- 14/04/2015
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É estranho quando parte do que forma você, o seu "jeito de ser" (respirar, falar, olhar, pensar, andar etc) simplesmente não existe pra sociedade. Afinal, ou supostamente a pessoa deve gostar do mesmo sexo ou do outro, e só há dois "jeitos" possíveis de ser: gay homem/mulher cis ou hetero homem/mulher cis. E também, uma vez que você ache alguém que te complete, supostamente "nunca mais" deve encontrar outra pessoa para se apaixonar novamente.
E se não for bem assim? E quem não está em nenhum desses polos? Ao mesmo tempo "acusado" (como se algo ruim fosse) de ser gay sem contudo ser, também um tanto quanto "esquisito". Essa crueldade do mundo que insiste em ignorar o quanto as mulheres gostam, e muito, bem como os homens. Sem ser afeminado nem machão, não resta nada além de um limbo.
A ausência total de rótulo seria melhor do que a negação da existência de sua própria sexualidade. Quase, o quê, 40 anos? 39 agora. Então quer dizer que... eu existo. A bissexualidade não é um meio termo, é uma sexualidade completa, com seu "ethos" típico, o "jeito solto" talvez. A heterossexualidade nunca foi um problema pra mim, na verdade sempre disse, "não sei bem se existe isso de hetero ou homo ou bi, só sei que se der vontade eu fico". E assim foi que há 3 anos atrás me rotulei (e muito feliz em me rotular) bi ao ver que me sinto pleno com homens como com mulheres em todos os âmbitos sexo-afetivos.
Demora 3 anos contudo pra entender a minha própria identidade, tão descontruída e negada que ela é. Aquele "jeito estranho" que me incomodava em alguns homens... "será que sou eu assim também? Tá tudo bem, mas como sou diferente... é divertido ser assim mas soa estranho"...
Nesse ponto, o gay que nasce com muito jeito "de gay" tem a sorte de saber o que é, ainda que negado a ele o direito. O bissexual além de lhe negarem o direito, ainda lhe retiram a personalidade própria, sua forma de ser intrigante, leve, rápida, musical, sensual, profunda, integradora, artística, mescla entre o típico masculino e o típico feminino que torna bissexuais masculinos e femininos tão parecidos de uma forma que só um(a) outro(a) bissexual pode entender... O que também posso chamar de "bidar", e não "gaydar". Nada mais do que a leitura superficial de sinais que conheço de possíveis bissexuais; ou mais forte quando bissexuais assumidos pra si.
Até recentemente eu debatia com meu amigo que eu nunca me reprimi. Hoje vi que isso foi verdade só na fase adulta. Eu de fato sempre fui muito bem resolvido, tanto que só fui atrás quando quis. Mas lá nos meus... 12 anos? Um amigo de escola, um momento, um quase-beijo, e culpa. Tá certo, em toda minha vida jovem foi só essa vez... mas quantas oportunidades de vida não deixei pra trás por deixar de desenvolver minha sexualidade quando novo. Ninguém tinha o direito de dizer que eu estava errado em simplesmente existir, sentir e agir como sou. Eu não dei esse direito. Então tomo ele de volta pra mim. Me empodero.
Com 39 anos a gente chora 1 hora, 2 horas... mas logo supera devagar. É humilhante. É esmagador que alguém tenha que esconder a própria orientação, a própria preferência. É desumano. E o que nos resta a fazer com essas pessoas que têm preconceito é... nos aproximarmos, sorrirmos e convivermos, para que vejam que a realidade é muito diferente dos receios e possam normalizar e perder preconceitos ou ao menos perder receios bobos do machismo. Eu particularmente consigo seguir esse rumo porque não sinto vergonha... mas acho adequado, hoje homofobia é crime, lembrem-se.
