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Aqui discutimos micologia amadora e enteogenia.

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Querem a verdade? Vcs sempre souberam, mas estavam distraidos..

OreggaEbom

Cogumelo maduro
Cadastrado
24/11/2008
28
58
Olá comunidade de paz, quero primeiramente me apresentar bem rapido pq aki num eh devido, mas eh assim mesmo.
Me chamo Thiago e gostei muito desta ferramente virtual, obrigado a todos q fazem parte da mesma!

Achei muito importante relatar algo aki após uma traduçao simultanea da minha mente, q me ocorreu a instantes atras (alias, incontaveis deles!rs..) enquanto lia algum sitio na net. por estar pensando muito sobre isso a algum tempo e instantes antes d ler, gostaria d alguma opiniao, estaria eu ficando chapado foreviz ow o q...
Quero deixar entao aos interessados um texto muito bem embasado e esclarecedor: http://www.nokhooja.com.br/temas/02/psicologia/universo_sonhando.pdf .gostaria muito d falar no assunto...

N pretendo comer a mente d ninguem, portanto concluam e se quiserem opinar; declaro o topico abero!rs.

Espero q todos sejam capases de compreentender!:luz:
 
Muito legal. Muito interessante. Ás vezes chego à conclusões parecidas sobre este nosso Universo e Realidade.

Não vou analisar detalhadamente, mas já tive, num sonho, um insight parecido com o que é descrito neste trecho:

"Você poderá observar a testemunha observando a testemunha que observa a testemunha.
Podemos seguir em frente pela eternidade, porque existe um número infinito de testemunhas. O processo segue-se pela eternidade, como quando observamos nossas imagens refletidas em espelhos pareados."

Sonhei que estava numa sala em que as paredes eram espelhos "pareados"... E as imagens, nos espelhos, repetiam-se infinitamente.
Logo me cansava um pouco daquilo e queria "explorar" mais o lugar. Então, passava através de um dos espelhos (que tornou-se líquido, como a superfície de um lago) para outra sala, que... Era exatamente igual a anterior: com espelhos "pareados", repetindo a mesma imagem, infinitamente. Então saí da construção e, observando-a de fora, vi que ela era formada de muitas e muitas (infinitas?) salas, exatamente iguais e, talvez, nenhuma existisse realmente: eram reflexos infinitos, umas das outras.
 
Um "campo imaginal" me parece meio estranho, mas acho bem provavel q todas as possibilidades ocorrerao de fato ai afora com o tempo; assim como estamos aki..
Sera q ateh todos os homens existirem, haverá sido todas as variaveis calculadas?? eh tudo muito perfeito e ainda juntando esse angulo, isso pod ocorrer, mas nada disso tem haver com o q achamos, tudo eh "soh" energia neh!?!

Quase tudo isso contido nesse texto me prova q somos expressoes desse universo..

Doido neh!?
O texto n eh ruim n. Soh eh chato mesmo:D

Mas juro q n quero provar nada, soh estou me expressando






E acreditem, cogumelos me deixam careta!)
 
cogs tb me deixam careta!
hahahaaa

Em minhas trips tb viajo no qnt preciso voltar a caretisse e aceitar trabalhar apenas com os elementos (monótonos a princípio) q ja temos (mente,corpo material e corpo sutil)

é meio estranho fala isso num site alucinógeno, mas a única coisa quero me apegar é a curiosidade de novas expereiencias, mesmo que pra isso sacrifiquemos algumas pra venham outras + novas e menos "residuosas"

isso vai d cada 1, atravessar o portal é sempre bom , transcender é nessessário pra fugir da ignorancia desse mundo cão.
 
Achei esse texto uma merda. EU EXISTO SIM !!! Sou de carne e osso, e se o autor não acreditar pode vir aqui que vai levar uma porrada bem real no meio das fuças !!!

Esse papo de que passado, presente e futuro coexistem ao mesmo tempo é uma tremenda bobagem, o que foi feito foi feito, não tem como voltar atrás. A única coisa que temos é o presente, o futuro nunca aconteceu !!!! Quem disser o contrário que PROVE !!!!
 
