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De: Não deu onda

morpheu

Cogumelo maduro
Membro Ativo
01/05/2013
264
42
O mito de que a pessoa não volta surgiu do fato de que a pessoa muda pra sempre

Em primeiro lugar, o “mito” de que a pessoa não volta surgiu porque algumas pessoas (ainda que sejam casos bem pouco frequentes), após o uso da droga, de fato ficam ainda mais insanas do que já eram.

Em segundo lugar, os cogumelos e demais alucinógenos não mudam ninguém, e a pessoa tem que ser muito cega para não perceber isso, mas muito cega mesmo. Mas como a cegueira é o que há de mais comum entre os usuários de alucinógenos, não me espanta que eles permaneçam de olhos bem fechados para esse fato tão óbvio (embora algo me diga que alguns até percebem isso, mas eles não gostam de admitir para si mesmos que os alucinógenos não mudam ninguém; eles veem, mas fingem que não veem).

Para constatar o que eu estou dizendo, basta conviver e se relacionar com os usuários de alucinógenos e começar a prestar atenção no que eles falam e no modo como se comportam, e logo se perceberá como eles estão completamente confusos e perdidos no mundo, levando uma vida extremamente fútil e autocentrada, perseguindo suas ambições e interesses pessoais, acreditando em toda espécie de abobrinhas espirituais e esotéricas que ouvem dizer, vivendo num mundinho de imaginação e fantasias.

Eu não consigo ver diferença alguma entre os usuários de alucinógenos e os não usuários de alucinógenos. Ou melhor, eu até vejo umas diferenças, mas são apenas superficiais e insignificantes: os usuários de alucinógenos às vezes se metem em querer refletir e filosofar sobre a vida e a existência, mas quando fazem isso eles estão apenas dando as suas opiniões e mexendo com teorias, abstrações e devaneios, ou então ficam repetindo o que os outros dizem; tem também uns que ficam falando sobre paz, amor, união, fazer o bem, mas tudo isso fica só da boca pra fora, porque as suas ações são o extremo oposto do que eles pregam; há ainda outros que passam a perseguir o ideal de se tornar uma pessoa “espiritual”, e aí eles começam a se comportar do modo como acham que uma pessoa “espiritual” deve se comportar, começam a se vestir como acham que uma pessoa “espiritual” deve se vestir, começam a fazer o que acham que uma pessoa “espiritual” deve fazer (ou seja, ficam apenas imitando os outros e tentando se adequar a um padrão)... E é claro que não são apenas os usuários de alucinógenos que fazem essas coisas que eu estou dizendo, há muitos não usuários que fazem isso também, assim como nem todos os usuários se enquadram no que eu disse, mas mesmo estes usuários ainda assim permanecem sendo pessoas profundamente infelizes, doentes, ignorantes e alienadas.

No fim das contas, esses estados alucinatórios provocados pelas drogas não são nada além de experiências sensoriais e transitórias. Essas experiências podem ser muito bonitas, deslumbrantes, magníficas, maravilhosas, extraordinárias, assustadoras, bizarras, incompreensíveis, inexplicáveis, mas isso não muda o fato de que:

1 – essas experiências não são a verdade,

2 – essas experiências não vão nos libertar e

3 – essas experiências não vão nos fazer felizes.

E é muito importante que nós percebamos isso.
 
Em primeiro lugar, o “mito” de que a pessoa não volta surgiu porque algumas pessoas (ainda que sejam casos bem pouco frequentes), após o uso da droga, de fato ficam ainda mais insanas do que já eram.

Em segundo lugar, os cogumelos e demais alucinógenos não mudam ninguém, e a pessoa tem que ser muito cega para não perceber isso, mas muito cega mesmo. Mas como a cegueira é o que há de mais comum entre os usuários de alucinógenos, não me espanta que eles permaneçam de olhos bem fechados para esse fato tão óbvio (embora algo me diga que alguns até percebem isso, mas eles não gostam de admitir para si mesmos que os alucinógenos não mudam ninguém; eles veem, mas fingem que não veem).

Para constatar o que eu estou dizendo, basta conviver e se relacionar com os usuários de alucinógenos e começar a prestar atenção no que eles falam e no modo como se comportam, e logo se perceberá como eles estão completamente confusos e perdidos no mundo, levando uma vida extremamente fútil e autocentrada, perseguindo suas ambições e interesses pessoais, acreditando em toda espécie de abobrinhas espirituais e esotéricas que ouvem dizer, vivendo num mundinho de imaginação e fantasias.

Eu não consigo ver diferença alguma entre os usuários de alucinógenos e os não usuários de alucinógenos. Ou melhor, eu até vejo umas diferenças, mas são apenas superficiais e insignificantes: os usuários de alucinógenos às vezes se metem em querer refletir e filosofar sobre a vida e a existência, mas quando fazem isso eles estão apenas dando as suas opiniões e mexendo com teorias, abstrações e devaneios, ou então ficam repetindo o que os outros dizem; tem também uns que ficam falando sobre paz, amor, união, fazer o bem, mas tudo isso fica só da boca pra fora, porque as suas ações são o extremo oposto do que eles pregam; há ainda outros que passam a perseguir o ideal de se tornar uma pessoa “espiritual”, e aí eles começam a se comportar do modo como acham que uma pessoa “espiritual” deve se comportar, começam a se vestir como acham que uma pessoa “espiritual” deve se vestir, começam a fazer o que acham que uma pessoa “espiritual” deve fazer (ou seja, ficam apenas imitando os outros e tentando se adequar a um padrão)... E é claro que não são apenas os usuários de alucinógenos que fazem essas coisas que eu estou dizendo, há muitos não usuários que fazem isso também, assim como nem todos os usuários se enquadram no que eu disse, mas mesmo estes usuários ainda assim permanecem sendo pessoas profundamente infelizes, doentes, ignorantes e alienadas.

No fim das contas, esses estados alucinatórios provocados pelas drogas não são nada além de experiências sensoriais e transitórias. Essas experiências podem ser muito bonitas, deslumbrantes, magníficas, maravilhosas, extraordinárias, assustadoras, bizarras, incompreensíveis, inexplicáveis, mas isso não muda o fato de que:

1 – essas experiências não são a verdade,

2 – essas experiências não vão nos libertar e

3 – essas experiências não vão nos fazer felizes.

E é muito importante que nós percebamos isso.
Opa!
Fiquei curioso onde você se encaixaria nesses tipos de pessoas que você descreve tão efusivamente aí.
E se pudesse falar um pouco mais sobre a verdade que você cita no número 1 ali!

Valeu pelo ensejo de reflexão por enquanto!

----Edit----
É que fuçando outros tópicos do fórum encontrei, de forma inesperada, um "diálogo" seu com outro usuário. Não me debrucei de maneira detida ao conteúdo do que foi refletido por vocês, mas me pareceu que em linhas gerais você tem uma percepção bastante sistêmica das coisas, apesar da aparente obstinação em refutar cada aspecto do texto do colega. E aqui, de maneira bastante marcante, você foi bastante reducionista, fechando o mérito de temas que são caracteristicamente cheios de nuances. Enfim, espero não estar sendo inconveniente com essas pontuações que em certo sentido não possuem utilidade prática aparente.
 
