experiência que parecia não acabar. Fiquei cansado e aquela experiência sexual parou. Voltei a ver o padre amigo. Mais uma vez ele segurou nas minhas mãos e disse que eu era um bom homem. Que eu era, sim, gay. E que havia um paraíso para mim. Ele me pediu para não acabar com a minha vida como ele tinha acabado com a própria.

Fiquei de joelhos na sala de casa e comecei a chorar. Chorei copiosamente. Toda minha depressão, toda minha ansiedade. Meus vícios, minhas taras. Tudo o que parece estar fora de ordem tinha só uma origem: meu medo de me aceitar como quem eu realmente sou.

Aos 15 anos tentei me assumir para meus pais e fui simplesmente DESTRUÍDO por eles. Me tiraram do colégio, cortaram minha internet por quase 2 anos. Me enfiaram em tudo que é tipo de retiro católico. Fiz terapia com uma psicóloga católica radical. Basicamente fui levado a uma terapia de conversão e tive minha personalidade anulada. Quando me apaixonei pela minha esposa, achei que Deus tivesse atendido os pedidos da minha família e feito um milagre, mas é claro que não… era apenas eu enterrando quem eu realmente era para debaixo de uma máscara de pai de uma família tradicional.

Entendi que eu preciso assumir quem eu sou. De fato sou gay e é libertador poder falar isso em voz alta. Meus pais, com medo da condenação eterna da minha alma, tentaram destruir a minha personalidade. Foi por amor, mas me fodeu. E aqui estou, tomando uma dose cavalar de cogumelos para quebrar a casca deste ovo que estava em volta de mim.

Precisei ligar para um amigo no meio da madrugada. Relatei tudo. Me assumi num grupo de amigos no whatsapp, ainda sob efeito dos cogumelos. Por fim, despertei a minha esposa para conversar. Ela tinha me conhecido enquanto eu estava ficando com um amigo de faculdade. Nos apaixonamos quando eu ainda tentava me encontrar como um jovem adulto gay. E aqui estávamos. Um homem gay casado com sua melhor amiga.

Choramos juntos. Ela disse que sabia e que sempre soube, mas que entendia meus traumas religiosos.

Não sei como a vida vai ser a partir de agora. Aliás, nunca sabemos, não é mesmo? Sinto que devo me assumir. Não sei se isso vai mudar muita coisa, pouca coisa ou nada na minha vida. O que eu sei é que eu preciso dar nome para como eu me sinto e honrar quem eu sou de verdade.

Se você leu até aqui, agradeço pelo carinho. Tenho medo de talvez ter ouvido tudo o que os cogumelos tinham pra me contar. Vale a pena voltar para a terra dos santos meninos? Acho que sim, mas antes disso vou precisar integrar essas lições MUITO BEM.

Que viagem, meus amigos, que viagem.
Que relato fantástico! Não encontro palavras para me expressar… simplesmente fantástico!

Onde eu poderia achá-lo por completo? Já que este é o resumo.
 
Salve @Daime Cogu !

Cara, muito obrigado pela mensagem! Obrigado mesmo. Sobre ter sido criado em tempos de preconceito a respeito da homossexualidade, não se preocupe. Eu também fui criado numa família absurdamente repressora. Tanto que acabei me forçando a viver uma vida heterossexual para agradar meu pai. Eu mesmo tenho muita homofobia internalizada. Tenho muito o que trabalhar. E vc tem razão, na prática continuo o mesmo não importa qual a orientação sexual. Não deveria importar.

Olha, vou ser sincero... fui pra essa viagem sem pretensão nenhuma sabe? Só queria me abrir para o que os cogumelos quisessem me mostrar. Aí veio essa bomba. Foi bom no final. Ainda estou integrando tudo isso. Quero muito que chegue minha próxima sessão de terapia.

Ao final aí do seu comentário vc tocou no ponto central da minha vida: meu filho. Meu menino é uma criança incrível cara e é o amor da minha vida. Eu jamais arriscaria uma mudança de vida que me levasse a ser ausente da vida dele, ou pior ainda, uma mudança de vida que permita que alguém ruim passe a fazer parte da história dele. Quero participar de toda a criação dele e estar ao seu lado tanto quanto possível.

Meu status atual, resumindo, seria: aberto a possibilidades, mas não caçando mudanças. Acho que o momento é de cautela.
Cara,

Estou lendo suas viagens aqui com os cogus, quando será a próximo?

Tô só pelo próximo capítulo hahahaha
 
Que relato mais lindo 🤩🌈 orgulho de você❤️❤️❤️

Pô mano, muito obrigado!
Cara,

Estou lendo suas viagens aqui com os cogus, quando será a próximo?

Tô só pelo próximo capítulo hahahaha

Hahahahaha olha, eu não sei se devo me sentir honrado ou se devo me sentir preocupado.