Que é a Verdade? É absurdo tentar defini-la, pois quando nós dizemos que S é P, em vez de Q, ou R, nós assumimos que já sabemos o significado de Verdade. Esta é a verdadeira razão pela qual todas as discussões sobre se a Verdade depende de correspondência externa, coerência interna, ou o que seja, nem produzem convicção nem tolerem análise. Em poucas palavras: a Verdade é uma idéia de ordem supra-racional, pertencente a Neschamah, não a Ruach. Que todas as concepções racionais insinuam que nós conhecemos a Verdade, e que a Verdade está contida nas proposições delas, demonstra apenas que estas assim-chamadas concepções racionais não são realmente racionais de forma alguma. A Verdade não é a única idéia que resiste a análise racional. Há muitas outras que permanecem indefiníveis; todas as idéias simples, de fato. Além de todos os nossos esforços está o beco sem saída de que nós já devemos saber aquilo que pretendemos estar procurando achar.

Considere-se a asserção do Anjo no 5º Aethyr de "A Visão e a Voz":

"... todos os símbolos são intercambiáveis, pois cada um contém em si mesmo o seu particular oposto. E este é o grande Mistério das Supernas que estão além do Abismo. Pois abaixo do Abismo, contradição é divisão; mas acima do Abismo, contradição é Unidade. E lá nada poderia ser verdadeiro a não ser em virtude da contradição contida em si.

Quando isto foi dado ao Mestre Therion, como lhe pareceu obscuro e difícil! No entanto, à luz dos parágrafos acima se torna óbvio; e quão aquém da --Verdade!

Que, então, poderá significar o título desta compilação: "Pequenos Ensaios em direção à Verdade"? Não assumimos todos nós uma concepção perfeitamente ilógica da Verdade como uma entidade da "ordem supramundana, onde uma flama regirante e uma Luz voadora suscitem"? Não assimilamos nós todos instintivamente uma à outra estas idéias de Verdade e Luz, se bem que não há senso racional nesta assimilação? Não é claro, então, que nós nos compreendemos uns aos outros perfeitamente (tanto quanto podemos nos compreender uns aos outros) num plano tal como o que Zoroastro chama "Inteligível", que "subsiste além da Mente", mas que deveríamos "buscar perceber com a Flor da Mente"? Não devemos então assentir naquele outro Oráculo, no qual aquele mui sublime Magus assevera:

"Pois o Rei de tudo colocou de antemão perante o Mundo polimorfo um Tipo, intelectual, incorruptível, a impressão de cuja forma é enviada através do Mundo, através da qual o Universo brilhou ornado de Idéias todas variadas, das quais no entanto a fundação é Uma, e Uma só. Pois desta as outras surgem, distribuídas e separadas através dos diversos planos do Universo, e são transportadas em enxames através de seus vastos abismos, sempre regirando em radiação ilimitável.

"Elas são concepções intelectuais da Paternal Fonte, partilhando abundantemente do brilho de Fogo na culminação de Tempo incansável.

"Mas foi a primária, auto- perfeita Fonte do Pai que jorrou estas Idéias primogeniais."
(Deve ser lembrado que os Oráculos de Zoroastro continuamente proclamam em palavras de ilimitado brilho a doutrina a que estes Ensaios são em verdade uma espécie de Comentário àqueles Oráculos, e eu posso acrescentar que apenas cheguei a compreendê-los tão perfeitamente quanto os compreendendo agora enquanto estas linhas.)

Ora, esta mesma Verdade, que é Luz, que está implícita em cada faísca do Inteligível, que é ela senão o Ente de Todo-Ser-Humano? É isto que infunde todo e cada ato nosso, que está mais conchegado a cada coração e alma, sendo em verdade a fonte delas e sua regra, o princípio de seção e de medida.

Ora, Iniciação significa, por etimologia, jornada interna; é a Viagem de Descoberta (Ó Mundo-de-Maravilha!) de nossa própria Alma. E é a Verdade que está de pé à proa, eternamente alerta; é a Verdade que está sentada ao leme, e de mão forte o guia!