Última edição:
Em primeiro lugar, o “mito” de que a pessoa não volta surgiu porque algumas pessoas (ainda que sejam casos bem pouco frequentes), após o uso da droga, de fato ficam ainda mais insanas do que já eram.

Em segundo lugar, os cogumelos e demais alucinógenos não mudam ninguém, e a pessoa tem que ser muito cega para não perceber isso, mas muito cega mesmo. Mas como a cegueira é o que há de mais comum entre os usuários de alucinógenos, não me espanta que eles permaneçam de olhos bem fechados para esse fato tão óbvio (embora algo me diga que alguns até percebem isso, mas eles não gostam de admitir para si mesmos que os alucinógenos não mudam ninguém; eles veem, mas fingem que não veem).

Para constatar o que eu estou dizendo, basta conviver e se relacionar com os usuários de alucinógenos e começar a prestar atenção no que eles falam e no modo como se comportam, e logo se perceberá como eles estão completamente confusos e perdidos no mundo, levando uma vida extremamente fútil e autocentrada, perseguindo suas ambições e interesses pessoais, acreditando em toda espécie de abobrinhas espirituais e esotéricas que ouvem dizer, vivendo num mundinho de imaginação e fantasias.

Eu não consigo ver diferença alguma entre os usuários de alucinógenos e os não usuários de alucinógenos. Ou melhor, eu até vejo umas diferenças, mas são apenas superficiais e insignificantes: os usuários de alucinógenos às vezes se metem em querer refletir e filosofar sobre a vida e a existência, mas quando fazem isso eles estão apenas dando as suas opiniões e mexendo com teorias, abstrações e devaneios, ou então ficam repetindo o que os outros dizem; tem também uns que ficam falando sobre paz, amor, união, fazer o bem, mas tudo isso fica só da boca pra fora, porque as suas ações são o extremo oposto do que eles pregam; há ainda outros que passam a perseguir o ideal de se tornar uma pessoa “espiritual”, e aí eles começam a se comportar do modo como acham que uma pessoa “espiritual” deve se comportar, começam a se vestir como acham que uma pessoa “espiritual” deve se vestir, começam a fazer o que acham que uma pessoa “espiritual” deve fazer (ou seja, ficam apenas imitando os outros e tentando se adequar a um padrão)... E é claro que não são apenas os usuários de alucinógenos que fazem essas coisas que eu estou dizendo, há muitos não usuários que fazem isso também, assim como nem todos os usuários se enquadram no que eu disse, mas mesmo estes usuários ainda assim permanecem sendo pessoas profundamente infelizes, doentes, ignorantes e alienadas.

No fim das contas, esses estados alucinatórios provocados pelas drogas não são nada além de experiências sensoriais e transitórias. Essas experiências podem ser muito bonitas, deslumbrantes, magníficas, maravilhosas, extraordinárias, assustadoras, bizarras, incompreensíveis, inexplicáveis, mas isso não muda o fato de que:

1 – essas experiências não são a verdade,

2 – essas experiências não vão nos libertar e

3 – essas experiências não vão nos fazer felizes.

E é muito importante que nós percebamos isso.

Poxa mano.... tomara que você melhore . Que visão infeliz pra quem faz uso de cogumelos Santos.
Cada um de nós é um universo, assim tu reduz pessoas a "usuários disso" ou daquilo mano, e tu pode no máximo falar por você, seu julgamento é seu.

Falando por mim, além da substância é importante a intenção da pessoa. Mas queridos...
Minha vida mudou , eu me curei de um monte de doença, hoje eu vivo outra vida.
Acho que você não está sabendo aproveitar bem Tua medicina. Abre o coração que tu vai entender melhor com certeza. Um abraço.
 
Em primeiro lugar, o “mito” de que a pessoa não volta surgiu porque algumas pessoas (ainda que sejam casos bem pouco frequentes), após o uso da droga, de fato ficam ainda mais insanas do que já eram.

Em segundo lugar, os cogumelos e demais alucinógenos não mudam ninguém, e a pessoa tem que ser muito cega para não perceber isso, mas muito cega mesmo. Mas como a cegueira é o que há de mais comum entre os usuários de alucinógenos, não me espanta que eles permaneçam de olhos bem fechados para esse fato tão óbvio (embora algo me diga que alguns até percebem isso, mas eles não gostam de admitir para si mesmos que os alucinógenos não mudam ninguém; eles veem, mas fingem que não veem).

Para constatar o que eu estou dizendo, basta conviver e se relacionar com os usuários de alucinógenos e começar a prestar atenção no que eles falam e no modo como se comportam, e logo se perceberá como eles estão completamente confusos e perdidos no mundo, levando uma vida extremamente fútil e autocentrada, perseguindo suas ambições e interesses pessoais, acreditando em toda espécie de abobrinhas espirituais e esotéricas que ouvem dizer, vivendo num mundinho de imaginação e fantasias.

Eu não consigo ver diferença alguma entre os usuários de alucinógenos e os não usuários de alucinógenos. Ou melhor, eu até vejo umas diferenças, mas são apenas superficiais e insignificantes: os usuários de alucinógenos às vezes se metem em querer refletir e filosofar sobre a vida e a existência, mas quando fazem isso eles estão apenas dando as suas opiniões e mexendo com teorias, abstrações e devaneios, ou então ficam repetindo o que os outros dizem; tem também uns que ficam falando sobre paz, amor, união, fazer o bem, mas tudo isso fica só da boca pra fora, porque as suas ações são o extremo oposto do que eles pregam; há ainda outros que passam a perseguir o ideal de se tornar uma pessoa “espiritual”, e aí eles começam a se comportar do modo como acham que uma pessoa “espiritual” deve se comportar, começam a se vestir como acham que uma pessoa “espiritual” deve se vestir, começam a fazer o que acham que uma pessoa “espiritual” deve fazer (ou seja, ficam apenas imitando os outros e tentando se adequar a um padrão)... E é claro que não são apenas os usuários de alucinógenos que fazem essas coisas que eu estou dizendo, há muitos não usuários que fazem isso também, assim como nem todos os usuários se enquadram no que eu disse, mas mesmo estes usuários ainda assim permanecem sendo pessoas profundamente infelizes, doentes, ignorantes e alienadas.

No fim das contas, esses estados alucinatórios provocados pelas drogas não são nada além de experiências sensoriais e transitórias. Essas experiências podem ser muito bonitas, deslumbrantes, magníficas, maravilhosas, extraordinárias, assustadoras, bizarras, incompreensíveis, inexplicáveis, mas isso não muda o fato de que:

1 – essas experiências não são a verdade,

2 – essas experiências não vão nos libertar e

3 – essas experiências não vão nos fazer felizes.

E é muito importante que nós percebamos isso.


Opa, gostei muito de ter lido seu ponto de vista, 1 - realmente dizer o que é a verdade não parece ser uma tarefa para humanos. 2 - A libertação realmente parece estar além desta "realidade manifestada". 3 - Fico feliz de poder ler seus contrapontos sem precisar julgá-lo (fico, porque felicidade como definiu tão belamente Epicteto, é uma consequência, um estado que surge através da busca constante em se fazer o bem).
 
