Saudações;
A muito que não encontro com meus saudosos irmãos. Muitos foram os motivos do meu afastamento, mas o principal foi à concentração nos meus estudos acadêmicos. Bem agora que estou com um pouco mais de folga, isto quer dizer “formado”, posso me dedicar aos verdadeiros estudos, os que buscam o autoconhecimento, a verdade e a o Seu Deus.
Já havia um bom tempo que minhas experiências enteogênicas se resumiam a ocasionais encontros com a comunidade Rastafari (para sessões de Nayambing, com utilização ritualística da Ganja), ou aos trabalhos do Santo Daime (Ayahuasca). Devo salientar que ambos de suam importância para mim. Mas ainda não estava satisfeito, me faltavam os grandes professores, aqueles que me conectavam com o mundo como nenhum outro o fazia, queria as pequenas e efêmeras maravilhas da Mãe Terra, queria os cogumelos.
Pois bem, como voltar a um processo totalmente extinto? Iniciaria literalmente do zero, já a mais de um ano houvera fechado as portas (ao menos da caixa de correio) do FSRB – Free Spore Seeds Ring Brazil, e não restara nenhum print se quer em minhas mãos, que dirá uma mísera cultura isolada... Fui em busca de ajuda, mas todos que buscara, já não mais praticavam a arte. E agora, some resta a gringa, pensei eu. Dito e feito.
Fui atrás de sites confiáveis e da strain correta. A busca da Strain foi o mais difícil, isto porque já tive muitas experiência com diferentes linhagens de cubencis. O problema, creio eu, é que muitas são meramente recreativa, e que em certo ponto da experiência perde-se a concentração para momentos de pura diversão e alegria.
Nota: Não faço aqui juízo de valor sobre como cada um deste fórum utiliza os cogumelos, seja qual for sua forma de uso e em que ambiente o faça, tenho certeza que os motivos são genuínos e dignos de respeito. Já fiz muito uso recreativo de psicoativos, mas hoje tenho outra busca e propósito com os mesmo.
Portanto, depois de muito procuras, decidi por priorizar o Mazapatec, de origem Mexicana, da região de Oaxaca e Chiapas – Importantes centros de cultura Asteca. Pois talvez tenha sido estes mesmos cogumelos que ele tenham tido contato.
Pronto, feito o background do porquê da Strain, vamos ao que interessa.
Para reiniciar o cultivo tive que comprar tudo, literalmente tudo, fiz umas anotações dos gasto e em breve vou postar aqui.
Pedi uma seringa de 10ml, que chegou sem problemas pelo correio.
Primeiro passo, construir uma gloove Box. Usei um organizador grande de tampa transparente e dois furos para enfiar as mãos.
Segundo passo, fazer os substratos.
Decidi começar logo com diferentes substratos para ver os resultados.
1º substrato – Milho.
Milho de pipoca para microondas Premium da Yoki. Sentei para selecionar os grãos retirando todos que apresentavam imperfeições e deformidades, isto leva tempo. Depois coloquei em uma panela e adicionei água + 2 colheres de sopa água sanitária (marca Qboa). 20 minutos de descanço. Levei com água limpa e coloquei no fogo até ferver, 2 minutos de fervura e desliguei. Depois de 8 horas, liguei novamente o fogo, e repeti o processo de antes, sem a água sanitária. 18 horas depois, retirei o milho e coloquei pra secar bem no escorredor.
Próximo passo foi colocar o milho em 4 copos de wisky, fechar com papel alumínio (3 camadas dobradas) fazer 2 furos e colocar outra folha de alumínio por cima. Levar a panela de pressão por 90 minutos, fogo máximo até pegar pressão e fogo baixo até o final do processo.
2º substrato – Milho (tratado pelo processo acima) + Fibra de coco envelhecida + ½ bastão de giz + “toda borra de café da manhã”. Seguindo procedimentos:
https://teonanacatl.org/threads/simplificando-o-bulk.1920/
3º PF TEK para Brasileiros.4 copos de whisky. Seguindo procedimentos:
https://teonanacatl.org/threads/pf-tek-para-brasileiros.18/
4º HempCogu TEK I - O mesmo que PF Tek, mas ao invés de farinha de arroz integra, temos farinha de sementes de cânhamo integrais, trituradas em liquidificador. Misturadas em mesma proporção na vermiculita.
Após a esterilização dos substratos coloquei tudo dentro da gloove Box, limpa com borrifador ( 2/4 de água sanitária + ¼ de Lysol + ¼ de água ), esterilizei a agulha da seringa no fogo de um isqueiro e inoculei em cada um dos substratos, re-esterelizando a agulha a cada procedimento.
Estão todos agora descansando em diferentes lugares no guarda roupa: na gaveta, na parte de cima, na inferior e dentro de um isopor fechado. Cada lugar tem micro variações de temperaturas que quero estudar a influencia sobre o crescimento.
Hoje é o nono dia de cultivo e já tenho algumas respostas. Até o momento o melhor substrato para crescimento do micélio foi o PF para brasileiro, com micélio muito risomórfico, denso e vigoroso. No milho o crescimento se faz muito lento, mas está se desenvolvento. Na método HempCogu o crescimento está no meio entre os anteriores, enquanto a técnica do Bulk ainda não é possível ver o micélio.
Com relação as diferentes lugares, posso afirmar que dentro do isopor obtive o melhor resultado entre as técnicas e com crescimento mais sadio do micélio.
Em breve, assim que minha nova câmera chegar com o Santo Nicolaus (Papai Noel para os mais íntimos) postarei as imagens desta “experiência”.
