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Artigo ETHNOBOTANY OF PSILOCYBIN MUSHROOMS, ESPECIALLY PSILOCYBE CUBENSIS

Obrigado pelo documento, depis de ler comento a respeito!! :pos:
 
Obrigado pelo documento, depis de ler comento a respeito!! :pos:

De nada.
Estou postando alguns artigos científicos de Journals da Elsevier sobre o assunto. São as publicações internacionais mais respeitadas sobre o assunto.
Espero que sejam úteis.
 
A mwelhor tradução pra ETHNOBOTANY é etnobotânica ou enteobotânica???
 
A mwelhor tradução pra ETHNOBOTANY é etnobotânica ou enteobotânica???

Segundo a Wikipédia, seria etnobotânica.

"Etnobotânica: Etnobotânica é a ciência, ligada à Botânica e à antropologia, que estuda as interações entre pessoas e plantas em sistemas dinâmicos. Também consiste no estudo das aplicações e dos usos tradicionais dos vegetais pelo homem. É uma ciência multidisciplinar que envolve botânicos, antropólogos, farmacólogos, médicos, engenheiros."
 
Olá, tradução do artigo disponibilizado pelo nosso novo colega elmuscarim em https://teonanacatl.org/threads/eth...mushrooms-especially-psilocybe-cubensis.4229/

As referencias estão no referido artigo ;D

Avisem qualquer erro, acredito q esta é uma revisão muito completa que todos deveriam ler ... :eek:

Jornal de Etnofarmacologia 10 (1984) 249-254
Elsevier Scientific Publishers Ireland Ltd.


Etnobotânica de cogumelos psilocibinados, em especial o Psilocybe cubensis.
EDMOND R. BADHAM
Departamento de Ciências Biológicas. Lehman College, CUNY Bronx, NY 10468 (U.S.A.)
(Accepted December 19,1983)


Cogumelos contendo psilocibina foram usados pelas sociedades primitivas durante milênios com propósitos religiosos e medicinais. Porém, hoje em dia, nos países ocidentais, estes fungos são usados primordialmente como uma forma de recreação. Mesmo este uso recreativo parecendo não causar significativos danos à saúde, mais estudos são necessários para avaliar o real significado desse fenômeno. Em fato, todo uso etnobotânico dos Psilocybe cubensis (Earle.) Sing. está associado ao fato deles conterem psilocibina e psilocina, ambas substâncias alucinógenas. Os estudos mais completos e interdisciplinares destes e de outros cogumelos psilocibinados são aqueles feitos por Heim and Wasson (1958). Singer (1958), Singer and Smith (1958), Pollock (1975, 1976), Ott (1976), Lincoff and Mitchel(1977), Ott and Bigwood (1978), Rumack and Salzman (1978), Schultes and Hofmann (1980) e Stamets (1978), os quais publicaram trabalhos sobre vários aspectos dos fungos alucinógenos. Por causa da grande ocorrência dos Psilocybe cubensis no sudeste dos Estados Unidos e sua fácil cultividabilidade (Staments, 1978), ele é provavelmente o cogumelo mais ingerido nesta área hoje. A posse não autorizada, venda ou uso de psilocibina e psilocina é crime nos Estados Unidos (Lei Pública 91-513) entretanto, poucas, ou mesmo nenhuma, pessoa tenha sido condenada por posse de cogumelos. O objetivo deste artigo é fazer uma revisão bibliográfica sobre o passado e o presente do uso antrópico de cogumelos psilocibinados, em especial o P. cubensis.

