concordo.hauehuaeh plenamente. coisa dificil de acontecer.
Nao sobram argumentos do meu lado.
É dificil nao contextar a merda enlatada do dia a dia que entra pelos olhos/nariz/boca/ouvidos/sexo do ser humano.
É dificil explicar pra eles que TODOS estao surdos.
hhaha
Eu já cansei de gastar neuronio tentando verbalizar isso, como uma formula magica da liberdade... mas nao adianta.
Sempre vejo os mesmos padroes auto-destrutivos(da ideia) sendo repetidos (principalmente por EU)...
Entao tem dias que eu só queria mesmo esquecer.
Esquecer que eu sei que é mentira, esquecer que eu sei.
Pra dar mais pano pra manga, quero dar umas opiniões a respeito dessa angústia do aprisionamento em que todos nascemos.
Que tem os seres humanos de mais em comum, dentre todos eles? O que ha de mais humano em nós ? Isso que ha é a liberdade.
Os seres humanos são condenados a liberdade...
E o que ha de mais angustiante do que isso; Se libertar da liberdade ?
O motivo da nossa maior angústia são as nossas tentatívas de libertação da liberdade...
Que poderia ser exatamente libertar-se da liberdade? Tornar a ser preso? Pois se não ha liberdade ha a prisão dos condicionamentos...
Que poderia ser então essas duas coisas: A liberdade e o condicionamento, no homem ?
O condicionamento não seria a
repetição ? E a repetição uma sucessão de
cópias ? E portanto, algo que existe torna a ser novamente ? Algo que ja
É,
É denovo ? Não seria isto uma repetição e o condicionamento em padrões comportamentais e morais ?
A liberdade não seria a
criação ? E uma suplantação de algo que nunca existiu ? E portanto, algo que jamais existiu torna a ser existênte? Algo que nunca
Foi (do verbo ser), e agora
É ? Não seria isto a criação da liberdade? Cuja única atividade é tornar a ser o que nunca foi ?
Mas que é este nada, donde a criatividade tem origem? Este nada é incognicível, é indemostrável, este nada
não é...
No entanto, o nada se apresenta a nós, junto ao
ser da coisa, justaposto ao ser da coisa, está o nada, pois o nada não ocupa nenhum espaço e pode muito bem estar em todo os lugares, inclusive nos quais existem coisas.. Portanto o ser e o nada ocupam, simultaneamente, o mesmo lugar...
Essa nada que é a fonte de origem das criatividades e das criações da liberdade, é também a fonte da nossa angústia.
Assim como contemplamos o nada, o nada
nadifica o ser, o nada da um caractere adicional a todas as coisas, que é justamente o nada ser. Portanto, tudo que tem ser, tem nada ser também.. E é por isto que tudo que é não é.
Essa contemplação do nada é o motivo e a causa da nossa angústia, a verificação da não-plenitude em nós mesmo, isso angustia, isso causa dor e moléstia, porque isto é a moléstia do ser, é o nada no ser.
O ser e o nada sempre foi um assunto muito delicado, envolve as entranhas do ser.
O ser não poderia habitar o mesmo lugar que o nada-ser, no entanto habita, e concordo muito com um filosofo que diz que isto é o motivo da angústia, a presença do nada no ser.
Nihilo nihil fit... Do nada nada vem... Essa sentença foi muito pronunciada na filosofia antiga, mas que hoje podemos dizer que é um equivoco, podemos moldar assim que do nada vem alguma coisa sim!! Do nada vem a angústia!