A Verdade é o nosso Caminho, e a Verdade é o nosso Fito; sim! chegará a todo ser humano um momento de grande Luz em que o Caminho é percebido como o próprio Fito; e naquela hora cada um de nós exclamará:

"Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida!"

Sim, a Vida também, Vida eterna no tempo e ilimitada no Espaço; pois que é a Vida senão a contínua resolução da autonomia dos diversos no espasmo de Amor sob a Vontade, isto é, a constantemente explosiva, orgiástica, percepção da Verdade, a dissolução de dividualidade em uma radiante estrela de Verdade que sempre regira, e vai, e enche os Céus de Luz?

Eu vos rogo seriamente, queridos Irmãos, atracai-vos resolutamente, como pujantes lutadores, com as idéias nestes Pequenos Ensaios: para compreendê-las--

"... com a flama estendida da Mente perscrutante que alcança longe, medindo todas as coisas exceto aquele Inteligível. Mas é necessário compreender isto; pois se tu inclinas tua Mente tu não o compreenderás seriamente; é bom que tragas contigo um senso puro e inquiridor, para estenderes a mente vazia de tua alma àquele Inteligível, porque ele subsiste além da Mente."

Pois assim, não apenas desenvolvereis a intuição espiritual, o Neschamah mesmo de vosso Ente divino, mas (de acordo com vosso poder de Concentração, vosso poder de reduzir, e finalmente parar, os irritáveis movimentos de vossa maquinaria raciocinativa) transmutar estes Ensaios--a Prima Matéria de vossa Grande Obra; passando-os através do estágio do Dragão Negro, em que vossas idéias racionais são totalmente destruídas e apodrecidas, vós conseguireis inflamá-las na Fornalha ardente de vossas Vontades Criadoras, até que todas as coisas se fundirão numa fulgurante massa de vivente, de inexorável Luz.

E assim tereis chegado a Sammasamadhi--assim estarei livres para sempre de todos os laços que prendiam a vossa Divindade!

"Um Fogo semelhante, flamejando se estendido através dos assopros do Ar; ou um Fogo informe de onde vem a Imagem de uma Voz; ou mesmo uma Luz lampejando, abundando, revolvendo-se, regirando avante, gritando alto. Há também a Visão do Corcel de Luz jorrando brilho, ou de uma Criança montada no Cavalo Celeste, de fogo, ou vestida de ouro, ou nua, ou atirando com o arco flechas de Luz de pé nos ombros do cavalo; então, se tua meditação se prolonga, tu unirás todos estes Símbolos na Forma de um Leão."

Então vós compreendeis o que é a Verdade, pois vós vos compreendeis a Vós Mesmos, e Vós sois a Verdade!
 
Pessoal do CM. Parabéns! Que achado! Melhor forúm de debates da net! E olha que faço parte de vários. Só pelas postagens e tópicos (principalmente este) fica claro o benefício que uma abertura consciental através de métodos enteógenos aqui discutidos e praticados trazem ao conhecimento humano. Muito bom mesmo! Estarei sempre aqui (ou não estarei simplesmente porque não existo?) Acho que vou ter que fazer minha estréia extra-sensorial afim de expandir mais minha mente para poder acompanhar os membros à altura. E viva a força do pensamento. Vamos continuar criando nossa realidade e isso parece ser eterno. Portanto pensamento positivo.
 
Traduzi (+-), de um site em espanhol, mais algumas palavras do mesmo autor. A alguns as idéias pareceram meio vagas, mas para outros farão muito sentido ou gerarão pelo menos uma certa identificação, ainda que não-verbal. Também não as vejo como nenhuma "verdade científica", mas como uma proposição filosófica...

Acho interessante como esse conceito campo imaginal/realidade física interagindo, liga vários fenômenos da nossa sociedade, como a experiência psicodélica (uma irmã da alquimia?), os contatos imediatos com ovnis e alienígenas, a hipnose e os rituais de transe e "possessão" da umbanda, do budismo tibetano e do xamanismo, entre outros.