Então, jovens "esquisitos" e "esquisitas", existem milhões de mulheres e homens de todas as idades que somos nós, bissexuais, que sabem ver deliciosamente a alma dentro de cada ser com muita facilidade e quando vocês despertarem nunca mais terão vergonha de sorrir de forma sedutora pra quem mereça sua energia sexual sem amarras, vibrante e regenerativa. Eu realmente me pergunto o que eles queriam dizer no passado com "crianças índigo".... viver entre o ying e o yang... pra quem cair em suas mãos será uma roda de delícias. Você existe, você gosta dos dois, mesmo, não de um ou outro, não por um tempo, não pra brincar. Nem precisa de dois ao mesmo tempo, pois um te satisfaz.
A não ser que você seja poliamoroso.
É meu caso também.
Não curto apenas o relacionamento aberto, eu busco a mesma profundidade em uma parceira ou parceiro que na minha esposa, sem ânsia em chegar lá, a fim de construir uma rede de relações amorosas verdadeiras e profundas que me complete como um único relacionamento completa um monogâmico verdadeiro.
E quando eu sinto amor por uma (ainda não me apaixonei por homens), a paixão pela outra só aumenta. Eu aprendi a ser monogâmico por ética, mas presentemente descubro que minha plenitude sexo-afetiva não é essa e que isso não é putaria. E, dentro da ética, no combinado do relacionamento, me mantenho fiel, porém, poliamoroso, em busca de completar esse vazio que, por dinâmica da minha própria sexualidade, pede mais de uma para preencher. E isso não é fantasia erótica, isso é necessidade íntima existencial tanto quando a do monogâmico de ter "apenas e suficientemente" uma.
Então é até difícil conversar sem que isso caia na vala das fantasias sexuais do interlocutor... por vezes nem tento explicar nada. Só se for mesmo pra ser bem abstrato.
Então, eu tenho que mostrar que (1) ser bi não é putaria nem doença, porque gay ok, hétero ok, mas bi é putaria. Que merda...
E daí (2) ser poliamoroso não é putaria nem doença. Pegação generalizada com pessoas que se atraiam mutuamente e se conheçam tá ótimo, mas não é disso que tô falando.
Aí até o povo do meio liberal é mais recatado. Fora que homem bi lá assusta mais os "borracha fraca" do que qualquer outra coisa.
Eu tô falando aqui mas falo pra qualquer um na rua, sem problemas, e depois dou um abraço ou um aperto de mão. Nunca fui de ter armário, só nunca falei porque nunca importou pra ninguém minha vida, mas se tivesse algum namorado nesse tempo tava na rua com ele e minha esposa. E também abrimos pro mundo que somos abertos, porque fomos expostos por fofoca, e como resultado, após inverter a fofoca porque eu tô me lixando pro que tenham visto (quem gostar vem ter ao vivo), muitas portas boas se abriram pra minha felicidade. A quem soube da fofoca, resta apenas a pergunta: "como que fulano soube disso? Como que ele sabia dessas fotos ou vídeos dele? Onde ele tem acesso a isso? Aonde ele foi?"... e devagar a fofoca retorna pra origem por conta própria, mas apenas na medida da culpa de quem fofocou. Espero que sejam poupados pelo karma, já que eu e minha esposa revertemos todo o dano e ainda capitalizamos amor.
Foi Deus... foi Deus... enfim... ser bissexual e ser poliamoroso não é nada demais, é apenas uma terça-feira a mais. Eu realmente dou a mínima pra fofoca, era só porque não falo da minha vida, não que eu me importasse um pingo com o que fossem pensar kkkkkk é, ninguém espera essa reação... fazer o que. Nem todo mundo que não espalha aos 4 ventos tem vergonha de seu segredo... às vezes quem come quieto come mais e pode ser só isso. Mas, agora, obrigado pela fofoca porque agora além de comer quieto, os(as) interessados(as) já sabem onde procurar diversão, caso haja interesse mútuo. Pra mim, só vitória. Me pergunto da intensidade da má-fé de quem espalhou a notícia. Que Deus o ilumine. Que o karma o poupe, se der.
Bem...
Então eu me vejo uma dessa raras pessoas que assumem pro mundo o que há de mais louco pra assumir.
Bi, toma porrada de geral. Poliamor, toma porrada dos mono e dos poli-só-sexo ou dos swingers sem vínculos etc!
