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3 ou 4 Trip - Recebendo uma lição da mãe natureza + morte do ego

Pilz_Fritz

Hifa
Cadastrado
10/07/2015
22
10
Brasil
Olá pessoal, tudo certo? Venho hoje compartilhar aqui minha primeira "bad trip", a história será longa mas já adianto que sabendo analisar seus "perrengues" sempre podemos sintetizar boas lições para nossas vidas. (Se não quiser ler tudo, pontuei de forma curta o que aprendi nesta trip no fim do post! :):

Pois bem, começamos pelo fato de que acho que a primeira bad trip mesmo ocorreu 4 dias atrás quando ingeri 65 gramas de Cubensis frescos e a trip não chegou nunca :( Só desconforto estomacal mesmo e a tristeza de ter perdido valiosas gramas de futuras trips que poderiam ter sido feitas caso tivesse mais paciência.

Seguindo para a trip de hoje, creio que foi mais uma ocasião onde os Cubensis queriam me mostrar que eles tem o tempo deles e não sou eu quem irá mudar isto. Por diversos motivos como empolgação, felicidade e curiosidade, mesmo sabendo que a tolerância aos cogumelos cresce rápido, não me contive em desrespeitar o "intervalo padrão" de pelo menos 10~14 dias entre cada trip. Fiz minha primeira trip dia 03/08 com cerca de 25 gramas, ótima (tem o relato aqui no fórum) e feliz, fiz minha segunda trip dia 08/08 com 30 gramas iniciais + 20 gramas depois de 1 hora e meia, tão boa quanto a primeira pois desta vez tive companhia, super alegre também. Porém tentei ingerir 65 gramas dia 15/08 e como disse no começo deste post, puro desperdício, a única coisa que bateu foi uma dor de barriga intensa.

Após a "não trip" do dia 15, me convenci de que esperaria sempre ao menos 14 dias de intervalo entre as trips mas.... Com 250 gramas de cogumelos guardados na geladeira prestes a "passar do ponto" uma vez que não tinha como seca-los adequadamente, cheguei em casa ontem e fiz um chá. 800ml para 250 gramas de cubensis frescos. Ficou em fogo médio/baixo por quase 1 hora e meia entre evaporação, reabastecimento e assim consecutivamente por mais 2 vezes, até que coei o chá e os dividi em 4 copos contendo 200ml cada.

Na esperança de não ter perdido a potencia, julguei que cada copo contivesse o equivalente a 62,5 gramas de cubensis em forma de chá. Congelei o chá depois de sua confecção e fui dormir. Hoje ao acordar fui dar uma espiada, estavam quase congelados (dormi cerca de 3 horas somente) então sugeri que minha mulher (que não comeu cogumelos dia 15) experimentasse para saber se o chá era efetivo ou não. Dito e feito, em menos de 30 minutos após ingerir 100ml (teoricamente 30gr de cubensis) ela já começou a ter trips visuais entre outros "sintomas". Eu me empolguei e depois de uma hora tomei 150ml esperando por uma possível trip de nível 3 a 4. Novamente, batata! Em 20 minutos já sentia meu estomago (vazio desde a noite anterior) revirar e antes de bater 30 minutos, já estava tendo alucinações, alegria, mas então começaram as decepções: Minha mulher que havia tomado apenas uma hora antes de mim já não mais sentia os efeitos do chá, imaginei que comigo seria igual e de certa forma foi. Cerca de 1 hora/1 hora e meia depois da ingestão eu já não tinha mais alucinações, somente uma preguiça/cansaço em níveis desumanamente altos.

Fiquei indisposto durante toda a "trip" praticamente, mas tudo ainda iria piorar. Depois que as alucinações pararam, eu já não mais conseguia me concentrar em nada (muito menos meu trabalho) e não tinha ânimo ou forças para fazer qualquer outra coisa, me sentei e começou a morte do ego (talvez?) que mais me parecia uma depressão extrema. Comecei a ficar frustrado pelo fato de não conseguir me concentrar, entregar os trabalhos que deveria estar fazendo, nem ao menos lavar a montanha de louças que havia deixado acumular no fim de semana. Posso descrever a sensação como um puro "desprezo próprio" por estar "inutil".

