Estou começando meu diário atrasado, mas espero que gostem. É minha primeira vez cultivando, portanto sou um iniciante. Tenham paciência 
Escolhi cultivar porque no ano passado tive uma experiência com P. cubensis selvagens colhidos num pasto e foi uma das melhores experiências que tive na vida.
Também estou fazendo um tratamento contra a depressão e ansiedade e percebi que o P. cubensis me dá uma felicidade muito genuína e me ajuda a ressignificar certas coisas da vida, sendo uma ótima ferramenta no processo.
A última razão foi porque acho o cultivo do P. cubensis semelhante ao trabalho de jardinagem.
Os momentos de ócio da vida me desgastavam e me davam ainda mais ansiedade, procurei algo que me ocupasse e que fosse realmente recompensador. Por ora tal ocupação tem sido o cultivo dos cogumelos.
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DIÁRIO DE CULTIVO
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STRAIN: B+
PROCEDÊNCIA: Carimbo adquirido na Internet.
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SUBSTRATO PARA COLONIZAÇÃO:
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Método: PF TEK orientado por esse tutorial: Cultivo básico e simples (ILUSTRADO)
Proporção: 1 copo de FAI para cada 2 copos de vermiculita e 1 de água. Finalizei com selo de vermiculita.
Grãos:
( ) Milho
( ) Centeio
( ) Trigo
(X) Outro: Arroz Integral
Método de preparação e esterilização do substrato:
Como não tinha copos disponíveis em casa precisei comprá-los. São 6 copos de 300ml cada com alguns sulcos pela superfície. Realizei a esterilização com Álcool 70% e papel toalha.
Depois de esterilizar os copos triturei a quantidade de arroz integral necessária no liquidificador, mas tive certa dificuldade porque a impressão que eu tive era que ou o arroz ficava com o aspecto de farofa ou então pouco triturado. Achei que pudesse ser o liquidificador. Mesmo assim dei continuidade na receita e utilizei o que consegui.
Usei luvas de borracha durante o processo de preparação do substrato. Jogando tudo dentro de uma bacia e misturando com as mãos. Lembrei da dica das gotas de água e percebi que havia um excesso de água na mistura, assim joguei um pouco mais de vermiculita na mistura e o ponto se acertou.
Preenchi os copos um a um com uma colher também esterilizada com álcool 70% (mas pensando bem agora acho que comprimi demais a mistura no copo). Depois disso limpei bem as bordas do copo, como recomendado em vários tutoriais. Então fui colocando o selo de vermiculita com uma colher mesmo na quantidade que achasse necessária.
Tapei todos os copos com uma camada papel alumínio e passei fita isolante em todos. Talvez eu tenha exagerado um pouco na quantidade de fita isolante, mas fica a lição para uma próxima. Finalizei com uma segunda camada de papel alumínio, agora sem passar a fita.
Coloquei apenas 3 copos na panela de pressão pois não tinha espaço suficiente para os 6. Reservei o restante em uma caixa de isopor que mais tarde se tornaria minha incubadora. Na panela coloquei um pano e preenchi com água até a metade dos copos.
Deixei os copos durante 40 minutos no fogo baixo quando a panela pegou pressão. Na segunda leva deixei 1 hora na pressão com fogo baixo, mas depois notei que a mistura ficou mais escura, como se tivesse queimado. Da próxima deixarei apenas 40 minutos mesmo. Tive todo o cuidado para limpar a parte externa e interna da panela antes e depois para retirar os copos.
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INOCULAÇÃO: Data 23/05/2020
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(X) Seringa com esporos.
( ) Cultura Líquida
( ) Outro: _________________
Glove Box?
(X) Sim ( ) Não
Construí uma Glove Box com uma caixa organizadora de 20L, duas luvas de cano, silicone para vedação, um par de luvas de borracha e fita isolante.
Risquei o tamanho do diâmetro das luvas de cano com uma caneta e depois fui cortando com a broca de uma furadeira. Depois fui tirando as rebarbas com um estilete.
O encaixe ficou bem justo.
Tive que comprar um par de luvas de borracha de um tamanho maior para que elas encaixassem na boca do cano.
O acabamento com o silicone não ficou dos melhores, mas quebrou um galho.
Finalizei passando a fita isolante para que a luva ficasse presa ao cano.
Preparando a seringa
Eu não tinha deixado a seringa com esporos preparada, portanto tive que reservar os 6 copos com o bolo PF-TEK já esterilizados em minha caixa de isopor até que eu fizesse a preparação delas e aguardasse 24h com a seringa na geladeira.
