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psicografia

se vc ja leu o livro eu me contentaria se vc me dissese oq ficou provado nele sobre a glandula

provado mesmo nada druida, ja que paanormalidade foge ao escopo detectavel na REALIDADE, manja?
ja li tambem ate me convenci em alguns topicos mas quando a DOSE diminui passa.
 
se vc ja leu o livro eu me contentaria se vc me dissese oq ficou provado nele sobre a glandula
Não lí inteiro, mas pretendo. Tenho um problema sério com livros, leio 3 - 4 de uma vez e acabo não terminando nenhum. =)

A teoria dele ainda não foi provada nos moldes científicos padrão mas há algumas evidências interessantes apontadas no livro, sobre a relação de DMT com a glândula. Seria bacana se ele se juntasse ao Dr. Sergio numa pesquisa mais profunda.
 

mortan!! admite q vc é o bilu mano kkkkkk
 
Tudo bem, tem se respeitar a crença das pessoas. Mas aceitar mensagens psicografadas em um tribunal é no mínimo ingenuidade, com tendência a ser avacalhação mesmo.

Acho inclusive que o meio jurídico já se mobilizou para acabar com isso.
vale saber todo o contexto paz!
 
Este assunto é polêmico mesmo, da hora saber o q outros pensam.
Só vamo tomar cuidado para não achar q a Ciência é a dona da verdade, pq hj eles falam uma coisa e amanhã já tão mudando de opinião depois voltam pra trás de novo. Babilônia total!
'' Minha verdade não é a sua verdade"
- Bruce Lee
 
@Sucata,

Algum problema em mudar de opinião quando você descobre que a anterior estava incorreta?
 
Por um pouco mais de tolerância

Por que os céticos se importam tanto com o que as outras pessoas acreditam ou deixam de acreditar? Por que céticos mantém sites, blogs, fórums, listas de discussão e sociedades secretas dedicados a desmontar idéias estapafúrdias? Por que empreendem esta batalha diária (ok, nem tão diária assim...bissexta no máximo), quixotesca e inesgotável contra a ignorância e o pensamento mágico? Será que os céticos não poderiam ser um pouquinho mais tolerantes com a credulidade alheia?

Afinal vamos ser honestos: qual é exatamente o problema em se acreditar em... <coloque aqui sua pseudociência favorita>?Afinal, se o sujeito acredita que a Lua cheia faz o cabelo dele crescer mais depressa, ou que a Mãe Fulana pode trazer aquela ex-namorada que lhe chutou a bunda, de volta em 3 dias... ora, que diabos! vamos deixá-lo em paz! Como diziam os garotinhos que vendiam balas nos ônibus do Rio de Janeiro (e agora fazem malarabismos nos sinais de trânsito), eles podiam estar matando ou roubando ou sacrificando virgens, mas em vez disso estão só professando sua fé.

Pois bem. Quando eu estou quase dando ouvidos às estas estranhas vozes na minha cabeça, é reconfortante encontrar a seguinte matéria no jornal:

Carta psicografada ajuda a inocentar ré por homicídio no RS

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LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre

Duas cartas psicografadas foram usadas como argumento de defesa no julgamento em que Iara Marques Barcelos, 63, foi inocentada, por 5 votos a 2, da acusação de mandante de homicídio. Os textos são atribuídos à vítima do crime, ocorrido em Viamão (região metropolitana de Porto Alegre). O advogado Lúcio de Constantino leu os documentos no tribunal, na última sexta, para absolver a cliente da acusação de ordenar o assassinato do tabelião Ercy da Silva Cardoso. Polêmica no meio jurídico, a carta psicografada já foi aceita em julgamentos e ajudaram a absolver réus por homicídio.

"O que mais me pesa no coração é ver a Iara acusada desse jeito, por mentes ardilosas como as dos meus algozes (...). Um abraço fraterno do Ercy", leu o advogado, ouvido atentamente pelos sete jurados.

O tabelião, 71 anos na época, morreu com dois tiros na cabeça em casa, em julho de 2003. A acusação recaiu sobre Iara Barcelos porque o caseiro do tabelião, Leandro Rocha Almeida, 29, disse ter sido contratado por ela para dar um susto no patrão, que, segundo ele, mantinha um relacionamento afetivo com a ré. Em julho, Almeida foi condenado a 15 anos e seis meses de reclusão, apesar de ter voltado atrás em relação ao depoimento e negado a execução do crime e a encomenda.

