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DIÁRIO DE CULTIVO
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STRAIN: Palenque
PROCEDÊNCIA: clone através de cultura líquida
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SUBSTRATO PARA COLONIZAÇÃO:
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400ml de painço, 400ml de mistura de grãos para passarinho e 200ml de arroz com casca (me baseei nesse tutorial, mas não usei só painço e adicionei casca de ovo sem pele triturada no lugar do calcário de concha e acabei colocando selo de vermiculita seca no automático Tutorial - Como preparar PAINÇO (Video Tutorial))
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INOCULAÇÃO: Data 03/07/2019
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- 9 copos com cultura líquida preparada com água de coco e pedacinhos de estipe:
- 6 com uma cultura mais “bonitinha”
- 3 com uma cultura com bastante resíduo fino depositado no fundo
- Um pouco mais de 3ml por copo, distribuídos em 3 furos
- Usei glovebox
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INCUBAÇÃO:
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Caixa de madeira tampada dentro do armário sem controle de temperatura
17/08/2019: copos inoculados com a cultura “bonitinha” totalmente colonizados e copos inoculados com a cultura mais duvidosa quase totalmente colonizados. Nenhum sinal de contaminação em nenhum dos 9 copos.
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BULK:
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Experimento com esterco não pasteurizado
17/08/2019: fiz um baldinho (inspirado na a técnica do Técnica PF Very Desperate Poor Man (PF tek & Balde)) usando 3 copos inoculados com a cultura “bonitinha” misturado com esterco bovino não pasteurizado na proporção 1 de spawn pra 2 de esterco. Umedeci o esterco ao ponto de apertar um punhado e cair umas poucas gotinhas de água (pinga duas ou três). O balde tem 3 furos funcionais, um baixo e um alto com lã acrílica e um baixo com fita microporosa, e um furo não funcional tampado com plástico transparente, como uma janelinha.
28/08/2019:

31/08/2019: já aparenta estar totalmente colonizado.
04/09/2019: troquei a fita microporosa que tapava um dos buracos do baldinho por lã acrílica, para aumentar a aeração e iniciei a ventilação manual usando a sacolinha que cobre o balde como um diafragma, duas ou três vezes ao dia.
16/09/2019: colheita. Haviam duas manchas de trichoderma na superfície do bulk, mas, quando retirei o bolo todo para enterrar no jardim, vi que o fundo dele estava bem verdinho, cheio de trichoderma por toda a sua extensão.

Controle com esterco pasteurizado
18/08/2019: fiz um segundo balde usando 3 copos inoculados com a cultura “bonitinha” com esterco pasteurizado (com a técnica do Técnica PF Very Desperate Poor Man (PF tek & Balde)) na proporção 1 de spawn pra 3 de esterco. Os furos do balde e a umidade final do esterco seguem o padrão do outro.

28/08/2019:

31/08/2019: já aparenta estar totalmente colonizado.
04/09/2019: aumentei a ventilaçõ como no balde 1.
18/09/2019: colheita. Deu mais que o triplo em peso fresco que o balde com esterco não pasteurizado. Havia uma mancha de trichoderma (confirmada por microscopia) na superfície, mas nada por baixo do bolo. Também enterrei o bolo no jardim.

trichoderma em microscopia
Experimento com esterco esterilizado
12/09/2019: montei o último bulk num baldinho com os copos da CL duvidosa. O micélio estava lindo hehe. Usei a proporção 3 de esterco pra 1 de spawn e esterilizei o esterco já umedecido deixando-o 30min numa forma no forno em fogo alto. Ao final adicionei água fervida para reumedecê-lo. Os furos do balde e a umidade final do esterco seguem o mesmo padrão dos outros.
17/09/2019: com o bulk colonizado, aumentei a ventilação como nos outros baldes.
05/10/2019: colheita. Nenhum sinal de contaminação e cerca de 32% mais cogumelos em massa que o balde de esterco pasteurizado. Depois de colhidos fechei o bande novamente com a sacolinha e deixei para o segundo flush.