Pensamentos vão e vem, nada me agrada, musicas já me enjoaram, não tenho vontade de ficar em casa, não tenho vontade de sair, não acho que um banho possa me ajudar (geralmente essa é minha válvula de escape para bad trips), não tenho vontade de comer porém sinto fome, tudo caminhando do legal para o ruim. Tentei me esquivar destes pensamentos, prometi que terminaria minhas tarefas depois que a indisposição passasse e logo me mandei para a cozinha para cozinhar algo. Comi pura e simplesmente para tentar acabar com aquele "resto de trip" que estava me agoniando, mas nada mudou. Decido então me deitar, mas o teor dos pensamentos piora drasticamente, para mim a vida já não tinha mais sentido.

Para que viver se não para sustentar um sistema porco e ganancioso, completamente voltado a ganhar e gastar seu dinheiro com outras "pessoas" (empresas) que também vão gastar o dinheiro delas, obtido de mim e tantos outros, com outras "pessoas" e tudo isso em um ciclo vicioso. Ok então, viver para reproduzir? Reproduzir para que? Para que um filho(a) tenha que viver neste mesmo ciclo de "ganha/gasta/ganha/gasta" sem nunca alcançar um "objetivo" (sou ateu logo, com bad trip ou sem bad trip, pensar sobre o "pós morte" dá sempre um sentimento de vazio imenso dentro do corpo; como se algo te "espremesse por dentro"). Felizes são os pássaros, os animais selvagens, que nascem livres e mesmo que só se reproduzam e morram, não precisam se sujeitar a nossa escravidão por dinheiro, são livres para aproveitar o mundo da maneira que queiram, sem visto ou passaporte, taxas ou impostos, racismo ou preconceito.

Neste momento já estava desistindo de achar motivos para viver, uma vez que sabia que qualquer motivo que pudesse elaborar não fosse ocultar o fato de que vivemos apenas "por viver" e que não foi lá "nossa escolha" vir para este mundo. Antes que se preocupem, não me passou em nenhum momento cometer um suicídio real, porém o teor dos pensamentos era cada vez mais depressivo e aterrorizante. Cheguei ao ponto de pensar que com tanta gente precisando de aparelhos para viver, por que não se rendem logo e partem 'dessa para melhor'? Com tanta gente pedindo para viver eu só estou aqui pedindo para morrer e sair dessa escravidão; é um pedido mais simples não?

De tanto entrar em parafuso com minha tentativas falhas de achar algum motivo para viver, senão o simples "você já está aqui, então ou vai ou racha", acabei pegando no sono. Acordei ainda indisposto e bastante triste, mas sem pensar mais no assunto. Aos poucos tudo foi melhorando e a vida foi ganhando cores novamente. Fiz uma pipoca, tomei um suco de laranja e depois disto o simples fato de ver um sorriso no rosto de alguém, ouvir uma piada besta ou comer uma pipoca já me pareciam suficientes para dar pleno sentido ao "viver" :D (obviamente sem contar com as energias que passamos, as lições que ensinamos, dentre tantas coisas boas que podemos deixar como legado para todos a nossa volta e suas futuras gerações).

