IMAOs são compostos naturais ou fármacos que atuam bloqueando a ação da enzima monoamina oxidase. Essa enzima é responsável pela degradação de neurotransmissores como noradrenalina, dopamina e serotonina. Suspeita-se que essa enzima também esteja envolvida no metabolismo de Triptaminas, como Psilocina, Psilocibina e outras.

Para fins práticos tomar um IMAO pouco antes ou junto com cogumelos que tenham Psilocina ou Psilocibina produz um aumento considerável dos efeitos, comparável a dobrar a dose.

Os IMAOs naturais mais conhecidos são o cipó amazônico Banisteriopsis caapi (no Caule, usado para fazer ayahuasca) e o Peganum harmala (nas sementes), planta de origem euro-asiática atualmente dispersa por outras partes do mundo. O maracujá (Passiflora incarnata), apesar de ter baixa concentração de compostos que agem como iMAOs, geralmente não é útil para tal fim.

Os IMAOs farmacológicos, como a Moclobemida e a Tranilcipromina, podem ter uso médico como antidepressivos.

IMAOs podem provocar efeitos colaterais desagradáveis e suas doses devem ser cuidadosamente medidas, pois doses altas são potencialmente perigosas, assim como a interação com certos alimentos.