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Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.

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Todas as espécies Amanitas (de acordo com mushexp)

corcelll

Cogumelo maduro
Membro Ativo
26/01/2008
108
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Galera, como muitos sabem, o Fredão, há cerca de um mês, nos precenteou com uma tradução completissima sobre identificação dos amanitas, extraída do site mushroomexpert. Como os que leram também puderam notar, a tradução, por ter sido feita através de um software, ficou muito deficiente, com algumas frases completamente desconexas, palavras trocadas, pontuação imprecisa, etc. Há um mês me dispus para corrigir os textos. Tive que re-traduzir muitos trechos a partir do texto original devido a dificuldade de compreensão do texto antigo, sendo que a riqueza de informação que foi revelada é grande, além da clareza com que esta é transmitida agora. Espero ter colaborado positivamente para a comunidade do fórum, e que a parceria que eu fiz com o fredão neste projeto seja mantida para novos trabalhos, assim como me disponho a ajudar os membros que estejam com acúmulo de trabalho pertinente ao fórum, sempre visando o crescimento deste grupo.

A única dificuldade foi a comunicação com a moderação, já que os insistentes pedidos de desbloqueio do tópico para atualização não alcançaram seus objetivos, já que a única resposta que recebemos foi do NeuroFx, há alguns dias, dizendo "vou ver como posso fazer...". Visando atender as espectativas dos membros do fórum que também têm reclamado do fato via mp, criei este novo tópico com o conteúdo já corrigido... aí a moderação decide, no tempo que for conveniente, se apagam o anterior, atualizam ele, movem para a biblioteca, ou enfim...

quem quiser visitar o topico anterior, ele está lá na seção "contribuição para a biblioteca", chamado "Chave P Alguns Distintos Amanitas DESCONHECIDOS".

Créditos:
fonte: www.mushroomexpert.com
tradução: Fred Muscaria
Correção: Corcelll

Objetivo do tópico é apenas PESQUISA e ESTUDO. A ingestão de qualquer espécie de AMANITAS sempre resulta em INTOXICAÇÃO, em menor ou MAIOR grau. Desde uma passageira intoxicação a morte, os efeitos negativos dos amanitas são sempre prejudiciais ao indivíduo.
 
Amanita abrupta

Amanita abrupta

Os amanitas brancos com verrugas não estão entre os cogumelos mais fáceis de se identificar, mas o Amanita abrupta tem a base de seu estipe muito de forma distinta, tornando-o mais reconhecíveis do que muitos outros.

A palavra "abrupta" é uma perfeita descrição para o bulbo do Amanita abrupta; ele se parece com um ovo que foi cortado e preso no final do estipe! A superfície do bulbo não é laminada, nem têm zonas concêntricas de tonalidades ou escalas de cores. Se isso parece dar muita atenção apenas a uma parte do cogumelo, lembre-se que, sem o seu bulbo, o Amanita abrupta iria aderir às fileiras dos muitos aparentemente indistinguíveis Amanitas brancos.

Melhor insistir do que não falar: não coma estes ou quaisquer outros amanitas!

Descrição:

Habitat: Micorrizais com folhosas ou coníferas; verão e outono; amplamente distribuída no leste da América do Norte.

Píleo: 4-10 cm; convexo, expandindo para plano convexo ou plano; seco; branco; coberto de verrugas pequenas a grandes, cônicas, de cor branca a esbranquiçada que são distribuídas aleatoriamente, porém mais pequenas e densas perto da borda; borda não alinhada.

Lâminas: ou não entram em contato com o estipe ou são ligeiramente ligadas a ele; em grande quantidade, próximas ou pouco distantes; brancas a creme, por vezes com uma tonalidade laranja-pálido, com guelras frequentemente curtas.

Estipe: 6-12 cm de comprimento; .5-1.5 cm de espessura; afinando ligeiramente em direção ao ápice; branco; liso ou um pouco felpudo; com um proeminente, grande, e abrupto bulbo que parece, às vezes, talhado pelo homem; com terminações brancas do micélio na parte inferior; com uma espessa e persistente saia [é esse mesmo o nome que se usa?], que pode ser dupla ou duplamente espiralada (ou muitas vezes alinhadas na parte superior e folheadas embaixo), geralmente com fibras brancas conectando o anel ao caule.

Carne: branca; sem mudança de cor.

Odor: Não distintivo.

Reacções químicas: Em minhas coleções, 2% KOH sobre a superfície do píleo fica escuro para ligeiramente rosado.

Carimbo de esporos: branco.

Características Microscópicas: Esporos 6.5-9.5 x 5.5-8.5 μ; redondos ou largamente elípticos; lisos; amilóide.

REFERÊNCIAS: Peck, 1897. (Smith, Smith & Weber, 1979; Weber & Smith, 1985; Jenkins, 1986; Phillips, 1991/2005; Metzler & Metzler, 1992; Tulloss, 2003.) Herb. Kuo 07290302.

Existe uma verdadeira gama de cogumelos parecidos. O bulbo dos amanitas nem sempre manifestam-se da forma como se supõe, e é muito possível que o bulbo de um espécime de Amanita abrupta pode ser menos diferenciável do que os das ilustrações. Neste caso, o fato de que os esporos são amilóides, juntamente com a sua dimensão, irá contribuir para eliminar muitas (embora certamente não todas) das possibilidades.
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Amanita aprica

Amanita aprica

Esta atarracada porém bela espécie de Amanita é um dos poucos amanitas que eu vi que poderia facilmente ser confundido com um membro de algum outro gênero; a proporção e o corte do seu véu não são "típicos" do amanitas. O Amanita aprica é encontrado no Pacífico Noroeste, sob as Pseudotsuga menziesii (Douglas-Fir) e os pinheiros.

O píleo laranja-amarelado, quando jovem, possui como revestimento um material como um véu esbranquiçado que é bastante aderente, e não muito qualificados como verrugas ou manchas. Apenas alguns minúsculos fragmentos do revestimento são visíveis sobre os idosos espécimes ilustrado acima.

A base do estipe do Amanita aprica exibe uma vulva [é esse mesmo o termo? em inglês é volva. ai meu tempos de biologia na escola...] que normalmente tem uma pequena porção livremente extendida (à parte, na Micologese [aqui também seria esse termo? "mycologese"]), mas que pode ser expandida para fora e mal definida, ou mesmo aparecer como uma capa de tecido. O véu ou saia do Amanita aprica fica na parte mais alta do estipe, mas pode se unir ao estipe ou desaparecer completamente.

Nenhuma espécie de Amanita deve ser considerada comestível, e existem muitos envenenamentos documentados sobre esta espécie; ela causa "náuseas, vômitos, cólicas intestinais, espasmos musculares, e diarréia" (Tulloss, 2005).

