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liberdade

  • Criador do tópico phmr
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phmr

Visitante
eu tava numa viagem de libertacao da mente.

parece que o processo de libertacao mental eh como andar num labirinto. e quanto mais vc anda nesse labirinto, mais caminhos aparecem, como ramos de uma arvore. E certa vez uma pergunta me veio a mente "porque eu QUERO sair do labirinto da mente?", me sentei nesse labirinto e comecei a refletir. "quando eu sair desse labirinto, aonde eu chegarei? e se nao existe saida do labirinto?"
uma coisa que eu notei, eh que uma "semente da duvida" plantada em uma mente gera cada vez mais sementes. mas faz sentido eu ficar fazendo essas perguntas? ficar plantando cada vez mais sementes da duvida na minha cabea? eu preciso disso?

eu criei uma forma de pensamento baseado na ideia "tenho que estar sempre pensando na possibilidade de estar errado" o pensamento que me fez alcançar a libertacao da minha mente, agora esta me prendendo num ciclo sem fim. logo eu nao alcancei a possibilidade de me libertar porque fiquei preso em uma ideia. me tranquei num labirinto que eu mesmo criei. o exemplo de Dedalo se repete! "Os olhos tensos pela espera, o torso ressequido pelo sol, a cera pingando pelo vao dos dedos, as penas voluteando, Icaro se preciptando... Mais um, e mais outro... As alturas foram feitas para aguias, nao para passaros domesticos."

cada dia que passa eu tenho mais certeza que eu nao controlo porra nenhuma da minha mente. e que tudo isso eh uma propria extensao das limitacoes do meu corpo. A mente nao eh tao especial assim como muitos acham. parece que o maior problema no ser humano esta no fato dele se achar especial.

outra coisa que conclui, se olhar de mais para o sol, podera ficar cego! se ficarmos desejando de mais o conhecimento, podemos nao estar preparados e acabar nos machucando. Muitos suportam a queda, mas outros caem num poço sem fundo e nunca mais voltam...


que que vcs acham?
 
Eu acho que você tá muito envolvido com a mente e todos os seus jogos, ilusões, pensamentos. Desencana rapaz, na verdade são os processos de pensamentos que impedem que você se "liberte" e são eles também a causa de toda nossa insatisfação, tristeza, tédio, confusão, etc.

Procure estar um pouco mais alerta e consciente dos pensamentos, das suas atividades no cotidiano e tente estar ali atento ao momento presente a tudo que você estiver fazendo sem ficar "viajando" no pensamento e filosofando, isso pode transformar completamente sua vida e isso é a verdadeira "libertação" e não é para ser algo difícil, quem complica somos nós com "viagens" e "labirintos para libertação da mente" e coisas do tipo:) .
 
"que que vcs acham?"

acho que voce ta pensando demais enquanto a liberdade passa ali pela janela
 
Faz parte.
 
Psicodelio, muito interessante sua colocação, pois já me encontrei em situação parecida e pensei o mesmo que você. É o aprendizado, mas discordo quanto a não viajar, pois nós precisamos de insights mesmo em nossos hábitos. Sou artista e me utilizo muito disso, como se você estivesse numa meditação constante, uma conversa consigo mesmo em tudo que está fazendo, há o lado bom de onde surgem os insights e a criatividade, mas há o lado ruim de onde vem o questionamento egocêntrico e egoísta, acho que é tudo uma questão de saber equilibrar. =)
 
Agora no momento você pode achar que essas viagens da sua mente, pensamentos, "insights" são bons e úteis para você mas na verdade essa atividade constante da mente suga nossa energia (pensar também não deixa de ser uma atividade), e é isso que nos da a sensação de um eu separado do ambiente, o problema não é pensar pois isso é necessário as vezes mas é a atividade constante da nossa mente que nos impede de ver o mundo com clareza.

Se você puder chegar a estar constantemente em um estado meditativo você vai ver do que estou falando, a criatividade vai surgir de meditação e você vai usar sua mente com muito mais eficiência quando ela estiver descansada, e você pode ver, tem situações que não há necessidade de ficar pensado e imaginando coisas basta estar no momento, é estranho que mesmo quando estamos comendo o passado e o futuro se intrometem naquilo com pensamentos, basta saborear o seu alimento não há necessidade de pensar.

Eu também era assim como você, mas depois que conheci a meditação e a grande clareza e que isso me dava, eu percebi a inutilidade de ficar pensando constantemente e como isso prejudica nossa vida, esse é o problema de todo mundo, eles não percebem que a origem e solução de todo sofrimento está debaixo do nariz deles, basta estar no momento e relaxar:) .
 