Aí, além de lutar pra entender que meu jeito é típico bissexual, não é típico gay ("afeminado") nem típico hetero ("machão"), tampouco é um meio termo entre afeminado e machão, é propriamente um terceiro sexo, um terceiro ethos, um terceiro estilo, que os homens e mulheres bi compartilham entre si. Considero é claro que bissexuais/heteros/homos/etc podem ter jeito mais "afeminado" ou até mesmo mais "machão", ou quem sabe mais "travestístico" (não sei como chamaria)... acho que pude me fazer entender sem precisarem levantar detalhes de debates teóricos.
E por que estou fazendo esta postagem se não gosto de falar com as pessoas, não por vergonha, mas porque não há o que falar? Porque eu espero que o jovem de 12 anos de hoje em dia, ao sentir vontade de beijar seu amigo depois de passar a vida toda só olhando pra meninas, possa saber que ele pode ser bissexual, que aquela pode ser uma vez isolada, ou pode ser algo novo a ser explorado. Quem sabe talvez alguém busque sobre o tema e encontre esse tópico. Alguém que nunca precise tomar cogumelos, mas que busque alívio pra sua dor existencial de ser bissexual, seja uma mulher que não se encaixa, seja um homem. Saiba que você pode ser bissexual. Não precisa ir contar aos sete ventos. Apenas deixe fluir caso a caso até ter certeza lá na frente em algum momento.
E também, no meio liberal, uma vez conheci uma mulher. Ela foi minha primeira namorada liberal, coisa de 2 semanas, esposa sabendo etc. Ocorre que ela se achava estranha porque ela só sentia satisfação plena sexual se estivesse na cama ao mesmo tempo com um homem e uma mulher. Então... ela não é uma depravada, é uma poliamorosa ou poli-alguma-coisa, enquanto o outro poliamoroso pode ser um polígamo mais tradicional (cada mulher numa casa e elas não se envolvem sexualmente).
Só... por favor, parem de sentir culpa. Tem muito vídeo no youtube. Leiam sobre poliamor. Leiam sobre bissexualidade. Entendam que nós existimos. Nós, bissexuais; e nós, poliamoros, existimos, e somos fodas! ("Ministério da Ressalva Adverte: pessoas escrotas existem em todos os espectros da sexualidade humana").
Me sinto feliz de fazer essa declaração aqui e me colocar desta forma publicamente no fórum a partir de hoje, como também aqui na minha vida real.
Abraços a todos e... muito sexo e amor!!! Sempre com ética.
E se não for bem assim? E quem não está em nenhum desses polos? Ao mesmo tempo "acusado" (como se algo ruim fosse) de ser gay sem contudo ser, também um tanto quanto "esquisito". Essa crueldade do mundo que insiste em ignorar o quanto as mulheres gostam, e muito, bem como os homens. Sem ser afeminado nem machão, não resta nada além de um limbo.
A ausência total de rótulo seria melhor do que a negação da existência de sua própria sexualidade. Quase, o quê, 40 anos? 39 agora. Então quer dizer que... eu existo. A bissexualidade não é um meio termo, é uma sexualidade completa, com seu "ethos" típico, o "jeito solto" talvez. A heterossexualidade nunca foi um problema pra mim, na verdade sempre disse, "não sei bem se existe isso de hetero ou homo ou bi, só sei que se der vontade eu fico". E assim foi que há 3 anos atrás me rotulei (e muito feliz em me rotular) bi ao ver que me sinto pleno com homens como com mulheres em todos os âmbitos sexo-afetivos.
Demora 3 anos contudo pra entender a minha própria identidade, tão descontruída e negada que ela é. Aquele "jeito estranho" que me incomodava em alguns homens... "será que sou eu assim também? Tá tudo bem, mas como sou diferente... é divertido ser assim mas soa estranho"...