Descrição:

Habitat: Micorrizais com Pseudotsuga menziesii (Douglas-Fir) e pinheiros (Pinus); cresce isoladamente ou em colônias; normalmente aparece em campos ensolarados; inverno e primavera; distribuição limitada ao Pacífico Noroeste.

Píleo: 5-15 cm; convexo, expandindo para plano convexo ou plano; laranja-amarelado brilhante, mas por vezes atenuação com a idade; quando jovens geralmente cobertos por um firme aderente, um material branco; borda alinhada ou não.

Lâminas: livres da haste; próximas ou pouco distantes; cremosas, frequentemente com guelras curtas.

Estipe: 3,5-9 cm de comprimento; até 3,5 cm de espessura; proporcional; esbranquiçado; às vezes com manchas ou descolorações acastanhadas; liso ou um pouco ciliado; com uma frágil saia esbranquiçada que frequentemente unem-se ou podem desaparecer; sem uma base proeminentemente inchada; com uma vulva esbranquiçada que normalmente tem uma abertura superior, mas podm aparecer como "anéis", perto da base do estipe ou como material indistinto.

Carne: branca; sem mudança quando cortada.

Odor: Não distintivo.

Carimbo de esporos: branco.

Características Microscópicas: Esporos 9.5-13 x 6.5-8.5 µ; elipticos; lisos; inamilóides.

REFERÊNCIAS: Tulloss & Lindgren, 2005. (Lindgren, 1998; Tulloss & Lindgren, 2005; Tulloss, 2005.)
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Amanita banningiana

Amanita banningiana

Este lindo cogumelo é um membro da espécie Amanita jacksonii, e distingue-se pelo seu píleo amarelo-laranja a amarelo-bronze, que é muitas vezes acastanhado no centro, suas guelras amarelas, e seu estipe amarelo pálido, que desprendem zonas de fibras orgânicas vermelhas, e tem uma uma saia de cor amarelada. Tal como outros membros da espécie, possui uma vulva branco parecida com uma capa e suas bordas são proeminentemente alinhadas.

Não coma estes ou quaisquer outros Amanitas!

Embora seja bastante facilmente reconhecida e o fato de que fora registrada no leste da América do Norte desde o início do século 20, esta espécie não foi ainda oficialmente descrita e publicada, de acordo com o perito em Amanita Rodham Tulloss (1995, 1998). O Amanita arkansana é muito semelhante, mas tem guelras brancas. É maior e mais frágil, e o seu estipe é pálido, enquanto sua saia é branca (segundo Tulloss) ou amarela (de acordo com Jenkins, 1986).

Descrição:

Habitat: Micorrizais com folhosas, especiamente carvalhos, faias, e "hickories" (?), ou em misturas de carvalhos-pinheiros; Verão; leste da América do Norte, a oeste de Illinois e Wisconsin.

Píleo: 4-8 cm; oval, expandindo para plano convexo; liso; seco; amarelo, tornando-se amarelo-acastanhado a laranja-marrom, freqüentemente mais escuros no centro; normalmente sem verrugas ou manchas, com a borda alinhada.

Lâminas: livres do estipe ou ligeiramente a ele ligadas; amarelas; próximas ou em grande quantidade; sem descoloração; guelras curtas.

Estipe: 8-12 cm de comprimento; até 1,5 cm de largura; afinando ligeiramente em diração ao ápice; base com um pequeno bulbo; seco; liso ou ligeiramente felpudo; de creme a cor amarela; com uma saia de cor amarelo pálido, e uma vulva branca com aspecto de capa.

Carne: branca; oca no estipe; sem manchas após exposição ao ar.

Odor: Não distintivo.

Reações químicas: KOH sobre a superfície do píleo resulta negativo.

Carimbo de esporos: branco.

Características Microscópicas: Esporos 8.5-13 x 6-8 μ; amplamente elípticos; lisos; não amilóides.

REFERÊNCIAS: Tulloss; nom. Prov. (Tulloss, 1995; Tulloss, 2003.) Herb. Kuo 07230301.
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Amanita bisporigera

Amanita bisporigera: O Anjo Destruidor

O Anjo Destruidor é um lindo cogumelo, mas está também entre os mais mortais cogumelos na face terra, contendo toxinas suficiente para matar um adulto saudável com apenas uma simples mordida! Assim como com o Chapéu da Morte, o Amanita phalloides, o Anjo Destruidor deve ser reconhecido habilmente por qualquer caçador de cogumelos.

As características específicas do Anjo Destruidor são:

O "saco" branco em torno da base do estipe, conhecido como "vulva".

As lâminas bem brancas, que geralmente são livres do estipe.

O seu corpo todo em uma cor esbranquiçada.

O píleo liso, que geralmente não tem manchas ou verrugas.

Há uma discussão atual sobre a forma como muitas espécies do Amanita bisporigera realmente ocorrem na América do Norte. Já que eu sou, naturalmente, um "lumper" (alguém que prefere definir espécies no seu sentido mais amplo o possível; um "divisor", pelo contrário, prefere separar muitas espécies), vou seguir o exemplo de vários micologistas contemporâneos e apresentar apenas dois dos Anjos Destruidores: o Amanita bisporigera e a espécie ocidental Amanita ocreata.

Descrição:

Habitat: Micorrizais com folhosas; verão e outono; provavelmente amplamente distribuída na América do Norte.

Píleo: 5-12 cm; quase oval, tornando-se convexo, então amplamente convexo a quase plano em idade avançada; liso; seco; completamente branco, por vezes descolorido no centro com a idade, com a borda (geralmente) não alinhada.

Lâminas: Presas ou livres do estipe; brancas; próximas.

Estipe: 7.5-20 cm de comprimento; 0.5-2 cm de espessura, mais ou menos proporcional, ou um pouco mais fino gradualmente em direção ápice e termina em uma larga base; liso ou felpudo; branco; com uma saia persistente que quase sempre permanece na maturidade; sem lâminas na base; com uma vulva branca envolvendo a base, que podem ser subterrâneas ou um pouco descobertas.

Carne: toda branca.

Odor: distintivo em espécimes mais antigos - bastante vulgar (comum).

Carimbo de esporos: Branco.

Reações químicas: KOH na superfície do píleo produzindo uma reação amarela (porém veja sobre mais abaixo).

Características Microscópicas: Esporos 7-10 x 6.5-8.5 μ; lisos; amplamente elípticos ou quase redondos; amilóides. Basidia duplamente esporada ou quadriplicamente esporada (termos procedem?).

