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Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.

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Artigo Hallucinogen persisting perception disorder: what do we know after 50 years?

lembre-se HPPD não é real. até que voce o torne real.


Pensar assim é o primeiro passo para aumentar suas chances de ter de fato HPPD.

O HPPD é tão real quanto as outras sensações que experimentamos nesta vida.

Não menospreze os venenos.



todas essas doenças e transtornos, não existiam a 500 anos atras, e todos viviam bem.


Há 500 anos queimavam usuários e usuárias de plantas psicoativas e cogumelos como bruxos na fogueira. E quase todos achavam que a Terra era o centro do Universo. E bactérias não existiam, pois não eram conhecidas, então essa contaminação que vez por outra ocorre nos cultivos é outra ilusão. E todos "viviam muito bem" suas vidas, cuja média não ultrapassava 40 anos.

Não creio que o que era ou não conceituado, nomeado ou identificado ou considerado há 500 anos seja argumento válido para nada sem um exame bem detalhado de cada questão.
 
a vida não é feita de informação ou conhecimento.
e sim de vida.

mas eu concordo com a sua sabedoria ec, to só sendo o contra ponto da existência. hahaua
 
a vida não é feita de informação ou conhecimento.
e sim de vida.


Sendo assim, nem adianta espalhar uma informação ou conhecimento de que o HPPD não seria real.

E acho que você não é o contraponto da existência. É o contraponto de uma corrente de pensamento que acha que TUDO, mas TUDO está no que o indivíduo pensa ou não. Assim, eu não existo. Você somente está lendo essa mensagem porque criou um alter-ego Ecuador na sua mente. Apesar da validade da proposta, acho melhor ir devagar com o andor, porque o santo é de barro, e se cair quebra.

Essa corrente de pensamento é uma daquelas idéias que são difíceis de colocar em palavras, e quando colocadas parecem frágeis. E que podem ser verdade e mentira ao mesmo tempo. São singularidades que estão fora do alcance da lógica, do racional.

Mas seria tema para outro tópico ...
 
Eu não conheci ninguém com esse "problema", mas, pessoalmente falando, não me absteria pra sempre. No meu caso voltei aos enteógenos, ayahuasca pra ser mais exato, cerca de um ano depois e não houve recorrência.

Acho que cai no dilema da balança: viver uma vida segura na zona de conforto ou arriscar e aproveitar mais? Sem levar para os extremos, mas não vejo minha vida sem a enteogenia. Se um dia tiver que dosá-la, tudo bem, mas deixar isso de lado não dá, com ou sem risco. Na vida rolam tantos percalços que a certeza da morte é única válvula de escape real, então...
 
Pensar assim é o primeiro passo para aumentar suas chances de ter de fato HPPD.

O HPPD é tão real quanto as outras sensações que experimentamos nesta vida.

Não menospreze os venenos.



Então, mas o que eu posso lhe dizer é, o hppd é real, porém se persiste no psicológico. Ele de fato existe, mas existe por uma ou mais circunstancias. Ou superdosagem, ou uma trip despreparada em que o usuário vai por curiosidade e acaba se assustando com os efeitos (badtrip), ou por uma depressão juntamente com ansiedade. Todas essas condições eu li no site que recomendei a vocês aqui nesse tópico. Porém vi que mesmo pessoas com nenhuma dessas caracteristicas também foram vítimas do hppd. E li também que é como se os neurônios responsáveis da visão, ficassem super-estimulados, dando assim a sensação de estar vendo cores mais intensas e movimentos na parte periférica da visão e etc. Então fica a minha conclusão, HPPD existe, mas ele se agrava e permanece, se você ficar lembrando dele ou ficar observando-os. Dai com isso pode piorar o quadro, porque ele em si é uma ''falsa alucinação'' portanto se é falso, é porque você o alimenta para que ele ainda continue ''existindo''. Esse é o ponto de vista que consegui entender do beraldo qnd disse que isso não existia.
 
Passei pela tal despersonalização/desrealização. Um ano vivendo fora do corpo, como se eu estivesse dormindo acordado.

Tambem ando tendo essa sensação de que derrepente não sei onde eu estou, principalmente quando estou andando nas ruas. Mas é bem sutil e momentaneo.
 