Como disse no começo do relato, acho que quando analisamos tudo que passamos em nossas vidas, sempre há alguma lição que pode nos aprimorar, seja no sentido profissional, amoroso, místico ou pessoal. Logo aqui seguem as minhas lições aprendidas:

  • Não adianta cultivar vários cogumelos lindos se não tiver como conserva-los, ou amigos suficientes para nem precisar guarda-los.
  • Se você lê conselhos por consecutivas vezes, em diferentes lugares, de pessoas experientes em algum assunto, respeite a sabedoria destas pessoas. Não é a sua empolgação pela trip dos cogumelos (ou qualquer outro psicotrópico) que irá te "blindar" da tolerância criada pelo organismo, então mesmo que tenha quantidades altas disponíveis para consumo, se mantenha dentro das regras. (Pelo menos até conhecer seus próprios limites)
  • Cuidado com os exageros :cartaovermelho: Somos seres "frágeis". (Essa eu já tinha aprendido alguns anos atrás quando cheguei perto de uma OD por estimulantes, mas é sempre bom lembrar!)
  • As coisas sempre podem ser melhores, mas muitas delas são ruins mesmo e você precisará se contentar com este fato, a vida - infelizmente - é séria. (Mas não desanime, leia o próximo ponto)
  • Se algo está fora do seu alcance, não é você que reinventará a roda sozinho da noite para o dia. Foque seus esforços para que outras pessoas possam te entender e aderir às suas idéias, discuta e se aprimore. Assim podem dissemina-las e quem sabe você não é a faísca de uma ótima mudança :cool:
  • Tire proveito dos momentos bons que o acaso te oferece, mas também saiba refletir sobre os momentos ruins e seus erros, assim também irá aproveita-los.
  • Viva sem medo de errar! :D (Só tenha medo quando estes aqui :alien::grealien::blackalien: aparecerem nos seus cultivos, um erro deste pode te custar caro)

Obviamente muitas dessas "lições" acima são ideologias que fui construindo durante minha vida e esta experiencia me ajudou a aprimora-las! E mesmo que não seja do feitio dos usuários aqui do fórum, não considere tudo o que escrevi a ferro e fogo, é um relato pessoal e eu sempre estarei disposto a uma discussão saudável, logo se discordar de algo, poupe as pedras e vamos conversar :)

Obrigado pela leitura e boa trip à todos. ;)
 
Numa trip recente com outros enteógenos tive algo muito parecido com o que você descreveu, sobre a vida perder o sentido. Me perguntava por que continuar acordando todos os dias para seguir a mesma rotina de sempre. Percebia como a nossa vida é uma escravidão e como estamos presos num ciclo.
 
É... parece que você andou exagerando um pouco!

Os cogumelos frescos provavelmente perderam potência mesmo ficando na geladeira, mas além disso você deve ter ficado um pouco tolerante, sim.

Sobre a depressão, pode ser que você esteja com sensibilidade demais, ou de menos, e serotonina demais, ou de menos. Apenas pelo relato é difícil dizer que tipo de depressão é, mas a julgar pela freqüência de consumo, acho que você queimou alguns neurônios, e agora o nível de serotonina normal no sangue não é suficiente para que você se sinta bem.

A má notícia é que se for isso irá levar meses (de 2 a 6, às vezes mais) até o seu corpo se habituar e estabelecer os níveis normais (e a vida recuperar a graça). Recomendo dar um tempo nos cogumelos, mas se tudo estiver muito difícil, faça apenas trips leves (2 gramas secos / 20 frescos, no máximo), pois o rebote de uma trip forte poderá ser pior.

E respeite o seu corpo e a sua cabeça, não faça trips em intervalos tão curtos, nem quando não estiver realmente afim.

Paz e luz!
 
Com 250 gramas de cogumelos guardados na geladeira prestes a "passar do ponto" uma vez que não tinha como seca-los adequadamente, cheguei em casa ontem e fiz um chá

:LOL:

Túnel de vento + pote com sílica gel, go go go.

Ficou em fogo médio/baixo por quase 1 hora e meia entre evaporação, reabastecimento e assim consecutivamente por mais 2 vezes, até que coei o chá e os dividi em 4 copos contendo 200ml cada.