Nesse ponto, o gay que nasce com muito jeito "de gay" tem a sorte de saber o que é, ainda que negado a ele o direito. O bissexual além de lhe negarem o direito, ainda lhe retiram a personalidade própria, sua forma de ser intrigante, leve, rápida, musical, sensual, profunda, integradora, artística, mescla entre o típico masculino e o típico feminino que torna bissexuais masculinos e femininos tão parecidos de uma forma que só um(a) outro(a) bissexual pode entender... O que também posso chamar de "bidar", e não "gaydar". Nada mais do que a leitura superficial de sinais que conheço de possíveis bissexuais; ou mais forte quando bissexuais assumidos pra si.
Até recentemente eu debatia com meu amigo que eu nunca me reprimi. Hoje vi que isso foi verdade só na fase adulta. Eu de fato sempre fui muito bem resolvido, tanto que só fui atrás quando quis. Mas lá nos meus... 12 anos? Um amigo de escola, um momento, um quase-beijo, e culpa. Tá certo, em toda minha vida jovem foi só essa vez... mas quantas oportunidades de vida não deixei pra trás por deixar de desenvolver minha sexualidade quando novo. Ninguém tinha o direito de dizer que eu estava errado em simplesmente existir, sentir e agir como sou. Eu não dei esse direito. Então tomo ele de volta pra mim. Me empodero.
Com 39 anos a gente chora 1 hora, 2 horas... mas logo supera devagar. É humilhante. É esmagador que alguém tenha que esconder a própria orientação, a própria preferência. É desumano. E o que nos resta a fazer com essas pessoas que têm preconceito é... nos aproximarmos, sorrirmos e convivermos, para que vejam que a realidade é muito diferente dos receios e possam normalizar e perder preconceitos ou ao menos perder receios bobos do machismo. Eu particularmente consigo seguir esse rumo porque não sinto vergonha... mas acho adequado, hoje homofobia é crime, lembrem-se.
Então, jovens "esquisitos" e "esquisitas", existem milhões de mulheres e homens de todas as idades que somos nós, bissexuais, que sabem ver deliciosamente a alma dentro de cada ser com muita facilidade e quando vocês despertarem nunca mais terão vergonha de sorrir de forma sedutora pra quem mereça sua energia sexual sem amarras, vibrante e regenerativa. Eu realmente me pergunto o que eles queriam dizer no passado com "crianças índigo".... viver entre o ying e o yang... pra quem cair em suas mãos será uma roda de delícias. Você existe, você gosta dos dois, mesmo, não de um ou outro, não por um tempo, não pra brincar. Nem precisa de dois ao mesmo tempo, pois um te satisfaz.
A não ser que você seja poliamoroso.
É meu caso também.

E quando eu sinto amor por uma (ainda não me apaixonei por homens), a paixão pela outra só aumenta. Eu aprendi a ser monogâmico por ética, mas presentemente descubro que minha plenitude sexo-afetiva não é essa e que isso não é putaria. E, dentro da ética, no combinado do relacionamento, me mantenho fiel, porém, poliamoroso, em busca de completar esse vazio que, por dinâmica da minha própria sexualidade, pede mais de uma para preencher. E isso não é fantasia erótica, isso é necessidade íntima existencial tanto quando a do monogâmico de ter "apenas e suficientemente" uma.
Então é até difícil conversar sem que isso caia na vala das fantasias sexuais do interlocutor... por vezes nem tento explicar nada. Só se for mesmo pra ser bem abstrato.
Então, eu tenho que mostrar que (1) ser bi não é putaria nem doença, porque gay ok, hétero ok, mas bi é putaria. Que merda...
E daí (2) ser poliamoroso não é putaria nem doença. Pegação generalizada com pessoas que se atraiam mutuamente e se conheçam tá ótimo, mas não é disso que tô falando.
Aí até o povo do meio liberal é mais recatado. Fora que homem bi lá assusta mais os "borracha fraca" do que qualquer outra coisa.