A muito que não encontro com meus saudosos irmãos. Muitos foram os motivos do meu afastamento, mas o principal foi à concentração nos meus estudos acadêmicos. Bem agora que estou com um pouco mais de folga, isto quer dizer “formado”, posso me dedicar aos verdadeiros estudos, os que buscam o autoconhecimento, a verdade e a o Seu Deus.
Já havia um bom tempo que minhas experiências enteogênicas se resumiam a ocasionais encontros com a comunidade Rastafari (para sessões de Nayambing, com utilização ritualística da Ganja), ou aos trabalhos do Santo Daime (Ayahuasca). Devo salientar que ambos de suam importância para mim. Mas ainda não estava satisfeito, me faltavam os grandes professores, aqueles que me conectavam com o mundo como nenhum outro o fazia, queria as pequenas e efêmeras maravilhas da Mãe Terra, queria os cogumelos.
Pois bem, como voltar a um processo totalmente extinto? Iniciaria literalmente do zero, já a mais de um ano houvera fechado as portas (ao menos da caixa de correio) do FSRB – Free Spore Seeds Ring Brazil, e não restara nenhum print se quer em minhas mãos, que dirá uma mísera cultura isolada... Fui em busca de ajuda, mas todos que buscara, já não mais praticavam a arte. E agora, some resta a gringa, pensei eu. Dito e feito.
Fui atrás de sites confiáveis e da strain correta. A busca da Strain foi o mais difícil, isto porque já tive muitas experiência com diferentes linhagens de cubencis. O problema, creio eu, é que muitas são meramente recreativa, e que em certo ponto da experiência perde-se a concentração para momentos de pura diversão e alegria.
Nota: Não faço aqui juízo de valor sobre como cada um deste fórum utiliza os cogumelos, seja qual for sua forma de uso e em que ambiente o faça, tenho certeza que os motivos são genuínos e dignos de respeito. Já fiz muito uso recreativo de psicoativos, mas hoje tenho outra busca e propósito com os mesmo.
Portanto, depois de muito procuras, decidi por priorizar o Mazapatec, de origem Mexicana, da região de Oaxaca e Chiapas – Importantes centros de cultura Asteca. Pois talvez tenha sido estes mesmos cogumelos que ele tenham tido contato.
Pronto, feito o background do porquê da Strain, vamos ao que interessa.
Para reiniciar o cultivo tive que comprar tudo, literalmente tudo, fiz umas anotações dos gasto e em breve vou postar aqui.
Pedi uma seringa de 10ml, que chegou sem problemas pelo correio.
Primeiro passo, construir uma gloove Box. Usei um organizador grande de tampa transparente e dois furos para enfiar as mãos.
Segundo passo, fazer os substratos.
Decidi começar logo com diferentes substratos para ver os resultados.
1º substrato – Milho.
Milho de pipoca para microondas Premium da Yoki. Sentei para selecionar os grãos retirando todos que apresentavam imperfeições e deformidades, isto leva tempo. Depois coloquei em uma panela e adicionei água + 2 colheres de sopa água sanitária (marca Qboa). 20 minutos de descanço. Levei com água limpa e coloquei no fogo até ferver, 2 minutos de fervura e desliguei. Depois de 8 horas, liguei novamente o fogo, e repeti o processo de antes, sem a água sanitária. 18 horas depois, retirei o milho e coloquei pra secar bem no escorredor.
Próximo passo foi colocar o milho em 4 copos de wisky, fechar com papel alumínio (3 camadas dobradas) fazer 2 furos e colocar outra folha de alumínio por cima. Levar a panela de pressão por 90 minutos, fogo máximo até pegar pressão e fogo baixo até o final do processo.
2º substrato – Milho (tratado pelo processo acima) + Fibra de coco envelhecida + ½ bastão de giz + “toda borra de café da manhã”. Seguindo procedimentos:
https://teonanacatl.org/threads/simplificando-o-bulk.1920/
3º PF TEK para Brasileiros.4 copos de whisky. Seguindo procedimentos:
https://teonanacatl.org/threads/pf-tek-para-brasileiros.18/
4º HempCogu TEK I - O mesmo que PF Tek, mas ao invés de farinha de arroz integra, temos farinha de sementes de cânhamo integrais, trituradas em liquidificador. Misturadas em mesma proporção na vermiculita.
Após a esterilização dos substratos coloquei tudo dentro da gloove Box, limpa com borrifador ( 2/4 de água sanitária + ¼ de Lysol + ¼ de água ), esterilizei a agulha da seringa no fogo de um isqueiro e inoculei em cada um dos substratos, re-esterelizando a agulha a cada procedimento.
Estão todos agora descansando em diferentes lugares no guarda roupa: na gaveta, na parte de cima, na inferior e dentro de um isopor fechado. Cada lugar tem micro variações de temperaturas que quero estudar a influencia sobre o crescimento.
Hoje é o nono dia de cultivo e já tenho algumas respostas. Até o momento o melhor substrato para crescimento do micélio foi o PF para brasileiro, com micélio muito risomórfico, denso e vigoroso. No milho o crescimento se faz muito lento, mas está se desenvolvento. Na método HempCogu o crescimento está no meio entre os anteriores, enquanto a técnica do Bulk ainda não é possível ver o micélio.
Com relação as diferentes lugares, posso afirmar que dentro do isopor obtive o melhor resultado entre as técnicas e com crescimento mais sadio do micélio.
Em breve, assim que minha nova câmera chegar com o Santo Nicolaus (Papai Noel para os mais íntimos) postarei as imagens desta “experiência”.