Forte e bem feito. :) :roflmao: :)

eu já não mais conseguia me concentrar em nada (muito menos meu trabalho)

Trabalho não artístico e psicodelia... isso pra mim é bad total. :D

Posso descrever a sensação como um puro "desprezo próprio" por estar "inutil".

Intenso, né? Bem na nossa cara: "olha malandro, você tá fazendo isso, seu merda!". É bem o discurso da galera mais contundente do CM, que repete aqui justamente esse estímulo duro à melhora que a psilocibina provoca. Mesmo que você acredite piamente nisso, tente valorizar e desenvolver a contenção de gestos e atitudes durante a trip. Foi, aliás, o que você fez.

para tentar acabar com aquele "resto de trip" que estava me agoniando, mas nada mudou

A psilocibina é incrível! Uma coisa que funciona numa trip pra ir numa direção, não funciona na outra, ou se torna impossível de realizar.

De tanto entrar em parafuso com minha tentativas falhas de achar algum motivo para viver, senão o simples "você já está aqui, então ou vai ou racha"

Eu já me dispus a morrer, mas por superar o medo da morte, por muito valor que tem a vida, que continua mesmo quando morremos. Isso, que foi durante os eventos da Igreja do Chamamento do Capeta, criou em mim uma disposição de sair e ir na entrada de uma favela pra receber Exu Caveira lá. Você acha que eu fui? Tá doido!

Vamos lá: superar o medo de morrer não pode nos levar a também desvalorizar a vida, e jogá-la no lixo. E foi assim que conclui e fiquei bem, apesar de sentir que podia ir lá. Outros argumentos me vieram à cabeça.

Bem, eu falei de uma intenção de morrer diferente da sua, a minha se tornava uma indiferença, porque superei o medo da morte aos descobrir a beleza de um mundo espiritual muito mais rico. No entanto, como ainda permaneci valorizando a vida, não havia chance de eu ter uma atitude suicida. Não é porque simplesmente deixei de temer a morte que vou jogar fora a vida! É o princípio do não-desperdício.

Enfim, tudo isso valeu pra mim. E acredito que deve ter gente que morra não porque sente que a vida não valha a pena, mas de alguma forma acredite ser imortal. No meu caso, era a percepção do mundo espiritual, da vida após a morte. Eu me vi imortal por Universos de existência. No entanto, e daí que exista ou não essa imortalidade? O pulo do gato foi entender que não sobrevalorizar a vida não significa subvalorizá-la. Mas cada trip do "virei imortal" deve ser diferente da outra...

Agora, quando a viagem já vira "a vida não vale a pena", aí eu realmente não consigo ainda avaliar o que fazer... Nunca/ainda não passei por isso.

Como disse no começo do relato, acho que quando analisamos tudo que passamos em nossas vidas, sempre há alguma lição que pode nos aprimorar, seja no sentido profissional, amoroso, místico ou pessoal. Logo aqui seguem as minhas lições aprendidas:

  • Não adianta cultivar vários cogumelos lindos se não tiver como conserva-los, ou amigos suficientes para nem precisar guarda-los.
  • Se você lê conselhos por consecutivas vezes, em diferentes lugares, de pessoas experientes em algum assunto, respeite a sabedoria destas pessoas. Não é a sua empolgação pela trip dos cogumelos (ou qualquer outro psicotrópico) que irá te "blindar" da tolerância criada pelo organismo, então mesmo que tenha quantidades altas disponíveis para consumo, se mantenha dentro das regras. (Pelo menos até conhecer seus próprios limites)
  • Cuidado com os exageros :cartaovermelho: Somos seres "frágeis". (Essa eu já tinha aprendido alguns anos atrás quando cheguei perto de uma OD por estimulantes, mas é sempre bom lembrar!)
  • As coisas sempre podem ser melhores, mas muitas delas são ruins mesmo e você precisará se contentar com este fato, a vida - infelizmente - é séria. (Mas não desanime, leia o próximo ponto)
  • Se algo está fora do seu alcance, não é você que reinventará a roda sozinho da noite para o dia. Foque seus esforços para que outras pessoas possam te entender e aderir às suas idéias, discuta e se aprimore. Assim podem dissemina-las e quem sabe você não é a faísca de uma ótima mudança :cool:
  • Tire proveito dos momentos bons que o acaso te oferece, mas também saiba refletir sobre os momentos ruins e seus erros, assim também irá aproveita-los.
  • Viva sem medo de errar! :D (Só tenha medo quando estes aqui :alien::grealien::blackalien: aparecerem nos seus cultivos, um erro deste pode te custar caro)

