- 22/12/2007
- 9,146
- 5
- 98
Permita-me discordar e expor outra idéia.
Vida e morte só existem na dualidade, onde estamos.
Quando vamos além e transcendemos a distinção deixa de ter sentido.
Teonanacatl.org
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Como lidar com a morte?
- Criador do tópico cosmos day
- Data de início
Permita-me discordar e expor outra idéia.
Vida e morte só existem na dualidade, onde estamos.
Quando vamos além e transcendemos a distinção deixa de ter sentido.
- 16/09/2011
- 15
- 32
O seu café da manhã está esfriando.
morrer é uma dadiva .´complicado é ficar vivo dependendo de outros para limparem a sua bunda .
- 09/09/2010
- 310
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Olha, também me parece de certo modo. Internado semana passada num hospital, no ápice da dor morrer teria sido uma dádiva. Sentia um medo q acho que era o meu 'ego' ainda com sequelas da babilônia em se apegar a certas coisas. Mas com a morte, talvez finda-se a dor.
- 22/12/2007
- 9,146
- 5
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Quando estamos em situações complicadas sempre nos vem a idéia do alívio a qualquer preço.
Isso me lembra os três tipos de desejos que o Budismo diz que existem.
https://teonanacatl.org/threads/budismo.5003/page-11#post-114270
Ou seja, queremos as sensações que nos agradam, e queremos existir para ter acesso às mesmas. Mas quando dá errado, queremos não existir para nos livrarmos daquilo. Ou, morrer, que seria um equivalente para não existir.
Mas o Budismo diz que isso não funciona. E que a solução é "ir além". Abandonar a dualidade. Transcender.
Escuta essa então.
http://www.4shared.com/mp3/XPvMVxXW/Ayahuasca_-_Se_Correr_o_Bicho_.html?
http://www.4shared.com/mp3/XPvMVxXW/Ayahuasca_-_Se_Correr_o_Bicho_.html?
- 18/12/2009
- 176
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- 43
sei que ocorre durante uma trip intensa,o eveto "´pos morte"...na verdade é o que quero que todos compartilhem...mas isso destinado ao tópico experiências.
Só enfrenta a morte quem quer evitá-la senão por que esse "enfrentar"? Se a morte é a única verdade que conhecemos então o jeito é morrer, o "enfrentar" é o que gera a dor e a confusão. Morram em paz!
Esse evento "pós-morte" que você diz, cosmos day, é a luz da transcendência, geralmente é nessa hora que me vêm as lágrimas (lágrimas que podem ser ruins se não souber lidar com o desapego), é a passagem pelo horizonte evento, como no nascimento (então o que é morrer afinal?), quando o bebê sai do útero escuro e aconchegante da mãe para uma explosão de sensações, sons e um mundo alienígena totalmente novo a conhecer e crescer, fazer parte... Nessa hora a mitologia que você cultiva em sua mente entra em cena, UFOs, reencarnação, espíritos da floresta, outra dimensão, deuses, demônios, anjos, forças místicas, ciência biológica, conhecimento oculto. Não há palavras para descrever, você é um recém-nascido e não sabe a linguagem do mundo post mortem.
Há sempre a lição do "O todo é um, o um é o todo."
Esse evento "pós-morte" que você diz, cosmos day, é a luz da transcendência, geralmente é nessa hora que me vêm as lágrimas (lágrimas que podem ser ruins se não souber lidar com o desapego), é a passagem pelo horizonte evento, como no nascimento (então o que é morrer afinal?), quando o bebê sai do útero escuro e aconchegante da mãe para uma explosão de sensações, sons e um mundo alienígena totalmente novo a conhecer e crescer, fazer parte... Nessa hora a mitologia que você cultiva em sua mente entra em cena, UFOs, reencarnação, espíritos da floresta, outra dimensão, deuses, demônios, anjos, forças místicas, ciência biológica, conhecimento oculto. Não há palavras para descrever, você é um recém-nascido e não sabe a linguagem do mundo post mortem.
Há sempre a lição do "O todo é um, o um é o todo."