REFERÊNCIAS: Atkinson, 1906. (Smith, 1949; Smith, Smith & Weber, 1979; Weber & Smith, 1985; Arora, 1986; Jenkins, 1986; Phillips, 1991/2005; Lincoff, 1992; Metzler & Metzler, 1992; Barron, 1999; Roody, 2003 ; Tulloss, 2003.) Herb. Kuo 06269504.

Até recentemente o Amanita bisporigera, acima descrito, esteve acompanhado não só pelo Amanita ocreata, mas também pelo Amanita verna e o Amanita virosa na contabilidade dos "Anjos Destruidores" norte americanos. As duas últimas espécies foram definidas, em partes, pelo fato de as suas basidias suportaram quatro esporos, ao invés dos dois esporos das basidias do Amanita bisporigera; elas eram bem distintas das caracteristicas de forma, distribuição e reação ao KOH, e a textura nos estipes (liso ou felpudo).

Vários micologistas, incluindo o expert em Amanitas Rod Tulloss, têm sugerido que a documentação existente sobre o Amanita verna e o Amanita virosa podem ser equivocadamente baseados, em partes, em coleções de cogumelos brancos não bem identificados, pertencentes aos Amanita phalloides. Além disso, há indícios de que Amanita bisporigera (assim nomeada por suas basidias duplamente esporadas) podem realmente desenvolver quatro esporos na basidia com alguma regularidade, principalmente no decorrer da temporada. Tulloss (1999) observa que "ali parece haver uma tendência para a mudança de 2 para 4 esporos conforme a temporada avança".

Outro ponto de confusão envolve a reação do píleo do Anjo Destruidor com KOH. Pelo melhor que eu pude determinar, o Amanita bisporigera, o Amanita ocreata, e o Amanita virosa apresentaram uma coloração amarela quando uma gota de KOH foi aplicada sobre o píleo; o Amanita verna não apresentava a alteração de cor. Contudo, a reação de KOH foi inconsistentemente relatada, e depende muito da fonte em que é consultada. Tulloss (1999, 2003) sugere que o Amanita bisporigera fica amarelo em contato com KOH - e que coleções que não virem amarelas pode representar membros da espécie Amanita phalloides.

É provável que o Amanita verna seja uma espécie européia, e que o nome tenha sido erroneamente aplicado às coleções norte-americanas de Amanitas bisporigera. Além disso, este pode muito bem ser o caso do Amanita virosa, descrito por muitos autores norte-americanos, sendo, na verdade, Amanitas bisporigeras ostentando quatro esporos, em vez de dois. No entanto, o ocidental Amanita ocreata é bem claramente distinto; é corpulento, tem esporos um pouco maiores, é encontrado apenas na costa oeste e no sudoeste, criando células com finas paredes em sua carne.

Minha experiência com dezenas de Anjos Destruidores recolhidos em Illinois e Michigan, ao longo dos anos, indica que todos eles apresentam cor amarela em contato com KOH, embora alguns o fazem mais rapidamente do que outros; que eles apresentam tanto 2 como 4 esporos na basidia, e que o número de esporos não correlaciona-se com nenhum outro dado; que a tentativa de avaliar a "felpudez" do estipe é um exercício de futilidade, e que todos os esporos são abrangidos por 7-10 x 6.5-8.5 μ gama e são largamente elípticos ou quase redondos, demonstrando pequenas diferenças sem correlação com outros os detalhes. No entanto, por favor, não confunda a experiência de um caçador amador com a verdadeira experiência por meio de provas científicas.

Até onde eu sei, o mundo micológico ainda aguarda por um estudo de DNA, que irá acabar com toda a discussão sobre a especiação dos Anjos Destruidores norte-americanos. Estudo sobre acasalamento estão fora de questão, já que os amanitas não se relacionam em sua cultura como nós ( ;-P essa foi boa! )
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Amanita breckonii

Amanita breckonii

Este raro Amanita é aparentemente limitado ao Noroeste do Pacífico, onde ele aparece no outono e no inverno. Tem um "véu parcial" - de fato, se você não vê-la nas fases iniciais do desenvolvimento, pode acreditar que este não tem um véu, simplesmente. Mas inspeções mais detalhadas revelam que se parece com uma vulva é, na verdade, um anel; por algum motivo na maneira como Amanita breckonii se desenvolve, ele gera este anel que se agarra à parte inferior do estipe. Além disso, o anel duplo desenvolve uma abertura, com um dos lados para cima, e do outro lado muitas vezes se funde com o bulbo basal.

Outras características de identificação incluem o píleo amarelado ou camurça com manchas esbranquiçadas, os esporos inamilóides, e as pequenas raizes que se estendem por debaixo do bulbo basal.

Não coma este ou qualquer outro Amanita!

Descrição:

Habitat: Micorrizais com pinheiros e "spruces"; outono e inverno; Washington, Oregon, e no norte da Califórnia.

Píleo: 4-9 cm, convexos, tornando-se amplamente planos ou convexos; geralmente pegajosos ou quando molhado; camurça a amarelo, com manchas esbranquiçadas, e a borda alinhada quando na maturidade.

Lâminas: livre do estipe quando maduras; brancas; próximas ou quase distantes.

Estipe: 7-10 cm de comprimento; até 2 cm de espessura; gradualmente afinado em direção à base, que termina em um largo bulbo basal, com uma pequena "raiz" se extendendo sob o bulbo; bastante liso; esbranquiçado; com hematomas e descoloração ligeiramente acastanhada, com uma dupla espiral que pende da base (ou raramente do meio do estipe), possuindo uma vulva fragmentada e esbranquiçada que pode aparecer permanentemente ou durante o ciclo se desintegrar, deixando marcas no solo circundante.

Carne: branca; e não descolore sobre a exposição.

Carimbo de esporos: branco.

Características Microscópicas: Esporos 9.5-13 x 5.5-8 μ; lisos; elípticos; inamilóides.

REFERÊNCIAS: Thiers & Ammirati, 1982. (Thiers & Ammirati, 1982; Jenkins, 1986; Tulloss, 2003.)
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Amanita brunnescens

Amanita brunnescens

Algumas vezes chamado de "Amanita pé de fenda" [uhauhauhauh, esses gringo são uns caipira mesmo], o Amanita brunnescens oriental é uma espécie de píleo cor marrom a esbranquiçada. A característica mais distinguível deste cogumelo relavivamente fácil de se reconhecer é o seu estipe, que, quando se desenvolve da forma esperada, termina em um abrupto bulbo basal que é dividido ou talhado em um ou mais lugares, e descolorido em tons de castanho avermelhado. Veja a terceira ilustração, um exemplo clássico do estipe do Amanita brunnescens. Infelizmente, para os identificadores de amanitas, o Amanita brunnescens nem sempre se adequa às características padrões; veja a base do estipe em outras ilustrações. Mas, embora a base do estipe possa nem ser sempre bulbosa e dividida, o castanho avermelhado da descoloração geralmente é consistente.