Excelente.

não considere tudo o que escrevi a ferro e fogo, é um relato pessoal e eu sempre estarei disposto a uma discussão saudável, logo se discordar de algo, poupe as pedras e vamos conversar :)

Desenvolver o foco - pra onde sua atenção e seu espírito se voltam - pode ajudar uma pessoa a não se importar que lhe joguem pedras, porque o outro deixa de ser o centro de sua preocupação. Isso permite que o indivíduo focado simplesmente prossiga no seu caminho sem o peso do ego alheio.

É um passo além de se ter firmeza - que é manter a sua posição que ache justa e correta, pouco importa que haja sofrimento interno por outras pessoas jogarem pedras. O foco é um passo à frente porque seria uma firmeza sem o peso (ou com muito pouco) de se preocupar de forma prejudicial a si com o que pensem os outros, se não lhe for útil.

Edit: essa ideia do foco surgiu hoje, devido a um avanço em minha vida que os cogumelos possibilitaram, então ainda não está plenamente desenvolvido. Mas essa é sua ideia central.
 
Última edição:
Para que viver se não para sustentar um sistema porco e ganancioso, completamente voltado a ganhar e gastar seu dinheiro com outras "pessoas" (empresas) que também vão gastar o dinheiro delas, obtido de mim e tantos outros, com outras "pessoas" e tudo isso em um ciclo vicioso
Com frequência, experiências enteógenas podem estimular a "nossa" criatividade e imaginação e assim acabamos enxergando nossas várias dificuldades sob novos pontos de vista, o que costuma ser chamado de insight, o "caiu a ficha", o "EU ENTENDI!!!!!". Não parece ter sido o seu caso até o momento, pelo menos no que se refere a crise existencial. O enteógeno sozinho não pode fazer todo o trabalho por você nem por ninguém, e acho que é justamente isto um dos grandes problemas nesta questão do "uso de drogas", dos "bebedores de chá", etc., eles não estão cientes de que o processo de transformação pessoal é bem mais amplo do que só chá. Precisa de reflexão, precisa de técnica de trabalho interior, precisa ir se preparando internamente, assim você entra melhor preparado na experiência enteógena e quando sai dela saberá que precisa refletir sobre o que aconteceu para extrair o aprendizado da experiência, e que os insights e novas percepções aprendidas precisam de trabalho, precisam de técnica para ser incorporados na sua estrutura mental. Você recebeu diversos sinais de que não devia comer os cogus, e quando os comeu apenas sentiu de forma mais amplificada os seus pensamentos sobre a "inutilidade do sistema". Comece a trabalhar no que realmente importa, neste tema que te deprime, neste emaranhado de pensamentos confusos sobre a inutilidade de "viver" (ou era sobre o "sistema"??), prepare o terreno para que o cogumelo possa te ajudar a superar isso, mas faça a sua parte antes, mereça receber ajuda! Reflita sobre isso: uma pessoa feliz fica se preocupando se a vida vale a pena? O que realmente não vale a pena, a vida ou a infelicidade? A vida só não vale a pena quando estamos infelizes. Busque a compreensão e a felicidade! Achei uma pena que você não tenha recebido uma viagem digna das doses que tomou, mas seu corpo sabe o que está fazendo! Se prepare melhor e que venha a luz! ;)
 
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