- 02/09/2020
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A consciência tem sido chamada de percepção da percepção e caracteriza-se por novas associações e conexões entre os vários dados da experiência. A consciência é como uma resposta imunológica superinespecífica. A chave para o funcionamento do sistema imunológico é a capacidade de uma substância química reconhecer, ter um relacionamento tipo chave-fechadura com outra. Assim, tanto o sistema imunológico quanto a consciência representam sistemas que aprendem, reconhecem e recordam.
Alguns filósofos dividem consciência em consciência fenomenal, que é a experiência propriamente dita, e consciência de acesso, que é o processamento das coisas que vivenciamos durante a experiência. Consciência fenomenal é o estado de estar ciente, tal como quando dizemos "estou ciente" e consciência de acesso se refere a estar ciente de algo ou alguma coisa, tal como quando dizemos "estou ciente destas palavras". Consciência é uma qualidade psíquica, isto é, que pertence à esfera da psique humana, por isso diz também que ela é um atributo do espírito, da mente, ou do pensamento humano. Ser consciente não é exatamente a mesma coisa que perceber-se no mundo, mas ser no mundo e do mundo, estar presente no aqui e agora, para isso, a intuição, a dedução e a indução tomam parte.
ZONAS DA CONSCIÊNCIA
Para compreensão da operacionalidade da experiência podemos dividi-la em três tipos de consciência, ou zonas de consciência:
1) Consciência do mundo exterior: Contato sensorial presente com objetos e acontecimentos. O que no momento vejo, escuto, cheiro, toco e sinto o sabor. Agora, por exemplo, vejo as palavras sendo escritas na tela enquanto sinto a suave maciez dos meus dedos ao teclado formando mais e mais palavras, ouço a música, o cheiro da fumaça, o fogo, o doce gosto dos morangos na boca.
2) Consciência do mundo interior: Contato sensorial presente com eventos interiores. O que sinto agora dentro da minha pele, cócegas, tensões musculares e movimentos, manifestações físicas de sentimentos e emoções, desconforto, bem-estar, etc.
As duas primeiras zonas da consciência englobam tudo que posso saber sobre a realidade presente da forma que a experiencio. Esta é a base sólida da minha experiência; são os fatos de minha existência aqui, no momento em que ocorrem. Não importa o que eu ou os outros pensamos ou sentimos sobre essa consciência, ela existe, e discutir, teorizar ou queixar-se não a tornará inexistente. A terceira zona da consciência é diferente, minha consciência de imagens, de coisas e fatos que não existem na realidade presente.
3) Consciência da atividade da fantasia: Isto inclui toda atividade mental, além da consciência presente da experiência em andamento. Todo o explicar, imaginar, interpretar, adivinhar, pensar, comparar, planejar, recordar o passado, antecipar o futuro, etc.
É difícil aceitar a percepção de que tudo existe no agora. O passado existe como parte da realidade presente – coisas e memórias do que eu penso serem “do passado”. A ideia de passado é, às vezes, útil, mas é uma ideia, uma fantasia que mantenho agora. Considere o seguinte problema: “ Prove-me que o mundo não foi criado há dois segundos atrás, completo, com artefatos e recordações”.
Nossa ideia de futuro é também irreal, embora às vezes seja útil. Nossa ideia de futuro, tal como nossa concepção de passado, é baseada na nossa compreensão do presente. Passado e futuro são nossos palpites sobre o que precede o momento presente e o que se seguirá a ele. E esses palpites ocorrem no presente.
Alguns filósofos dividem consciência em consciência fenomenal, que é a experiência propriamente dita, e consciência de acesso, que é o processamento das coisas que vivenciamos durante a experiência. Consciência fenomenal é o estado de estar ciente, tal como quando dizemos "estou ciente" e consciência de acesso se refere a estar ciente de algo ou alguma coisa, tal como quando dizemos "estou ciente destas palavras". Consciência é uma qualidade psíquica, isto é, que pertence à esfera da psique humana, por isso diz também que ela é um atributo do espírito, da mente, ou do pensamento humano. Ser consciente não é exatamente a mesma coisa que perceber-se no mundo, mas ser no mundo e do mundo, estar presente no aqui e agora, para isso, a intuição, a dedução e a indução tomam parte.
- Consciência pressupõe autoconsciência. Não há como alguém estar consciente de alguma coisa sem estar consciente de estar consciente dessa coisa.
- A autoconsciência é pré-reflexiva. Se a autoconsciência fosse o resultado da reflexão, então só teríamos autoconsciência após termos consciência de alguma coisa que fosse dada à reflexão. Mas isso não pode ser o caso, pois, como disse antes, consciência pressupõe autoconsciência. Logo, a autoconsciência é anterior à reflexão.
- Autoconsciência e consciência são distintas logicamente, mas funcionam de maneira unitária.
- O autoconhecimento, isto é, a consciência reflexiva ou consciência de segunda ordem pressupõe a consciência pré-reflexiva, isto é, a autoconsciência.
ZONAS DA CONSCIÊNCIA
Para compreensão da operacionalidade da experiência podemos dividi-la em três tipos de consciência, ou zonas de consciência:
1) Consciência do mundo exterior: Contato sensorial presente com objetos e acontecimentos. O que no momento vejo, escuto, cheiro, toco e sinto o sabor. Agora, por exemplo, vejo as palavras sendo escritas na tela enquanto sinto a suave maciez dos meus dedos ao teclado formando mais e mais palavras, ouço a música, o cheiro da fumaça, o fogo, o doce gosto dos morangos na boca.
2) Consciência do mundo interior: Contato sensorial presente com eventos interiores. O que sinto agora dentro da minha pele, cócegas, tensões musculares e movimentos, manifestações físicas de sentimentos e emoções, desconforto, bem-estar, etc.
As duas primeiras zonas da consciência englobam tudo que posso saber sobre a realidade presente da forma que a experiencio. Esta é a base sólida da minha experiência; são os fatos de minha existência aqui, no momento em que ocorrem. Não importa o que eu ou os outros pensamos ou sentimos sobre essa consciência, ela existe, e discutir, teorizar ou queixar-se não a tornará inexistente. A terceira zona da consciência é diferente, minha consciência de imagens, de coisas e fatos que não existem na realidade presente.
3) Consciência da atividade da fantasia: Isto inclui toda atividade mental, além da consciência presente da experiência em andamento. Todo o explicar, imaginar, interpretar, adivinhar, pensar, comparar, planejar, recordar o passado, antecipar o futuro, etc.
É difícil aceitar a percepção de que tudo existe no agora. O passado existe como parte da realidade presente – coisas e memórias do que eu penso serem “do passado”. A ideia de passado é, às vezes, útil, mas é uma ideia, uma fantasia que mantenho agora. Considere o seguinte problema: “ Prove-me que o mundo não foi criado há dois segundos atrás, completo, com artefatos e recordações”.
Nossa ideia de futuro é também irreal, embora às vezes seja útil. Nossa ideia de futuro, tal como nossa concepção de passado, é baseada na nossa compreensão do presente. Passado e futuro são nossos palpites sobre o que precede o momento presente e o que se seguirá a ele. E esses palpites ocorrem no presente.