Segundo Schultes e Hofmann (1980), os relatos mais remotos e publicados sobre o uso aborígene de cogumelos alucinógenos no México são aqueles feitos pelos espanhóis conquistadores. Apesar do fato dos Espanhóis serem intolerantes quanto à religiões pagãs, algumas referências sobre as cerimônias usando cogumelos sobreviveram. Uma das primeiras deste tipo é a feita por SahagGn (1829-1830, publicada 3 séculos depois de escrita) que escreveu: “... pequenos cogumelos chamados “Teonanacatl”, os quais crescem em pastagens e causam uma espécie de intoxicação, como a do vinho”.“Nanicatl” se refere a cogumelos em geral, já “Teonanicatl” se refere aqueles intoxicantes usados em cerimônias. No mesmo trabalho ele escreveu: “... a primeira coisa que eles comeram no banquete foram pequenos cogumelos chamados “nanicatl” os quais os intoxicaram e os fizeram ter visões.” O médico pessoal do Rei da Espanha descreveu teonanicatl como “tipo intoxicante” de cogumelo(Herndndez, 1651). Mais de uma dúzia de referências mencionam “teonanacatl” direta ou indiretamente(Wasson, 1962), mas a sabedoria contemporânea do uso ritualístico de cogumelos ficou virtualmente desconhecida fora do México por quase 400 anos.

A prova de que teonanacatl é uma espécie (provavelmente várias espécies) de basidiomicetos alucinógenos veio quando Schultes (1939) coletou espécies usadas em rituais cogumelísticos. Tais rituais eram praticados em algumas partes do México. Desde a coleta do Teonanicatl, mais evidências foram encontradas e colaboram para a existência de rituais religiosos Indígenas muito antigos/ancestrais envolvendo cogumelos alucinógenos. Wasson (1957) descreveu algumas dessas cerimônias e foi o primeiro a comunicar ao público americano sobre o uso de cogumelos alucinógenos no México. Pedras cogumelo – ícones parte animal(ou humana) parte cogumelo – foram encontradas no sudeste mexicano, Guatemala e El salvador, datadas conservadoramente como de 1000 A.C. Lowy (1971,1972) descreveu as pedras cogumelo e os códigos Maya com símbolos de cogumelos do sudeste mexicano e Guatemala. Ele acreditava que ambos eram parte de ou cerimonias religiosas ou cultos à fertilidade.

A prova de que teonanacatl é uma espécie (provavelmente várias espécies) de basidiomicetos alucinógenos veio quando Schultes (1939) coletou espécies usadas em rituais cogumelísticos. Tais rituais eram praticados em algumas partes do México. Desde a coleta do Teonanicatl, mais evidências foram encontradas e colaboram para a existência de rituais religiosos Indígenas muito antigos/ancestrais envolvendo cogumelos alucinógenos. Wasson (1957) descreveu algumas dessas cerimônias e foi o primeiro a comunicar ao público americano sobre o uso de cogumelos alucinógenos no México. Pedras cogumelo – ícones parte animal(ou humana) parte cogumelo – foram encontradas no sudeste mexicano, Guatemala e El salvador, datadas conservadoramente como de 1000 A.C. Lowy (1971,1972) descreveu as pedras cogumelo e os códigos Maya com símbolos de cogumelos do sudeste mexicano e Guatemala. Ele acreditava que ambos eram parte de ou cerimonias religiosas ou cultos à fertilidade.

Os Psilocybe cubensis normalmente crescem em fezes bovinas e equínas. Provavelmente, ao reintroduzir estes animais na América do Norte, os espanhóis também trouxeram consigo o fungo. Outras espécies de Psilocybes também devem ter sido usadas nos tempos Pré-Colombianos. Alguns curandeiros, os shamans, consideram o P. cubensis inferior à outros cogumelos alucinógenos. Isto, contudo, é deve-se mais a preconceitos culturais do que propriedades químicas em fato.

Cogumelos ritualísticos (Psilocybe mexicana Heim) coletados por Heim foram mandados para Hofmann et al. (1959) que identificou suas substâncias psicoativas: psilocibina e psilocina. Eles relataram que estes cogumelos, secos, apresentavam 0,2-0,4% (do peso seco) de psilocibina. Catalfomo e Tyler (1964) encontrou 0,52% de psilocibina no micélio de P. cubensis em cultivo submerso (acredito que aqui possa ser cultura líquida). Heim et al. (1966) relatou concentrações de 1,5% de psilocibina (Psilocybe sp.).