Sessão espírita

Não consta das cartas, psicografadas pelo médium Jorge José Santa Maria, da Sociedade Beneficente Espírita Amor e Luz, a suposta real autoria do assassinato. O marido da ré, Alcides Chaves Barcelos, era amigo da vítima. A ele foi endereçada uma das cartas. A outra foi para a própria ré. Foi o marido quem buscou ajuda na sessão espírita. O advogado, que disse ter estudado a teoria espírita para a defesa (ele não professa a religião), define as cartas como "ponto de desequilíbrio do julgamento", atribuindo a elas valor fundamental para a absolvição. A Folha não conseguiu contato com o médium. Os jurados não fundamentam seus votos, o que dificulta uma avaliação sobre a influência dos textos na absolvição.Os documentos foram aceitos porque foram apresentados em tempo legal e a acusação não pediu a impugnação deles.

Polêmica

A adoção de cartas psicografadas como provas em processos judiciais gera polêmica entre os criminalistas. A Folha ouviu dois dos mais importantes advogados especializados em direito penal no Rio Grande do Sul. Um é contra esse tipo de prova. O outro a aceita. De acordo com Antônio Dionísio Lopes, "o processo crime é uma coisa séria, é regido por uma ciência, que é o direito penal. Quando se fala em prova judicializada, o resto é fantasia, mística, alquimia. Os critérios têm de ser rígidos para a busca da prova e da verdade real".

"O Tribunal do Júri se presta a essas coisas fantásticas. O jurado pode julgar segundo sua convicção íntima, eles não têm obrigação de julgar de acordo com a prova. A carta só foi juntada aos autos porque era um tribunal popular. Isso é o mesmo que documento apócrifo."

Para Nereu Dávila, "qualquer prova lícita ou obtida por meios lícitos é válida. Só não é válida a ilícita ou obtida de forma ilícita, como a violação de sigilo telefônico. Quanto à idoneidade da prova, ela será sopesada segundo a valoração feita por quem for julgar. Ela não é analisada isoladamente, mas em um conjunto de informações. Os jurados decidem de acordo com sua consciência.

Sim, vamos respeitar as idéias alheias. E no futuro, quando você estiver no banco dos réus, talvez uma carta psicografada possa absolvê-lo. Quer saber? Talvez no futuro as autoridades gaúchas possam empregar, além do polígrafo, a brincadeira do copo, ou um tabuleiro Ouija apropriadamente estampado com mulheres vendadas e outros ícones judiciários. Claro, sempre há o risco de que o juíz esteja mais inclinado a aceitar os depoimentos de algum "especialista" em tarô convocado pela acusação... ou que o honorável Meritíssimo simplesmente resolva a contenda usando um pêndulo, ou uma forquilha, ou um baguá. Mas, aconteça o que acontecer, não se preocupe em ser vítima de um veredicto injusto: tribunais cuidadosamente decorados segundo os príncipios milenares do feng-shui certamente trarão mais "energia positiva" aos jurados e assegurarão julgamentos justos.

Ufa! são notícias como essa que reestabelecem minha fé na ignorância humana e me fazem esquecer toda essa ridícula conversa relativista sobre tolerância e respeito às idéias alheias.

De volta ao Blog.
http://dragaodagaragem.blogspot.com/2006_07_01_archive.html
 
"Ufa! são notícias como essa que reestabelecem minha fé na ignorância humana e me fazem esquecer toda essa ridícula conversa relativista sobre tolerância e respeito às idéias alheias."

Heil Hitler! e...

Viva o Anticristo!
 
Ou então, viva as cartas psicografadas como prova.

Em breve até os políticos de Brasília vão começar a apresentá-las como prova de que são inocentes dos escândalos quase diários.
 
Eu acho que a atitude de descartar totalmente é radical. Assim como aceitar totalmente também é besteira. Ou é a Inquisição do Racionalismo/Iluminismo ou da Superstição Total (e aí voltamos aos tempos tenebrosos, às trevas das cavernas, que sempre retornam e sempre retornarão, enquanto ainda estivermos nesse nível de consciência). Do qualquer forma tudo é dogma. Cada vez mais acho que o verdadeiro conhecimento só pode ser VIVEnciado, seja na realidade bruta ou sutil.
Mais bruta ou mais sutil, é uma sutileza... de níveis, de graus!

Concordo com o jurista que disse que também esse tipo de prova (não objetiva, não digo espiritualista:eek:!). Porque várias elementos concorrem para a verdade seja estabelecida. Tanto elementos objetivos, como subjetivos.