Fiquei curioso onde você se encaixaria nesses tipos de pessoas que você descreve tão efusivamente aí.

Onde eu me encaixo ou deixo de me encaixar não tem nenhuma importância.

E se pudesse falar um pouco mais sobre a verdade que você cita no número 1 ali!

Tudo que eu posso falar sobre a verdade é o seguinte: ela está bem debaixo do seu nariz.

Que visão infeliz pra quem faz uso de cogumelos Santos.

Eu não uso cogumelos.

Minha vida mudou , eu me curei de um monte de doença, hoje eu vivo outra vida.

Se os cogumelos lhe curaram de um monte de doença, isso indica que eles são no máximo um bom remédio. E, de qualquer modo, há uma doença (a mais perigosa e nociva que existe) que o cogumelo não consegue curar, e essa doença é simplesmente a nossa ignorância a respeito de quem nós realmente somos.

1 - realmente dizer o que é a verdade não parece ser uma tarefa para humanos.

Dizer o que é a verdade talvez de fato não seja uma tarefa para humanos, pelo simples motivo de que a verdade não pode ser dita (no máximo se pode apontar para ela). Mas qualquer ser humano pode descobrir o que é a verdade, e isso não apenas é possível como também é inevitável. Ninguém pode continuar se enganando para sempre. Mais cedo ou mais tarde, a verdade vem bater à nossa porta. Mas para que se descubra a verdade duas coisas são essenciais: é preciso querer a verdade e é preciso estar preparado para ela.

3 - Fico feliz de poder ler seus contrapontos sem precisar julgá-lo (fico, porque felicidade como definiu tão belamente Epicteto, é uma consequência, um estado que surge através da busca constante em se fazer o bem).

Fazer o bem pode até gerar uma sensação de felicidade, mas essa sensação será bem limitada e efêmera.
 
Eu não uso cogumelos.

Isso explica muita coisa.

Já parou pra pensar que vc fala com muita certeza sobre coisas que não conhece e nunca experienciou? É um padrão. (Aproveita q tem todo o registro escrito no forum rsrs, fica mais fácil perceber padrões)

Seu julgamento é todo baseado em observações generalizantes, preconceituosas (no máximo sentido de pré-conceitual), e descuidadas.

É preciso escutar as pessoas de maneira cuidadosa, as experiencias sao diferentes; as pessoas tem personalidades, problemas e pontos fortes diferentes; usam com intenções e em contextos diferentes...

Apenas observar superficialmente as pessoas à sua volta e generalizar sua impressão à todas as pessoas e todas as experiências... é prepotente e irracional.

Ngm vira iluminado tomando cogu. Tem gente q toma e fala q é iluminadasso? Tem. Estão equivocadas? Provavelmente. A culpa é do cogumelo? Não. No máximo é uma ferramenta que a pessoa não sabe usar.

Agora, te falar q é uma baita ferramenta. Posso falar por experiencia própria, por observar/escutar atentamente os relatos das experiências das pessoas, e por estudar um bocado.

Tem mt material cientifico sobre o cogumelos, e muito material de relatos pessoais aqui no fórum. Vale a pena dar pelo menos uma lida - com abertura para o que outras pessoas tem a dizer sobre suas experiências, ja que você não pode falar por experiência própria.

De qlq maneira, que bom que vc se interessa pelo tema e sempre aparece por aqui. Essa curiosidade e assiduidade significa alguma coisa, e pode ser muito bom. Seria uma vontade inconsciente de experienciar aquilo contra o que tanto fala sem conhecer?

Abraço!
 
Dizer o que é a verdade talvez de fato não seja uma tarefa para humanos, pelo simples motivo de que a verdade não pode ser dita (no máximo se pode apontar para ela). Mas qualquer ser humano pode descobrir o que é a verdade, e isso não apenas é possível como também é inevitável. Ninguém pode continuar se enganando para sempre. Mais cedo ou mais tarde, a verdade vem bater à nossa porta. Mas para que se descubra a verdade duas coisas são essenciais: é preciso querer a verdade e é preciso estar preparado para ela.

Achar que existe uma verdade é tão espiritual quanto o que você acusa ser mera imitação.

os usuários de alucinógenos às vezes se metem em querer refletir e filosofar sobre a vida e a existência, mas quando fazem isso eles estão apenas dando as suas opiniões e mexendo com teorias, abstrações e devaneios, ou então ficam repetindo o que os outros dizem;

O que te faz pensar que você não simplesmente imita algo? de que o que você diz não é opinião?

Para constatar o que eu estou dizendo, basta conviver e se relacionar com os usuários de alucinógenos e começar a prestar atenção no que eles falam e no modo como se comportam, e logo se perceberá como eles estão completamente confusos e perdidos no mundo, levando uma vida extremamente fútil e autocentrada, perseguindo suas ambições e interesses pessoais, acreditando em toda espécie de abobrinhas espirituais e esotéricas que ouvem dizer, vivendo num mundinho de imaginação e fantasias.

Acreditar que existe uma verdade para todos é a mesma coisa que você tanto critica. Uma verdade que bate à sua porta é uma abobrinha:
Mais cedo ou mais tarde, a verdade vem bater à nossa porta. Mas para que se descubra a verdade duas coisas são essenciais: é preciso querer a verdade e é preciso estar preparado para ela.

E por que você afirma que os cogumelos não tem os efeitos que tem se você não toma cogumelos?
 
Já parou pra pensar que vc fala com muita certeza
Resumiu bem minha impressão.
São temas bastante interessantes e complexos, ótimos para serem refletidos incansavelmente entre os pares da comunidade. Mas talvez eu me desinteresse em me engajar numa conversa onde haja convicções demais.
 
Já parou pra pensar que vc fala com muita certeza sobre coisas que não conhece e nunca experienciou?

Eu disse “eu não uso cogumelos”, e não “eu nunca usei cogumelos”. No passado eu já usei sim cogumelos algumas vezes.

E, de qualquer forma, não é tão necessário assim experimentar cogumelos para perceber que eles não mudam ninguém, do mesmo modo que não é preciso fumar crack para perceber que ele não faz bem: para isso basta observar os usuários.

É um padrão. (Aproveita q tem todo o registro escrito no forum rsrs, fica mais fácil perceber padrões)

Registro do quê?

Agora, te falar q é uma baita ferramenta. Posso falar por experiencia própria, por observar/escutar atentamente os relatos das experiências das pessoas, e por estudar um bocado.

Tem mt material cientifico sobre o cogumelos, e muito material de relatos pessoais aqui no fórum. Vale a pena dar pelo menos uma lida - com abertura para o que outras pessoas tem a dizer sobre suas experiências, ja que você não pode falar por experiência própria.

Sem dúvida alguma que há muita gente que afirma que os cogumelos mudaram suas vidas. No entanto, essas mudanças, como eu sempre digo, são extremamente superficiais. Os usuários só chamam tais mudanças de profundas porque eles não sabem o que realmente é uma mudança profunda. Se você continua sem saber quem e o que você é, se você continua acreditando ser uma pessoa, se você continua acreditando ser alguma coisa, qualquer mudança que você faça em si mesma e na sua vida será meramente uma reforma e um embelezamento da sua prisão, o que por vezes faz com que você se acomode ainda mais a ela.