Durante a preparação das seringas tive mais dificuldade, ainda mais pelo processo ter sido todo feito dentro da Glove Box, que senti que restringiu um pouco meus movimentos. Raspei parte do carimbo de esporo num copinho pequeno com água destilada, fiz a sucção com uma seringa de 20ml e percebi que não havia nenhum sinal do esporo na seringa. Penso que posso ter colocado água destilada demais e o esporo ficou mais diluído. Dessa maneira fiquei preocupado do esporo não ter ido pra seringa e decidi raspar todo o carimbo de esporo, já que ele não era tão grande assim. Mesmo assim, nenhum sinal dos esporos Pensei, já era. Fiz tudo à toa. Mas também não tinha nada a perder. Deixei a seringa reservada por 24h na geladeira enquanto virada ela às vezes.
Dia da inoculação - 23 de maio de 2020
Passada as 24h fui semear meus bichinhos nos copos. Esse processo também foi sensível visto que na hora que eu ia inocular meu movimento estava muito restrito pela Glove Box e quando a agulha perfurava o papel alumínio ele ia cedendo para os lados por ser muito fino, aumentando muito o tamanho do furo feito pela agulha. Mas no final deu tudo certo. Tapei todos os furos com uma fita micropore.
Após a inoculação coloquei 3 dos copos na minha incubadora (uma caixa térmica com uns 10L) e o restante, como não cabiam na incubadora, coloquei dentro de uma gaveta.
A incubadora conta com uma garrafa d'água de vidro e dentro um termostato regulado para 28ºC. Revesti as paredes com papel alumínio porque achei que fosse ajudar na esterilização. Coloquei alguns avisos de "Não abra" porque não moro sozinho
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INCUBAÇÃO
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Abaixo algumas fotos do desenvolvimento do micélio tiradas no dia em que esse tópico foi iniciado (31 de maio de 2020):
Reparei que alguns estão claramente menos desenvolvidos que outros. Em particular os que estão fora da incubadora apresentam menos desenvolvimento. Os que estão dentro da incubadora apresentam maior desenvolvimento.
Pretendo furá-los mais algumas vezes amanhã (1 de maio de 2020), quando completará 10 dias na incubação, para que aconteça mais troca gasosa, conforme orientado no tutorial Cultivo básico e simples (ILUSTRADO).
Realizei os furos para troca gasosa conformei falei. Usei um palito de dente para perfurar o alumínio. Irei acompanhando o crescimento do micélio a partir de agora e assim atualizo vocês.
Escolhi cultivar porque no ano passado tive uma experiência com P. cubensis selvagens colhidos num pasto e foi uma das melhores experiências que tive na vida.
Também estou fazendo um tratamento contra a depressão e ansiedade e percebi que o P. cubensis me dá uma felicidade muito genuína e me ajuda a ressignificar certas coisas da vida, sendo uma ótima ferramenta no processo.
A última razão foi porque acho o cultivo do P. cubensis semelhante ao trabalho de jardinagem.
Os momentos de ócio da vida me desgastavam e me davam ainda mais ansiedade, procurei algo que me ocupasse e que fosse realmente recompensador. Por ora tal ocupação tem sido o cultivo dos cogumelos.
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DIÁRIO DE CULTIVO
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STRAIN: B+
PROCEDÊNCIA: Carimbo adquirido na Internet.
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SUBSTRATO PARA COLONIZAÇÃO:
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Método: PF TEK orientado por esse tutorial: Cultivo básico e simples (ILUSTRADO)
Proporção: 1 copo de FAI para cada 2 copos de vermiculita e 1 de água. Finalizei com selo de vermiculita.
Grãos:
( ) Milho
( ) Centeio
( ) Trigo
(X) Outro: Arroz Integral
Método de preparação e esterilização do substrato:
Como não tinha copos disponíveis em casa precisei comprá-los. São 6 copos de 300ml cada com alguns sulcos pela superfície. Realizei a esterilização com Álcool 70% e papel toalha.
Depois de esterilizar os copos triturei a quantidade de arroz integral necessária no liquidificador, mas tive certa dificuldade porque a impressão que eu tive era que ou o arroz ficava com o aspecto de farofa ou então pouco triturado. Achei que pudesse ser o liquidificador. Mesmo assim dei continuidade na receita e utilizei o que consegui.
Usei luvas de borracha durante o processo de preparação do substrato. Jogando tudo dentro de uma bacia e misturando com as mãos. Lembrei da dica das gotas de água e percebi que havia um excesso de água na mistura, assim joguei um pouco mais de vermiculita na mistura e o ponto se acertou.
Preenchi os copos um a um com uma colher também esterilizada com álcool 70% (mas pensando bem agora acho que comprimi demais a mistura no copo). Depois disso limpei bem as bordas do copo, como recomendado em vários tutoriais. Então fui colocando o selo de vermiculita com uma colher mesmo na quantidade que achasse necessária.