Já falava Nelson Rodrigues dos "idiotas da objetvidade" (e da subjetividade já se falou/e falam demais)...
 
Sugiro então que quando o seu micro ou a sua conexão internet tiver algum problema você, em vez de chamar um técnico, chame um médium e peça para ele psicografar um diagnóstico.

É incrível como tem gente que não entende certas situações.

Digamos, apenas por hipótese, que houvesse alguém capaz de psicografar algo de valor em um julgamento rumoroso. Como você iria separá-lo dos outros 1.200 charlatães que bateriam simultaneamente à porta do tribunal. Quem iria interrogar o espírito para ter certeza de que ele é sério? E se ele claramente mentisse, qual seria a sanção?

E se outra pessoa incorporar ou psicografar algo frontalmente contrário ao primeiro?

Para quem vive em um dogmático mundo de fantasias isso não pode ter importância, mas se for esse o caso, volte ao primeiro parágrafo.
 
Cara, você não entendeu o que falei e me toma por um louco que vive em um mundo de superstição. Ou simplesmente está disposto a manter longe deste fórum qualquer opinião em contrário.

Leia de novo, please.

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Só acho que assim como o conhecimento físico e fisicista tem importância, também tem a subjetividade e a magia, ou como queiram chamar... Também tem até muito mais importância para a mente, para os anseios mais realistas do Homem, até mais do que a ciência...

Lembre-se: A CIÊNCIA NEM DE TUDO ESTÁ CIENTE.
 
Acho que você é que não entendeu a questão, zigg, como já disse na mensagem anterior. E eu posso expressar a minha opinião tanto como você. Se você quer se fazer de vítima e/ou outras pessoas expressando opiniões que não concordam com as suas mantém longe do fórum as suas opiniões, bem, acho que você não entendeu também que isto é um fórum. As pessoas escrevem e recebem em resposta opiniões que concordam ou discordam com a sua em diferentes graus.

Pelo que sei a ciência está confortável com o fato de não saber de tudo, ao contrário de outras disciplinas. E é claro que qualquer atividade humana tem a subjetividade natural a nós.

Você simplesmente não respondeu às minhas objeções ao uso da psicografia. Será que se você algum dia estivesse sendo processado por algo e alguém apresentasse uma psicografia como prova de acusação continuaria achando essa idéia tão boa?

Ou já chamou o médium para consertar a sua internet?
 
"Será que se você algum dia estivesse sendo processado por algo e alguém apresentasse uma psicografia como prova de acusação continuaria achando essa idéia tão boa?"
Depende (já começa aqui a subjetividade): se eu fosse culpado, seria cínico o bastante (como todo culpado) para APELAR aos dogmas científicos da sociedade pra invalidar a priori, toda e qualquer prova desta ou de semelhante fonte.
Se eu fosse inocente objetaria, mas, confiando na Razão mais elevada (afinal não é nisso em que se baseia toda e qualquer Justiça?) e na ordem do Universo (...) não trairia meus preceitos e não refutaria esse tipo de prova, a priori. É óbvio que me valeria dos meus recursos, mas não refutaria esse tipo de prova, a priori.
"Ou já chamou o médium para consertar a sua internet? "

E afinal de contas: a quanto tempo já existe a internet, para valer como parâmetro nessa ou em qualquer conversa?
Acredite, eu me considero um médium, diante de tudo o que já vi, senti e vivi. E várias vezes já tive que ser mais do que um médium, mas um máguico, pra lidar, com essas traquitanas tecnológicas, baseadas em apenas UM, dos três pilares da CULTURA: arte, ciência e religião...

E afinal de contas, há quanto tempo existe internet efetivamente pra servir como parâmetro nessa ou em qualquer conversa?
 
Se fosse inocente objetaria mas não refutaria?

Como é isso?
 
:sleep: assim:
diria que não é verdade, MAS
"não trairia meus preceitos e não refutaria esse tipo de prova, a priori."
 
:sleep: assim:
diria que não é verdade, MAS
"não trairia meus preceitos e não refutaria esse tipo de prova, a priori."

Inconclusivo!
 
porque?

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uma coisa é minha verdade (que eu sei) outra é a Verdade, teórica e geral... em que minha verdade também se baseia, até mesmo pra ser chamar verdade...
Como posso invalidar algo em que acredito por algo que sei?
 
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