As outras espécies de amanitas que descolorem para um avermelhado, como o Amanita rubescens e o Amanita flavorubescens, são facilmente distinguíveis; sua descolorações são mais rosadas e avermelhadas (não realmente castanho avermelhado), e seus estipes nunca terminarão em um bulbo basal dividido.

Não coma este ou qualquer outro Amanita!

Descrição:

Habitat: Micorrizais com folhosas e coníferas; verão e outono; leste de Rocky Mountain, e na parte oriental do Texas.

Píleo: 4-15 cm, convexos, tornando-se amplamente convexos com o centro protuberante, plano, ou mesmo murcho em idade avançada; pegajosos ao toque ou quando molhado; marrom escuro para marrom médio e branco a quase branco (ver comentário abaixo), muitas vezes com o centro mais escuro; algumas vezes com aparência listrada, geralmente com algumas verrugas brancas para cinzas espalhadas; borda ligeiramente alinhada.

Lâminas: livres da haste; brancas; próximas e em grande quantidade; descolorindo para castanho ou marrom avermelhado.

Estipe: 5-15 cm de comprimento; 1-2 cm de espessura; gradualmente afinando ao ápice; liso; véu relativamente persistente com um que às vezes se une ao estipe; geralmente terminando num abrupto bulbo basal que é tipicamente rachado ou dividida verticalmente em um ou mais lugares; descoloração e hematomas marrom avermelhados, especialmente perto da base.

Carne: toda branca; firme; por vezes descolorindo para o castanho avermelhado.

Reações químicas: KOH sobre a superfívie do píleo negativo; amarelado na carne e na base do píleo.

Carimbo de esporos: brancos.

Características Microscópicas: Esporos 7-10 x 7-10 μ; lisos; redondos ou quase; amilóides.

O Amanita brunnescens var. Pallida, reconhecido por alguns autores, é praticamente idêntico, mas tem o píleo quase branco.

Uma variedade de Amanita citrina tem uma forma semelhante de dividir o bulbo basal, mas esta espécie tem o píleo em um tom amarelo-esverdeado pálido, e não descolore para castanho.

REFERÊNCIAS: Atkinson, 1918. (Krieger, 1927; Smith, 1949; Smith, Smith & Weber, 1979; Arora, 1986; Jenkins, 1986; Phillips, 1991/2005; Lincoff, 1992; Metzler & Metzler, 1992; Barron, 1999; Roody, 2003; Tulloss , 2004.) Herb. Kuo 06229501, 07200203, 07200205.
amanita_brunnescens_01big.jpgamanita_brunnescens_02big.jpgamanita_brunnescens_03big.jpgamanita_brunnescens_04big.jpgamanita_brunnescens_05.jpgamanita_brunnescens_06.jpgamanita_brunnescens_07_thumb.jpg
 
Amanita ceciliae

Amanita ceciliae

Esta espécie de amanita é desprovida de saia no estipe, apresentando um píleo marrom que geralmente é coberto por uma ou mais manchas cinzas. Ao contrário de muitas das espécies encontradas em Grisette, como o Amanita vaginata, o Amanita ceciliae possui uma pequena vulva que normalmente se divide, deixando marcas ou manchas cinzentas na base do estipe.

O Amanita ceciliae é encontrado principalmente nas regiões orientais do rio Mississippi, mas também podem ser encontrados no Pacífico Noroeste e Sudeste, e no Texas. Os especialistas em amanitas David Jenkins (1986) e Rodham Tulloss (2004) sugerem que a relação entre os amanitas norte-americanos e as descrições dos Amanitas ceciliae (uma espécie européia) são ainda desconhecidas, sendo consideradas espécies separadas.

Nenhuma espécie de amanita deve ser considerada comestível.

Descrição:

Habitat: Micorrizais com folhosas e coníferas; crescendo sozinhos, disperos, ou agregados; verão e outono; principalmente na região oriental da distribuição, mas tambpem reportado no Pacífico Noroeste e Norte, além do Texas. Minhas coleções foram obtidas ao norte de Michigan.

Píleo: 5-12 cm; convexo, expandindo a plano-convexo ou plano; marrom, normalmente mais escuro no centro; possui manchas cinzentas; com a borda bem alinhada durante a maturidade.

Lâminas: livres do estipe ou ligeiramente ligadas a ele; grande quantidade; esbranquiçadas; com guelras frequentemente curtas.

Estipe: 7-18 cm de comprimento; até 2 cm de espessura; afinando gradualmente ao ápice; esbranquiçado; levemente felpudo ou completamente liso; sem anéis (saias); sem alargamento da base; com uma vulva de coloração branca a marrom, que se divide ao meio, deixando manchas, marcas ou uma região de tecidos cinzas na base.

Carne: branca; sem mudanças quando cortado.

Odor: não distintivo.

Carimbo de esporos: branco.

Reações Químicas: KOH na superfície do píleo negativo.

Características Microscópicas: Esporos 10-12 µ (9-11 µ nas minhas coleções); quase redondos; lisos; inamilóides.

Amanita inaurata e Amanita strangulata são sinônimos.

REFERÊNCIAS: (Berkeley & Broome, 1854) Bas, 1983. (Smith, Smith & Weber, 1979; Weber & Smith, 1985; Jenkins, 1986; States, 1990; Phillips, 1991/2005; Lincoff, 1992; Metzler & Metzler, 1992; Barron, 1999; Roody, 2003; Tulloss, 2004.) Herb. Kuo 09110512.
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Amanita citrina

Amanita citrina

Este amanita é reconhecido por suas cores amarelo-pálido a verde-pálido, seu abrupto bulbo basal e o distinguível aroma de batata-doce que exala de suas guelras. Sua distribuição é basicamente oriental, e é inoculado juntamente com as árvores folhosas e coníferas. Um pesquisa atual que revelou o Amanita citrina, e neste estado eles são reminescências dos "Anjos Destruidores" (Amanita bisporigera) - mas este cogumelo mortal é completamente branco em todas as fases de desenvolvimento, possuindo vulvas mais proeminentes.

Diversas variedades e formas de Amanita citrina já foram descritas; veja os comentários a seguir para obter mais detalhes.

Não coma este ou qualquer outro Amanita!

Descrição:

Habitat: Micorrizais com folhosas; verão e outono; amplamente distribuída no leste das Rocky Mountains.

