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Abandonado Quarto Cultivo (Segundo verdadeiro)

Cultivo de P. Cubensis Porto Rico; B+AKM.
Diário de cultivo abandonado.
Boa tarde aos camaradas aqui do Teo.
Hoje foi dia de preparar a pipoca para fazer o Spawn de Porto Rico. A única diferença em relação ao anterior (B+AKM) foi a quantidade (mas não sei o que aconteceu que deu menos que o esperado), usei 565g de milho de pipoca, fiz aquela hidratação forçada na panela de pressão com água por meia hora em fogo baixo, mais 15 min com ela desligada, deixei um pouco mais de molho na agua quente para chegar no ponto que eu queria, onde ele fica macio o suficiente para quebrar na ponta dos dedos, com o miolo úmido, mas sem rachar durante o cozimento nem a depois na esterilização.
Não sei se o grão tinha pego alguma umidade antes de eu pesar, mas hoje consegui um pouco mais de um litro de spawn, mas longe de 1,5 litro.
Talvez eu opte em fazer o monotub com o B+AKM, e deixe o Porto Rico para montar em casings.
Amanhã irei inocular o grão com a seringa ME que preparei e já está hidratando tem vários dias.
Espero que de certo kkkkkkkkkkk.
Hoje não tem fotos pois o processo é idêntico ao que já fiz (além de eu ter esquecido de tirar fotos kkkkkkkk)
Por hoje é isso pessoal.
Boa tarde aos camaradas.
Hoje venho só relatar a minha experiência de incubação dos grãos inoculados. Aqui onde moro está fazendo um pouco de frio, em casa a temperatura está variando de 20 até 24 graus, estaria perfeito para frutificar, mas para a colonização está um pouco frio.
Para isso eu adquiri um aquecedor de aquário de 50W, coloquei dentro de um galão pet de 5L com água e setei o termostato do aquecedor em 31°C. Isso para que o galão dentro da minha incubadora improvisada de caixa de papelão mantenha uma temperatura mais próxima do ideal para a colonização.
Eu tive que brincar um pouco com as temperaturas do termostato, pq não me interessa a temperatura da água, mas sim dos grãos. como a caixa de papelão não é o melhor dos isolantes térmicos, com a garrafão aquecido a 31 graus o ambiente ficou por volta de 27, o que para mim é aceitável



O próximo investimento que irei fazer é uma caixa de isopor para fazer de incubadora.
Um abraço à todos os camaradas que acompanham e interagem aqui no meu diário. ❤️
Última edição:
Bom dia aos camaradas do Teo.
Aqui em casa hoje foi dia de inocular meu fungo nos grãos que preparei ontem.
Todos os trabalhos limpos me dão um pouco de ansiedade pq ninguém gosta de perder tempo, e material, mas por hora acredito que hoje foi a inoculação mais tranquila que já fiz.
Acordei 5h30, corri separar o material: agua sanitária 10%, lysoform, álcool 70%, os potinhos com grão estéril, um par de luvas, uma máscara, a seringa de CL, duas agulhas (para caso uma entupa ou entorte), fita micropore, papel toalha, e papel alumínio).
Fui na cozinha, onde fiz uma ordem básica, limpei e sanitizei o ambiente do forno, e os arredores dele. Tomei aquele banhão nervoso kkkkkkk me enxuguei, coloquei uma roupa limpa e me preparei para o serviço.
Limpei e sanitizei duas cadeiras uma para eu sentar, e outra para ficar de suporte de alguns utensílios.
Sanitizei novamente o ambiente, vesti as luvas e a máscara, e sanitizei as luvas com alcool 70% e me preparei para o serviço.
Com o forno aceso e a tampa aberta e úmida de água sanitária e lysoform decidi usar uma folha de papel alumínio encima da tampa para ajudar (psicologicamente kkkkk) com a esterilidade do ambiente, o que assim que coloquei já sanitizei com agua sanitária, lysoform, e álcool 70% (calma pessoal, o álcool eu passei com um papel toalha embebido).
Coloquei meus potinhos na tampa, removi o lacre (sem rasgar), sanitizei as tampas com álcool, e já separei 4 pedaços de micropore e colei um em cada potinho.
A seringa eu desembalei do papel aluminio, borrifei alcool e tirei a tampa para colocar a agulha. Purguei uma bolha de ar da seringa e já esterilizei a agulha em uma boca acesa do fogão, com a agulha incandescente furei os potinhos e logo em seguida tampei com a micropore.
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Depois de terminado o serviço, peguei os lacres que estavam todos inteiros, dei duas borrifadas de álcool e devolvi só para evitar de que caísse qualquer contaminante no micropore. Coloquei os potinhos inoculados dentro de uma sacola e é isso, agora eles estão na minha incubadora improvisada.
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A única coisa que vou ter que fazer é conseguir colocar o meu termostato de aquário para esquentar a incubadora (hoje de manhã estava algo entre 21 e 22 graus célsius medidos com aqueles termometros de aquário em fita.
E então é isso pessoal. sexta eu volto com os grãos do Porto Rico.
Boa noite aos camaradas aqui do Teo, hoje foi dia de hidratar e de esterilizar os grãos para o cultivo.