Mas dificilmente um usuário vai perceber que os cogumelos não mudam ninguém enquanto ele próprio não passar por experiências de grande desilusão com a droga. Quando a pessoa tem sorte, alguns anos já são o suficiente para ela notar que o alucinógeno não resolveu o seu problema. Quando a pessoa não tem tanta sorte assim, é preciso inúmeras décadas até que ela finalmente se dê conta de que a vida dela continua tão nojenta e repulsiva quanto era antes de ter mergulhado de cabeça no mundo das drogas.

Achar que existe uma verdade é tão espiritual quanto o que você acusa ser mera imitação.

Não entendi o que uma coisa tem a ver com a outra. Por que achar que existe uma verdade é tão espiritual quanto o que eu acuso ser mera imitação? Explique melhor isso porque eu realmente não consigo ver nenhuma relação entre uma coisa e outra.

O que te faz pensar que você não simplesmente imita algo?

Obviamente eu não falo nada de novo, praticamente tudo que eu digo aqui já foi falado por outros antes de mim, e eu tenho total consciência disso. Mas há uma diferença bem grande entre falar algo não porque isso já foi falado várias vezes por outros, mas sim porque se percebe a verdade daquele fato, e falar algo apenas por repetir o que os outros dizem, sem nem sequer saber por que eles estão dizendo aquilo. É possível falar coisas que já foram ditas antes sem, no entanto, estar apenas repetindo cegamente essas coisas, e nesse caso não se trata de imitação.

de que o que você diz não é opinião?

Ultimamente tem sido bem difícil eu dar alguma opinião minha aqui. Quase tudo que eu tenho escrito são fatos, e não opiniões minhas.

Acreditar que existe uma verdade para todos é a mesma coisa que você tanto critica.

A verdade é uma só para todos os seres, em todos os lugares e em todos os tempos, pois ela não é relativa, múltipla e mutável, ela é absoluta, única e imutável. E isso não é uma crença minha, isso é o que é, quer você queira, quer você não queira, quer você saiba, quer você não saiba, quer você goste, quer você não goste.

Uma verdade que bate à sua porta é uma abobrinha

Por que uma verdade que bate à minha porta é uma abobrinha? Explique melhor isso.

E por que você afirma que os cogumelos não tem os efeitos que tem se você não toma cogumelos?

Eu não tomo cogumelos justamente porque eu sei que eles nem são tudo isso que dizem.

Ah o cara já falou que nem toma os cogumelos.... tá no lugar errado ele .

Não estou no lugar errado, estou exatamente onde eu deveria estar. E não tem nenhuma regra no fórum que proíba pessoas que não usam cogumelos de participar daqui (ou pelo menos eu acho que não tem, pois nunca li as regras deste fórum).
 
Basicamente você diz que o que sai da sua boca são verdades, isso é um "achar", ou seja sua opinião, isso não quer dizer que seja verdade. Afinal a verdade em si não se tem acesso como você mesmo compreende. Fatos são estabelecidos por tradição e não pq são inquestionáveis, ou seja, não são verdades, por isso eu digo que o que você diz é tão abrobrinha quanto as pessoas que acham q são elevadas de alguma maneira dizem, afinal você se eleva acima dos outros pq diz ou reconhece verdades.

A verdade é uma só para todos os seres, em todos os lugares e em todos os tempos, pois ela não é relativa, múltipla e mutável, ela é absoluta, única e imutável

A verdade universal. Isso é uma posição filosófica muito velha e muito ultrapassada na minha opinião, um pouquinho de antropologia quebra essa pedra monumental.
Você usa mal a palavra verdade. Esse pensamento universalista impõe sobre os outros um achar seu que é tão invenção quanto qualquer outra coisa que os humanos inventaram. Filosoficamente é uma das posições que mais vingou, mas é a que menos tem a capacidade de retratar a tão cobiçada realidade. Ja dizia Xenófanes há mais de 2 mil anos atrás que a opinião se agarra às coisas e que ninguém jamais terá a capacidade de dizer a verdade. Alguns acreditam que é por causa da nossa incapacidade de ver ela e outros pq ela simplesmente n existe. O que te aconselho é baixar o ego com mais cogumelos e aprender um pouco de humildade. Afinal nossa consciência é muito pequena pra falar de universalidade.

Ja reparou que só conseguimos retratar a tal verdade universal usando palavras que negam aquilo que experimentamos empiricamente? pq sera?

Edit: Acreditar na verdade em si é espiritual pq é contraditório com a própria lógica que sustenta a ideia de verdade. Se a intenção é investigar e descobrir uma verdade universal, acreditar nela é anti-investigativo, isso fere os próprios princípios da ideia de que exista uma verdade. Ou seja, acreditar na verdade universal é uma crença tão espiritual quanto acreditar em um deus universal. É contraditório e anti-filosófico!
 
Última edição:
Quem falou que não toma foi você uai... aproveita usa de novo poxa, usa legal pra tu aproveitar melhor mano. Melhoras !
 
Basicamente você diz que o que sai da sua boca são verdades, isso é um "achar", ou seja sua opinião, isso não quer dizer que seja verdade. Afinal a verdade em si não se tem acesso como você mesmo compreende.

Mostre-me onde eu disse que não é possível ter acesso à verdade. O que eu digo é exatamente o contrário: é sim possível ter acesso à verdade.

Você afirma que não é possível ter acesso à verdade. Mas se não é possível ter acesso à verdade, então o que garante que é verdadeira essa sua afirmação de que não se pode ter acesso à verdade? Você afirma que não se pode conhecer a verdade sem nem ao menos perceber que você toma essa afirmação como uma verdade absoluta.

Fatos são estabelecidos por tradição e não pq são inquestionáveis, ou seja, não são verdades

Essa história de que os fatos são estabelecidos por tradições é uma verdade, ou é apenas mais uma mentira que foi estabelecida por tradições? Se é apenas uma mentira que foi estabelecida por tradições, então essa própria afirmação de que fatos são estabelecidos por tradições já perde qualquer validade. Se é verdade que os fatos são estabelecidos por tradições, então essa afirmação também tem que ser apenas mais um fato estabelecido por tradições e, desse modo, ela não pode ser verdade. Percebe a contradição que isso gera?

A verdade universal. Isso é uma posição filosófica muito velha e muito ultrapassada na minha opinião, um pouquinho de antropologia quebra essa pedra monumental.

Pelo menos você reconhece que é apenas sua opinião. E a antropologia, como toda área do conhecimento humano, é algo extremamente limitado, pelo simples fato de que ela lida apenas com fragmentos (no caso, um fragmento chamado ser humano). E justamente porque ela lida apenas com fragmentos que ela não tem moral nenhuma para falar a respeito da verdade (e tampouco isso é assunto dela), uma vez que a verdade não pode ser compreendida por meio do estudo de meros fragmentos, que é o que a antropologia e as demais ciências fazem. E outra, a antropologia nem sequer sabe o que de fato é o ser humano (seu objeto de estudo) para querer meter o nariz no que nem sequer é assunto dela.