A maior concentração de psilocibina já relatada foi de 2% do peso seco dos cogumelos (Beug e Bigwood, 1982). Bigwood e Beug (1982) estudaram a variação das concentrações de psilocibina e psilocina em basidocarpos de P. cubensis cultivados. Eles encontraram uma concentração máxima de 1,4% (psilocibina e psilocina), mínima de 0,5%, e uma média de 0,7%. Eles também descobriram que a concentração de psilocibina foi a maior no quarto fluxo. Uma técnica relativamente simples (Haard e Haard, 1975) envolvendo extração com metanol, ressecamento com clorofórmio, desenvolvimento com butanal/acido acético/água (12 : 3 : 5) em um filtro de papel circular e localizando com p-dimetillaminobenzaldeído, pode ser usada para verificar a presença de psilocibina e psilocina.

A dose média a ser ingerida oralmente por humanos é de 7mg a 1g de cogumelos secos (10g frescos) de P. cubensis. A toxicidade da psilocibina é baixa (LdsO para ratos = 280mg/kg), especialmente quando comparada à dose efetiva, que para o homem é de 0,02mg/Kg (Chilton, 1978). Podem ser desenvolvida tolerância aos efeitos da psilocibina, LSD e mescalina, implicando em um modo de ação e efeito similar destas três substâncias, salvo a menor toxicidade da psilocibina em relação aos outros três compostos. A Psilocina é 1,4 vezes mais forte do que a psilocibina, sugerindo que a desfosforilação deve ocorrer antes da psilocibina estar ativa (Heim e Wasson, 1958). Apenas 50% da psilocibina registrada foi absorvida pelo trato intestinal dos ratos após 30 minutos (Kalberer et al.,1962). Efeitos comportamentais assemelham-se muito à concentração do cérebro. Injeções de psilocibina resultaram em 65% de excreção pela urina e 20% pela bile e fezes (Kalberer et al.,1962). A psilocibina continua sendo detectada na urina depois de sete dias. Supõe-se que a atividade da psilocibina pode estar associada à sua semelhança estrutural com a serotonina (Woolley e Campbell, 1962; Chilton, 1978).

Os efeitos de uma dose média incluem um aumento da temperatura corporal, dilatação das pupilas, ereção dos cabelos, estado de espírito, humor, agradável ou apreensivo, risadas sem motivo, movimentos compulsivos, fraqueza dos músculos, sonolência, e visão alterada de cores e superfícies. Mesmo sendo referidos como muito alucinógenos, a frequência de alucinações em usuários de pequenas doses é baixa (Hollister, 1968). O tratamento, se necessário, é diazepam (Valium@) 5-10mg para as convulsões, chloropromazine (Thorazine@)50-100mg para as psicoses e um ambiente tranquilo para a ansiedade (Kitchel e Rumack, 1978). Normalmente a recuperação ocorre dentro de 6 horas.

A descrição mais comum dos efeitos psicológicos causados por estes cogumelos é a de estar em um “estado de sonho”, como se estivesse em um sonho. O paralelismo entre sonhos e alucinações tem sido notado por filósofos desde o tempo de Platão (Jacobs,1978). A proposta de uma atual homologia entre estes dois estados foi feita por Jacobs (1978). Jacobs e Trulson (1979) dissertaram sobre a relação entre as alucinações indusidas por drogas, os sonhos e as psicoses.