O autor Fred Alan Wolf (e outros mais) teve suas idéias reduzidas e traduzidas para o grande público por aquele livro/filme O Segredo. Mas, com certeza, está muito além disso.


"O princípio da impossibilidade da vida/morte

...pois o reino de Deus está dentro de vós.
Lucas 17,21

A idéia principal da nova Alquimia, o elo de todas as idéias apresentadas aqui, está no conceito de unidade: a inseparabilidade das coisas. Interpretando literalmente, isto significa que vamos ver, que o próprio conceito de um paraíso na Terra para além de uma mente para além do corpo, de um livre-arbítrio além do determinismo, uma vida além da morte e, na verdade, qualquer dualidade, qualquer par de opostos que nos propomos, um dentro e um fora, uma fronteira, uma nação, uma ilha, uma membrana, uma distinção, tudo isso e muito mais, não são realidades imutáveis.
No entanto, inconscientemente estamos a tentar manter este segredo enterrado dentro de nós. Trabalhamos sem perceber por manter o status quo. Em outras palavras, inconscientemente escolhemos viver sob a ilusão de que tudo é como vemos. Este não é apenas uma verdade fundamental para você e para mim, mas o segredo profundo da existência do universo: ocultar-se do próprio eu essencial. É o grande segredo de Deus, e se ele funciona é só porque estamos de acordo em acreditar no truque. Se pudermos deixar de acreditar de um minuto, por um segundo, mesmo por um milissegundo, e permitimos que a nossa consciência se perceba presa, vamos nos dar conta do truque.
Em algum ponto em nossas vidas, de alguma forma, em algum lugar, por um momento, se revela o grande mistério. Deus, o mágico, sobe a cortina, mostra-nos rapidamente o truque e captamos um lampejo de ilusão. Mas não gritamos: "Uau!". O local não é preenchido com exclamações de espanto. Algo se torna distinguível do nada em um único ato criativo, mas enganamos a nós mesmos para não ver. E assim segue a coisa. O ar não se enche de aplausos. Sentamos, assistindo o espetáculo, libertando um suspiro de alívio e inconscientemente dizemo-nos: "Isto nunca entenderei, vale mais para nós aceitar somente."
Na verdade, todas as distinções resultam de tais atos. E a maioria de nós tendem a permanecer inconscientes e agarrados à ilusão até o último nanosegundo de nossas vidas. Vemos a fronteira entre a terra e o mar, que separa o ar, o solo e a água. Vemos vibrante crosta de areia, água e ar, e lembramo-nos da diferença entre eles. E tal como nós vivemos nossas vidas com a reconfortante idéia de que existe uma membrana invisível que nos separa deste mundo "lá fora"; do que está "aqui" em nossas mentes, o nosso mundo interior da imaginação, onde estamos sós e a salvo. Nenhuma pessoa ou coisa pode interferir de alguma forma na nossa individualidade mental, no nosso mundo mental. Todos os sentidos do nosso corpo constantemente dizem-nos que esta é a verdade, que cada um de nós está sozinho. Não levamos em consideração nenhuma informação, nenhum pensamento, nenhuma percepção, nenhuma história da imaginação, nenhuma história de alguém que é contra a nossa apresentação dos sensoriais e distintos mundos da 'lá fora' e 'aqui'. Olhamos ceticamente a quem nos diz ser de outra forma, e é mais provável que esta pessoa esteja muito errada, ou mesmo louca.
Atualmente, muitos de nós, capturados neste dilema entre ilusão e realidade, gostaríamos de acreditar que a separação é uma ilusão. Neste caso, temos sorte!.

O que sabiam os alquimistas.