Entendi, ainda discordo, mas vou PENSAR a respeito... UHAuhauhauahuha, um dia aprendo.
 
@phmr,
Suas conclusões mostram que você já ativou o observador (aquela "mente supra-mental" capaz de analisar os pensamentos enquanto eles transcorrem), mostram também que você já saiu do labirinto da mente e já está à margem do rio. Sente-se e observe-o fluir.

Como disse o @Psicodelio (com muita propriedade), pensar cansa e consome suas energias. Mas se você gosta de pensar, de explorar os labirintos fractais que se desenvolvem em sua mente, vá em frente, entregue-se a isso de todo o seu coração.

Continue pensando. Pense até cansar de pensar. Quando você estiver absolutamente exausto, você vai perceber que a saída estava sempre a sua frente, que para vencer a mente, basta parar de lutar contra ela.

Mas não se esforce para isso, se você luta para parar de lutar, ainda vai estar lutando. Entregue-se aos seus pensamentos, que eles vão te levar à verdade. (A sua verdade). Deus e o diabo falam através deles. Ouça, aprenda e faça suas escolhas.

Os pensamentos ainda continuarão fluindo, como o rio que enquanto houver água nunca deixa de seguir em direção ao mar. Mas quanto mais você se distanciar deles, mais encontrará novos caminhos que só são acessíveis 'dentro da mata'. Os pensamentos se tornarão como o ruido de ondas, que estão sempre lá, mas uma hora, você deixa de ouvir porque está entretido com outras coisas mais interessantes.

Quando sua mente silencia, ela deixa de ser um jugo e passar a ser uma ferramenta. Deixa de ser um monstro e passa a ser um aliado. Assim como é o seu próprio corpo, uma máquina pulsante submetida a duas (somente duas) variáveis: O mundo que o abriga e SUA vontade que o controla.

que que vcs acham?
Acho que você deve decidir se é águia ou periquito.
 
@phmr recomendo você ler A Arte da Meditação de Jiddu Krishnamurti.

Mas aproveitando o tópico eu discordo em partes assim... De que então serve o pensamento racional se vivemos em uma realidade racional? Se temos um corpo racional? Porque quando se é criança você encara um labirinto de pensamentos até descobrir o som da palvra A, o formato da letra, entender que a junção de A + B se diz Bá, ou para aprender a tocar um instrumento, você não pode simplesmente meditar e dali extrair sua inspiração, antes será necessário um pensamento racional, um pensamento racional para se entender uma leitura, para saber conversar com tal pessoa.
Eu fico pensando, seria então esse pensamento racional uma maldição desnecessária? Nosso entendimento seria uma falácia, pois na verdade não entendemos nada e estamos no caminho errado? Seriam esses métodos e práticas o caminho para nossa morte? Estamos caducando? (Olha aqui um simples labirinto de pensamento)
Por isso eu digo que deve haver um equilíbrio, mas não sei... =)
 
liberdade é racional
tim maia é racional
liberdade é o tim maia!
 
Entendi, ainda discordo, mas vou PENSAR a respeito... UHAuhauhauahuha, um dia aprendo.

@Rommmm se você tentar, um dia você terá um vislumbre e perceberá a beleza deste estado que tenho falado, então nada mais importa e você "perseguirá" esses momentos mágicos da "verdade divina" por toda a vida, e estas são as mesmas experiências que Albert Hoffman descreve em seu livro (LSD - Minha criança problema) que ocorrem a todos nós espontaneamente em algumas situações, mas uma pessoa que começa a meditar passa a ter essas experiências "na bica", o tempo todo sem a necessidade de alguma droga. ;)
 
Pode crer Psicodelio, agradeço suas palavras e estou no caminho, valeu... =D
 
É necessário observar que filósofos como Sartre e Schopenhauer buscam, em seus escritos, atribuir esta qualidade ao ser humano livre. Não se trata de uma separação entre a liberdade e o homem, mas sim de uma sinergia entre ambos para a auto-afirmação do Ego e sua existência. E na equação entre Liberdade e Vontade, observa-se que o querer ser livre torna-se a força-motriz e, paradoxalmente, o instrumento para a liberação do homem.
 
Tambem gosto do que diz o Sartre em o Ser e o Nada, e ainda tempero com uma pitada de outros filosofos.