Meus meninos acabaram! 😱

Não tô querendo comprar de novo, saca? Fiz duas seringas de esporos ontem. Planejo inocular os bolos amanhã. Aí deve demorar de 2 a 3 meses até eu colher os primeiros frutos. Com sorte um pouco antes. Acho que vai ser o maior intervalo meu sem trip desde que eu comecei. Por enquanto tô tirando esse tempo pra dedicar ao cultivo, me manter longe do álcool e talvez me exercitar um pouco, me alimentar melhor, dormir o tanto que eu preciso. No máximo vou manter a erva do fim de semana, que essa é sagrada. Hahaha.

Abração pra vc aí mano!
 
Pô mano, muito obrigado!


Hahahahaha olha, eu não sei se devo me sentir honrado ou se devo me sentir preocupado.

Meus meninos acabaram! 😱

Não tô querendo comprar de novo, saca? Fiz duas seringas de esporos ontem. Planejo inocular os bolos amanhã. Aí deve demorar de 2 a 3 meses até eu colher os primeiros frutos. Com sorte um pouco antes. Acho que vai ser o maior intervalo meu sem trip desde que eu comecei. Por enquanto tô tirando esse tempo pra dedicar ao cultivo, me manter longe do álcool e talvez me exercitar um pouco, me alimentar melhor, dormir o tanto que eu preciso. No máximo vou manter a erva do fim de semana, que essa é sagrada. Hahaha.

Abração pra vc aí mano!
Bom se levar em consideração que é um fórum de gente se chapa o cocô...kkkk eu me preocuparia!!!


Brincadeiras a parte, mais é curiosidade acadêmica, e conhecimento para me direcionar nas minhas experiências! Fiz a 2 trip sábado agora . Encomendei mais um pouco pra fazer outra dia 4/02 e depois tenho o daime dia 11/02 , aí sim quero ver como vai ser o retorno ao daime após experimentar os cogumelos!!
 
Bom se levar em consideração que é um fórum de gente se chapa o cocô...kkkk eu me preocuparia!!!


Brincadeiras a parte, mais é curiosidade acadêmica, e conhecimento para me direcionar nas minhas experiências! Fiz a 2 trip sábado agora . Encomendei mais um pouco pra fazer outra dia 4/02 e depois tenho o daime dia 11/02 , aí sim quero ver como vai ser o retorno ao daime após experimentar os cogumelos!!
Cara, você falou do Daime... no Daime a substância que se usa é a Ayuahuasca né? Por favor, me perdoe a ignorância.

Acho que cabe um alerta aqui, amigo: a Ayuhuasca, pelo que eu entendi, tem contem ingredientes que são IMAOs né? É importante dar um intervalo entre o consumo da Ayhuasca e o cogumelo, porque combinar IMAOs do Daime com a psilocibina dos cogumelos vai acabar te mandando lá pras terras de Nárnia com força demais. Tem gente que usa cogumelos com IMAOs de propósito, mas eu mesmo teria medo de pisar nesse território aí.
 
Cara, você falou do Daime... no Daime a substância que se usa é a Ayuahuasca né? Por favor, me perdoe a ignorância.

Acho que cabe um alerta aqui, amigo: a Ayuhuasca, pelo que eu entendi, tem contem ingredientes que são IMAOs né? É importante dar um intervalo entre o consumo da Ayhuasca e o cogumelo, porque combinar IMAOs do Daime com a psilocibina dos cogumelos vai acabar te mandando lá pras terras de Nárnia com força demais. Tem gente que usa cogumelos com IMAOs de propósito, mas eu mesmo teria medo de pisar nesse território aí.
Sim, o Daime usa a ayahuasca...o princípio ativo é o DMT , mas aí vc foi específico demais...vou ter que dar uma pesquisada... será que uma semana de intervalo não é o suficiente de um pro outro? Pro cogumelos sei que não é suficiente por conta do organismo "acostumar", mas como são substâncias diferentes e não usadas em conjunto...me deixou com a pulga atrás da orelha agora.
 
Então, que fique claro que eu sou um iniciante. Dos psicodélicos eu conheço somente os cogumelos ainda. Tenho muita curiosidade com relação ao DMT mas tenho um pouco de medo da Ayahuasca. Acho que vale a pena uma pesquisa rápida aí. Suponho que usar Ayahuasca depois de algum tempinho após o cogumelo não deve ter esse tipo de interação, mas acho que usar cogumelo depois de ter usado algum tipo de IMAO vai deixar sua trip de cogumelo mais potente. Não sei qual é o intervalo, mas sei que tem um prazo pro IMAO deixar influenciar na trip de cogumelo.
 
