- 13/04/2008
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Depois do mês de julho mais frio da década, finalmente parou de chover (ao menos por hora) na Grande São Paulo. Aproveitei o dia seco pra passear com minha cachorra (vida de cachorro de apartamento é só ilusão). Fomos juntas dar uma volta no Bairro, acompanhadas pelo fininho-happy-hour.
Meu bairro, como muitos da Grande São Paulo, segue a lógica de paisagismo com vegetação européia: cheio de pinheiros, azaléias e tal. Eu e meu querido amigo e companheiro Viniciusc desde o ano passado estamos de olho nos pinheiros daqui, por ser uma das regiões mais frias da Grande São Paulo, mas nunca tivemos nem um indício de que eles estivessem colonizados. Inclusive acreditávamos que só conseguiriamos achar amanitas em pinheiros mais antigos, uma vez que os daqui não tem nem 30cm de diâmetro no caule. Enfim.
Estava eu e minha cachorra andando despreocupadamente na rua de traz quando vimos um casal de crianças batendo nos troncos das árvores com um galho arrancado. Fomos para o outro lado da rua para não atrapalhar qualquer brisa em que eles estivessem e tal. Depois de muito andar pelo bairro, acabamos passando no mesmo lugar e as crianças ja não estavam mais lá. A cachorra parou para cheirar o galho que eles estavam usando e eu estava olhando para o chão por ja ter visto uns 3 tipos diferentes de cogumelos por ali, que aproveitavam a umidade do ar pra frutificar. Foi quando vi um chapéu que nunca tinha visto antes... Ele havia sido arrancado da estipe e estava logo ao lado do galho (imginei logo que por culpa dos macaquinhos).
Achei lindo. não sabia o que era... Continuamos andando. Eu continuei olhando para o chão.
Quando me dei conta, alguns passos depois, notei que o chão do lugar estava forrado de pedaços daquele mesmo cogumelo.
Meu coração começou a palpitar... E se forem amanitas? Olhei mais para cima no barranco e vi um chapéu do tamanho da palma da minha mão, virado para baixo. Quando desvirei... V-E-R-M-E-L-H-I-N-H-O! No meio da cidade! Nem tenho certeza se não gritei de satisfação no meio da rua! AAAAAH!
Juntei todos os pedaços (ja arrancados) que pude achar pelo chão e o resultado foi esse:
Existe alguma chance de não serem amanitas? Nunca tinha visto nenhum de perto, posso estar enganada (apesar de sentir que não). Não sei quantos cogumelos tem ai, mas o peso fresco é certamente de quase 1kg. Estou pesquisando pelo fórum desde tardezinha, parece que não há dúvidas de que são amanitas (ou há?). Nem conseguia acreditar! Quanta sorte! Quanta alegriiiiia!
Voltei em casa, deixei a cachorra, peguei a máquina e fui lá ver o que tinha sobrado sem ser arrancado. Conferir se em outros pontos do Bairro haviam mais deles... Achei cogumelos semelhantes em dois pontos diferentes do bairro: 6 pins aparentemente saudáveis, um coberto por um fungo verde, um aparentemente queimado (vê se pode?!) e dois ou três dilacerados. Tomara que nada aconteça com esses saudáveis. Vou tentar acompanhar o crescimento deles (fotos em anexo). Os que haviam sido arrancados parecem ter sido a muito pouco tempo, quase na hora que eu os encontrei. Tem como saber isso de alguma maneira? Não notei nada diferente nas injurias: nada de diferentes tons de coloração, nada de secreções...
Separei os chapéus e coloquei pra carimbar por 12h (não quis arriscar deixar mais tempo, não sabia a quanto tempo haviam sido "colhidos"). Sei que posso nem ver os resultados, mas me animei tanto que vou borrifar esporos nos demais pinheiros daqui. As estipes e pins(ões) estão na geladeira. Vou colocar tudo na frente do ventilador quando completar as 12h de carimbação dos chapéus e deixar lá até ter certeza de que ficaram perfeitos (minha geladeira é fechada atras, como todas produzidas de uns 5 anos pra cá... não da pra secar atras dessas, não é?). Não vou arriscar a secagem no forno porque o daqui de casa é muito porreta.
Ai é só esperar um bom momento misturá-los com mel e alçar voo! Ficar grandona! rs...
Vamos ver se consigo encontrar o Viniciusc para poder dividir com ele antes de um prazo limite de uns 30 dias a partir de hoje, pra garantir que eles não percam a potência (gostaria demais que ele estivesse lá comigo, pirando ao encontrar os meninos... ele procurou tanto! tão mais que eu! apesar de não ter fígado pra isso... ehehehe).
VAI SER DEMAIS!
Nunca tive uma experiência com amanitas... Li o que pude aqui no fórum, mas minha primeira experiência com os cubensis pareceu muito diferente do que eu ja tinha lido... Esse negócio de experiência enteógena muito pouco pode ser descrito além da frase "você tem que experimentar para entender".
Não estou sentindo medo, não tenho nenhum problema de saúde aparente, principalmente digestivo (uma vez que meu estômago parece um reator nuclear). No fígado não devo ter nada também... Nem beber eu bebo!
Pensei em experimentar uma dose de uns 10g secos, mas estou em dúvida se a dose de 8 a 15g, que alguns tópicos indicam como "segura", é a mesma se eu considerar chapéu + estipe (não entendi bem se o pessoal indica essa quantidade de chapéus).