Ja dizia Xenófanes há mais de 2 mil anos atrás que a opinião se agarra às coisas e que ninguém jamais terá a capacidade de dizer a verdade.

E daí que Xenófanes disse isso? Se ninguém tem a capacidade de dizer a verdade, então também ele não estava falando a verdade quando disse que ninguém tem a capacidade de dizer a verdade.

E de que adianta ficar citando filósofos como base para seus pontos de vista? Eu também poderia chegar aqui e citar filósofos que disseram que a verdade existe, mas não vou fazer isso simplesmente porque isso é recorrer à falácia do apelo à autoridade: você tenta validar seu argumento citando uma autoridade que concorda com esse argumento, como se isso tornasse o argumento válido, mas não torna.

Alguns acreditam que é por causa da nossa incapacidade de ver ela

Como seria possível nós não vermos a verdade, se não há absolutamente nada mais evidente do que ela?

Acreditar na verdade em si é espiritual pq é contraditório com a própria lógica que sustenta a ideia de verdade. Se a intenção é investigar e descobrir uma verdade universal, acreditar nela é anti-investigativo, isso fere os próprios princípios da ideia de que exista uma verdade. Ou seja, acreditar na verdade universal é uma crença tão espiritual quanto acreditar em um deus universal. É contraditório e anti-filosófico!

Pois me mostre onde eu falei em acreditar na verdade. Quem está falando em acreditar na verdade é você, não eu. Eu não acredito na verdade, eu sei que ela é. Você está atacando coisas que eu em momento algum disse.

E quando você diz que não existe uma verdade universal, isso não é apenas uma crença sua também? Como você sabe que não existe ou que não é possível chegar à verdade?

De resto, se os cogumelos não conseguiram fazer você perceber a verdade, isso é sinal de que esses cogumelos não tão com nada mesmo.
 
Eu digo que você acredita na verdade pq vc diz que a "conhece" ou "reconhece" de alguma forma, apesar de nunca ter experimentado ela você afirmar que se pode apontar pra ela.. Fique com sua verdade, serve apenas de muleta pra encobrir uma realidade à qual você não tem acesso, assim como eu tenho minhas próprias muletas. A verdade certamente n ta comigo, eu não acredito nessas filosofias. Conheço os argumentos a favor da verdade universal e conheço os argumentos contra, mas não me oriento apenas por esses argumentos, afinal sou uma pessoa religiosa, e reconheço que minha crenças são meras crenças e não tenho o ego de afirmar que minhas crenças não são crenças. Eu posso citar quantos filósofos quiser pra mostrar ou defender um ponto, isso não é nenhum constrangimento, afinal me nutro de coisas mais que minha própria convicção. Quando digo que fatos não são verdades não o são no sentido universal que vc defende.

Se é apenas uma mentira que foi estabelecida por tradições, então essa própria afirmação de que fatos são estabelecidos por tradições já perde qualquer validade.
Aqui você genialmente descobriu sozinho pq q tudo o q dizemos é opinião, ai basta olhar no espelho antropológico e perceber q sua cultura e suas tradições não são as únicas e que a sua verdade universal não é a minha.

Eu não digo que você não pode acreditar numa verdade universal, mas é muito feio invalidar a vida dos outros por se achar numa posição privilegiada intelectualmente falando de ter a genialidade de perceber a verdade universal. Humanos são muito arrogantes.

E quando você diz que não existe uma verdade universal, isso não é apenas uma crença sua também?
É obvio n? Se eu defendo q tudo o q dizemos é opinião então isso tbm é opinião. Isso não torna a universalização da opinião uma verdade. Mesmo que a verdade exista quando você topar nela, você não ter certeza se é opinião ou não. Ela teria q ser magicamente aceita por todos. E é bem problemático isso afinal nada se mostra mais rico que a diversidade do pensamento humano.

Podemos, no entanto, transformar isso num debate interessante.
Você me pergunta a minha opinião sobre a verdade e eu responderei:

Como você sabe que não existe ou que não é possível chegar à verdade?

A ideia de que existe uma verdade universal surgiu, de acordo com registros históricos, na Grécia antiga. A filosofia surgiu como uma forma de pensamento nova que obedece leis diferentes que o pensamento religioso, chamemos de pensamento lógico e pensamento poético. O pensamento lógico se baseia em regras verificáveis que se autovalidam, ou seja, que se apoiam em si mesmas. Como a lógica da não contradição e o principio de identidade. Quem deu o polimento necessário para que isso seja sistematizado foi o tão incompreendido Parmênides. Na época dele já se discutia o que era verdade e o que era opinião. Parmênides foi, no entanto, o primeiro a postular uma verdade universal por assim dizer. Uma verdade que que não corresponde ao mundo físico, ela faz parte de um outro mundo, o noético, o mundo do pensamento. Ou seja, dentro da própria lógica. Ele sistematizou o pensamento lógico para ser um circuito fechado. Ate então não se confundia a verdade plena com o mundo físico, pois no mundo grego, inclusive em Parmênides, o mundo físico é passagem é morte é imperfeição é ambiguidade sempre, jamais univocidade. A verdade universal não pode morrer e não pode se transformar. Parmênides não era burro pra tentar aplicar a lógica pura ao mundo físico, isso foi feito mais tarde com Platão e outros filósofos. Parmênides inventou algo parecido com um código, uma linguagem nova que só era verdade dentro do mundo da linguagem. Afinal tudo o q dizemos sobre o mundo físico é opinião, o próprio Platão reconhece isso. Qualquer verdade só pode ser parcial. A única verdade que não é parcial é a da lógica que foi inventada e é autorreferente. A verdade universal é uma negação do mundo físico, ela é atemporal, infinita, imparcial, incontestável, mas apenas dentro de seu sistema autorreferente. Ou seja a verdade universal é mais ou menos parecida com a seguinte sentença:

Todo homem é mortal,
Sócrates é homem,
Sócrates é mortal.

ou seja:

X é Y
Z é X
então Z é Y.

Você pode alternar quantas vezes quiser os incognoscíveis, e eles sempre serão verdade, mas apenas dentro da lógica. Se você aplicar ao mundo real e empírico a lógica desanda. Muitos, mas muitos filósofos em centenas de anos da história tentaram através da metafisica desvendar a chave para desvelar a verdade universal do nosso mundo. A ciência surgiu como método para a verdade. A ciência nunca achou a verdade, mas inventou um monte de coisa.