Tapei todos os copos com uma camada papel alumínio e passei fita isolante em todos. Talvez eu tenha exagerado um pouco na quantidade de fita isolante, mas fica a lição para uma próxima. Finalizei com uma segunda camada de papel alumínio, agora sem passar a fita.
Coloquei apenas 3 copos na panela de pressão pois não tinha espaço suficiente para os 6. Reservei o restante em uma caixa de isopor que mais tarde se tornaria minha incubadora. Na panela coloquei um pano e preenchi com água até a metade dos copos.
Deixei os copos durante 40 minutos no fogo baixo quando a panela pegou pressão. Na segunda leva deixei 1 hora na pressão com fogo baixo, mas depois notei que a mistura ficou mais escura, como se tivesse queimado. Da próxima deixarei apenas 40 minutos mesmo. Tive todo o cuidado para limpar a parte externa e interna da panela antes e depois para retirar os copos.
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INOCULAÇÃO: Data 23/05/2020
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(X) Seringa com esporos.
( ) Cultura Líquida
( ) Outro: _________________
Glove Box?
(X) Sim ( ) Não
Construí uma Glove Box com uma caixa organizadora de 20L, duas luvas de cano, silicone para vedação, um par de luvas de borracha e fita isolante.
Risquei o tamanho do diâmetro das luvas de cano com uma caneta e depois fui cortando com a broca de uma furadeira. Depois fui tirando as rebarbas com um estilete.
O encaixe ficou bem justo.
Tive que comprar um par de luvas de borracha de um tamanho maior para que elas encaixassem na boca do cano.
O acabamento com o silicone não ficou dos melhores, mas quebrou um galho.
Finalizei passando a fita isolante para que a luva ficasse presa ao cano.
Preparando a seringa
Eu não tinha deixado a seringa com esporos preparada, portanto tive que reservar os 6 copos com o bolo PF-TEK já esterilizados em minha caixa de isopor até que eu fizesse a preparação delas e aguardasse 24h com a seringa na geladeira.
Durante a preparação das seringas tive mais dificuldade, ainda mais pelo processo ter sido todo feito dentro da Glove Box, que senti que restringiu um pouco meus movimentos. Raspei parte do carimbo de esporo num copinho pequeno com água destilada, fiz a sucção com uma seringa de 20ml e percebi que não havia nenhum sinal do esporo na seringa. Penso que posso ter colocado água destilada demais e o esporo ficou mais diluído. Dessa maneira fiquei preocupado do esporo não ter ido pra seringa e decidi raspar todo o carimbo de esporo, já que ele não era tão grande assim. Mesmo assim, nenhum sinal dos esporos
Pensei, já era. Fiz tudo à toa. Mas também não tinha nada a perder. Deixei a seringa reservada por 24h na geladeira enquanto virada ela às vezes.Dia da inoculação - 23 de maio de 2020
Passada as 24h fui semear meus bichinhos nos copos. Esse processo também foi sensível visto que na hora que eu ia inocular meu movimento estava muito restrito pela Glove Box e quando a agulha perfurava o papel alumínio ele ia cedendo para os lados por ser muito fino, aumentando muito o tamanho do furo feito pela agulha. Mas no final deu tudo certo. Tapei todos os furos com uma fita micropore.
Após a inoculação coloquei 3 dos copos na minha incubadora (uma caixa térmica com uns 10L) e o restante, como não cabiam na incubadora, coloquei dentro de uma gaveta.
A incubadora conta com uma garrafa d'água de vidro e dentro um termostato regulado para 28ºC. Revesti as paredes com papel alumínio porque achei que fosse ajudar na esterilização. Coloquei alguns avisos de "Não abra" porque não moro sozinho
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INCUBAÇÃO
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31 de maio de 2020
Abaixo algumas fotos do desenvolvimento do micélio tiradas no dia em que esse tópico foi iniciado (31 de maio de 2020):
Reparei que alguns estão claramente menos desenvolvidos que outros. Em particular os que estão fora da incubadora apresentam menos desenvolvimento. Os que estão dentro da incubadora apresentam maior desenvolvimento.
Pretendo furá-los mais algumas vezes amanhã (1 de maio de 2020), quando completará 10 dias na incubação, para que aconteça mais troca gasosa, conforme orientado no tutorial Cultivo básico e simples (ILUSTRADO).
1 de junho de 2020
Realizei os furos para troca gasosa conformei falei. Usei um palito de dente para perfurar o alumínio. Irei acompanhando o crescimento do micélio a partir de agora e assim atualizo vocês.
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