Teonanacatl.org

Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.

Cadastre-se para virar um membro da comunidade! Após seu cadastro, você poderá participar deste site adicionando seus próprios tópicos e postagens.

  • Por favor, leia com atenção as Regras e o Termo de Responsabilidade do Fórum. Ambos lhe ajudarão a entender o que esperamos em termos de conduta no Fórum e também o posicionamento legal do mesmo.

Trufa Branca Gigante

  • Criador do tópico Mauricio
  • Data de início
M

Mauricio

Visitante
Italiano encontra trufa branca gigante

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL195406-5602,00-ITALIANO+ENCONTRA+TRUFA+BRANCA+GIGANTE.html

Trufa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Nota: Para outros significados de Trufa, ver Trufa (desambiguação).
Trufa


Classificação científica
Reino: Fungi

Divisão: Ascomycota

Classe: Ascomycetes

Ordem: Pezizales

Família: Tuberaceae

Género: Tuber


Espécies
Ver texto
A Trufa (em francês truffe e em italiano tartufo) é um fungo subterrâneo, da família das entuberáceas, que produz corpos esporíferos tuberosos, comestíveis pelo sabor e pelo aroma agradáveis. Há várias espécies, todas européias e do gênero Tuber.

Índice
1 História
1.1 A Lenda e a História
1.2 Coleta
2 As diferentes espécies de trufas
2.1 Comercialização
3 Espécies






História:

Contar a sua história é como contar a história da civilização. Já em 3500 a.C., acha-se nas escrituras a palavra "tabarli" ou cogumelo subterrâneo. Em 1700 a.C., usa-se "tigla", cogumelo em armênio, termo ligado à "teckel", o cachorro farejador. A Roma antiga era ávida por trufas - em especial, as pretas do Egito. As brancas não eram tão apreciadas. Em meados do século XVI, tem início o uso do porco, animal de olfato privilegiado, para procurá-las. Esfregavam-se as tetas da mãe com suco de trufa, acostumando assim os porquinhos a seu gosto e sabor.


A Lenda e a História:

Já no terceiro milênio antes de Cristo, numas tabulas gravadas em cuneiforme e encontradas em Mari na Mesopotâmia, as trufas são mencionadas como um prato digno de reis. Mais tarde, os gregos e os romanos elogiaram esses frutos subterrâneos e atribuíram-lhes muitas virtudes entre elas a de favorecer as "atividades amorosas". No ano 1000 o grande médico árabe Aviceno prescrevia-as a seus pacientes para curar inúmeros males. Já na Idade Média, as trufas são pouco mencionadas. Pode ser que sua cor preta, sua pele rugosa e sua produção hypogena (subterrânea) tenha-lhe conferido uma imagem satânica. Foi François 1° de França que tendo experimentado as trufas na Espanha durante seu cativeiro as qualificou de "prato real" e as voltou a popularizar na França. O gênesis das trufas deu lugar às hipóteses mais extravagantes. Uma que perdurou por muito tempo é que as trufas eram geradas pelo impacto dos raios sobre um solo úmido e rico em matéria orgânica. Hoje, sabemos que as trufas são as frutificações de um tipo especial de fungos hypogénicos (que se desenvolve baixo a terra). Essa frutificação, chamada de ascocarpe, é constituída de carne (gleba) e de uma pele (peridium). A trufa é produzida por um mycelium (o aparelho vegetativo dos fungos) que vive em associação (simbiose) com as raízes de uma arvore. Estas fornecem às trufas os açúcares que não podem sintetizar devido à falta de clorofila.


Coleta:

Usavam-se porcos jovens, de três meses a um ano. Hoje, por comodidade no transporte, usam-se mais freqüentemente cachorros treinados (teckels). São conhecidas 32 espécies de trufas no mundo todo. Comercializam-se apenas sete. Para os amadores deste tubérculo, na realidade, existem somente duas.


As diferentes espécies de trufas:

Existem mais de oitenta espécies de trufas das quais mais de vinte na Europa. Mas nem todas são comestíveis nem tem as mesmas características de sabor e aroma. A título de referência, também existem as "trufas do deserto" (terfeze, kames, tirmania, etc.) que não são propriamente trufas e não tem praticamente aroma. São encontradas no norte da África, no Oriente Médio e consumidas cozidas, como as batatas. Voltando às trufas verdadeiras, unicamente uma dezena de espécies é procurada para consumo: - Dentro da categoria das trufas pretas, a mais prestigiada e mais cara é a Tuber melanosporum (trufa negra do Périgord), também chamada de Tuber Nigrum. É a trufa cantada por François 1º e outros poetas famosos. A pele (peridium) é coberta de finas verrugas pretas e a carne é de um preto denso percorrido por finas veias brancas. - Dentro da categoria das trufas brancas, a mais prestigiada é a Tuber Magnatum Pico (Tartufo Bianco d’Alba). Essa trufa é muito apreciada na Itália onde chega a custar mais caro que a melanosporum. É uma trufa de cor ocre claro com um aroma muito intenso e bem característico. É sempre degustada crua, porque o calor destrói muito de seu magnífico aroma. Entre as outras variedades, não tão aromáticas quanto a melanosporum, mas também muito procuradas, encontramos: - A Tuber Brumale ou trufa de outono. Tem uma carne mais clara e é menos cotizada pelos gourmets. - A Tuber Aestivum ou trufas de verão. Recolhida na Europa de Maio a Setembro. Seu peridium é preto com grandes verrugas, e possue carne bege claro. É uma trufa agradável, mas não chega ao aroma nem da Brumale. - A Tuber Indicum ou trufa da China, de onde ela é importada. É uma trufa pouco aromática e de peridium e carne pretas com uma textura arenosa.


Comercialização:

Dependendo de suas qualidades, tamanho etc., o preço das trufas frescas pode variar de 250 a 2000 Euros o quilo. As brancas de Alba, na Itália, tem início de safra em outubro, com trufas boas até pouco antes do Natal. As pretas do Perigord, na França, são mais tardias. Atingem o auge da qualidade a partir de meados de janeiro. A safra termina em março. Os principais produtores são as regiões do Luberon e da Provence. O feudo da trufa branca, bastante difícil de encontrar, é a esplêndida cidade de Alba, que deu seu nome a trufa. Sua procura é espécie de "lei do silencio". Ela não deixa uma "queimada" (espaço sem vegetação), como deixa a trufa preta, na redondeza das árvores. Seu custo, exorbitante, atinge €4.000 o quilo (R$ 12 mil). É encontrada perto das raízes das árvores, como choupos, aveleiras ou salgueiros. A sua cor é amarelo sujo, indo para o bege, lembrando marfim velho. A superfície é lisa. Seu perfume, potentíssimo, vai para o cogumelo, com uma mescla de alho, húmus, parmesão e gás - uma mistura de complexidade fantástica. Ao contrário da exuberância do seu bouquet, seu paladar é fraco, delicado para alguns, praticamente inexistente para a maioria. O bouquet deve chegar até você. Nunca a trufa deveria ser levada a seu nariz, acredite. Neste caso, algo está errado. Pode ser trufa velha (mais de seis/sete dias), ou ainda, com origem que não é do Piemonte - e sim da China ou de outras regiões da Itália (que produz a "bianchetta" bem menos perfumada) ou mesmo da Eslovênia. Já a trufa negra no corte se parece com um mármore negro e bege. Tem um perfume estupendo, menos intenso que a branca, e diferente. É muito animal, com toque de húmus. Contrariamente à branca, seu sabor é maravilhoso. Lá reside grande parte do seu charme. Seu paladar é único, inesquecível, enche a boca de noz, avelã, terra, sub-bosque e castanha. A preta é cultivável. Após anos de pesquisa, nasceu o carvalho-trufeiro (chene-truffier), que leva uns oito anos antes de produzir o tubérculo. É difícil, até diria impossível, perceber a diferença entre uma melanosporum selvagem e uma de cultivo. A trufa preta vale cinco vezes menos que a Alba. Já a trufa do Perigord pode ser degustada sozinha. A branca nem sempre necessita de acompanhamento. Importante é saber que existem trufas brancas na Eslovênia e na China, insossas e sem perfume. Também na Itália e na Espanha e mesmo em outros países existem trufas pretas, contudo seu sabor fica longe da francesa. Especialistas e estudiosos chegaram à conclusão de que trufa não tem sexo. Como elas se reproduzem? Aí está um segredo, que além do seu bouquet fenomenal (branca) e de seu sabor fascinante (preta), aumenta ainda mais o mistério deste extraordinário tubérculo. Há também um outro tipo muito conhecido de trufa, criada por fabricantes de chocolate inspirados pelo requinte destes cogumelos subterrâneos criaram a trufa de chocolate, que consiste em uma massa de chocolate com consistência macia e pastosa coberta com chocolate em pó, com o formato final muito parecido com uma trufa européia (ou cogumelo subterrâneo). No Brasil, a trufa de chocolate sofreu uma pequena alteração: em vez da cobertura de chocolate em pó ganhou uma cobertura de chocolate hidrogenado maciço para que altas temperaturas não derretessem a massa.