- 21/02/2013
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Thiaguera, eu tive a mesma sensação velho e foi com uma dose alta de cubensis. Eu tomei cerca de
12 cubensis grandes e 30 minutos antes havia ingerido um chá de arruda da síria com 5g de arruda, o que potencializou demais ou efeitos da psilocibina que por si só ja estava sendo uma dose considerada forte. Eu subestimei os efeitos, pq até então eu ainda não tinha tido efeitos visuais fortes com cubensis, só com sálvia mesmo. Dai rapaz, começou a pegar o bagulho, tremia tudo, as coisas começaram de tão tremidas que ficavam, se retorciam, o telhado parecia está caindo de segundo em segundo, puta que pariu veio de uma vez. Dai eu já comecei a ficar assustado, pq sentia que meu corpo estava entrando dentro da cama em que eu tava deitado, tipo como se a espuma estivesse me sugando, dai eu ficava rolando na cama, sentando, levantando e aquela visão nao passava, até que eu comecei a achar que ou estava ficando louco ou que estava morrendo. Dai por um milagre (ou nao) eu lembrei que iMAO tem interação perigosa com mais substancias, mas no estado em que eu estava eu não conseguia lembrar nem do que eu tinha almoçado, eu tava muito expandido minha cabeça parecia estar oca, dai eu pensei aaah é brisa isso é só bad nada demais, foi qnd resolvi deitar de lado e fechar o olho, hahahahaha meu Deus, era outra dimensão, com muitas formas geométricas alinhadas, com cores muitos fortes e metálicas, vermelhona, e essas formas que ficam enfileiradas, se cruzavam, fundiam com as outras, num ritmo meio de minhoca, meu Deus, foi incrível e nessa hora eu senti com a plena certeza ''SIM isso é me cérebro morrendo e eu vou morrer daqui a pouco'' Eu consegui ficar de olhos fechados vendo esse show por uns 4 ou 5 segundos mais ou menos porque fiquei com muito medo, e era da morte mesmo. E aii eu comecei a ter a plena certeza que tinha me intoxicado com arruda e que iria morrer mesmo, aquilo era a morte e aquele dia era o dia em que eu iria morrer. puta q meeedo, foi mto tenso. Dai não sentindo mais o tato, nao conseguia simplesmente sentir as maos, fiz o pior e fui pra sala falar pro meu irmao que estava morrendo intoxicado com as minhas plantas (disse assim pq ele é careta total) Dai ele ficou desesperado e ao mesmo tempo me dando sermão oq me piorou demais e me fez achar mais ainda que estava pra morrer em questao de minutos. Dai eu pedi q chamasse uma ambulancia e fui ao hospital. A trip logicamente durou muito, cerca de 8 horas e la no hospital tem a parte 2, só que aii é muito texto, só digo, foi pura trip, nao tive nada nem alteração cardíaca, nem na pressão, porém mês que vem fui intimado a delegacia prestar esclarecimentos sobre os fatos desse dia, o dia em q eu fui pro hospital e disse que estava intoxicado de iMAO+Psilocibina, como nenhum médico do hospital sabia oq era nem iMAO nem Psilocibina, a polícia civil agora quer saber e eu vou ter que obviamente contornar para nao sujar o nome dos nossos sagrados! PAZ
Legal isso, concordo com esse ponto de vista budista. E com isso penso, se de fato existe vida pós morte, a maneira de lidar com ela, será proporcionada pela vida que tinha antes de morrer. Isso é, se tinha uma vida provida de prazeres, tipo um cara rico, que tem um ótimo carro, uma ótima casa no campo, filhos, mulher (gostosa), que só fuma cannabis natural da holanda, esse mesmo irá lidar com a morte de uma maneira ruim, pois estará ainda muito ligado a todas esses prazeres carnais, instantes depois de ter morrido. Agora alguém que está com um câncer maligno, sofrendo, sabendo que não terá muito mais tempo de vida, irá lidar com a morte de uma maneira boa, esperada, uma solução para o seu enfermo, mas isso não quer dizer que ele não possa ficar com impressões da carne mesmo depois de ter morrido, tipo saudade da família, da comida, da água, do sono e etc. Agora imagine um cara com depressão e vai lá e se mata com um tiro na cabeça ou cheirando 100g de cocaína, imagina esse cara como irá lidar com a morte? com certeza a morte será mais dura e pesada com ele, pois se a consciência continua além da morte carnal, os arrependimentos serão profundos por não terem mais soluções. é tenso pensar nisso, mas eu me amarro!
