Mas é isso mesmo x) são sem sentidos e os cientistas só podem dizer que é assim =) Um exemplo é quando eles conseguiram jogar partículas na velocidade da luz ( ou próximo) O resultado (?) Uma partícula passou por dois orifícios diferentes ao mesmo tempo. Não lembro a fonte ;/
William, eu lembro de um experimento parecido. Estavam experimentando os efeitos de um laser quando disparado em um meio químico, acho que superfrio, tipo zero absoluto. E aconteceu de registrarem o laser passar no segundo ponto ao mesmo tempo (ou antes, não lembro) da emissão.
Bão, se for disso que cê está falando (e a mídia discutiu isso por um tempo como uma possibilidade de viagem no tempo, então acho cabível), os cientistas se retrataram depois, parece que foi um problema com o equipamento. Na verdade, só trouxe isso à tona porque lembrei quando cê mencionou. Nem sabia do experimento, só li da retratação. Mas isso nem vem ao caso - só queria comentar o que acho que foi o fim da história das partículas.
Queria meter o bedelho nessa conversa.
Eu assumo tranquilamente que o meu discurso assume um ponto de vista científico. As nossas escolas têm base científica, então é meio que uma coisa lógica. Aliás, lógica também é um ramo da ciência. A questão é: a ciência respeita o discurso religioso. Enquanto discurso religioso.
O que está no texto do primeiro post é exatamente isso - aceito sua religião e sua opinião. Não sou obrigado a compartilhar nenhuma das duas porque não tenho sua visão a respeito das coisas. Não dividi sua
experiência mística. Porque a gente aprende que há dois tipos de experiência. A científica e a mística. A científica busca os meios de reprodução do fenômeno em questão, uma explicação que possa ser comprovada, um ensaio. A mística pode ser qualquer coisa, e é
única, pessoal e intransferível. Eu não recebo sua fé ouvindo você falar de Deus. Isso está em você. Mas você recebe os mesmos resultados sempre que aperta a letra "a" no seu teclado, salvo mau funcionamento, porque isso foi construído segundo princípios que podem ser reproduzidos.
Uma anedota: tem um vizinho aqui que trabalha como chaveiro e recentemente (dizem os outros, eu não moro aqui há muito tempo) encontrou Jesus. Agora fala em Deus o tempo todo, e distribui bênçãos a torto e a direito sempre. Depois que comentei com ele, respeitosamente, que sou agnóstico (o que ele achou que fosse sinônimo de ateu), ele passou a me dirigir uma quantidade particularmente generosa de bênçãos e incitações religiosas, até que eu me sentisse incomodado.
Aí EU comecei a cultivar ele para o ateísmo. Eu falava coisas como "que é isso, rapaz, um cara da sua idade com um amigo imaginário? Deixa disso e começa a agir como um adulto. Assuma o que você faz e não ponha a culpa de todos os seus defeitos em um cara com chifres ou as suas qualidades em um cara de barba branca. Não deixa o pastor te enganar não, ele vai levar uma parte do seu salário todo mês pra te vender um terreno do outro lado". E coisas assim. Resultado? Se ofendeu. Hoje não fala mais comigo e eu acho que levei a melhor desse arranjo. E isso por eu ter feito EXATAMENTE o que ele vinha fazendo comigo há meses.
Moral da história? Eu aceito que você tenha convicções próprias. Aceite as minhas.
E acho que é uma boa posição pra se assumir.