A razão pela qual creio que não exista a verdade é que a história da metafisica nos mostra que ela não teve sucesso em sua empreitada e ja são 2500 buscando a verdade e contando..... prefiro acreditar no perspectivismo. Veja bem, a verdade não ser possível e não existir não significa que não exista o conhecimento. E qualquer coisa que você analisar dependendo da perspectiva muda de forma sob nosso olhar. O lugar do qual você vê e enxerga o mundo é a chave. Veja bem: Kant afirmou que o objeto é incognoscível e ele o afirmou para tentar salvar a metafisica da crise do "ceticismo" de Hume que pôs de cabeça pra baixo a formula e descartes e outros metafísicos da época. Kant queria salvar a metafísica como ciência. Ele afirmou que o Sujeito não tem acesso ao Objeto, mas que ambos tem uma especie de encontro intermediário. Kant, no entanto, não tinha algo essencial em sua teoria que é a perspectiva. Não da pra isolar o objeto do sujeito pra começar, a própria delimitação é uma limitação. Não da pra conhecer o objeto por que ele não se revela em sua plenitude pra nós, pq não somos puros. O conhecimento que possuímos é a posteriori e não a priori, não nascemos como uma tábula rasa e não temos como nos livrar dos nossos pre-conceitos pq somos constituídos por eles já na nossa formação como fetos. Veja bem> eu acredito no objeto e acredito que ele tenha uma essência própria dele, assim como cada ser tem a sua. Acredito que possa existir um encontro entre o sujeito e o objeto, uma comunicação na qual o objeto emite de si a sua essência, mas que nós não podemos captar de forma pura pq sempre podemos mudar a perspectiva. Sempre teremos apenas parcialmente o conhecimento de determinada coisa, e isso envolve não só a nossa natureza e a natureza do objeto, mas as próprias circunstâncias. Filosoficamente achar que podemos ter acesso à verdade é simplesmente ingênuo.
Acredito no conhecimento parcial e ambíguo, assim como muitos filósofos e não filósofos da Grécia e do mundo. Ao conhecer algo, ao se debruçar sobre algo você ignora outro algo. Se você vê a luz não ve a sombra atrás de você. Conhecer o universal apenas uma divindade omnipresente poderia o fazer (engraçado que o deus omnipresente surgiu na história humana justamente depois da época de se postular a verdade universal, coincidência?).
Então é preciso ver que o conhecimento é muito mais espinhoso do que simplesmente estar ai batendo na porta das pessoas que nem testemunha de jeová. Afinal se ele existe em sua própria esfera não é ele que esta indo bater na nossa porta, nem nós estamos indo bater na porta dele, pode no máximo ser um encontro fenomenológico que no máximo pode ser descrito parcialmente.
Acredito que o conhecimento humano é ambiguamente conhecedor e ignorante e reconhecer essa natureza humana é meu argumento para que a verdade não seja possível. Ela só pode ser possível como sistema fechado e autorreferente que não tem aplicação no mundo real, apenas linguístico.

Afirmar uma verdade universal, e aqui vou citar um filósofo pq não sinto constrangimento nenhum em fazer isso, e isso certamente não valida nada meu, apenas traz novos ares pra discussão. É ate bom lembrar da opinião de outros pra exercitar nossa própria e para manter as coisas frescas na memória. Este filosofo é Nietzsche. Ele nos avisou para termos cuidado com essa verdade platônica. Antes da verdade universal se tornar o centro da filosofia e da cultura ocidental por assim dizer, o que importava eram as aparências, o mundo a nossa volta, os deuses (que eram literalmente físicos, como o mar o sol a lua etc..). Quando entra um novo plano no qual residia o mundo perfeito, houve uma hierarquização sobre o mundo real à nossa volta. Aquilo que era eterno tinha mais valor daquilo que era físico e passageiro. Moralmente falando começou-se um processo de desvaloração do mundo físico e do corpo. Mais tarde no cristianismo isso vira uma ortodoxia bizarra que castiga o corpo pela sua imperfeição medida por uma tal perfeição inacessível. Começamos a literalmente cultuar a morte, pois nela reside o valor. É uma filosofia mortificante. Prefiro ficar com as coisas efêmeras do mundo das aparências e por isso não acredito na verdade universal.

Eu anexei aqui um PDF de um dos textos de Nietzsche sobre perspectivismo, é um bom começo, mas recomendo dar uma olhada em outros filósofos posteriores a Nietzsche que dão um polimento e um acabamento muito melhor nesse tipo de pensamento.

O mundo é muito mais poesia do que ciência e ai é que entram os cogumelos pra mim..... enfim.
 

Anexos

  • Sobre-Verdade-e-Mentira-no-Sentido-Extra-Moral-compactado.pdf
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Última edição:
Essa casa é da verdade
E a verdade aqui está
Quem não tiver verdade
Vai se retirar

Quem vos quer eu não convido
Todos podem acreditar
Essa verdade é pura
Deus do céu veio ensinar

A verdade está comigo
Não tenham medo de errar
Eu peço aos meus irmãos
Para todos se humilhar

Eu vivo nesse mundo
Cumprindo a minha missão
Dando Glória a Deus
É o meu Juramidam

.........

Padrinho Sebastião.
 
Quase tudo que eu tenho escrito são fatos, e não opiniões minhas.
Eita! Onde se esconde uma figura tão rara na espécie humana? Permita que o mundo conheça e registre sua aptidão filosófica tão certeira para a posteridade. Qualquer emprego ou atividade não remunerada que não esteja relacionado com filosofia é um baita desperdício no teu caso.
 
Eita! Onde se esconde uma figura tão rara na espécie humana? Permita que o mundo conheça e registre sua aptidão filosófica tão certeira para a posteridade. Qualquer emprego ou atividade não remunerada que não esteja relacionado com filosofia é um baita desperdício no teu caso.

Quem me dera tivesse emprego pra filosofia hauahauahauah Devia mesmo era virar guru!
 
Eu digo que você acredita na verdade pq vc diz que a "conhece" ou "reconhece" de alguma forma, apesar de nunca ter experimentado ela você afirmar que se pode apontar pra ela..

Como você sabe que eu nunca experienciei a verdade?

Fique com sua verdade

A verdade não é minha nem de ninguém. Ninguém pode se apropriar nem ser dono dela, pois ela é que é dona da gente.

Aqui você genialmente descobriu sozinho pq q tudo o q dizemos é opinião

Não consigo ver relação entre o que eu disse e a “descoberta” de que tudo que dizemos é opinião. Tudo que eu fiz foi apontar a incoerência de se afirmar que fatos são estabelecidos por tradição. O que isso tem a ver com “descobrir” que tudo é opinião?

ai basta olhar no espelho antropológico e perceber q sua cultura e suas tradições não são as únicas e que a sua verdade universal não é a minha.

Não há uma verdade que seja minha nem uma verdade que seja sua. Uma verdade relativa não é a verdade, e a verdade absoluta não pertence a ninguém, nós é que pertencemos a ela.

E de onde você tirou que a verdade de que eu falo é produto de alguma tradição e cultura? A verdade é completamente incausada e incondicionada, nada tem o poder de afetá-la. Ela já estava aí antes do surgimento de qualquer cultura e tradição e continuará aí depois que todas as culturas e tradições chegarem ao fim.

Eu não digo que você não pode acreditar numa verdade universal, mas é muito feio invalidar a vida dos outros por se achar numa posição privilegiada intelectualmente falando de ter a genialidade de perceber a verdade universal. Humanos são muito arrogantes.

Onde eu invalidei a vida dos outros?