Última edição por um moderador:
- 09/09/2010
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Grande PsilocybeJulio, me identifiquei muito com esse seu relato, bem isso que eu senti também, parece um tipo de experiência de quase morte, é muito real, senti bastante medo, talvez seja o nosso ego perdendo as referências.
Parabéns pela vivência irmão, abraço!!
- 21/02/2013
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''talvez seja o nosso ego perdendo as referências.''
com certeza é isso brotheerr, nosso ego ficando para trás e nós enxergando além dele. É algo que realmente nos ensina muito a dar valor na própria vida, morrer é algo natural porém morrer novo demais pode ser complicado, se baseando no conceito budista q nosso amigo citou acima, por isso afirmo, depois dessa experiencia de quase morte, eu parei de correr de moto, parei de beber, parei de usar outras coisas pesadas (quimicas) que estava me envolvendo, isso quer dizer, foi muito útil essa sensação de morte para a minha reflexão dos meus atos q poderiam me custar a vida e como tenho apenas 19 anos isso me veio a tona de uma vez me dando essa extrema lição, que parecia que iria morrer, haha a natureza é foda!
com certeza é isso brotheerr, nosso ego ficando para trás e nós enxergando além dele. É algo que realmente nos ensina muito a dar valor na própria vida, morrer é algo natural porém morrer novo demais pode ser complicado, se baseando no conceito budista q nosso amigo citou acima, por isso afirmo, depois dessa experiencia de quase morte, eu parei de correr de moto, parei de beber, parei de usar outras coisas pesadas (quimicas) que estava me envolvendo, isso quer dizer, foi muito útil essa sensação de morte para a minha reflexão dos meus atos q poderiam me custar a vida e como tenho apenas 19 anos isso me veio a tona de uma vez me dando essa extrema lição, que parecia que iria morrer, haha a natureza é foda!
uma coisa que me chamou a atencao, foi uma morte que ocorreu esses dias
sofri muito e ainda estou sofrendo a perda
meu cachorro morreu, era um companheiro bem fiel e super legal, de uma hora pra outra ele perdeu os movimentos das patas traseiras ( vaca caida ) e ficou nessa alguns dias, ate que ele morreu, foi uma perda forte, parecia ser uma pessoa da familia humana, so q eu sofri mais e ainda sofro por ele ter morrido, e sofri ate mais que quando morreu um humano parente, enfim sao emocoes esquisitas que a gente sente mesmo e abate, nao tem como dizer que eu sou forte bola pra frente e pronto, sofre mais sofre bonito, eu pelo menos estou sofrendo essa perda, a morte nao tem como mesmo, todo mundo ta seguindo os caminhos pra chegar nela, isso eh fato. Alguns chegam nela de forma tragica, outros de forma tranquila, e o utimo suspiro que um ser animal da e vc vendo ele ali na sua frente, te esperando pra soprar e ir pro astral nao eh facil.
eu realmente tive varios cachorros na minha vida, mas esse foi diferenciado e o joe black levou ele.
sofri muito e ainda estou sofrendo a perda
meu cachorro morreu, era um companheiro bem fiel e super legal, de uma hora pra outra ele perdeu os movimentos das patas traseiras ( vaca caida ) e ficou nessa alguns dias, ate que ele morreu, foi uma perda forte, parecia ser uma pessoa da familia humana, so q eu sofri mais e ainda sofro por ele ter morrido, e sofri ate mais que quando morreu um humano parente, enfim sao emocoes esquisitas que a gente sente mesmo e abate, nao tem como dizer que eu sou forte bola pra frente e pronto, sofre mais sofre bonito, eu pelo menos estou sofrendo essa perda, a morte nao tem como mesmo, todo mundo ta seguindo os caminhos pra chegar nela, isso eh fato. Alguns chegam nela de forma tragica, outros de forma tranquila, e o utimo suspiro que um ser animal da e vc vendo ele ali na sua frente, te esperando pra soprar e ir pro astral nao eh facil.
eu realmente tive varios cachorros na minha vida, mas esse foi diferenciado e o joe black levou ele.