Píleo: 5-12 cm, convexo-plano ou convexo com a idade; pegajosos ou viscosos quando molhado; com pequenas manchas ou verrugas, esbranquiçadas ou cinzentas, quando jovens - mas estas, por vezes, desaparecem com o tempo; superfície em amarelo-esverdeado pálido (com tons lavanda); borda tipicamente não alinhada.

Lâminas: livres do estipe; brancas, às vezes amareladadas com a idade; grande quantidade.

Estipe: 6-12 cm de comprimento; 1-1.5 cm. Grosso; mais ou menos proporcional, porém com uma base bulbosa avantajada; a base, que possui uma vulva esbranquiçada, é bem aderente (e não possui aspecto de saco ou capa), tendo uma abertura na parte superior; algumas vezes com um bulbo basal dividido horizontalmente; com uma saia bastante persistente, branca ou amarelada.

Carne: toda branca.

Odor: Próximo do cheio de batatas.

Carimbo de esporos: branco.

Características Microscópicas: Esporos 7-10 μ; lisos; redondos; amilóides.

REFERÊNCIAS: (Schaeffer) Persoon, 1797. (Smith, Smith & Weber, 1979; Weber & Smith, 1985; Arora, 1986, Jenkins, 1986; Phillips, 1991/2005; Lincoff, 1992; Barron, 1999.) Herb. Kuo 07089504, 09030202.

O Amanita citrina var. lavendula possui sombreamentos em cor lavanda para lilás. Uma variedade cinza-amarronzada, o Amanita citrina var. grisea, cresce no Japão. O livro "Europeia", de Roger Phillip (1981), descreve o Amanita citrina var. alba como possuindo o píleo branco.
amanita_citrina_01big.jpgamanita_citrina_02.jpgdsmith_amanita_citrina_01.jpgkaminski_amanita_citrina.jpgnadon_amanita_citrina.jpg
 
Amanita cokeri

Amanita cokeri

Duvido que eu já tenha encontrado um cogumelo mais bonito do que este. O Amanita cokeri tira meu fôlego a cada vez que eu o encontro - o que, infelizmente, não é frequente.

Muitos manuais apresentam o Amanita cokeri como sendo bastante comum, mas sempre devo alertar o leitor de que muitas espécies parecidas existem, e que, portanto, é pouco provável a identificação positiva. Enquanto isto é verdade apenas em um sentido geral (existem mais de 40 espécies de amanitas brancos, a maioria das quais com verrugas brancas), não creio que o esforço é impossível ou inútil, de fato, pois com a observação cuidadosa das características macroscópicas pode-se restringir as possibilidades de erro substancialmente - e com a mais simples das análises microscópicas (medição de esporos), pode-se chegar a um nível seguro de identificação de muitos destes cogumelos.

O Amanita cokeri é realmente bastante distinto entre os "Lepidellas" e outros amanitas brancos. Como é comum às espécies de amanitas, uma cuidadosa conferida na base do estipe é o ponto de partida. O Amanita cokeri tem um bulbo basal bem proeminente do qual se estende uma "raiz" para o chão (se a raiz é muito longa, porém, você deve ter encontrado outro cogumelo). Na parte superior do bulbo e na porção inferior do estipe há algumas linhas concêntricas em alto-relevo sem cascas (escalas propriamente, e não as comuns manchas conzentas dos outros amanitas).

Para além da base do estipe, as características distintivas do Amanita cokeri incluem o seu píleo, que são grandes e tornam-se pontilhados e marrons, com esporos amilóides; o anel muito espesso, muitas vezes sendo duplo, alinhados no topo e folheados abaixo, além da grande dimensão dos esporos (medições abaixo).

Embora seja um dos mais belos cogumelos no planeta, o Amanita cokeri é para admiração e estudo apenas, não podendo-se ingerir estes ou quaisquer outros amanitas!

Descrição:

Habitat: Micorrizais com folhosas ou coníferas; verão e outono; distribuição centralizada no sudeste dos Estados Unidos, mas também conhecidos de Idaho e Illinois.

Píleo: 7-15 cm; oval ou convexo, expandindo a convexo ou plano-convexo; seco, e pegajoso quando molhado; branco; coberto com muitas verrugas grandes, pontudas, e brancas para marrom; a borda não alinhada.

Lâminas: livres do estipe ou ligeiramente a ele ligadas; próximas ou em grande quantidade; brancas a creme, com guelras frequentemente curtas.

Estipe: 10-20 cm de comprimento; 1-2 cm de espessura; gradualmente afinando ao ápice; branco; liso ou um pouco felpudo; com um enorme bulbo basal possui "raízes" superficiais, com mais ou menos zonas concêntricas características na parte superior do bulbo e inferior do estipe, com uma espessa saia dupla que persiste ao longo do tempo.

Carne: branca; sem manchas sobre a exposição.

Odor: Não distintivo.

Reações químicas: KOH sobre superfície do píleo negativa.

Carimbo de esporos: branco.

Características Microscópicas: Esporos 11-14 x 6-9 μ; elípticos; lisos; amilóides.

REFERÊNCIAS: (Gilbert & Kuhner) Gilbert, 1941. (Smith, Smith & Weber, 1979; Weber & Smith, 1985; Jenkins, 1986; Phillips, 1991/2005; Lincoff, 1992; Metzler & Metzler, 1992; Roody, 2003.) Herb. Kuo 07129701, 07280301.

No nordeste do Estados Unidos é muito comum uma espécie ainda não nomeada que nasce sob as coníferas e em folhosas. Tem um "distinto cheiro, próximo ao cedro misturado com açúcar mascavo", mas tem a tendência para possuir manchas avermelhadas ou rosadas, além de esporos mais estreitos (Tulloss, 2003, pers. com.).
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Amanita farinosa

Amanita farinosa

Aqui está uma espécie de amanita sem saia ou anéis, e que não é um "Grissette"; não faz parte da espécie Amanita vaginata. Agora, antes de que você me lembre que a ausência de uma saia e na presença de uma borda do píleo alinhada (dois dos quais se aplicam ao Amanita farinosa), dizendo que são características que definem os Grissettes, peço-lhe que lembre-se de uma terceira característica dos Grissettes: a presença de uma vulva com aspecto de capa. E não é somente esta característica que diferencia os Grissettes do Amanita farinosa, já que o o píleo e o estipe do Amanita farinosa são cobertos com um fino pó - algo que não foi encontrado em nenhum dos Grissettes.

É provável que este pó desapareça com a maturidade, ou durante o processo de colher os cogumelos e levá-los para casa, mas ele estará presente nos espécimes mais jovens e frescos. Mesmo sem o pó, contudo, a espécie é bastante inconfundível, com base na sua relativamente pequena dimensão, a sua cor marrom-sujo, a falta de um anel ou vulva, e sua ligeiramente bulbosa base do estipe (esta última característica é, para os micologistas, aquilo Separa o Amanita farinosa dos Grissettes).