Mesmo os cogumelos psilocibinados sendo considerados não-tóxicos (se a toxicidade for semelhante à dos ratos, um homem teria que comer seu peso em cogumelos frescos para arriscar morrer), existe uma possibilidade de danos psicológicos. Contudo, apesar do uso descontrolado em larga escala, é escasso o número de relatos de reações adversas sérias. Isto constrasta com o uso de drogas urbanas sintéticas e pode ser reflexo da capacidade dos usuários de cogumelo de estimar suas doses mais precisamente. Assumindo-se que o P. cubensis tenha uma concentração de 0,7% de psilocibina(Bigwood e Beug, 1982) e que alguem consuma 1g de cogumelos secos, terá consumido então 7mg de psilocibina. Devido à conhecida variância, a concentração de psilocibina pode ser o dobro deste valor (Bigwood and Beug, 1982); e como apenas um número limitado de cogumelos foram analizados, uma variação ainda maior pode ser possível. Brown (1968) sugeriu uma dose segura máxima de 150mg de psilocibina (menos que 10g de cogumelos secos) e alertou para o risco de maiores doses causarem um completo rompimento com a realidade, uma situação que poucos conseguem lidar agradavelmente.
No mercado negro, a qualidade dos cogumelos alucinógenos é altamente instável. Não só a maior variação de psilocibina (Bigwood e Beug, 1982) mas também a presença de adulterantes é comum. Um estudo (Pharm Chem, 1975) relatou que dos 333 espécimes, 25% eram inertes, 53% eram agaricus bisporus (J. Lange) Pilat mais LSD, 1% eram agaricus bisporus mais PCP, 4% eram agaricus bisporus mais LSD e PCP, e 15% eram Psilocibe cubensis alucinógenos. Além do mais, a psilocibina das ruas mais encontrada era na verdade LSD (Johnson and Gunn, 1972; Brown and Malone, 1973; Kob et al., 1973; Mattke and Steinigen, 1973).

Para meu conhecimento, nunca houve óbitos decorrentes diretamente da ingestão de cogumelos alucinógenos. Entretanto, existe uma situação de ameaça à vida em respeito à crianças. Uma criança que comeu quantidades consideráveis de Psilocybe baeocystis Sing & Smith desenvolveu febre de 41,1°C, teve convulsões e posteriormente faleceu. (McCawley et al., 1962). Existe também um óbito de um adulto que ingeriu acidentalmente Galerina sp. acreditando ser um cogumelo psilocibinado, reportado (G. Lincoff, pens. Commun.). Os relatos (Imai, 1932) mencionados em Singer e Smith (1958) de Psilocybe sp. causando mortes em adultos estão aparentemente incorretos (Pollock, 1975).Mesmo que historicamente estes fungos tenham sido usados em contextos religiosos e medicinais, o uso contemporâneo por jovens adultos tem se aproximado mais da linha recreativa. Quando questionado sobre como se sentia em relação a isso, Wasson respondeu: “Eu abomino isso, é uma desgraça, uma desgraça”(G wasson, pers. Commun.). Quando indagado se haveria algum contexto em que os cogumelos pudessem ser usados de forma benéfica na sociedade moderna, ele disse: “ele deve ser usado silenciosamente … deve ser usado em particular”. Ele era a favor de leis restringindo seu uso? “Absolutamente não”.Wasson concordou que a sugestão de leis frequentemente resulta em uma intensificação da desinformação que é o principal impedimento de um uso benéfico e com outros propósitos do fungo. Ele também lamenta tremendamente a profanação das cerimonias cogumelísticas no México. Wassom apóia o uso do termo enteógeno no lugar do termo alucinógeno, o qual tem conotações pejorativas.

Cogumelos alucinógenos devem ser tratados com muito respeito, já que o usuário está lidando com uma poderosa droga alteradora da mente. Essa é uma experiência que a pessoa não vai necessariamente apreciar; contudo, a maioria dos usuários relata voltar da experiência como uma pessoa melhor.
 
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Algumas partes que achei mais interessante/importante:

Cogumelos ritualísticos (Psilocybe mexicana Heim) coletados por Heim foram mandados para Hofmann et al. (1959) que identificou suas substâncias psicoativas: psilocibina e psilocina. Eles relataram que estes cogumelos, secos, apresentavam 0,2-0,4% (do peso seco) de psilocibina. Catalfomo e Tyler (1964) encontrou 0,52% de psilocibina no micélio de P. cubensis em cultivo submerso (acredito que aqui possa ser cultura líquida). Heim et al. (1966) relatou concentrações de 1,5% de psilocibina (Psilocybe sp.).