- 21/02/2013
- 66
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É muito doloroso mesmo, aconteceu algo semelhante comigo, perdi meu cachorro ''astronauta'' dia 26 de dezembro. Ele estava com artrose e tbm já não movia as patas, nem as dianteiras direito, dai dando mto remédio, acho que atacou o coração dele. Ele morreu na minha frente e foi até que demorada a morte, oq me causou muito desespero na hora e mesmo depois de 3 meses ainda sofro e sinto ele entrando no meu quarto. É algo extremamente sofrível e doloroso mesmo, não é fácil. Por isso que tem q cuidar só com ração e levar anualmente ao menos seu cão no veterinário
- 18/12/2009
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Sinônimo de morte pra mim é separação.
- 13/11/2005
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Cara eu já tive certeza absoluta que tinha morrido, de fato, numa trip de cubensis.
E que eu estava preso naquele lugar, onde tive a trip.
Foi bem hardcore, na mesma trip desfrutei de momentos de eternidade.
O lance é que no momento, ali, em meio à toda aquela "insanidade" e tal, a única coisa que pode te salvar é a plena aceitação de tudo, tudo que é, está, pode e vai acontecer. Algum dia...
Não sei se entenderam.
A morte é simples, o lance é como lidar com o acontecido, tanto cá como lá. Que na real, é o mesmo lugar.
E que eu estava preso naquele lugar, onde tive a trip.
Foi bem hardcore, na mesma trip desfrutei de momentos de eternidade.
O lance é que no momento, ali, em meio à toda aquela "insanidade" e tal, a única coisa que pode te salvar é a plena aceitação de tudo, tudo que é, está, pode e vai acontecer. Algum dia...
Não sei se entenderam.
A morte é simples, o lance é como lidar com o acontecido, tanto cá como lá. Que na real, é o mesmo lugar.
- 09/09/2010
- 310
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deve ter sido uma experiência muito agregadora na tua história pessoal MangueBeat.
a morte é mais ou menos uma piada da existência. um embuste. o ego, self, enfim...é algo que veio de fora e se instalou na nossa ideia de um eu que habita a nossa carne. esse eu, ego, self, todos eles se cagam de medo do fim. é muito curioso quando numa trip a morte está presente. é como um backup cerebral induzido por substâncias psicoativas, o retorno é refrescante, realinha e revigora o corpo. a sensação de morte durante uma trip é como uma benção pra mim.
- 21/02/2013
- 66
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- 32
hahahahaha concordo com vcs dois, muito foda!!! O engraçado é ver que os chapeludos proporcionam efeitos ''similares ao da morte'' para varias pessoas, mas tem pessoas q acham esse efeito ruim, ou apavorante. ja eu sou igual o thiaguera, acho isso uma benção e dou risada, muita risada quando vejo que estou com a mente se auto analizando de uma maneira intensa. eu amo cogumelo!!!! Pena q nao estou tomando mais =(
- 18/12/2009
- 176
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- 43
- 18/12/2009
- 176
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Primeiramente gostaria de elogiar o novo vizual do forum que ficou show de bola.
Navegando pela web li uma matéria interessante de Robert Lanza,um pesquisador norte-americano,e achei apropriada posta-la aqui,pra da uma movimentada no tópico.
Abaixo segue o texto da matéria.
Não são todos os dias que vemos cientistas se lançando a explorar temas mais filosóficos como a existência da alma ou da vida após a morte, por exemplo, muito menos que venham a público defender suas teorias. Contudo, Robert Lanza, um respeitado pesquisador norte-americano, defende que a morte não existe, afirmando que esse evento não passa de uma ilusão criada pelas nossas mentes.
Segundo Lanza, a vida não passa de uma atividade do carbono e uma mistura de moléculas que dura por tempo determinado. O que morre é o nosso corpo que, então, se decompõe sob a terra. Para o cientista — que baseia suas alegações na física quântica e no biocentrismo —, a ideia de “morte” apenas existe porque ela foi sendo passada de geração para geração, ou seja, porque fomos ensinados a acreditar que morremos.