As distinções não são reais. São rumores passageiros de uma potencial realidade em que tudo é sutil e não expressivo. O mundo não é feito de distintas funções. A mente não é separada da matéria. E você não está separado de qualquer outro ser, animal, vegetal, vivo, morto, ou é, aparentemente inanimado assunto. O reino do céu e inferno da ilha estão dentro de você. Tudo que você sempre quis saber está dentro de você. Situa-se dentro de um vasto potencial do qual são incentivados a levantar-se a si mesmos e tornar-se algo. Dentro de você, como uma serpente enrolada à espera de levantar-se de suas mais profundas sombras, se encotra todo movimento criativo que existe, que existiu e existirá.
Mas a maré eventualmente abaixa, como o mar que banha as costas. A água volta para o mar. Todas as distinções desaparecem mais cedo ou mais tarde. Nada dura para sempre fronteira. Nada dura. Tudo volta ao mar, a Grande Unidade. Vida, morte e todos os padrões de movimento são ressonância. Pode conceber isso como o princípio do impossbilidade da vida / morte.
Assim, espaço e tempo (o espaço onde nós gastamos nossas vidas) não só são reais, mas também projeções de algo muito mais profundo e misterioso. Até este discurso desaparecerá. Este pensamento impossível sem extensão espacial, sem pensar, não dura nem um segundo ou uma eternidade, até mesmo o menor indício do tempo ou o mais longo dos eons, esta profundidade, a luz / escuridão que está além do que pode ser representado como vazio, este paradoxo da vida / morte, esta profunda ligação, aparece como uma nuvem, como uma lembrança, como uma ligeira perturbação, e se desenvolve como tal. Mas entendemos que existe sem nossa presença, sem necessidade de qualquer pensamento ou aviso prévio.
As grandes ondas, sempre ondulante, retorna mais uma vez. O mar banha a terra. É uma ilusão causada pela necessidade de que o ato que dá existência ao universo necessita da existência desta ilusão.
Mas é necessário? E se a idéia de descobrir a verdade fôr puramente imaginária?

Os antigos alquimistas que viram o vazio.

A inseparabilidade é escorregadia na maioria dos casos, é imperceptível aos nossos sentidos, e é difícil de descrever. No entanto, ao longo de todo o mundo antigo houveram muitos alquimistas independentes que percebiam a presença deste princípio indiviso, vida / morte que existem simultaneamente.
Não é assim tão diferente de alguns cientistas, hoje, de pensamento profundo, que buscam em suas descobertas de novos princípios de inseparabilidade, o sentido oculto da vida e respostas para os mistérios do universo. Os alquimistas procuraram formas de vedar o fosso aparente que significa qualquer distinção. Buscando o mal que estava por trás de todo bem. Qunado estavam convencidos da sua visão, passaram a acreditar que qualquer separação descoberta ou percebida, era ilusória. E, por isso, procuraram um caminho que conduzisse ao reino da inseparabilidade. Eles queriam ter na mão o paradoxo da existência. Queriam ver os dois lados da moeda de uma só vez. Todos os seus trabalhos, todos os esforços experimentais, tinha apenas um objectivo: destruir a membrana da divisibilidade. Para atingir não só tinham de trabalhar na sua arte alquímica, mas também deviam trabalhar sobre si mesmos, constantemente repensar os limites do aceitável, do que faziam sentirem-se confortáveis.

Desfazer a antiga membrana.

Portanto, a velha alquimia teve muito a ver com o domínio de si mesmo, bem como com o domínio das leis físicas da natureza. Este domínio exige paciência, observação e, acima de tudo, devoção. Um antigo alquimista, John Rupescisia escreveu no século XIV, que a alquimia é "o segredo do domínio de fixar o sol sobre nosso céu, para brilhar, e espalhar sua luz, bem como o princípio da luz sobre nossos corpos" .
Para descobrir esse segredo, os alquimistas tiveram que aprender a dominar a arte de dissolver todas as barreiras da divisibilidade. Estas barreiras foram especialmente quaisquer ideias ou conceitos que apontam para uma distinção entre o sensorial 'lá fora' e 'aqui'. Por isso, a membrana mais notável que tinham de dissolver era a da separação mente / matéria. Esperavam esclarecer para si a invalidez da distinção entre o mundo real e do mundo imaginal. Para este fim, eles tinham que descobrir a forma de mudar de forma voluntária e consciente de um reino aos outros. Esta tarefa não foi fácil, devido à lei da inércia.