Não coma estes ou quaisquer outros Amanitas!

Descrição:

Habitat: Micorrizais com folhosas ou coníferas; algumas vezes em zonas relvadas; início da primavera ao fim do outono; leste das Rocky Mountains, de Quebec a Costa Rica - apesar de uma semelhante espécie ocidental provavelmente sem descrições (ver comentário abaixo).

Píleo: 2.5-6.5 cm; oval, tornando-se convexo ou quase plano, às vezes com uma depressão central; seco, coberto por um pó fino que sai facilmente; ocasionalmente, com o pó reunido em algumas verrugas ou amontoados; borda alinhada; marrom-cinzento a marrom.

Lâminas: livres do estipe ou ligeiramente a ele ligadas; esbranquiçadas; próximas; sem manchas.

Estipe: 3-6.5 cm de comprimento; .3-1 cm de espessura, mais ou menos proporcional; normalmente, com um ligeiro bulbo basal; superfície coberta com pó; branco para "sujo"; sem anel ou saia; tipicamente, com uma faixa densa de pó no topo do bulbo, mas sem vulva; sólidos ou parcialmente ocos com idade.

Carne: Branca; sem manchas após exposição.

Odor: "Forte odor nos espécimes mais antigos" (Phillips).

Carimbo de esporos: branco.

Características Microscópicas: Esporos 5.5-8 x 6-8 μ; lisos; redondos para bastante elípticos; inamilóides.

REFERÊNCIAS: Schweinitz, 1822. (Jenkins, 1977; Smith, Smith & Weber, 1979; Weber & Smith, 1985; Jenkins, 1986; Phillips, 1991/2005; Lincoff, 1992; Barron, 1999; Roody, 2003; Tulloss, 2003.) Herb. Kuo 06180402.

Tulloss (2003) relata que o nome Amanita farinosa "é aplicado a uma espécie ocidental da América do Norte [que] pode ser uma espécie distinta." Desconfio que este é o impostor ocidental "Amanita farinosa" descrito por Smith, Smith & Weber (1979, p. 163) como ocorrendo "a céu aberto, ao longo da Costa do Pacífico, no fim do outono." O caule deste cogumelo é mais amplo ( "1-1.5 cm"); além de Smith relatar píleo "pálido cinza" e esporos amilóides 7-9 x 5-6 μ.
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Amanita flavoconia

Amanita flavoconia

Um cogumelo verdadeiramente belo, esta espécie de Amanita é menor, mais elegante, e com menos verrugas do que a versão amarela do Amanita muscaria, com o qual muitas vezes é confundido. Uma observação mais cuidadosa da base do estipe rapidamente irá diferenciar os dois cogumelos; o Amanita flavoconia não possui o distinto anel concentrico encontrado nos Amanitas muscaria. Em vez disso, o a base do estipe é apenas ligeiramente inchada (e se for), e é decorado com uma remanescência de uma vulva amarela bem frágil. A marcas do tecido vulval são facilmente perdidas no processo de extração, então certifique-se de examinar cuidadosamente a base do estipe.

Outras características distintivas dos Amanitas flavoconia incluem o seu píleo amarelo brilhante com delicadas verrugas,e a ausência de qualquer sombreado (como no Amanita flavorubescens). O Amanita flavoconia é encontrado em árvores folhosas, coníferas e no leste da América do Norte.

Nenhum amanita deve ser considerado comestível.

Descrição:

Habitat: Micorrizais com coníferas e folhosas; verão e outono; principalmente leste da Rocky Mountains, mas raro no oeste.

Píleo: 2.5-7.5 cm, sub-oval a convexo, tornando-se largamente convexo a plano em idade madura; pegajoso quando molhado; píleo em amarelo brilhante amarelo e laranja pálido na maturidade ou na luz solar direta; com verrugas pálidas a amarelas, espalhadas, que normalmente desaparecem facilmente; borda não alinhada ou um pouco alinhada.

Lâminas: presas ou livres do estipe; brancas, às vezes com bordas amarelas; próximas.

Estipe: 4-10 cm de comprimento; .5-1.5 cm. Grosso; mais ou menos proporcional, geralmente mais fino no ápice e com a base mais alargada; liso ou ligeiramente escamoso, com uma persistente saia ou anel; branco a amarelo; com uma vulva amarela remanescente na base.

Carne: toda branca; suave.

Carimbo de esporos: brancos.

Características Microscópicas: Esporos 7-11 x 3.5-5 μ; lisos; elípticos; amilóides.

REFERÊNCIAS: Atkinson, 1902. (Smith, 1949; Smith, Smith & Weber, 1979; Arora, 1986; Jenkins, 1986; Phillips, 1991/2005; Lincoff, 1992; Metzler & Metzler, 1992; Barron, 1999; Roody, 2003; Tulloss, 2003.) Herb. Kuo 06199501, 06130205.
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Amanita flavorubescens

Amanita flavorubescens

Aqui está uma bela espécie oriental de amanitas, bastante facilmente distinguidas por seu píleo amarelo,sua vulva amarela e frágil, e a sua tendência para descolorir para marrom-avermelhado, principalmente no estipe. O Amanita rubescens é muito semelhante a este, mas seu píleo não é amarelo abaixo das verrugas - e as verrugas desvanece-se rapidamente para cor de camurça ou marrom-amarelado pálido.

Esta espécie norte-americana ainda está imperfeitamente descrita, e as pessoas muitas vezes encontram espécies parecidas que se adequam perfeitamente às descrições abaixo. Esta coleção, por exemplo, parece ter proximidades tanto com Amanitas flavorubescens como Amanitas rubescens.

Manuais descrevem este cogumelo, no quesito "comestibilidade", como "desconhecida" ou "possivelmente venenoso". Mesmo se fossem classificados como "comestíveis", no entanto, eles nunca devem ser recolhidos para esta finalidade, uma vez que pertencem ao gênero que contém os cogumelos mais mortíferos no planeta.

Descrição:

Habitat: Micorrizais com folhosas, carvalhos; ocasionalmente em ambientes urbanos, quando estão perto de árvores; Primavera até outono; amplamente distribuída no leste das Montanhas Rochosas (Rocky Mountains, EUA).

Píleo: 5-14 cm; oval, tornando-se quase plano ou convexo; pegajoso ao primeiro toque ou quando molhado; amarelo para amarelo-castanho; algumas vezes com verrugas amarelas; borda alinhada ou não.

Lâminas: livres do estipe ou ligeiramente ligadas a ele; brancas; próximas.