Espécies:

Tuber melanosporum
Tuber brumale
Tuber aestivum
Tuber uncinatum
Tuber mesentericum
Tuber magnatum


Obtido em http://pt.wikipedia.org/wiki/Trufa

Categoria: Fungos comestíveis
 
Belissimo topico, a wiki só peca em nao falar os metodos de propagaçao dessa iguaria-coisa que eu disconhço porem deve ser semelhante ao processo mocorroizal dos Amanitas muscaria!
 
Kit de cultivo pedras filosofais

O cogumelo psilocibo mexicana A é um cogumelo especial que pode produzir trufas. Este fungo cresce nas regiões subtropicais do México e também já foi encontrado na Guatemala.

Uso
Coloca o kit num local totalmente às escuras. Isto é muito importante, pois o micélio não suporta a luz do dia! A temperatura ideal seria entre os 22 e os 24 graus C. É possível cultivar as trufas a uma temperatura mais baixa, mas isto atrasa o processo do crescimento. Uma temperatura acima dos 24 graus C não se recomenda, porque as trufas podem morrer ou sofrer contaminação. Por isso nunca coloques o kit por cima do aquecedor.

Sítios indicados para colocares o kit são: perto do sistema de aquecimento central, em cima do frigorífico ou perto do tecto num quarto aquecido a temperatura ambiente. Certifica-te de que o kit está num local escuro, por exemplo numa caixa de cartão fechada.

Informação sobre a colheita:
A colheita estimada para um kit é de 75 – 120 gramas.

Após um mínimo de 16 semanas as pedras filosofais podem ser colhidas. Quanto mais tempo esperares maior será a colheita. Por isso vale mesmo a pena esperar um pouco antes de colher! Uma vez aberto o kit deves colher todas as trufas para não haver contaminação. Nunca abras o kit antes de decidires colher as trufas todas, mesmo que seja muito tentador!

Lavas as trufas após colheres:
Podes esfregar facilmente as trufas com um pouco de água (e uma pequena escova, por exemplo) e remover os restos de erva. Depois seca as trufas com um pano limpo e deixa que o resto da água evapore durante algum tempo.

Como manter as trufas frescas:
Após lavá-las e secá-las, mantém as trufas no frigorífico, por exemplo numa caixa de plástico com alguns buracos na tampa.


Será que trufa é o mesmo que esclerótias: https://teonanacatl.org/threads/psilocybe-mexicana-jalisco.2017/

(#4)
Cygnus X 1 Offline
Colaborador





Posts: 266
Minhas Fotos: (0)
Registrado em: Jan 2005 Re: Psilocybe mexicana (jalisco) - 28-10-2007, 1:50

--------------------------------------------------------------------------------

Até onde sei, ambas frutificam e produzem esclerócios, a mexA com alta eficiência nos esclerócios e Jalisco ou mexB (se não me engano) nos frutos.

Se vc quer esclerócios então é inocular potes de grãos com café (ao invés da água), sem café a produção é ridícula, eu opto por grãos grandes que dão maior espaço pros esclerócios expandirem e tbm pra ficar fácil limpá-los pq eles se mesclam com o substrato. Recomendo tbm inocular os potes de grãos com bastante micélio pra colonizar o mais rápido possível, então pra isso seria legal fazer "PF" de milho e inocular com o seu meio líquido, deixa crescer e depois usa 1/3 de cada copo em cada pote.


Quanto à frutificação, realmente não sei qual o melhor método, suponho q se vc tem bastante micélio forte e bota em um casing simples qualquer e dá as condições perfeitas (muito oxigênio, baixa temperatura e umidade tipo 70%) ele deve frutificar, nunca vi mexA frutificar belamente. Jalisco deve ser outra história.

Já li que ele frutifica melhor se já produziu esclerócios, isto é, vc produz os esclerócios num pote, dá aí uns 2-3 meses do pote no escuro, cata os esclerócios e faz casing do micélio q sobra.

Raciocino que dá pra manipulá-las pra um lado ou por outro por seleção, clonar um esclerócio iria te dar micélio bom produtor de esclerócios e clonar um cogumelo te daria um micélio q é bom produtor de cogumelos.

Boa sorte.
 
hm... as trufas sao de fato esclerocias(gostei dessa traduçao!).
porém nao sei se elas frutificam em forma de cogumelos!
no brasil existem alguns fungos que também formam esses corpos esponjosos, de asossiaçao micorroizal com raizes de certas arvores.
o limao -cravo(auqi no interior muito usado) costuma dar esses bolos de fungo proximos a raizes nas epocas de chuva.
mas também nunca encontrei informaçao a respeito.
 
Eu Nem Sabia Que Isso Existe, Intrigante...
 
Back
Top