A maior concentração de psilocibina já relatada foi de 2% do peso seco dos cogumelos (Beug e Bigwood, 1982). Bigwood e Beug (1982) estudaram a variação das concentrações de psilocibina e psilocina em basidocarpos de P. cubensis cultivados. Eles encontraram uma concentração máxima de 1,4% (psilocibina e psilocina), mínima de 0,5%, e uma média de 0,7%. Eles também descobriram que a concentração de psilocibina foi a maior no quarto fluxo.

A toxicidade da psilocibina é baixa (LdsO para ratos = 280mg/kg), especialmente quando comparada à dose efetiva, que para o homem é de 0,02mg/Kg (Chilton, 1978). Podem ser desenvolvida tolerância aos efeitos da psilocibina, LSD e mescalina, implicando em um modo de ação e efeito similar destas três substâncias, salvo a menor toxicidade da psilocibina em relação aos outros três compostos. A Psilocina é 1,4 vezes mais forte do que a psilocibina, sugerindo que a desfosforilação deve ocorrer antes da psilocibina estar ativa (Heim e Wasson, 1958).

Os efeitos de uma dose média incluem um aumento da temperatura corporal, dilatação das pupilas, ereção dos cabelos, estado de espírito, humor, agradável ou apreensivo, risadas sem motivo, movimentos compulsivos, fraqueza dos músculos, sonolência, e visão alterada de cores e superfícies. Mesmo sendo referidos como muito alucinógenos, a frequência de alucinações em usuários de pequenas doses é baixa (Hollister, 1968). O tratamento, se necessário, é diazepam (Valium@) 5-10mg para as convulsões, chloropromazine (Thorazine@)50-100mg para as psicoses e tranquilidade para a ansiedade (Kitchel e Rumack, 1978). Normalmente a recuperação ocorre dentro de 6 horas.

A descrição mais comum dos efeitos psicológicos causados por estes cogumelos é a de estar em um “estado de sonho”, como se estivesse em um sonho. O paralelismo entre sonhos e alucinações tem sido notado por filósofos desde o tempo de Platão (Jacobs,1978). A proposta de uma atual homologia entre estes dois estados foi feita por Jacobs (1978). Jacobs e Trulson (1979) dissertaram sobre a relação entre as alucinações indusidas por drogas, os sonhos e as psicoses.

Mesmo os cogumelos psilocibinados sendo considerados não-tóxicos (se a toxicidade for semelhante à dos ratos, um homem teria que comer seu peso em cogumelos frescos para arriscar morrer), existe uma possibilidade de danos psicológicos.

. Assumindo-se que o P. cubensis tenha uma concentração de 0,7% de psilocibina(Bigwood e Beug, 1982) e que alguem consuma 1g de cogumelos secos, terá consumido então 7mg de psilocibina. Devido à conhecida variância, a concentração de psilocibina pode ser o dobro deste valor (Bigwood and Beug, 1982); e como apenas um número limitado de cogumelos foram analizados, uma variação ainda maior pode ser possível. Brown (1968) sugeriu uma dose segura máxima de 150mg de psilocibina (menos que 10g de cogumelos secos) e alertou para o risco de maiores doses causarem um completo rompimento com a realidade, uma situação que poucos conseguem lidar agradavelmente.

Cogumelos alucinógenos devem ser tratados com muito respeito, já que o usuário está lidando com uma poderosa droga alteradora da mente. Essa é uma experiência que a pessoa não vai necessariamente apreciar; contudo, a maioria dos usuários relata voltar da experiência como uma pessoa melhor.

tem mais umas paradas sobre mercado negro também, que vende champignon com ácido pra galera ....
 
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