Alguns:

Spinoza

Para Spinoza, ser livre é fazer o que segue necessariamente da natureza do agente.
A liberdade suscita ao homem o poder de se exprimir como tal, e obviamente na sua totalidade. Esta é também, a meta dos seus esforços, a sua própria realização.
Apesar de muitas vezes associarmos o conceito de liberdade à decisão e determinação constante, esta não será bem assim, já que a nossa vida é condicionada a cada ousadia e passo. A deliberação está então conduzida pelo envolvente humano, no qual se inserem as leis físicas e químicas, biológicas e psicológicas. Caso contrário passa a chamar-se libertinagem. Associada à liberdade, está também a noção de responsabilidade, já que o acto de ser livre implica assumir o conjunto dos nossos actos e saber responder por eles.
No geral, ser livre é ter capacidade para agir, com a intervenção da vontade.

Leibniz

Para Leibniz, o agir humano é livre a despeito do princípio de causalidade que rege os objetos do mundo material.
A ação humana é contingente, espontânea e refletida. Ou seja, ela é tal que poderia ser de outra forma (nunca é necessária) e por isso, contingente. É espontânea porque sempre parte do sujeito agente que, mesmo determinado, é responsável por causar ou não uma nova série de eventos dentro da teia causal. É refletida porque o homem pode conhecer os motivos pelos quais age no mundo e, uma vez conhecendo-os, lidar com eles de maneira livre.

Schopenhauer

Para Schopenhauer, a ação humana não é, absolutamente, livre. Todo o agir humano, bem como todos os fenômenos da natureza, até mesmo suas leis, são níveis de objetivação da coisa-em-si kantiana que o filósofo identifica como sendo puramente Vontade.
Para Schopenhauer, o homem é capaz de acessar sua realidade por um duplo registro: o primeiro, o do fenômeno, onde todo o existente reduz-se, nesse nível, a mera representação. No nível essencial, que não deixa-se apreender pela intuição intelectual, pela experiência dos sentidos, o mundo é apreendido imediatamente como vontade, Vontade de Vida. Nesse caso, a noção de vontade assume um aspecto amplo e aberto, transformando-se no princípio motor dos eventos que sucedem-se na dimensão fenomênica segundo a lei da causalidade.
O homem, objeto entre objetos, coisa entre coisas, não possui liberdade de ação porque não é livre para deliberar sobre sua vontade. O homem não escolhe o que deseja, o que quer. Logo, não é livre - é absolutamente determinado a agir segundo sua vontade particular, objetivação da vontade metafísica por trás de todos os eventos naturais. O que parece deliberação é uma ilusão ocasionada pela mera consciência sobre os próprios desejos.É poder viver sem ninguém mandar.

Sartre

Para Jean-Paul Sartre, a liberdade é a condição ontológica do ser humano. O homem é, antes de tudo, livre. O homem é livre mesmo de uma essência particular, como não o são os objetos do mundo, as coisas. Livre a um ponto tal que pode ser considerado a brecha por onde o Nada encontra seu espaço na ontologia. O homem é nada antes de definir-se como algo, e é absolutamente livre para definir-se, engajar-se, encerrar-se, esgotar a si mesmo.
O tema da liberdade é o núcleo central do pensamento sartriano e como que resume toda a sua doutrina. Sua tese é: a liberdade é absoluta ou não existe. Sartre recusa todo determinismo e mesmo qualquer forma de condicionamento. Assim, ele recusa Deus e inverte a tese de Lutero; para este, a liberdade não existe justamente porque Deus tudo sabe e tudo prevê. Mas como deus não existe, a liberdade é absoluta. E recusa também o determinismo materialista: se tudo se reduzisse à matéria, não haveria consciência e não haveria liberdade. Qual é, então, o fundamento da liberdade? É o nada, o indeterminismo absoluto. Agora entende-se melhor a má fé: a tendência a ser termina sendo a negação da liberdade. Se o fundamento da consciência é o nada, nenhum ser consegue ser princípio de explicação do comportamento humano. Não há nenhum tipo de essência - divina, biológica, psicológica ou social - que anteceda e possa justificar o ato livre. É o próprio ato que tudo justifica. Por exemplo: de certo modo, eu escolho inclusive o meu nascimento. Por que? Se eu me explicasse a partir de meu nascimento, de uma certa constituição psicossomática, eu seria apenas uma sucessão de objetos. Mas o homem não é objeto, ele é sujeito. Isso significa que, aqui e agora, a cada instante, é a minha consciência que está "escolhendo", para mim, aquilo que meu nascimento foi. O modo como sou meu nascimento é eternamente mediado pela consciência, ou seja, pelo nada. A falsificação da liberdade, ou a má fé, reside precisamente na invenção dos determinismos de toda espécie, que põem no lugar do nada o ser.
A liberdade humana revela-se na angústia. O homem angustia-se diante de sua condenação à liberdade. O homem só não é livre para não ser livre, está condenado a fazer escolhas e a responsabilidade de suas escolhas é tão opressiva, que surgem escapatórias através das atitudes e paradigmas de má-fé, onde o homem aliena-se de sua própria liberdade, mentindo para si mesmo através de condutas e ideologias que o isentem da responsabilidade sobre as próprias decisões.