Primeiro eu pesei os grãos (a principio ia usar 700g de milho mas preferi usar 750g para garantir) e coloquei eles na panela de pressão com mais dois litros de água.

Deixei eles 30min na pressão em fogo baixo, e mais 15min com o fogo desligado antes de abrir, Quando abri o grão havia hidratado bastante, mas ainda estava um pouco mais duro do que eu gostaria, então deixei mais 10 minutos com a panela no fogo sem pressão, escorri o grão e já coloquei o grão para secar.

Achei que o grão secou rápido hoje, deve ter sido uns 15 minutos, mas como ele passou no teste do papel toalha tratei logo de envasar
Eu uso uns potinhos de PP5 de 500 mls, eu estava planejando usar 4 potinhos desses para 1,5 litro de grão assim iria sobrar um espaço para chacoalhar durante a colonização, mas como a quantia de milho que usei deu quase dois litros eu aproveitei e enchi os potinhos (próxima vez eu corrijo a quantia de grão, se 750g de milho seco deu 2 litros de grãos úmidos, da próxima vez uso 563g).
Na hora de esterilizar os grãos eu coloquei um selo de papel alumínio encima dos potinhos tanto para ajudar com a assepsia para a hora da inoculação, como para garantir caso um potinho abrisse durante a esterilização eu pudesse simplesmente fecha-lo sem precisar esterilizar novamente.
Coloquei os potinhos em duas panelas de pressão diferentes, uma que funcionava bem, e outra que não segurava pressão pela falta da borracha e da válvula (irei providenciar para futuros cultivos), o jeito foi esterilizar na pressão por 1 hora, e na panela sem pressão por 1 hora e meia (já fiz sem pressão no mesmo tempo de 1 hora e deu certo, mas para garantir hoje coloquei mais tempo).
E como eu uso os potinhos de PP5, eu arrisco e já tiro da panela antes da inoculação.
Da para ver que o grão está úmido, porém que não acumulou água no fundo.
O plano é amanhã de manhã acordar lá para as 5:30, separar os materiais, limpar e desinfetar a cozinha, tomar um banho de caco de telha, e depois ir inocular com todo o cuidado do mundo esses 4 potinhos com a minha ultima seringa de CL de B+AKM. Acredito que dará certo pessoal.
Sobre o cultivo de Porto Rico, eu pretendo preparar o grão na sexta, e inocular com a seringa de esporos dele no sábado.
Última edição:
Boa noite pessoal.
Hoje sexta-feira santa (18/04/2025) eu tive um tempo para pensar sobre o cultivo, e fiz algumas reflexões. Esse cultivo eu estou fazendo mais com a intenção de ressuscitar o meu cultivo do que propriamente cultivar para consumir, eu tinha comprado alguns sacos de assar frango para agilizar a esterilização dos grãos e do substrato, mas como o objetivo é conseguir alguns esporos frescos e não um peso astronômico na colheita, preferi fracionar os grãos em potes de PP5 mesmo como já havia dito anteriormente.
Além disso, resgatei a CL de B+AKM do fundo da geladeira, e coloquei ela para incubar e tentar conseguir alguma coisa, como tenho dois terrários (um grade e um pequeno), estou pensando em manter a ideia do monotub de Porto Rico no pequeno, e fazer alguns casings de B+AKM no grande.
E sobre o substrato estou cogitando não usar esterco, pq como nunca pasteurizei bulking, tenho medo de errar a quantidade de água e acabar deixando o substrato muito seco ou úmido.
O foco é conseguir carimbos novos e não experimentar técnicas novas.
Provavelmente eu usarei os sacos de assar para esterilizar os substrato de vermiculita e pó de coco para não precisar passar horas como babá de uma panela de pressão pequena esterilizando 1 litro por vez.
Então na próxima sexta-feira devo atualizar sobre os grãos, e no sábado sobre a inoculação.
Sobre o B+AKM, eu ainda vou decidir se abro um outro diário, ou se comento dele nesse mesmo.​