Eu tô falando aqui mas falo pra qualquer um na rua, sem problemas, e depois dou um abraço ou um aperto de mão. Nunca fui de ter armário, só nunca falei porque nunca importou pra ninguém minha vida, mas se tivesse algum namorado nesse tempo tava na rua com ele e minha esposa. E também abrimos pro mundo que somos abertos, porque fomos expostos por fofoca, e como resultado, após inverter a fofoca porque eu tô me lixando pro que tenham visto (quem gostar vem ter ao vivo), muitas portas boas se abriram pra minha felicidade. A quem soube da fofoca, resta apenas a pergunta: "como que fulano soube disso? Como que ele sabia dessas fotos ou vídeos dele? Onde ele tem acesso a isso? Aonde ele foi?"... e devagar a fofoca retorna pra origem por conta própria, mas apenas na medida da culpa de quem fofocou. Espero que sejam poupados pelo karma, já que eu e minha esposa revertemos todo o dano e ainda capitalizamos amor.
Foi Deus... foi Deus... enfim... ser bissexual e ser poliamoroso não é nada demais, é apenas uma terça-feira a mais. Eu realmente dou a mínima pra fofoca, era só porque não falo da minha vida, não que eu me importasse um pingo com o que fossem pensar kkkkkk é, ninguém espera essa reação... fazer o que. Nem todo mundo que não espalha aos 4 ventos tem vergonha de seu segredo... às vezes quem come quieto come mais e pode ser só isso. Mas, agora, obrigado pela fofoca porque agora além de comer quieto, os(as) interessados(as) já sabem onde procurar diversão, caso haja interesse mútuo. Pra mim, só vitória. Me pergunto da intensidade da má-fé de quem espalhou a notícia. Que Deus o ilumine. Que o karma o poupe, se der.
Bem...
Então eu me vejo uma dessa raras pessoas que assumem pro mundo o que há de mais louco pra assumir.
Bi, toma porrada de geral. Poliamor, toma porrada dos mono e dos poli-só-sexo ou dos swingers sem vínculos etc!
Aí, além de lutar pra entender que meu jeito é típico bissexual, não é típico gay ("afeminado") nem típico hetero ("machão"), tampouco é um meio termo entre afeminado e machão, é propriamente um terceiro sexo, um terceiro ethos, um terceiro estilo, que os homens e mulheres bi compartilham entre si. Considero é claro que bissexuais/heteros/homos/etc podem ter jeito mais "afeminado" ou até mesmo mais "machão", ou quem sabe mais "travestístico" (não sei como chamaria)... acho que pude me fazer entender sem precisarem levantar detalhes de debates teóricos.
E por que estou fazendo esta postagem se não gosto de falar com as pessoas, não por vergonha, mas porque não há o que falar? Porque eu espero que o jovem de 12 anos de hoje em dia, ao sentir vontade de beijar seu amigo depois de passar a vida toda só olhando pra meninas, possa saber que ele pode ser bissexual, que aquela pode ser uma vez isolada, ou pode ser algo novo a ser explorado. Quem sabe talvez alguém busque sobre o tema e encontre esse tópico. Alguém que nunca precise tomar cogumelos, mas que busque alívio pra sua dor existencial de ser bissexual, seja uma mulher que não se encaixa, seja um homem. Saiba que você pode ser bissexual. Não precisa ir contar aos sete ventos. Apenas deixe fluir caso a caso até ter certeza lá na frente em algum momento.
E também, no meio liberal, uma vez conheci uma mulher. Ela foi minha primeira namorada liberal, coisa de 2 semanas, esposa sabendo etc. Ocorre que ela se achava estranha porque ela só sentia satisfação plena sexual se estivesse na cama ao mesmo tempo com um homem e uma mulher. Então... ela não é uma depravada, é uma poliamorosa ou poli-alguma-coisa, enquanto o outro poliamoroso pode ser um polígamo mais tradicional (cada mulher numa casa e elas não se envolvem sexualmente).
Só... por favor, parem de sentir culpa. Tem muito vídeo no youtube. Leiam sobre poliamor. Leiam sobre bissexualidade. Entendam que nós existimos. Nós, bissexuais; e nós, poliamoros, existimos, e somos fodas! ("Ministério da Ressalva Adverte: pessoas escrotas existem em todos os espectros da sexualidade humana").
Me sinto feliz de fazer essa declaração aqui e me colocar desta forma publicamente no fórum a partir de hoje, como também aqui na minha vida real.
Abraços a todos e... muito sexo e amor!!! Sempre com ética.