Pecotche

Para Carlos Bernardo González Pecotche, a liberdade é prerrogativa natural do ser humano, já que nasce livre, embora não se dê conta até o momento em que sua consciência o faz experimentar a necessidade de exercê-la como único meio de realizar suas funções primordiais da vida e o objetivo que cada um deve atingir como ser racional e espiritual. Como princípio, assinala ao homem e lhe substancia sua posição dentro do mundo.
É preciso vinculá-la muito estreitamente ao dever e à responsabilidade individual, pois estes dois termos, de grande conteúdo moral, constituem a alavanca que move os atos humanos, preservando-os do excesso, sempre prejudicial à independência e à liberdade de quem nele incorre.
A liberdade é como o espaço, e que depende do ser humano que ela seja, também como ele, mais ampla ou mais estreita, vinculada ao controle dos próprios pensamentos e das atitudes. O conhecimento é o grande agente equilibrador das ações humanas e, em consequência, ao ampliar os domínios da consciência, é o que faz o ser mais livre.

Marx

Influenciado por Hegel[1], nos Manuscritos Econômico-filosóficos e em A Ideologia Alemã, Karl Marx entende a liberdade humana como a constante criação prática pelos indivíduos de circunstâncias objetivas nas quais despontam suas faculdades, sentidos e aptidões (artísticas, sensórias, teóricas...). Ele, assim, critica as concepções metafísicas da liberdade.
Para ele, não há liberdade sem o mundo material no qual os indivíduos manifestam na prática sua liberdade junto com outras pessoas, em que transformam suas circunstâncias objetivas de modo a criar o mundo objetivo de suas faculdades, sentidos e aptidões. Ou seja, a liberdade humana só pode ser encontrada de fato pelos indivíduos na produção prática das suas próprias condições materiais de existência.
Desse modo, se os indivíduos são privados de suas próprias condições materiais de existência, isto é, se suas condições objetivas de existência são propriedade privada (de outra pessoa, portanto), não há verdadeira liberdade, e a sociedade se divide em proletários e capitalistas. Sob o domínio do capital, a manifestação prática da vida humana, a atividade produtiva, se torna coerção, trabalho assalariado; as faculdades, habilidades e aptidões humanas se tornam mercadoria, força de trabalho, que é vendida no mercado de trabalho, e a vida humana se reduz à mera sobrevivência.
Marx diz que as várias liberdades parciais que existem no capitalismo - por exemplo, a liberdade econômica (de comprar e vender mercadorias), a liberdade de expressão ou a liberdade política (decidir quem governa) - pressupõem que a separação dos homens com relação as suas condições de existência seja mantida, pois, caso essa separação seja atacada pelos homens em busca de sua liberdade material fundamental, todas essas liberdades parciais são suspensas (ditadura) para restabelecer o capitalismo. Mas se a luta dos indivíduos privados de suas condições de existência (proletários) tiver êxito e se eles conseguirem abolir a propriedade privada dessas condições, seria instaurado o comunismo, que ele entende como a associação livre dos produtores.

Mikhail Bakunin

Bakunin não se referia a um ideal abstrato de liberdade, mas a uma realidade concreta baseada na liberdade simétrica de outros. Liberdade consiste no "desenvolvimento pleno de todas as faculdades e poderes de cada ser humano, pela educação, pelo treinamento científico, e pela prosperidade material." Tal concepção de liberdade é "eminentemente social, porque só pode ser concretizada em sociedade," não em isolamento. Em um sentido negativo, liberdade é "a revolta do indivíduo contra todo tipo de autoridade, divina, coletiva ou individual."