Última edição:
Boa tarde aos camaradas cogumeleiros kkkkkkkkk. Então, hoje aqui no meu cultivo tivemos atualizações, finalmente criei coragem de fazer as seringas com solução de esporos.
Alias, acho que preciso falar um pouco sobre isso...
Para mim, o tipo de cultivo mais bacana que tem é com solução de esporos, reconheço a infinita superioridade das CL, mas a solução de esporos tem um charme todos especial kkkkkkkkkkkkkk, quando comecei os estudos com tutoriais no youtube, encontrei o canal "Esporos no Ar", que ensinava a fazer PFTEK com solução de esporos. Sempre achei muito bacana a ideia de abrir e fechar um ciclo inoculando e carimbando esporos.
Mas e o medo das contaminações??? Sempre trabalhei com CL, inclusive inoculando CL estéril com CL colonizada, e nunca tive problemas de contaminações depois de uma inoculação (um PF que eu joguei fora em outro cultivo na verdade devia ser a secreção do micélio e não uma contaminação), mas quando falamos de solução de esporos só a ideia de abrir um carimbo e raspar esporos em um copo com água bidestilada e chacoalhar essa mistura puxando na seringa já me faz lembrar de toda sorte de contaminações...
Porém, hoje eu criei coragem e preparei a tão sonhada SOLUÇÃO DE ESPOROS...
Eu pedi emprestado um carimbo de esporos de B+AKM que eu tinha dado para um amigo, e ele gentilmente me cedeu o carimbo (pena que no manuseio eu rasguei o que incapacitou um segundo uso do carimbo), fiz isso para garantir se o meu carimbo de Porto Rico não vingar, o de B+AKM deve ser viável.
Fiz um check list de tudo o que eu ia precisar (borrifadores com solução de água sanitária 10%, e com álcool 70%, 8 seringas, 8 agulhas, 8 tampas de seringas, 10 ampolas de água de injeção, 2 potinhos de coleta de exames estéril. um par de luvas, e uma máscara.), fiz uma limpeza e sanitização na cozinha principalmente na região de fogão onde ia preparar a solução.
Para mim foi ótimo, por que sempre aprendo praticando, e não foi diferente dessa vez, quando fui fazer a solução do puerto rico, me atrapalhei na hora de por agulhas na seringas o que deixou a solução em contato com a atmosfera por mais tempo que o necessário, coisa que não aconteceu na hora que fui fazer com o carimbo de B+AKM. Vantagens e desvantagens... Enfim, A solução de Porto Rico ficou digamos mais carregada de esporos em suspensão do que a de B+AKM, mas a do B+AKM possivelmente ficou mais limpa que a de Porto Rico. Ambos os carimbos são quase da mesma época sendo o Porto Rico 4 meses mais velho.
O que eu mais estranhei era o aspecto dos carimbos, eles desidrataram bastante, não tinha mais aquele aspecto bonito do dia que eu dobrei e guardei eles, ele estava seco e manchado onde não se conseguia ver aquele desenho bonito formado pelas lamelas, acredito que seja pela idade do carimbo e talvez o armazenamento deles não tenha sido o ideal (Papel alumínio dobrado, dentro de um envelope, dentro de um livro na estante).
Eu mudei a data da Inoculação para dia 25 ou 26 de abril (já esqueci kkk) para dar tempo dos esporos se hidratarem em paz. Ficarei extremamente feliz se as minhas soluções estiverem limpas e viáveis o suficiente para levar a diante um cultivo, caso contrário ainda tenho uma CL que fiz e armazenei já na seringa no fundo da geladeira na gaveta de verduras.
Agora se essa CL falhar também aí vou partir para o plano D (plano A é esporos de Porto Rico, B são os esporos de B+AKM, C é a CL de B+AKM), comprar uma CL de algum cubensis tailandês.
Então por hoje é isso, quando for preparar o grão eu atualizo vocês...
Forte Abraço camaradas
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