Estipe: 6-12 cm de comprimento; 1-2 cm de espessura, mais ou menos proporcional; geralmente com um ligeiro inchaço na base; liso ou um pouco felpudo abaixo do anel; o anel persistente, parecido com uma saia branco - às vezes com manchas amarelas nas bordas; base com uma delicada vulva amarela que rompe-se e torna-se indistinta, deixando remanescências amarelas sobre o solo.

Carne: toda branca; macia.

Carimbo de esporos: branco.

Características Microscópicas: Esporos 8-10 x 5-6 μ; lisos; elípticos; amilóides.

Amanita flavorubens é um sinônimo para esta espécie.

REFERÊNCIAS: Atkinson, 1900. (Smith, 1949; Smith, Smith & Weber, 1979; Weber & Smith, 1985; Arora, 1986; Jenkins, 1986; Phillips, 1991/2005; Lincoff, 1992; Roody, 2003.) Herb. Kuo 06239507, 08300210.
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Amanita franchetii

Amanita franchetii

O Amanita franchetii, com o seu sutil tom em amarelo e castanho, é uma bela espécie que está amplamente distribuída no norte da América do Norte, mas raramente encontrada - embora ela pareça ser mais comum no Noroeste Pacífico do que em outras regiões. Características distintivas incluem a cor acastanhada de seu píleo; as verrugas, a vulva e o anel do estipe, que são todos amarelos ou amarelados; a borda do píleo não alinhada; e a ausência de qualquer sombreamento encontrado na espécie Amanita flavorubescens.

O fator da comestibilidade ainda é desconhecido sobre o Amanita franchetii - porém, é um amanita, e não deve ser considerado comestível.

Descrição:

Habitat: Micorrizais com coníferas e folhosas; crescendo isoladamente ou dispersas; outono (porém inverno na Califórnia); amplamente distribuídas no norte da América do Norte, porém são mais comuns no Pacífico Noroeste.

Píleo: 4.5-10 cm, convexo, tornando-se amplamente plano ou convexo; seco; marrom amarelado a marrom; com manchas ou verrugas amareladas; margem não alinhada.

Lâminas: livres do estipe pela maturidade; esbranquiçadas ou amareladas pálidas; próximas ou em grande quantidade.

Estipe: 6-12 cm de comprimento; até 2,5 cm de espessura; afinando ao ápice e terminando em um bulbo inchado; bastante liso; esbranquiçado, com um anel branco a amarelado no alto, e remanescências amareladas da vulva abaixo.

Carne: Branca; não muda de cor sob exposição.

Carimbo de esporos: Branco.

Características Microscópicas: Esporos 7.5-9 x 5.5-6.5 μ; lisos; elípticos; amilóides.

Amanita francheti (com um "i") e Amanita aspera são sinônimos.

REFERÊNCIAS: (Boudier) Fayod, 1889. (Arora, 1986; Jenkins, 1986; Phillips, 1991/2005; Lincoff, 1992.)
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Amanita fulva

Amanita fulva

Este lindo cogumelo é conhecido como um dos "Grisettes", intimamente relacionados com o Amanita vaginata. Todas as espécies deste grupo possuem vulvas com um aspecto de saco ou capa, a borda do píleo alinhada, e a ausência de anéis (saias) no estipe. O Amanita fulva está amplamente distribuído na América do Norte, e pode ser distinguido dos outros "Grisettes" pela cor marrom bronzeada de seu píleo e o fato de sua vulva facilmente mudar de cor para marrom bronzeado também.

Originalmente falando, a Amanita fulva é uma espécie européia, sendo primeiramente documentado na Suécia, em 1821. Enquanto muitas coleções norte-americanas correspondem à verdadeira Amanita fulva de uma maneira geral, ela pode ou não realmente existir no nosso continente.

Nenhuma espécie de Amanita devem ser considerada comestível.

Descrição:

Habitat: Micorrizais com folhosas ou coníferas; verão e outono; amplamente distribuída na América do Norte.

Píleo: 4-10 cm; oval, tornando-se quase plano ou convexo com o centro calomboso; pegajosos ao primeiro toque ou quando molhado; marrom bronzeado; algumas vezes com manchas na mesma cor, porém esbranquiçadas; borda proeminentemente alinhada ou com ranhuras.

Lâminas: livres do estipe ou ligeiramente ligadas a ele; brancas; próximas.

Estipe: 7-16 cm de comprimento; .5-1.5 cm de espessura; afinando gradualmente ao ápice; liso; sem anel; a base fechada num saco branco (vulva) que se ajusta ao redor do caule e freqüentemente descolore para marrom bronzeado.

Carne: toda branca; macia.

Carimbo de esporos: branco.

Características Microscópicas: Esporos 8-10 μ; lisos; quase redondos; inamilóides.

REFERÊNCIAS: Fries, 1815. (Smith, Smith & Weber, 1979; Arora, 1986; Jenkins, 1986; Phillips, 1991/2005; Lincoff, 1992; Metzler & Metzler, 1992; Barron, 1999; Tulloss, 2003.) Herb. Kuo 10010419.
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Amanita gemmata

Amanita gemmata

Muitos cogumelos norte-americanos são considerados Amanitas gemmatas pelos identificadores de cogumelos, e não está claro se algum deles realmente corresponde à primeira espécie européia descrita pelo micologista sueco Elias Fries, em 1838. Os especialistas em Amanitas norte-americanos consideram esta versão da espécie como um parente ainda em necessidade de um estudo mais aprofundado. Como o Amanita gemmata é encontrado em florestas de árvores folhosas no sudeste e em florestas de árvores coníferas noroeste do Pacífico (e em todo lugar entre estes pontos), parece que, na verdade, seja provável que estudos de DNA pode definitivamente separar as espécies, já que os amanitas são micorrízicos.

Apesar de ser tão confuso taxonomicamente, os Amanitas gemmatas tornam-se um grupo facilmente reconhecido. O píleo jovem são tonalidades "aborrecidas mas atraentes" de amarelo, e geralmente é úmido ou pegajoso. Verrugas brancas adornam a superfície do píleo, mas são geralmente poucas e facilmente levadas pela chuva; eles ainda parecem como se pudesse facilmente retirar a capa de sua superfície sem o menor esforço. O estipe apresenta um pequeno anel e, em sua base, uma pequena vulva que normalmente forma uma pequena divisão.

Nenhuma espécie de Amanita deve ser considerada comestível.

Descrição:

Habitat: Micorrizais com folhosas e coníferas; verão e outono (outono e inverno na Califórnia); amplamente distribuídas (como uma espécie próxima) na América do Norte.