E de onde você tirou que para perceber a verdade é necessário estar numa posição intelectualmente privilegiada e ser um gênio? Na verdade, o intelecto, o pensamento, a mente não podem de modo algum conhecer a verdade, pois a verdade é revelada justamente quando o processo de pensar chega ao fim. Qualquer analfabeto pode conhecer a verdade (e muito provavelmente ao longo da história deve ter havido vários analfabetos que a conheceram), não é necessária nenhuma instrução para isso. E também ninguém é um gênio por perceber a verdade pelo simples motivo de que a verdade é o que há de mais evidente, natural e simples, muito além do nosso conceito do que seja algo evidente, natural e simples. Não há nada de sobre-humano em percebê-la.

E eu não vou deixar de dizer que a verdade existe apenas pelo medo de parecer arrogante, pois isso é falsa modéstia. Se alguém acha que eu sou arrogante, o problema é de quem acha isso, não meu.

É obvio n? Se eu defendo q tudo o q dizemos é opinião então isso tbm é opinião. Isso não torna a universalização da opinião uma verdade.

Se também é uma opinião sua que tudo o que dizemos é opinião, então você será obrigado a admitir que essa sua opinião pode estar errada e que nesse caso há sim a possibilidade de se dizer a verdade. Você fala que acreditar na verdade é abobrinha e que é ingênuo achar que se pode ter acesso a ela, desse modo você deixa bem claro que você não toma como mera opinião sua opinião de que não se pode conhecer a verdade. Você deveria pelo menos reconhecer que você não sabe se é possível ter acesso à verdade ou não.

Mesmo que a verdade exista quando você topar nela, você não ter certeza se é opinião ou não. Ela teria q ser magicamente aceita por todos. E é bem problemático isso afinal nada se mostra mais rico que a diversidade do pensamento humano.

A verdade não precisa ser aceita por todos porque ela não depende dos outros, ela é evidente por si mesma, completamente independente e transcendente ao pensamento humano. Ela não tá nem aí se os outros a aceitam ou não, se gostam dela ou não, se sabem dela ou não. Ela é o que é, e ninguém pode mudar isso.

E nada é mais limitado do que o pensamento humano. Não é à toa que o pensamento não pode conhecer a verdade, pois o pensamento é limitado e a verdade é ilimitada, e aquilo que é limitado não pode conhecer aquilo que é ilimitado. Não é o pensamento e a pessoa que conhecem a verdade, a verdade é que conhece a si mesma. O indivíduo é justamente aquilo que faz com que a verdade pareça estar escondida e, portanto, para que a verdade seja percebida o indivíduo deve morrer. Quando há indivíduo, a verdade está oculta. Quando não há indivíduo, a verdade se mostra. Mas como, em última instância, não há, nunca houve nem nunca haverá um indivíduo, a verdade nunca está, nunca esteve nem nunca estará oculta. Essa ocultação dela é apenas uma aparência, uma ilusão que existe apenas do ponto de vista ilusório de um indivíduo ilusório.

Ou seja a verdade universal é mais ou menos parecida com a seguinte sentença:

Todo homem é mortal,
Sócrates é homem,
Sócrates é mortal.

ou seja:

X é Y
Z é X
então Z é Y.

Isso não é a verdade absoluta, é apenas um raciocínio lógico, que é verdadeiro no âmbito da lógica (ou seja, é uma verdade relativa [até mesmo a afirmação de que 1 + 1 = 2 é apenas uma verdade relativa, pois dois só existem num nível relativo, no nível absoluto não há dois]). Mas a verdade de que eu falo é a verdade a respeito da totalidade.

Você pode alternar quantas vezes quiser os incognoscíveis, e eles sempre serão verdade, mas apenas dentro da lógica. Se você aplicar ao mundo real e empírico a lógica desanda.

Desde quando a lógica desanda quando aplicada ao mundo “real” (a propósito, o que o faz pensar que este mundo é real?) e empírico? O mundo está totalmente submetido à lógica, tudo o que você faz na vida exige lógica.

A razão pela qual creio que não exista a verdade é que a história da metafisica nos mostra que ela não teve sucesso em sua empreitada e ja são 2500 buscando a verdade e contando.....

Só porque a metafísica não encontrou a verdade quer dizer que ela não existe? E desde quando a metafísica é parâmetro para alguma coisa? Se ela não conseguiu encontrar a verdade, isso não prova que a verdade não existe, prova apenas que a metafísica é incompetente.

Esse seu pensamento é típico daqueles que têm preguiça de descobrir as coisas por si mesmos e pela sua própria experiência direta e esperam que os outros descubram e venham lhes contar, como se a verdade fosse uma informação que pudesse ser transmitida de uma pessoa para outra, um acontecimento que pudesse ser noticiado nos jornais e demais veículos de comunicação, um objeto que pudesse ser conhecido pelo sujeito. Basicamente o que você diz é o seguinte: “se os filósofos não conseguiram encontrar a verdade, então ela não deve existir mesmo, e eu é que não vou procurar a verdade por mim mesmo porque isso é trabalho dos filósofos e, se eles não acharam, não sou eu que vou conseguir achar”. Ou seja, você joga a responsabilidade pela busca pela verdade para terceiros.

Ele afirmou que o Sujeito não tem acesso ao Objeto, mas que ambos tem uma especie de encontro intermediário.

Pois Kant ainda estava no engano de acreditar na separação entre sujeito e objeto. Sujeito e objeto são dois lados da mesma moeda: não há sujeito que não perceba seus objetos assim como não há objeto que não seja percebido pelo sujeito. O sujeito é o objeto e o objeto é o sujeito, não há nenhuma distância entre aquilo que percebe e aquilo que é percebido. Mas, na verdade, não há nem um sujeito que percebe e nem um objeto que é percebido, o que há é apenas a ação de perceber, que aparentemente se divide em percebedor e percebido. Nós achamos que quem percebe é o sujeito, mas, se prestássemos atenção, perceberíamos que aquele que percebe nunca foi percebido (se fosse percebido, ele se tornaria um objeto de percepção e, portanto, não poderia ser o sujeito, o percebedor). Não há algo ou alguém que percebe, o que há é apenas o perceber.

Veja bem> eu acredito no objeto e acredito que ele tenha uma essência própria dele, assim como cada ser tem a sua.

Os objetos são formas completamente vazias, sem conteúdo algum, sem substância alguma. São aparências sem nenhuma essência, superfícies sem nenhuma profundidade. Ou, se há algum conteúdo, esse conteúdo é apenas mais uma forma vazia; se há alguma essência, essa essência é apenas mais uma aparência; se há alguma profundidade, essa profundidade é apenas mais uma superfície. Por exemplo: tendo diante de si uma cadeira de madeira, uma pessoa afirma que a cadeira é a forma e a madeira é o conteúdo, ou que a cadeira é a aparência e a madeira é a essência do objeto; no entanto, se ela prestasse atenção, ela perceberia que a madeira também é apenas mais uma forma e mais uma aparência, e então ela poderia dizer que as moléculas são o conteúdo e a essência da madeira, mas as moléculas também são apenas mais uma forma e mais uma aparência, assim como os átomos, as partículas subatômicas, as partículas subsubatômicas... Por mais que você escave, tudo que você vai encontrar será apenas aparências. A verdadeira essência das coisas é o vazio.