À direita tem 9 estipes sem píleo, pois fiz 9 carimbinhos hehe
Comparação das condições experimentais
*não medi a temperatura, então fiz uma média subjetiva de como estava o tempo durante todo o processo de incubação e bulk das três condições.
**não sei se divulgar a produção em gramas pode ser prejudicial pro movimento, no sentido de puxá-lo pra mercantilização dos cogumelos, então optei por usar valores relativos.
Conclusões
1. Não tratar o esterco para o bulk parece manter muitos esporos de trichoderma vivos. Assim eles germinam, competindo e/ou se alimentando do micélio do cubensis e limitando muito sua frutificação.
2. Esterilizar o esterco no forno parece ser um tratamento efetivo para diminuir a probabilidade de contaminação. Possivelmente melhor que a técnica de pasteurização que utilizei. Apesar disso, as condições e os tempos de incubação e bulk do micélio nessa condição foram diferentes das demais, além do inóculo ser levemente diferente, o que pode ser responsável por grande parte dos resultados encontrados.
Abraços!!
DIÁRIO DE CULTIVO
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STRAIN: Palenque
PROCEDÊNCIA: clone através de cultura líquida
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SUBSTRATO PARA COLONIZAÇÃO:
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400ml de painço, 400ml de mistura de grãos para passarinho e 200ml de arroz com casca (me baseei nesse tutorial, mas não usei só painço e adicionei casca de ovo sem pele triturada no lugar do calcário de concha e acabei colocando selo de vermiculita seca no automático Tutorial - Como preparar PAINÇO (Video Tutorial))
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INOCULAÇÃO: Data 03/07/2019
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- 9 copos com cultura líquida preparada com água de coco e pedacinhos de estipe:
- 6 com uma cultura mais “bonitinha”
- 3 com uma cultura com bastante resíduo fino depositado no fundo
- Um pouco mais de 3ml por copo, distribuídos em 3 furos
- Usei glovebox
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INCUBAÇÃO:
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Caixa de madeira tampada dentro do armário sem controle de temperatura
17/08/2019: copos inoculados com a cultura “bonitinha” totalmente colonizados e copos inoculados com a cultura mais duvidosa quase totalmente colonizados. Nenhum sinal de contaminação em nenhum dos 9 copos.
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BULK:
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Experimento com esterco não pasteurizado
17/08/2019: fiz um baldinho (inspirado na a técnica do Técnica PF Very Desperate Poor Man (PF tek & Balde)) usando 3 copos inoculados com a cultura “bonitinha” misturado com esterco bovino não pasteurizado na proporção 1 de spawn pra 2 de esterco. Umedeci o esterco ao ponto de apertar um punhado e cair umas poucas gotinhas de água (pinga duas ou três). O balde tem 3 furos funcionais, um baixo e um alto com lã acrílica e um baixo com fita microporosa, e um furo não funcional tampado com plástico transparente, como uma janelinha.
28/08/2019:

31/08/2019: já aparenta estar totalmente colonizado.
04/09/2019: troquei a fita microporosa que tapava um dos buracos do baldinho por lã acrílica, para aumentar a aeração e iniciei a ventilação manual usando a sacolinha que cobre o balde como um diafragma, duas ou três vezes ao dia.
16/09/2019: colheita. Haviam duas manchas de trichoderma na superfície do bulk, mas, quando retirei o bolo todo para enterrar no jardim, vi que o fundo dele estava bem verdinho, cheio de trichoderma por toda a sua extensão.

Controle com esterco pasteurizado
18/08/2019: fiz um segundo balde usando 3 copos inoculados com a cultura “bonitinha” com esterco pasteurizado (com a técnica do Técnica PF Very Desperate Poor Man (PF tek & Balde)) na proporção 1 de spawn pra 3 de esterco. Os furos do balde e a umidade final do esterco seguem o padrão do outro.

28/08/2019:

31/08/2019: já aparenta estar totalmente colonizado.
04/09/2019: aumentei a ventilaçõ como no balde 1.
18/09/2019: colheita. Deu mais que o triplo em peso fresco que o balde com esterco não pasteurizado. Havia uma mancha de trichoderma (confirmada por microscopia) na superfície, mas nada por baixo do bolo. Também enterrei o bolo no jardim.


Experimento com esterco esterilizado
12/09/2019: montei o último bulk num baldinho com os copos da CL duvidosa. O micélio estava lindo hehe. Usei a proporção 3 de esterco pra 1 de spawn e esterilizei o esterco já umedecido deixando-o 30min numa forma no forno em fogo alto. Ao final adicionei água fervida para reumedecê-lo. Os furos do balde e a umidade final do esterco seguem o mesmo padrão dos outros.
17/09/2019: com o bulk colonizado, aumentei a ventilação como nos outros baldes.
05/10/2019: colheita. Nenhum sinal de contaminação e cerca de 32% mais cogumelos em massa que o balde de esterco pasteurizado. Depois de colhidos fechei o bande novamente com a sacolinha e deixei para o segundo flush.

À direita tem 9 estipes sem píleo, pois fiz 9 carimbinhos hehe
Comparação das condições experimentais
Proporção spawn/esterco | 1/2 | 1/3 | 1/3 |
Tratamento esterco | Natural | Pasteurizado | Esterilizado |
Inoculação ~ aniversário | 46 dias | 47 dias | 72 dias |
Aniversário ~ colheita | 30 dias | 31 dias | 23 dias |
Temperatura ambiente (em média subjetiva*) | Levemente baixa | Levemente baixa | Média |
Contaminação do bulk | Intensa (trichoderma) | Pouca (trichoderma) | Nenhuma |
Quantidade (em relação ao pasteurizado**) | 32% | 100% | 132% |
**não sei se divulgar a produção em gramas pode ser prejudicial pro movimento, no sentido de puxá-lo pra mercantilização dos cogumelos, então optei por usar valores relativos.
Conclusões
1. Não tratar o esterco para o bulk parece manter muitos esporos de trichoderma vivos. Assim eles germinam, competindo e/ou se alimentando do micélio do cubensis e limitando muito sua frutificação.
2. Esterilizar o esterco no forno parece ser um tratamento efetivo para diminuir a probabilidade de contaminação. Possivelmente melhor que a técnica de pasteurização que utilizei. Apesar disso, as condições e os tempos de incubação e bulk do micélio nessa condição foram diferentes das demais, além do inóculo ser levemente diferente, o que pode ser responsável por grande parte dos resultados encontrados.
Abraços!!
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