Píleo: 3-11 cm; convexo a plano-convexo ou plano; amarelo desbotado; pegajoso quando frescos; quando jovens cobertos de verrugas brancas que são facilmente perdidas; borda geralmente bastante alinhada pela maturidade.

Lâminas: livres do estipe; próximas ou em grande quantidade; esbranquiçadas, com guelras frequentemente curtas.

Estipe: 4-15 cm de comprimento; até 2 cm de espessura; afinando ligeiramente ao ápice, com um pequeno bulbo basal; liso ou finamente piloso; branco; com um frágil anel branco que é facilmente perdido; com uma vulva branca que tipicamente pende do bulbo, e se estende por um centímetro ou menos acima, mas pode fragmentar-se em suaves manchas ou verrugas na parte superior do bulbo.

Carne: branca; inalterável quando cortada.

Odor: Não distintivo.

carimbo de esporos: branco.

Reações químicas: KOH negativo sobre superfície de píleo.

Características Microscópicas: Esporos 8-11 x 5.5-8.5 μ; amplamente elíptico; liso; inamilóide.

Amanita junquillea é sinônimo.

REFERÊNCIAS: (Fries, 1838) Bertillon, 1866. (Smith, Smith & Weber, 1979; Weber & Smith, 1985; Arora, 1986; Jenkins, 1986; States, 1990; Lincoff, 1992; Lindgren, 1998; Barron, 1999; Tulloss, 2005.) Herb. Kuo 01150601.
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Bom galera, preciso fazer umas coisas, mais tarde volto com a postagem das espécies... todas já estão corrigidas, então é só uma questão de tempo para postar mesmo... no mais, acho que dá pra se divertir bastante com o que esta ai em cima ;-]

abraços
 
Corcelll, continua com a postagem, se a moderação achar necessária ela muda mais tarde...

Tá bonito, cara, muito bem traduzido =)

Abraços.
 
Amanita jacksonii

Amanita jacksonii

As versões norte-americanas do Amanita caesarea, o famigerado cogumelo que foi a iguaria de maior apreciação pelos emperadores romanos, são numerosas e confusas, bem como a sua taxonomia ainda não foi completamente estabelecida. O principal (cogumelo) personagem neste drama é bastante facilmente reconhecido pelas suas guelras amarelas, a sua grande vulva branca com aspecto de saco, e seu brilhante píleo laranja ou vermelho-alaranjado, que têm as bordas alinhadas. Trata-se de uma impressionante personagem oriental, aparecendo nas florestas teatrais da província de Quebec até o estado de Hidalgo, e é reconhecida pelas suas cores brilhantes, seu estipe delgado amarelo avermelhado com fibras alaranjadas, o fato de o píleo começar a mudar de cor para amarelo a partir da borda, além de características microscópicas.

Não coma estes ou quaisquer outros Amanitas!

Descrição:

Habitat: Micorrizais com carvalhos e pinheiros; verão e outono; amplamente distribuída no leste das Grandes Planícies, de Quebec até Hidalgo.

Píleo: 8-12 cm; oval no início, tornando-se convexo, normalmente com um calombo central; pegajoso; vermelho ou laranja brilhantes, amarelo sobre a proximidade da margem; tipicamente sem verrugas ou manchas.

Lâminas: livres do estipe ou ligeiramente a ele ligadas; amarelas para laranjas-amareladas; próximas; sem manchas.

Estipe: 9-14 cm de comprimento; 1-1.5 cm de espessura; afinando gradualmente ao ápice; amarelo; com fibras laranjas a avermelhadas, muitas vezes em zonas; sem escurecimentos; com uma saia amarela para laranja; com uma grande vulva (4-7 cm de altura e 4 mm de espessura) com aspecto de saco.

Carne: esbranquiçada a amarela pálida; não mancha sobre a exposição.

Carimbo de esporos: brancos.

Características Microscópicas: Esporos 7-10 μ longo; amplamente elíptico; liso; inamilóide.

REFERÊNCIAS: Pomerleau. (Arora, 1986; Tulloss, 1999, 2002; Roody, 2003.)

Amanita hemibapha e Amanita umbonata são sinônimos.
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Amanita lanei

Amanita lanei

O Amanita lanei aparece no outono e no inverno no Pacífico Noroeste. Possui uma cor camurça ou marrom amarelado no píleo que apresenta uma proeminente mancha branca. Seu estipe quase sempre exibe uma saia no alto e uma vulva amarelada a branca embaixo.

Várias versões bastante distintas de "Amanita lanei" tem sido encontradas pelos colecionadores, incluindo uma versão amarela pálida (ou quase branca) que aparece na primavera e cheira a peixe morto, e uma versão marrom escura. O especialista em Amanitas, Rodham Tulloss, tem tentativamente proposto a separação dos "Lanei" (um grupo de espécies estreitamente relacionadas sempre próximas ao Amanita lanei) para se ter em conta o potencial da divessidade de espécies do grupo.

Compare com este cogumelo o Amanita velosa, que é superficialmente semelhante, mas não possui uma saia.

Nenhuma espécie de Amanita deve ser considerada comestível .

Descrição:

Habitat: Micorrizais com coníferas no norte do Oregon, Washington, e Columbia Inglêsa - e principalmente com algumas folhosas no sul e norte da Califórnia e Oregon; crescendo sozinho, dispersos, ou agregados; outono e inverno (exceto para a versão primaveril citada acima); distribuídos no Pacífico Noroeste.

Píleo: 8-25 cm (às vezes maior), oval quando jovem, tornando-se quase plano ou convexo; pegajoso quando fresco; liso; camurça para marrom amarelado ou marrom; frequentemente desbotando em direção à margem; normalmente com uma ou algumas grandes manchas brancas, a borda bem ou fortemente alinhada na maturidade.

Lâminas: livres do estipe ou ligadas a ele; brancas; próximas.

Estipe: 7-25 cm de comprimento; até 4 cm de espessura; mais ou menos proporcional; liso ou pulverulento; esbranquiçado, frequentemente descolore e apresenta hematomas ligeiramente acastanhados; com uma saia cor de creme, e a base fechada num saco: uma vulva branca a amarelada que por vezes divide-se.

Carne: toda branca; maciça.

Odor: Não distintivo (a não ser na versão de primavera).

Carimbo de esporos: brancos.

Características Microscópicas: Esporos 9-12 x 6-7 μ; lisos; amplamente elípticos; inamilóides.

Amanita calyptrata e Amanita calyptroderma são sinônimos.

REFERÊNCIAS: (Murrill) Saccardo & Trota, 1898. (Smith, Smith & Weber, 1979; Arora, 1986; Phillips, 1991/2005; Lindgren, 1998; Wood & Stevens, 2005; Tulloss, 2006.) Ter recolhido este cogumelo.
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