- 02/12/2010
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A sombra do eu: visitação à alguns arquétipos.
Quando me dei conta, de repente as paredes esverdeadas do banheiro viraram um telão, ali pude ver
vários aquétipos.
Minha mente não se conteve e derreteu; nisso, parede e percepção visual se fundiram.
Formando trios, meu cérebro totalmente entregue, subdividia rapidamente os arquétipos e imediatamente
assumia as personas de cada arquétipo, tudo ao mesmo tempo, sempre em trio, sempre em trio iam se alternando os arquétipos, numa falta de rítmo e numa sequencia tão rápida que só verifiquei a sombra do eu, quando, de um movimento para abrir a porta, senti-me em mim de novo ao olhar para trás, era o ego voltando. Fosse fácil descrever aquilo o que aconteceu se não tivesse acontecido, a cada aparições arquetípicas, sensações diversas. Foi um tufão de sensações diversas e adversas.
Abri todas as portas e janelas de minha casa, tudo era imagens. Quando essas sensações surgiram, tive certeza: enlouqueci!!! f...u tudo, mas nas visões pude perceber algo escuro num canto, a sensação era que aquilo ali era meu ego. Eu estava certo!
Sabia que a qualquer minuto receberia visita, tentei segurar frouxamente os efeitos, me deitei e esperei
ouvir a qualquer momento o barulho de minha visita, mas eu estava tão contido que ficava indifarsável a
vontade de falar. Minha visita não quis ficar ali comigo, insisti e tentei argumentar algo, mas estava óbvio que eu, naquele momento, precisaria resolver alguns problemas no barraco, não dava pra disfarsar o embaraço.
Esse impasse me permitiu ter tempo suficiente para recuperar o fôlego e tentar retomar o fato que havia acontecido no início da trip. Foi em vão. Só restou os efeitos...
Até agora não entendi porque tantas sucessões, insistentes, de tantos arquétipos.
Essa trip me fez relembrar os artistas Românticos, e por que não, os Simbolistas, que, em termos puramente teórico, fundiam seu ego com a realidade que o cerca.
Não sei se aconteceu isso comigo mas enquanto estava acontecendo o meu ego fazia somente sombra, ascenando tipo: em caso de pane aperte eject!
Não aguentava mais sentir minha personalidade escorregando para dentro de cada trio de arquétipo que se sucessediam num fluxo aleatório e alucinado. Isso me deixou cansado fisicamente. Dessa vez consegui escapar da sombra da loucura. Será?
Quando me dei conta, de repente as paredes esverdeadas do banheiro viraram um telão, ali pude ver
vários aquétipos.
Minha mente não se conteve e derreteu; nisso, parede e percepção visual se fundiram.
Formando trios, meu cérebro totalmente entregue, subdividia rapidamente os arquétipos e imediatamente
assumia as personas de cada arquétipo, tudo ao mesmo tempo, sempre em trio, sempre em trio iam se alternando os arquétipos, numa falta de rítmo e numa sequencia tão rápida que só verifiquei a sombra do eu, quando, de um movimento para abrir a porta, senti-me em mim de novo ao olhar para trás, era o ego voltando. Fosse fácil descrever aquilo o que aconteceu se não tivesse acontecido, a cada aparições arquetípicas, sensações diversas. Foi um tufão de sensações diversas e adversas.
Abri todas as portas e janelas de minha casa, tudo era imagens. Quando essas sensações surgiram, tive certeza: enlouqueci!!! f...u tudo, mas nas visões pude perceber algo escuro num canto, a sensação era que aquilo ali era meu ego. Eu estava certo!
Sabia que a qualquer minuto receberia visita, tentei segurar frouxamente os efeitos, me deitei e esperei
ouvir a qualquer momento o barulho de minha visita, mas eu estava tão contido que ficava indifarsável a
vontade de falar. Minha visita não quis ficar ali comigo, insisti e tentei argumentar algo, mas estava óbvio que eu, naquele momento, precisaria resolver alguns problemas no barraco, não dava pra disfarsar o embaraço.
Esse impasse me permitiu ter tempo suficiente para recuperar o fôlego e tentar retomar o fato que havia acontecido no início da trip. Foi em vão. Só restou os efeitos...
Até agora não entendi porque tantas sucessões, insistentes, de tantos arquétipos.
Essa trip me fez relembrar os artistas Românticos, e por que não, os Simbolistas, que, em termos puramente teórico, fundiam seu ego com a realidade que o cerca.
Não sei se aconteceu isso comigo mas enquanto estava acontecendo o meu ego fazia somente sombra, ascenando tipo: em caso de pane aperte eject!
Não aguentava mais sentir minha personalidade escorregando para dentro de cada trio de arquétipo que se sucessediam num fluxo aleatório e alucinado. Isso me deixou cansado fisicamente. Dessa vez consegui escapar da sombra da loucura. Será?