Recomendações que eu não tenha levado em conta?
Meu bairro, como muitos da Grande São Paulo, segue a lógica de paisagismo com vegetação européia: cheio de pinheiros, azaléias e tal. Eu e meu querido amigo e companheiro Viniciusc desde o ano passado estamos de olho nos pinheiros daqui, por ser uma das regiões mais frias da Grande São Paulo, mas nunca tivemos nem um indício de que eles estivessem colonizados. Inclusive acreditávamos que só conseguiriamos achar amanitas em pinheiros mais antigos, uma vez que os daqui não tem nem 30cm de diâmetro no caule. Enfim.
Estava eu e minha cachorra andando despreocupadamente na rua de traz quando vimos um casal de crianças batendo nos troncos das árvores com um galho arrancado. Fomos para o outro lado da rua para não atrapalhar qualquer brisa em que eles estivessem e tal. Depois de muito andar pelo bairro, acabamos passando no mesmo lugar e as crianças ja não estavam mais lá. A cachorra parou para cheirar o galho que eles estavam usando e eu estava olhando para o chão por ja ter visto uns 3 tipos diferentes de cogumelos por ali, que aproveitavam a umidade do ar pra frutificar. Foi quando vi um chapéu que nunca tinha visto antes... Ele havia sido arrancado da estipe e estava logo ao lado do galho (imginei logo que por culpa dos macaquinhos).
Achei lindo. não sabia o que era... Continuamos andando. Eu continuei olhando para o chão.
Quando me dei conta, alguns passos depois, notei que o chão do lugar estava forrado de pedaços daquele mesmo cogumelo.
Meu coração começou a palpitar... E se forem amanitas? Olhei mais para cima no barranco e vi um chapéu do tamanho da palma da minha mão, virado para baixo. Quando desvirei... V-E-R-M-E-L-H-I-N-H-O! No meio da cidade! Nem tenho certeza se não gritei de satisfação no meio da rua! AAAAAH!
Juntei todos os pedaços (ja arrancados) que pude achar pelo chão e o resultado foi esse:
Existe alguma chance de não serem amanitas? Nunca tinha visto nenhum de perto, posso estar enganada (apesar de sentir que não). Não sei quantos cogumelos tem ai, mas o peso fresco é certamente de quase 1kg. Estou pesquisando pelo fórum desde tardezinha, parece que não há dúvidas de que são amanitas (ou há?). Nem conseguia acreditar! Quanta sorte! Quanta alegriiiiia!
Voltei em casa, deixei a cachorra, peguei a máquina e fui lá ver o que tinha sobrado sem ser arrancado. Conferir se em outros pontos do Bairro haviam mais deles... Achei cogumelos semelhantes em dois pontos diferentes do bairro: 6 pins aparentemente saudáveis, um coberto por um fungo verde, um aparentemente queimado (vê se pode?!) e dois ou três dilacerados. Tomara que nada aconteça com esses saudáveis. Vou tentar acompanhar o crescimento deles (fotos em anexo). Os que haviam sido arrancados parecem ter sido a muito pouco tempo, quase na hora que eu os encontrei. Tem como saber isso de alguma maneira? Não notei nada diferente nas injurias: nada de diferentes tons de coloração, nada de secreções...
Separei os chapéus e coloquei pra carimbar por 12h (não quis arriscar deixar mais tempo, não sabia a quanto tempo haviam sido "colhidos"). Sei que posso nem ver os resultados, mas me animei tanto que vou borrifar esporos nos demais pinheiros daqui. As estipes e pins(ões) estão na geladeira. Vou colocar tudo na frente do ventilador quando completar as 12h de carimbação dos chapéus e deixar lá até ter certeza de que ficaram perfeitos (minha geladeira é fechada atras, como todas produzidas de uns 5 anos pra cá... não da pra secar atras dessas, não é?). Não vou arriscar a secagem no forno porque o daqui de casa é muito porreta.
Ai é só esperar um bom momento misturá-los com mel e alçar voo! Ficar grandona! rs...
Vamos ver se consigo encontrar o Viniciusc para poder dividir com ele antes de um prazo limite de uns 30 dias a partir de hoje, pra garantir que eles não percam a potência (gostaria demais que ele estivesse lá comigo, pirando ao encontrar os meninos... ele procurou tanto! tão mais que eu! apesar de não ter fígado pra isso... ehehehe).
VAI SER DEMAIS!
Nunca tive uma experiência com amanitas... Li o que pude aqui no fórum, mas minha primeira experiência com os cubensis pareceu muito diferente do que eu ja tinha lido... Esse negócio de experiência enteógena muito pouco pode ser descrito além da frase "você tem que experimentar para entender".
Não estou sentindo medo, não tenho nenhum problema de saúde aparente, principalmente digestivo (uma vez que meu estômago parece um reator nuclear). No fígado não devo ter nada também... Nem beber eu bebo!
Pensei em experimentar uma dose de uns 10g secos, mas estou em dúvida se a dose de 8 a 15g, que alguns tópicos indicam como "segura", é a mesma se eu considerar chapéu + estipe (não entendi bem se o pessoal indica essa quantidade de chapéus).
Recomendações que eu não tenha levado em conta?