Última edição por um moderador:
Comentário totalmente leigo: Parece ser algo muito mais orgânico (hardware) do que psicológico (software). Mas "orgânico", não no sentido de que algo tenha-se danificado, mas sim funcionando de forma diferente da habitual (anterior). Ao que parece, ante a exposição maciça e prolongada, o cérebro "aprendeu" a funcionar dessa maneira, de alguma forma mantendo estimuladas as áreas responsáveis pela visão. Há um médico psiquiatra que diz: " (...)sintomas em Psiquiatria e Neuropsiquiatria, 'quanto mais tem mais tem e quanto menos tem menos tem' " (www.mentalhelp.com). Talvez o companheiro esteja precisando quebrar o ciclo, já que "quanto mais tem mais tem". Por isso mesmo, como vários colegas sugeriram, pode ser que o melhor caminho seja procurar um psiquiatra, tendo medicamentos (talvez antipsicóticos e ansiolíticos em doses baixas) como o carro-chefe do tratamento, aliados, claro, a psicologia e reforço nos hábitos de vida saudáveis (exercícios, boa alimentação, vitaminas) além de, obviamente, abstinência (enquanto durar o tratamento) de psilocibina e outros psicotrópicos (incluindo cannabis, café, tabaco, álcool). É só um palpite, nada técnico. Boa sorte e tudo de bom!
 
Faz alguns anos agora que não vejo os rastros de luz (acredito que viessem do período que passei com a ayahuasca, já que era exatamente o mesmo efeito e pareciam ser disparados pelo consumo de grandes quantidades de cannabis no meu caso), mas eles persistiram por até uns cinco anos depois da última sessão que tive em Rondônia.
 
Faz alguns anos agora que não vejo os rastros de luz (acredito que viessem do período que passei com a ayahuasca, já que era exatamente o mesmo efeito e pareciam ser disparados pelo consumo de grandes quantidades de cannabis no meu caso), mas eles persistiram por até uns cinco anos depois da última sessão que tive em Rondônia.
Ainda que mal lhe pergunte, por quanto tempo, com que frequência e dosagem você usou ayahuasca? UDV, CEFLURIS, Barquinha ou outro?
 
Não pelo medo de ter ou adquirir HPPD, mas venho aos poucos me livrando de outras drogas, cigarro não fumo mais, a bebida não tem mais graça, assim como a maconha, então cada vez que saio para consumir, me livro mais dessas drogas. Geralmente tenho consumido à cada duas ou três semanas, e o local é de muita importância, nunca em casa ou sozinho, procuro a natureza, cachoeiras e matas.
 
PsilocybeJulio.

Eu passei quase um ano sofrendo. Me culpando que eu tinha fundido o cérebro por causa dos meus usos seguidos de psilocibina no ano anterior.

Passei pela tal despersonalização/desrealização. Um ano vivendo fora do corpo, como se eu estivesse dormindo acordado.

Um ano sem poder aproveitar minha vida, com sensações esquisitas. Quando eu andava na rua, muitas vezes nem sabia onde eu estava.

Mas, veja só! Passou!

A partir do momento que eu compreendi que tudo era parte do processo de aprendizado, eu relaxei, e me submeti.

Passei a achar curioso as sensações, e fui aprendendo a trabalhar com elas e saindo do loop de pensamento constante que eu vivia.

Vai dar tudo certo! Como disse o Ecuador, dê tempo ao tempo!

Comigo a mesma coisa, só em menos tempo e tive Apenas alteração visual como com neuroFX.
Não achei que deveria recorrer a medicina mas cada caso um caso. Hoje em dia 100% curado, mesmo com uso de psicoativos, porém nada de doses homéricas pra mim por muito tempo. Acho que me tornei mais sensível ao THC depois desse episódio o que é bom, menos é mais. No entanto não tenho certeza da relação.

A tal da lenda do louco pra sempre continua mito, mas louco por 1 ou 2 anos pode acontecer.
 
Última edição:
Acho que me tornei mais sensível ao THC depois desse episódio o que é bom, menos é mais. No entanto não tenho certeza da relação.

Notei isso também, e em conversa com meus amigos eles acham que é balela. Para mim, usar THC é ter uma exp. quase que com cogumelos. Muitos efeitos se assemelham, mas nunca são bons. Passa meia hora e eu caio em sono profundo, o que nunca aconteceu antes de conhecer os mágicos. Basicamente, a proibida se tornou bem desinteressante para mim. Só se eu quiser pegar no sono em 2 tapas :roflmao:

Alguém ja notou isso tambem? Alteração no efeito de outras substancias...
 
Alguém ja notou isso tambem? Alteração no efeito de outras substancias...

É meio complicado discutir sobre isso aqui no fórum, devido às regras! Tem que sempre caminhar em ovos.

Mas creio que seja verdade, sim: algumas substâncias podem ter seus efeitos alterados após o uso de outras substâncias. Digo isso por experiência própria! Às vezes os efeitos se confundem também. :)
 
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