Guy Debord

No livro A Sociedade do Espetáculo, Guy Debord, ao criticar a sociedade de consumo e o mercado, afirma que a liberdade de escolha é uma liberdade ilusória, pois escolher é sempre escolher entre duas ou mais coisas prontas, isto é, pré-determinadas por outros. Uma sociedade como a capitalista onde a única liberdade que existe socialmente é a liberdade de escolher qual mercadoria consumir impede que os indivíduos sejam livres na sua vida cotidiana. A vida cotidiana na sociedade capitalista se divide em tempo de trabalho (que é não-livre, submetido à hierarquia de administradores e às exigências de lucro impostas pelo mercado) e tempo de lazer (onde os indivíduos tem uma liberdade domesticada que é escolher entre coisas que foram feitas sem liberdade durante o tempo de trabalho da sociedade). Assim, a sociedade da mercadoria faz da passividade (escolher, consumir) a liberdade ilusória que se deve buscar a todo o custo, enquanto que, de fato, como seres ativos, práticos (no trabalho, na produção), somos não-livres.

by wikipedia

edit
e tem tambem nietzsche com sua Vontade de Potencia e o crowley com sua Verdadeira Vontade que tbm evocam a pratica de uma liberdade bem interessante, inclusive sao bem semelhantes.
 
@phmr recomendo você ler A Arte da Meditação de Jiddu Krishnamurti.

hmmm, vou dar uma olhada nesse livro. ultimamente eu peguei uns livros sobre alquimia para ler. eles tavam gerando muita confusao na minha mente pq vc tem q tentar interpretar as palavras de outra forma. mas eh bom pra exercitar a cabeça.

Acho que você deve decidir se é águia ou periquito.

hmmmm... eu estava pensando nisso. pra responder essa pergunta eu ainda vou demorar um tempo. eu percebo que sempre ha algo na minha mente querendo me exaltar de mais. mas ao mesmo tempo existe algo querendo me jogar para baixo. eu estou precisando saber dosar essas duas arvores. atingir o equilibrio.


vlw ae pelas ideias ae galera
 
Engraçado que você usa a mesma palavra que eu para tratar a complexidade deste caminho de descobertas.

É realmente um caminho que parece levar à loucura. Pelo menos é o que parece acontecer comigo.

Concordo totalmente com a parte onde diz que "uma 'semente da duvida' plantada em uma mente gera cada vez mais sementes." Mas acho que vale a pena sim.

Veja o meu caso:

Minha mente funciona com o princípio da razão e da lógica. À princípio só acredito naquilo que se pode provar. O problema disse é que não podemos confiar nas provas. Provas de que? Da ciência? Dos estudos limitados do homem?

Eu olho para o céu à noite, para o infinito e penso que nenhum homem, nem mesmo Einstein poderia explicar o universo porque... olha só o tamanho disso! Não fazemos ideia do que significa o "infinito".

Eu pensava há alguns dias atrás que eu poderia achar a respostas para todas as minhas perguntas. Mas como você disse... para cada pergunta há pelo menos 1 milhão de respostas e cada resposta é relativa, permitindo milhão de possibilidades.

Nunca entenderemos Deus. Nunca saberemos a origem do universo. Nunca entenderemos nossa própria origem como espíritos.

Há alguns anos eu meditava na esperança de fazer contato com um mestre ou mentor espiritual que pudesse me desvendar alguns segredos. Mas... se esse mestre aparecesse, como eu poderia ter certeza de que ele era confiável? Como saber se a sua palavra trazia mesmo a verdade? Isso não seria possível e logo eu percebi que a busca pelo mestre deveria ser abortada, que o único em quem eu poderia confiar nessa jornada era em mim mesmo.

Para mim, a fé é a saída do labirinto da razão. Confirmei isso ao ler "O livro de Mirdad". (Se vocês não o leram, reocmendo ler. Muito bom mesmo. Místico, inspirador e revelador. Tem para baixar no 4shared, depois posso passar o link para quem quiser).

A lógica não oferece resposta, apenas perguntas e dúvidas. As respostas infelizmente estão na fé cega. Este é o meu atual estágio na minha jornada.
 
As respostas infelizmente estão na fé cega.


Será?

O que a fé cega produziu até hoje?

Prefiro a fé de olhos abertos.


Mas o Livro de Mirdad é sim muito bom. Se conseguir baixe e coloque no Artigos e E-books, por favor.
 
Será?

O que a fé cega produziu até hoje?

Prefiro a fé de olhos abertos.


Mas o Livro de Mirdad é sim muito bom. Se conseguir baixe e coloque no Artigos e E-books, por favor.
Pensando melhor, é verdade, Ecuador. A fé cega não é tão boa... mas a fé, em si mesma é o caminho.

Baixarei o livro e disponibilizarei sim! Abcs
 
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