A lei secreta da resistência: a inércia

Para os alquimistas, inércia não apenas preenchia aparentemente o mundo exterior, o que tende a manter as coisas em locais respectivos e separados, mas também preenchia o mundo interior do pensamento e da percepção, tendendo a fazê-los aceitar como fato objetivo aquilo que pudesse ser repetido uma e outra vez. O mesmo Isaac Newton, que também era alquimista, descobriu o princípio universal da inércia que o levou a formular as leis objetivas do movimento mecânico.
Para chegar a quebrar essa inércia mental, exige-se uma nova maneira de pensar. E com uma nova maneira de se pensar, novas formas de avaliar o que pensamos. E com estas novas ferramentas de avaliação, novas formas de sentir. Quando falo de "sentir" não me refiro ao que é percebido pelo sentido do tato. Eu uso o sentido que lhe dava Carl Jung. Sentir significa passar por um devir seguro e sustentável, estar ciente de uma experiência 'aqui dentro' ao largo do tempo, mas sem estar ciente do tempo que dura esse sentir, estar ciente, ao longo de um período de tempo, de um tipo ou qualidade de um determinado estado físico, mental ou emocional. A qualidade duradoura de um sentir é extremamente importante no que se segue.
Quando você encontrou uma nova maneira de sentir seus pensamentos, você começa a perceber o mundo "lá fora" com novos olhos: de uma maneira criativa, informativa, nova, como uma criança. Com o surgimento de novas sensações brilhantes, você começa a ter intuições mais profundas. Estas intuições surgem sob a forma de ideias, conceitos, ou predições do futuro ou revalorizações do passado. Aparecem sob a forma de visões. Cada pensamento inicia um novo ciclo. O ciclo terá fases como aqueles em torno do Sol e da Lua, a sensação de pensar, de perceber os sentimentos, o senso de percepção e, então, o ciclo começa novamente. A repetição do ciclo forma energia vibracional que se repete no corpo físico. Se não houver nada para detê-lo, é uma memória que é acessível, como abrir um barril de cerveja e encher seu copo.
Desta forma cíclica se formam todas as memórias, todas as impressões são estabilizadas sob a forma de "fatos", são formados todos os pontos de vista sobre o mundo e todos os pareceres sobre si neste mundo. Quando o ciclo é interrompido, quando dissolvido seu círculo vicioso, começa um novo ciclo. Como veremos, o ciclo tem todos os elementos necessários para se tornar parte da realidade: tem inércia e resistência, tem sido alimentado pela energia de ciclos que estão na mesma vibração que ele, desenvolve-se e vive. Se desenvolve-se e vive sem dificuldades, torna-se um arquétipo e possue seu usuário tanto quanto um demônio possuía um filósofo medieval empenhado em penetrar os segredos de Deus, custe o que custar.
Um segredo assim se revela aos antigos alquimistas e continuamente os possuía. Eles apareciam em seus sonhos ou pensamentos, surgiam quando trabalhavam com a matéria em seus laboratórios. Recebiam um vislumbre de que o que estava acontecendo aqui na Terra (na parte inferior do mundo), estava relacionado com o que estava acontecendo nos céus (o mundo superior), e que aquilo que estava ocorrendo no mundo interior do psiquismo transforma o mundo exterior das estrelas, das pessoas, lugares e coisas. Eles viram como a informação pode ser transformada em matéria. E eles viram o inverso. Tinha discernido o princípio da vida e da morte. Se aventuraram no vazio e atravessaram a membrana da inércia.

O antigo misticismo e a ciência moderna.

