Teonanacatl.org

Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.

Cadastre-se para virar um membro da comunidade! Após seu cadastro, você poderá participar deste site adicionando seus próprios tópicos e postagens.

  • Por favor, leia com atenção as Regras e o Termo de Responsabilidade do Fórum. Ambos lhe ajudarão a entender o que esperamos em termos de conduta no Fórum e também o posicionamento legal do mesmo.

Como sujar a barra de alguma coisa? Faça uma eca

Ecuador

Artífice esporulante
Membro da Staff
Cultivador confiável
22/12/2007
9,105
5
98
http://oglobo.globo.com/sp/mat/2008...ra_usada_como_droga_alucinogena-427058972.asp

Veneno

Substância tóxica extraída de rã é usada como droga alucinógena
Publicada em 25/04/2008 às 15h04m
O Globo Online, SPTV, Diário de S.Paulo

SÃO PAULO - Uma substância tóxica extraída de uma rã da Amazônia, a Phyllomedusa bicolor, está sendo usada como droga alucinógena nas grandes cidades. O alerta foi feito por João Luiz Cardoso, especialista do Instituto Butantan, em entrevista ao SPTV. Segundo ele, sapos e rãs têm glândulas com venenos que, na natureza, não causam danos ao homem. Porém, se usados indevidamente podem causar parada cardíaca.
O alerta foi feito depois que o comerciante Ademir Tavares, de 52 anos, morador de Pindamonhangaba, morreu após passar na pele uma loção que teria sido feita com base no veneno da rã, conhecido como Kambô. O produto teria sido indicado por um curandeiro, que está sendo ouvido pela polícia e poderá responder por exercício ilegal da medicina.
- Ele não é médico e não poderia estar aplicando uma substância ativa como essa. E talvez até por homicídio se caso constatar que a pessoa veio falecer em decorrência da substância - explica o delegado Vicente Lagioto.
O comerciante teria usado a substância para livrar o filho da dependência de drogas. A aplicação foi recomendada pelo curandeiro Jorge Roberto de Oliveira Rodrigues, de 40 anos, e foi feita na casa dele. Após o ritual, Tavares passou mal e chegou a ser levado ao pronto-socorro de Pindamonhangaba, mas acabou morrendo. O filho da vítima, um rapaz de 25 anos, prestou depoimento na tarde desta quinta-feira.
- Ele disse que o pai o convidou para dar uma volta e o levou até a casa (do curandeiro). Também contou que falaram para ele que nada seria cobrado e que o remédio curava até o vírus Aids - afirmou o delegado titular do 1 DP de Pindamonhangaba, Vicente Lagioto.
Em abril de 2004, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibiu o uso do produto e a proibição em todos os veículos de comunicação do Brasil de qualquer propaganda relativa ao uso do Kambô. Segundo a Anvisa, um site divulgava benefícios do uso do Kambô, que é usado por tribos da Amazônia. A denúncia de comercialização ilegal do produto foi feita pela tribo indígena Katuquina ao Ministério do Meio-Ambiente. Na tribo, a substância é usada pelos índios para acabar com a má-sorte na caça e na pesca.
- Esses produtos devem ser usados com critérios médicos. O sapo é absolutamente inofensivo e útil ao sistema, pois come insetos. Ele não causa problema se não for manipulado. Essas rãs lá da Amazônia concentram substância toxica que começa a chegar na área urbana como alucinógeno. O kambô aparece na cidade porque a secreção causa alucinação, é usada como droga - afirmou Cardoso.
Segundo a polícia, o curandeiro teria indicado o veneno para mais quatro pessoas da cidade. O comerciante teria seguido o conselho dele e usado o produto na noite de sábado.
O delegado afirmou que o rapaz relatou que o seu braço e o de seu pai foram queimados com um pedaço de madeira em brasa. Em seguida, a pomada foi aplicada no local e o jovem começou a vomitar imediatamente. Cerca de dez minutos depois, ele voltou ao normal e percebeu que Tavares tinha se trancado no banheiro. Ao olhar pela janela, viu o pai caído. O curandeiro não foi para o hospital com pai e filho e, quando a polícia chegou, não havia ninguém no local.
A polícia agora aguarda o resultado do exame toxicológico da vítima, que deve sair entre 15 e 30 dias, para verificar a causa da morte. O curandeiro pode ser acusado de homicídio, exercício ilegal de medicina e até biopirataria, caso seja comprovado que a pomada é fabricada com substâncias que não podem ser vendidas. Os efeitos do kambô vão de queda de pressão, vômito, taquicardia e náusea até a parada cardíaca.
Apesar da proibição da Anvisa, sites na internet continuam a divulgar supostos benefícios da substância tóxica.

http://g1.globo.com/Noticias/SaoPau...EM+CASA+DE+EMPRESARIO+DE+PINDAMONHANGABA.html

25/04/2008 - 18h32
Veneno de sapo é apreendido em casa de empresário de Pindamonhangaba
Homem teria aplicado o produto em comerciante de 52 anos, que morreu.
Ele se apresentou à polícia e disse que cedia o veneno a amigos sem cobrar nada.
Do G1, em São Paulo

Um empresário do setor de transportes de Pindamonhangaba, a 145 km de São Paulo, se apresentou à polícia no fim da manhã desta sexta-feira (25). Ele é suspeito de ter aplicado o veneno de sapo conhecido como kambô no comerciante de 52 anos que morreu após usar o produto.
Por volta das 16h30, a polícia fez uma busca na casa do suspeito e encontrou mais pedaços de madeira com kambô. "São umas lascas de madeira, que, segundo ele (o empresário), são vendidas no Acre. Tem como se fosse uma cola em cima, uma substância resinosa, que nada mais é que a substancia que fica na pele do sapo", explica o delegado Vicente Lagioto, titular do 1º Distrito Policial de Pindamonhangaba, que investiga o caso.
Segundo o delegado, o suspeito disse ter comprado as lascas por R$ 50 a unidade. Cada uma teria veneno suficiente para 10 aplicações. Lagioto contou que o empresário estava bastante emocionado ao depor nesta sexta-feira. "Ele está traumatizado, não estava esperando a morte", relata o delegado.

Ainda de acordo com Lagioto, o suspeito disse que aplicou o kambô em si mesmo por seis vezes. Ele teria contado a conhecidos sobre os benefícios do veneno. "Aí, uns amigos pediram para aplicar. Um amigo chamou outro e virou isso", diz o delegado.
Lagioto afirma que o empresário não foi indiciado. "Estamos aguardando o resultado do laudo para ver que crimes poderão ser caracterizados. Pode ser homicídio, exercício irregular de medicina e até crime ambiental, já que ele (o suspeito) retirou material da fauna silvestre e deixou o sapo sem proteção."
 
Além de fazer a merda o bosta do cara ainda inventouuma puta duma conversa pra tentar se safar...
manézao
 
Back
Top