Teonanacatl.org

Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.

Cadastre-se para virar um membro da comunidade! Após seu cadastro, você poderá participar deste site adicionando seus próprios tópicos e postagens.

  • Por favor, leia com atenção as Regras e o Termo de Responsabilidade do Fórum. Ambos lhe ajudarão a entender o que esperamos em termos de conduta no Fórum e também o posicionamento legal do mesmo.

O que é melhor?

Já experimentaram?

Sentado e atento à respiração, concentre-se em seus pensamentos. Eles permanecem constantes? Você os está "pensando"? Eles às vezes surgem por conta própria? As lembranças constituem boa parte de seus pensamentos? Ou o planejamento para o futuro? Passado e futuro dão continuidade ao surgimento e à desaparição dos pensamentos? Você encontra seu eu neles?

Observe suas sensações. Há nelas algo de constante? Seu eu pode ser encontrado nelas? No seu corpo? Ou, quando pensa no seu eu, pensa em algo mais que isso?

Observe os seus sentimentos. Enquanto vêm e vão, você é capaz de reconhecer padrões ou hábitos em suas reações? Seu eu se encontra em seus sentimentos ou nesses padrões? É isso que você é?

Veja quem observa esses pensamentos, sentimentos e sensações. É aí que está o seu eu? Para onde vai esse observador quando você não está prestando atenção?

Você percebe que todas essas coisas - pensamentos, sentimentos e sensações - estão mudando constantemente? Ora predominam os pensamentos, ora, os sentimentos, ora, as sensações. Esse processo é você?

Quando está sentado em silêncio, simplesmente observando sua respiração, percebe algum momento em que esse processo é silencioso e tranquilo? Há algum momento em que não há nenhum pensamento, nenhum sentimento, nenhuma sensação - só a inspiração e a expiração? Onde está você nessa hora?


https://teonanacatl.org/threads/budismo.5003/#post-73428
 
Eu lembro que quando li os relatos do Castanheda ele trancrevia o Don juan que à todo momento pedia pra que ele não se entregasse tão fácil, já depois de algumas leituras (da narrativa) esse "não se entregar " vem com total co-relação com o que ele chamava de "perder a auto importância". Quando não temos o que defender, diante de uma trip(é claro) não há por que se preocupar com reações inconscientes ou desastres. Nem diante de altas dosagens. Deus não mata criancinhas. Procuro controlar as forças do ego e isso já me ajuda bastante.
 
Acho que devemos começar com doses baixas e aumentar gradualmente com cautela e respeito. Eu até agora só tomei doses baixas e foram incrivelmente proveitosas. Pretendo aumentar somente quando o próprio espírito do cogumelo me disser. Uma certeza eu tenho: Mesmo com dose baixa, alguma coisa muda dentro do nosso ser e não volta mais. É bem diferente de um medicamento, por exemplo, que provoca uma reação química no organismo que se exaure com o tempo e vc precisa de outra dose. O cogumelo altera algo em outro nível que é impossível explicar, mas que a gente sente sutilmente na vida cotidiana, como uma espécie de energia extra, uma clareza que antes não era notada. Pelo menos comigo é assim...
Paz e luz...
 
esses dias atrás uma amiga foi "iniciada" na magia dos cogumelos, foi de prima e com dose forte, teve badtrip, ou aquelas situações complexas embaraçosas em que deseja-se voltar ao normal, isso foi na cidade...

2 semanas depois (eu acho) ela foi na casa do pai que mora no meio do mato e fez uma prática com uma dose menor, com fogueira, na noite ...e ai sim disse que conseguiu ter um melhor proveito... claro que os ambientes influenciaram, mas a dose conta muito nas primeiras vezes, por que a pessoa ainda não sabe oque há por vir... mas tudo é muito relativo nesse universo:ler:
 
Acho que ir aumentando a dose gradativamente é uma solução também para esse "dilema".

Mas tem os que já preferem mergulhar de cabeça também, depende de cada um.
 
Eu mergulhei de cabeça na minha segunda trip.

E acho que isso me fez acostumar com doses altas. Doses baixas para mim nao trazem muitas coisas, claro que para mim;

Minha segunda trip foi com 7Gr + Imao, por minha sorte era uma strain faiada, mas mesmo assim minha cabeça ficou igual uma bolinha de Pinball, perda total da matéria, pensamentos foram plasmados em imagens que iam se condensando entre sí, perda total na noção de espaco-tempo, como alguém falou lá em cima, não sente o tato e nem respiração.

Depois que voltei eu vi que tinha se passado 6 horas.

Hoje com doses baixas nao consigo atingir este estado alterado, e as x sinto falta do mundo de lá, o mundo que só acesso com doses altas.

abs
 
e as x sinto falta do mundo de lá, o mundo que só acesso com doses altas

Senti bastante isso nas minhas últimas experiências, aquele "mundo de lá" só é acessado com doses elevadas.

Senão tudo fica muito nesse plano ainda. ;)
 
Isso ai @RainSpirit...

Mas sabe aquela cachoeira deserta que você vai com os amigos? Mas antes de chegar nessa você tem que pegar trilha, escalar, levar picada de borrachudo, torção no pé, galho pontudo na cabeça e tudo mais? É assim que eu me vejo nas minhas viagens.

Não é fácil acessar esse mundo, você so consegue com doses altas, mas o pré disso tudo é bem desconfortável, pelo menos para mim.

Zombido na cabeça, inquietação, visão ficando plasmada, tremedeira de frio, isso tudo para mim é bad, depois de um tempinho, tudo começa a ficar intenso, começa a condensação dos mundos, e entao, chega-se ao paraíso.

É uma escolha, mas ainda sim, prefiro as doses altas.

E vocês?
 
Back
Top