Poderiamos considerar que estes antigos místicos estavam errados. Talvez eles estivessem, o que significa que eles não conheciam a ciência moderna.
Mas, quanto ao princípio essencial vida / morte, absolutamente não, falando de um ponto de vista científico. Um mundo interno imaginal abstrato tinha de exercer um efeito de causalidade sobre o mundo material exterior, e vice-versa. O que está abaixo é como o que está acima. O que está fora é o que está dentro. Os Estados soberanos do imaginal e do real estão intimamente interligados.
Este fato da natureza, que tinham por muito suspeito, mas foi questionado e sepultado, volta à superfície, baseado na ciência, da que nós chamamos a "era da informação". Leva-nos a uma nova visão da realidade, uma visão em que a realidade imaginal, subjetiva ou virtual e a ciência e a realidade física ou objetiva da matéria estão indissoluvelmente ligadas. Como veremos, este vínculo transcende o tempo e o espaço.
Uma vez que esta ligação é para o reino fora do espaço e tempo, muitas pessoas inteligentes acreditam que a resposta para o enigma da relação entre o mundo fora da substância e do interior mundo do conhecimento não está no mundo da ciência, mas deve ser encontrado apenas no mundo metafísico da espiritualidade. No entanto, como dissemos aqui, estes dois mundos estão ligados entre si, fora do espaço e do tempo para formar uma única visão do mundo, formando uma união tão íntima como o próprio espaço e o tempo na teoria da relatividade de Einstein-Minkowski. Estão intimamente ligadas, como espírito e matéria, como o real e o imaginal. A mente não está no cérebro, o cérebro não está na mente. Podemos concebê-lo, em certo sentido, como dois países vizinhos, ou regiões ou hemisférios do mundo. Perspectivas separadas, cada uma pode ser considerado como se fosse contido pelo outro. De fora, aparecem como uma unidade.
Até agora, parece difícil de acreditar que o mundo imaginal tem um impacto sobre o mundo real como nexo de causalidade. Além disso, não achamos difícil de acreditar que o mundo material pode afetar a mente. Afinal, sabemos que as drogas e medicamentos que alteram a mente, podem alterar o humor, fazer a dor dissipar-se e aliviar doenças. Medicação pode ativar o cérebro de uma pessoa que sofre de esquizofrenia de uma maneira a produzir um funcionamento de sua mente aparentemente normal.

A loucura dos alquimistas.

Hoje não é muito clara fronteira que separa o louco do gênio. Também os antigos alquimistas levaram o rótulo de "loucos". Tudo o que se referia os alquimistas foi cercada por uma aura de insanidade. De fato, para muitos que presenciaram as suas acções, ser alquimistas era ser louco. Isso ocorreu porque para conseguir seus aparentes milagres os alquimistas tinham de viajar para lugares da mente que poucos se atreviam a ir. E segundo a lenda, para lá chegar tiveram de enfrentar um trapaceiro, um enganador, que estava sobre a linha que separa realidade da imaginação, iluminadas pela lua.
Mas como é que conseguiam fazer os antigos alquimistas sua aparente magia? Como atravessavam a fronteira, evitando o malandro que ele estava sempre a guardar a linha? Não há dúvida de que, metaforicamente, deviam ser guiado pela luz da lua. E eles tinham que esperar para ver o enganador, que os deixaria passar se tivessem reconhecido-o como uma imagem de si mesmos.
A sua visão do mundo iluminado pela lua, toda a sua maneira de ver o mundo, significava que:

Céu acima
Céu abaixo
Acima Estrelas
Estrelas abaixo
Tudo o que está acima
É também abaixo
Entende isto
E regozija-te.