Sempre teremos apenas parcialmente o conhecimento de determinada coisa, e isso envolve não só a nossa natureza e a natureza do objeto, mas as próprias circunstâncias. Filosoficamente achar que podemos ter acesso à verdade é simplesmente ingênuo.

A verdade absoluta não é a verdade a respeito de um determinado objeto em particular, mas sim a verdade a respeito da totalidade. E quando você se depara com a verdade é percebido que não há nenhum objeto e nenhum sujeito para serem conhecidos.

No mais, quando eu digo que a verdade existe e que ela pode ser conhecida, eu não estou adotando uma posição filosófica (eu nem sequer leio filosofia), eu estou apenas dizendo uma obviedade.

Eita! Onde se esconde uma figura tão rara na espécie humana? Permita que o mundo conheça e registre sua aptidão filosófica tão certeira para a posteridade. Qualquer emprego ou atividade não remunerada que não esteja relacionado com filosofia é um baita desperdício no teu caso.

Se o que eu falo não são fatos, então, em vez de ficar com ironias que não acrescentam absolutamente nada ao debate, me aponte o que eu digo que não é um fato.
 
N sei se tenho preguiça de descobrir as coisas, afinal me dei o trabalho de ter a opinião q tenho. Não acredito na verdade pq acredito na natureza humana.

No mais, quando eu digo que a verdade existe e que ela pode ser conhecida, eu não estou adotando uma posição filosófica (eu nem sequer leio filosofia), eu estou apenas dizendo uma obviedade.

Como diabos isso n é assumir uma posição filosófica? pra quem acha q a lógica faz parte do cerne do universo vc n faz lógica nenhuma.

Aceitar o que você diz é que é no minimo preguiça ao meu ver. No máximo, é um pensamento muito arrogante, mas quem sou eu pra te impedir de acreditar na verdade? ainda é uma crença diga vc o que quiser. Você não conhece a verdade, ninguém conhece. E dizer que a essência das coisas é o vazio é mais arrogante ainda, como se tivesse acesso à essência das coisas.
A lógica é uma invenção humana, assim como a verdade, ela tem surgimento histórico. A palavra verdade com cunho universal apareceu há 2500 anos aproximadamente. Acho estranho achar q a lógica e a verdade estão no cerne do universo se apareceram literalmente ha um piscar d olhos.
Da mesma forma que a matemática é uma invenção humana e eu não vejo equações flutuando por ai. Enfim, n estamos tendo discussão nenhuma. Uma pena.

VocÊ devia ler mais filosofia, faria bem p vc.
 
Última edição:
N sei se tenho preguiça de descobrir as coisas, afinal me dei o trabalho de ter a opinião q tenho.

E desde quando é preciso algum trabalho para se ter uma opinião? Por acaso é você o criador das suas opiniões, ou você apenas acredita no que os outros acreditam, no que lhe empurraram goela abaixo, no que lhe foi ensinado pela sua família, pela sociedade, pela tradição, pela cultura? Ao longo da sua vida você foi ouvindo a opinião de várias pessoas e escolheu aquelas opiniões que lhe agradavam como suas também e as que não lhe agradavam você simplesmente descartou. Que trabalho há nisso?

E desde quando ter uma opinião é descobrir ou saber de alguma coisa?

Não acredito na verdade pq acredito na natureza humana.

E você por acaso sabe o que de fato é o ser humano para acreditar na natureza humana?

Como diabos isso n é assumir uma posição filosófica?

Quando digo que a verdade existe, eu não estou assumindo uma posição filosófica porque eu não estou me deixando orientar pelo que nenhum filósofo, sistema filosófico ou escola de pensamento disseram. Eu estou apenas dizendo uma obviedade.

Aceitar o que você diz é que é no minimo preguiça ao meu ver. No máximo, é um pensamento muito arrogante

Volto a repetir: não vou deixar de dizer que a verdade existe apenas pelo medo de parecer arrogante, pois isso é falsa modéstia. Se alguém acha que eu sou arrogante, o problema é de quem acha isso, não meu.

mas quem sou eu pra te impedir de acreditar na verdade? ainda é uma crença diga vc o que quiser. Você não conhece a verdade, ninguém conhece.

Antes você tinha afirmado que tudo o que você diz é apenas a sua opinião. Mas, ao afirmar com tanta certeza que ninguém conhece a verdade, você acabou de deixar bem claro que você não toma essa sua opinião como uma mera opinião, mas sim como uma verdade absoluta. E você está completamente cego para esse fato.

E como você sabe que ninguém conhece a verdade? Como você pode ter certeza do que os outros sabem ou deixam de saber? Você simplesmente está querendo enquadrar todo mundo nas suas crenças e nas suas opiniões. Você acha que aquilo que você pensa ser verdade se aplica a todos, sinal de que você não toma suas crenças e opiniões como meras crenças e opiniões, mas sim como fatos incontestáveis.

E dizer que a essência das coisas é o vazio é mais arrogante ainda, como se tivesse acesso à essência das coisas.

Para você afirmar que eu sou arrogante ao dizer que a essência das coisas é o vazio, você deve achar que eu estou enganado, o que significaria que a essência das coisas não é o vazio. E para você afirmar que a essência das coisas não é o vazio, você tem que saber qual é a verdadeira essência das coisas. E, se não é o vazio, qual é essa essência então? Se você não sabe qual é, como pode ter tanta certeza de que eu estou errado ao afirmar que a essência das coisas é o vazio?

A lógica é uma invenção humana, assim como a verdade, ela tem surgimento histórico.

Parmênides (ou sei lá quem “inventou” a lógica) não inventou a lógica, ele apenas a formalizou, converteu-a num sistema, num “alfabeto”. Obviamente a lógica já existia muito antes de Parmênides e qualquer outro lógico, tudo que as pessoas faziam na vida antes de Parmênides já possuía e seguia a lógica.

E a verdade não tem surgimento histórico, pois ela é anterior à história, ela não pertence ao tempo.

A palavra verdade com cunho universal apareceu há 2500 anos aproximadamente.

Mas eu não estou falando sobre a palavra “verdade”, eu não estou fazendo etimologia. Eu estou falando da verdade em si, que já estava aí antes de qualquer palavra ter sido pronunciada ou escrita.

Acho estranho achar q a lógica e a verdade estão no cerne do universo se apareceram literalmente ha um piscar d olhos.

Então você acha que antes de Parmênides não havia lógica? Que antes dele era possível uma coisa não ser ela mesma? Que antes dele era possível todos os homens serem mortais, Sócrates ser homem e, no entanto, Sócrates ser imortal?

Da mesma forma que a matemática é uma invenção humana e eu não vejo equações flutuando por ai.

Os seres humanos apenas formalizaram a matemática, deram um “alfabeto” a ela. Mas, tal como a lógica, a matemática já existia muito antes de ter sido sistematizada em símbolos. Você acha que antes do “surgimento” da matemática, se uma pessoa somasse uma maçã com outra maçã, isso não dava duas maçãs? Que não era possível contar?

Enfim, n estamos tendo discussão nenhuma.

Mas é claro que estamos.

VocÊ devia ler mais filosofia

Mas não vou ler.
 
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