Há muito tempo atras inoculei um pote de trigo, que nao vingou em nada. Esqueci ele no armario e quando o achei novamente ele estava com um contaminante muito curioso colonizando o copo. Ele começou como um bolorzinho branco na superficie do substrato - que tinha ficado compactado e duro devido ao tempo na panela de pressão, a agua acabou e queimou o fundo do susbtrato bem queimado. Parecia muito cobweb. Eu deixei o copo lá e fui observando o desenvolvimento do contaminante, não costumo descartar copos contaminados sem antes fazer uma boa observação do comportamento do contaminante.
O bolor tomou conta de toda a casca de fora do substrato. Eu logo imaginei que a colonização nao evoluiria mais pois o substrato estava bem duro e com aparencia impenetravel. Engano meu. Deixando o copo mais alguns dias esquecidos vi que o micélio tinha morfado em um aspecto mais forte, mais denso, grosso, uma coisa com aparencia muito forte.
A medida que colonizava ele foi ficando com uma coloração amarelada na superficie, mas continuava branco no meio nda colonia. Depois da colonização total ele permaneceu num estado estático, não observei mudança alguma em duas semanas. Notei então que o substrato estava encolhendo, devido à decomposição do fungo. O substrato por mais queimado que estivesse no fundo mostrou ter uma grande quantidade de agua em seu interior. Após a total colonização foi possivel notar grande evaporação e grande umidade no microambiente do copo.
O mais curioso vem agora. Após uma noitada na janela de um predio alto tomando vento e frio ele começou a excretar um liquido ambar escuro por varios "poros" na superficie do micélio. Esse liquido aparentemente não sai de nenhuma estrutura especifica, sai do proprio micélio mesmo. De primeira vista achei que eram pequenos insetos que haviam invadido a cultura, o liquido é bem mais escuro no começo.
Com alguns dias as bolhas vão ficando maiores, o liquido nao escorre, ele forma gotas estaticas presas ao micélio. Como sou pouco curioso agitei o frasco para ver o que acontecia com as bolsas de liquido. Após agitar bastante as bolsas se romperam e puder ver o liquido melhor. Ao entrar em contato com o micélio o liquido é quase que imediatamente absorvido, sem nem manchar o micélio creme. Puder estudar melhor o liquido por causa do plastico de pvc. Para melhorar a observação dos meus substratos tenho abdicado do papel aluminio e o trocado por plastico de pvc.
O liquido que saia das bolsas estouradas grudou no plastico, não parece ser oleoso ou viscoso, mas foram só observações visuais mesmo. Depois que é agitado o fungo perde a maioria das bolsas e fica uns dois dias sem aprensentar qualquer mudança. Depois de dois dias dezenas de novas gotinhas começam a aparecer, minusculas. Vão crescendo, crescendo e crescendo até ficarem enormes e serem novamente absorvidas pelo micélio.
O liquido agora é excretado sem choque termico algum, em qualquer temperatura dentro de 18° e 30°C. Até descarto o fato de ter passado a noite no frio como indutor da fabricação do liquido.
Alguém tem ideia de que fungo possa ser?
ALguma teoria sobre o que é esse liquido que ele excreta?
Espero respostas
Paz, amor e muita poesia!
O bolor tomou conta de toda a casca de fora do substrato. Eu logo imaginei que a colonização nao evoluiria mais pois o substrato estava bem duro e com aparencia impenetravel. Engano meu. Deixando o copo mais alguns dias esquecidos vi que o micélio tinha morfado em um aspecto mais forte, mais denso, grosso, uma coisa com aparencia muito forte.
A medida que colonizava ele foi ficando com uma coloração amarelada na superficie, mas continuava branco no meio nda colonia. Depois da colonização total ele permaneceu num estado estático, não observei mudança alguma em duas semanas. Notei então que o substrato estava encolhendo, devido à decomposição do fungo. O substrato por mais queimado que estivesse no fundo mostrou ter uma grande quantidade de agua em seu interior. Após a total colonização foi possivel notar grande evaporação e grande umidade no microambiente do copo.
O mais curioso vem agora. Após uma noitada na janela de um predio alto tomando vento e frio ele começou a excretar um liquido ambar escuro por varios "poros" na superficie do micélio. Esse liquido aparentemente não sai de nenhuma estrutura especifica, sai do proprio micélio mesmo. De primeira vista achei que eram pequenos insetos que haviam invadido a cultura, o liquido é bem mais escuro no começo.
Com alguns dias as bolhas vão ficando maiores, o liquido nao escorre, ele forma gotas estaticas presas ao micélio. Como sou pouco curioso agitei o frasco para ver o que acontecia com as bolsas de liquido. Após agitar bastante as bolsas se romperam e puder ver o liquido melhor. Ao entrar em contato com o micélio o liquido é quase que imediatamente absorvido, sem nem manchar o micélio creme. Puder estudar melhor o liquido por causa do plastico de pvc. Para melhorar a observação dos meus substratos tenho abdicado do papel aluminio e o trocado por plastico de pvc.
O liquido que saia das bolsas estouradas grudou no plastico, não parece ser oleoso ou viscoso, mas foram só observações visuais mesmo. Depois que é agitado o fungo perde a maioria das bolsas e fica uns dois dias sem aprensentar qualquer mudança. Depois de dois dias dezenas de novas gotinhas começam a aparecer, minusculas. Vão crescendo, crescendo e crescendo até ficarem enormes e serem novamente absorvidas pelo micélio.
O liquido agora é excretado sem choque termico algum, em qualquer temperatura dentro de 18° e 30°C. Até descarto o fato de ter passado a noite no frio como indutor da fabricação do liquido.
Alguém tem ideia de que fungo possa ser?
ALguma teoria sobre o que é esse liquido que ele excreta?
Espero respostas
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