Além disso, a nossa consciência associa a vida com a existência do corpo, e todos sabemos que os corpos morrem. De acordo com Lanza, a morte não deveria ser encarada como algo definitivo, como o fim de tudo, pois, seriam a biologia e a vida as responsáveis por criar a realidade do Universo, e não o contrário. E mais: o espaço e o tempo não passam de ferramentas criadas pela mente para que a nossa realidade faça sentido.
Sendo assim, uma vez que a ideia de que o espaço e o tempo não existem é aceita, isso significa que nos encontramos em um mundo sem limites espaciais ou lineares. Essa mesma hipótese é defendida pelos físicos teóricos, que acreditam na existência de múltiplos universos nos quais diferentes situações estariam acontecendo simultaneamente.
Portanto, se o transcorrer de nossas vidas — começo, meio e fim — está acontecendo em todos esses universos simultaneamente, então a morte não pode existir. Mas e o corpo, que morre e se decompõe? Essa “mistura de moléculas e atividade do carbono” volta para o Universo, onde passa a existir como parte dele.
Robert Lanza- Fonte: http://www.megacurioso.com.br/polem...-americano-defende-que-a-morte-nao-existe.htm
Navegando pela web li uma matéria interessante de Robert Lanza,um pesquisador norte-americano,e achei apropriada posta-la aqui,pra da uma movimentada no tópico.
Abaixo segue o texto da matéria.
Não são todos os dias que vemos cientistas se lançando a explorar temas mais filosóficos como a existência da alma ou da vida após a morte, por exemplo, muito menos que venham a público defender suas teorias. Contudo, Robert Lanza, um respeitado pesquisador norte-americano, defende que a morte não existe, afirmando que esse evento não passa de uma ilusão criada pelas nossas mentes.
Segundo Lanza, a vida não passa de uma atividade do carbono e uma mistura de moléculas que dura por tempo determinado. O que morre é o nosso corpo que, então, se decompõe sob a terra. Para o cientista — que baseia suas alegações na física quântica e no biocentrismo —, a ideia de “morte” apenas existe porque ela foi sendo passada de geração para geração, ou seja, porque fomos ensinados a acreditar que morremos.
Além disso, a nossa consciência associa a vida com a existência do corpo, e todos sabemos que os corpos morrem. De acordo com Lanza, a morte não deveria ser encarada como algo definitivo, como o fim de tudo, pois, seriam a biologia e a vida as responsáveis por criar a realidade do Universo, e não o contrário. E mais: o espaço e o tempo não passam de ferramentas criadas pela mente para que a nossa realidade faça sentido.
Sendo assim, uma vez que a ideia de que o espaço e o tempo não existem é aceita, isso significa que nos encontramos em um mundo sem limites espaciais ou lineares. Essa mesma hipótese é defendida pelos físicos teóricos, que acreditam na existência de múltiplos universos nos quais diferentes situações estariam acontecendo simultaneamente.
Portanto, se o transcorrer de nossas vidas — começo, meio e fim — está acontecendo em todos esses universos simultaneamente, então a morte não pode existir. Mas e o corpo, que morre e se decompõe? Essa “mistura de moléculas e atividade do carbono” volta para o Universo, onde passa a existir como parte dele.
Robert Lanza- Fonte: http://www.megacurioso.com.br/polem...-americano-defende-que-a-morte-nao-existe.htm
- 09/09/2010
- 310
- 55
Atualmente eu tenho pensado na morte com mais tranquilidade. Devo isso aos queridos psicoativos. Experiências psicodélicas me parecem o modo mais sensato de lidar com a morte. Porque a experiência psicodélica é a "morte".
Aldous Huxley disse que queria morrer na viajem psicodélica, e assim ele foi embora, numa megatrip lisérgica.
Existem muitas pesquisas que relacionam o uso de psicoativos com uma melhor aceitação desse momento, porque a droga mais pesada, o Ego, não deseja morrer jamais.
Aldous Huxley disse que queria morrer na viajem psicodélica, e assim ele foi embora, numa megatrip lisérgica.
Existem muitas pesquisas que relacionam o uso de psicoativos com uma melhor aceitação desse momento, porque a droga mais pesada, o Ego, não deseja morrer jamais.