Os alquimistas viram os mundos superiores e inferiores como analogias do mundo interior (pessoal) e exterior (externo), o que nós chamamos o subjetivo e objetivo.
Em nossa nova alquimia, esses mundos são ligados por múltiplas linhas de relato, de histórias relacionadas com a idéia da física quântica, dos caminhos de ação. Acontece que podemos mudar essas histórias e linhas apenas correndo o risco e enfrentando o enganador, em cada ponto da estrada.
Quando você caminha por sua própria história/linha, os objetos mentais (o conteúdo de uma realidade virtual na esfera subjetiva, que geralmente aparecem em sonhos como personagens obscuros) estão vivos e te aparecem como novas imagens, pensamentos, sentimentos e intuições. Essas imagens podem te arrastar, como uma onda gigante.
A linha conecta a história do mundo "lá fora" com o mundo do 'aqui'. A onda de vida vem até mim desde os objetos mentais da história até o reino físico, onde ele realimenta sua contrapartida material. Em seguida, o material reage e devolve pela mesma linha/história uma onda refletida, que estabelece uma ligação entre a realidade virtual interior e o domínio físico exterior. Esta interação imaginal onda inicial / onda física refletida, produz um circuito no tempo, em que a atividade física ocorre antes ou depois de ver o objeto mental. Quando a atividade física ocorre mais tarde, você experimenta o cumprimento de um desejo. Quando produzida antes, parece um déjà vu, ou ter uma sensação interna de saber o que vai acontecer.
Lembre-se do primeiro ser, Adam Kadmon. Dos seus olhos, boca, nariz e orelhas emana luz ilimitada e primordial.Em um grande mistério esmagador, surgiram do nada, recipientes especiais que recolheram esta luz primordial. Estes contentores eram matéria primordial ou seminal. Eles foram os primeiros atos de limitação.
Para se tornar Adão você deve estar ciente deste mistério de luz que foi contida. Você deve ascender até o início da linha do tempo, até o poço do imaginal e dar o primeiro passo em direção a um mágico e sagrado despertar. Este passo foi e é o começo de algo, ao invés do nada. Foi e é o ato primordial da criação. Foi e é a formação da mais poderosa ferramenta que jamais se criou: a palavra.



Fred Alan Wolf

Excerpted por Julian Alvarez de
F. A. Wolf .- Mente em Materia.-Gaia"
 
"... com a flama estendida da Mente perscrutante que alcança longe, medindo todas as coisas exceto aquele Inteligível. Mas é necessário compreender isto; pois se tu inclinas tua Mente tu não o compreenderás seriamente; é bom que tragas contigo um senso puro e inquiridor, para estenderes a mente vazia de tua alma àquele Inteligível, porque ele subsiste além da Mente."

Pois assim, não apenas desenvolvereis a intuição espiritual, o Neschamah mesmo de vosso Ente divino, mas (de acordo com vosso poder de Concentração, vosso poder de reduzir, e finalmente parar, os irritáveis movimentos de vossa maquinaria raciocinativa) transmutar estes Ensaios--a Prima Matéria de vossa Grande Obra; passando-os através do estágio do Dragão Negro, em que vossas idéias racionais são totalmente destruídas e apodrecidas, vós conseguireis inflamá-las na Fornalha ardente de vossas Vontades Criadoras, até que todas as coisas se fundirão numa fulgurante massa de vivente, de inexorável Luz.

E assim tereis chegado a Sammasamadhi--assim estarei livres para sempre de todos os laços que prendiam a vossa Divindade!

:!:OLHA, A CURA!:pos:

Obrigado por compartilhar.

nao entendi algumas referencias mas acho q fiz boas sinapses:D
Eh verdade q a verdade eh outra a todo o tempo(pelo menos p oq eh tempo p cada um, jah q um jah eh outro como a cada folha de um livro(como 'o tempo'.)), sendo assim o podre, quando a 'memoria' (e tudo sao sentidos sentidos!) eh repetida d forma igual por muitas vezes e em conjunto de outros feelings. Podendo gerar "patologias" quando a longo prazo...



Abraço p o irmao vinimacaco, como um macaco ligeiro sempre sse mexendo p outras direçoeo, certo?:pos::eek: (melhor sem se mexe neh?!)
:!:!!NUNCA FUI COAGIDO POR ELE!!:!: (n q tenha sido, eu apenas me senti!)

Eu acho bem legal q haja relatos acá!

Há um estudo, ao q me parece, sobre as aspirais em quais muitos jah estiveram. (e eu n to falando soh do ventania n!)
http://66.102.1.104/scholar?hl=pt-B...ages/vortice_entoptico.pdf+vortex+consciencia

Estudo com base em estados N ordinarios da consciencia.. eta!
Soh nao achei aonde isso se conclui mas estah..


Mas ainda tenho uma ideia.
Será q tem uma unica particula EU q sempre se permanesceu, e permaneceria esse ser "observatorio", mas sem essas experiencias daki, por ateh muito tempo? (DNA?uma particula no mesmo lugar o tempo todo. Mas sem os impulsos eletricos nada faz qualquer sentido certo?)
Eh.. to viajando!


Força! e :luz:
 
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