Sim, o Daime usa a ayahuasca...o princípio ativo é o DMT , mas aí vc foi específico demais...vou ter que dar uma pesquisada... será que uma semana de intervalo não é o suficiente de um pro outro? Pro cogumelos sei que não é suficiente por conta do organismo "acostumar", mas como são substâncias diferentes e não usadas em conjunto...me deixou com a pulga atrás da orelha agora.

eu imagino que uma semana seja suficiente porque nesse caso seu corpo já vai ter sintetizado quase toda a psilocibina, e a iMAO só vai agir pra permitir que o DMT continue fazendo efeito! imagino que se ainda tiver psilocibina no seu corpo vai ser muuuito pouco, muito menos do que o DMT
quando a gente toma o cogu, a MAO atua pra sintetizar a psilocobina, já que ela fica intacta. no caso da ayahuasca, o iMAO serve pra impedir essa sintetização, que a MAO tbm faria com o DMT. por isso acho que não tem relação entre tomar o cogu antes e a ayahuasca depois (o contrário parece mais perigoso, porque nsei quanto tempo a iMAO demora pra sair do corpo)

fez sentido?

cenário 1 (cogu -> ayahuasca): MAO funcionando normal, entra psicolobina, ela sintetiza, corpo volta ao normal. entra no corpo iMAO e DMT, mas n tem mais psilocibina, DMT faz efeito e não é sintetizado pela MAO
cenário 2 (ayahuasca -> cogu): iMAO e DMT entram no corpo, DMT faz efeito, MAO para de funcionar. psilocibina entra no corpo, MAO funcionando mais ou menos, psilocibina gera mais efeitos

o que eu acho que talvez possa acontecer é que os receptores do seu cérebro tenham uma tolerância maior ao DMT

eu tomei ayahuasca mais ou menos 3 semanas depois do ultimo ritual que fiz com o cogu (2g)

de qualquer forma, eu não sei como funciona o daime, mas quando consagro a ayahuasca faço isso num local xamãnico, e lá eles te orientam caso vc tome qualquer tipo de remédio e certamente sabem orientar se vc tiver tomado cogu, e o ritual é composto por 3 doses, então é bem tranquilo de dosar.
dessa ultima vez que fui tomei só 1 dose, tomei uma peia e parei kkkk da outra vez tomei as 3 doses
 
kRLHO...

Tô me sentindo meio infantil aqui com meu nível de conhecimento hahahah

O Daime funciona desse jeito aí, claro que já aprendi com o tempo que é a gente que dosa, nesse meio tempo vou regulando . Realmente acredito que uma semana seja de boa... caso contrário eu não faria, ou se fosse mais próximo tb não faria.

Quero ver como vai ser agora que já tive algumas experiências com cogumelos , e diga-se de passagem , os cogumelos pra mim além de serem mais gentis com o processo todo, eu acho que realmente me leva pra outro mundo, bem mais imersivo que o Daime(Ayahuasca).

Até o momento as trips com os cogumelos foram mais tranquilas e me ensinaram muito sobre mim ,e olhe que só foram 3 vezes.

Quero ver se mês que vem faço outra trip de cogu.

Abs galera!
 
eu imagino que uma semana seja suficiente porque nesse caso seu corpo já vai ter sintetizado quase toda a psilocibina, e a iMAO só vai agir pra permitir que o DMT continue fazendo efeito! imagino que se ainda tiver psilocibina no seu corpo vai ser muuuito pouco, muito menos do que o DMT
quando a gente toma o cogu, a MAO atua pra sintetizar a psilocobina, já que ela fica intacta. no caso da ayahuasca, o iMAO serve pra impedir essa sintetização, que a MAO tbm faria com o DMT. por isso acho que não tem relação entre tomar o cogu antes e a ayahuasca depois (o contrário parece mais perigoso, porque nsei quanto tempo a iMAO demora pra sair do corpo)

fez sentido?

cenário 1 (cogu -> ayahuasca): MAO funcionando normal, entra psicolobina, ela sintetiza, corpo volta ao normal. entra no corpo iMAO e DMT, mas n tem mais psilocibina, DMT faz efeito e não é sintetizado pela MAO
cenário 2 (ayahuasca -> cogu): iMAO e DMT entram no corpo, DMT faz efeito, MAO para de funcionar. psilocibina entra no corpo, MAO funcionando mais ou menos, psilocibina gera mais efeitos

o que eu acho que talvez possa acontecer é que os receptores do seu cérebro tenham uma tolerância maior ao DMT

eu tomei ayahuasca mais ou menos 3 semanas depois do ultimo ritual que fiz com o cogu (2g)

de qualquer forma, eu não sei como funciona o daime, mas quando consagro a ayahuasca faço isso num local xamãnico, e lá eles te orientam caso vc tome qualquer tipo de remédio e certamente sabem orientar se vc tiver tomado cogu, e o ritual é composto por 3 doses, então é bem tranquilo de dosar.
dessa ultima vez que fui tomei só 1 dose, tomei uma peia e parei kkkk da outra vez tomei as 3 doses

Que viagem.
Não sei nem por onde começar...
 
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