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Psicodélicos x Família - Como administrar a questão quando existe conflito de idéias.

Faceiro

:)
Membro Ativo
23/09/2011
179
59
Porto Alegre
Buenas pessoal!

Bom, acho que a maioria aqui já deve ter tido algum tipo de conflito familiar com o uso de substâncias que alteram a consciência. meu foco aqui seria os psicodélicos, enteógenos ou, se os moderadores assim preferirem, fiquemos somente com os cogumelos.

Mas o ponto principal aqui não é a substância e sim a busca. Quem realmente lê, estuda e busca informações sobre como expandir a consciência através de "estados não ordinários de consciência", como diria nosso amigo Grof, têm em comum essa "inquietude", de se aprofundar em si mesmo, se reconectar, etc, tanto que a maioria acaba também estudando filosofias orientais que muitas vezes complementam, explicam ou coincidem com relatos de experiências com psicodélicos.

Acontece que em 90% dos casos, somente quem já tem interesse no assunto e buscou se informar entende melhor o funcionamento, o papel, e o propósito dessa busca.

Para quem é solteiro e vive sozinho não há grandes problemas. Mas conciliar essa busca com uma vida em família, principalmente quando se tem filho(s) e esposa(o) que não compartilha da mesma busca acaba se tornando muito complicado. Principalmente pelo fato de que, para poder ter uma experiência dessas, de um jeito ou de outro é necessário o apoio da parceira(o) em questão, não necessariamente para ser um "sitter", mas não dá pro cara tomar 5g de cogumelos secos em casa com o filho correndo de um lado pro outro, e mesmo que esteja dormindo, levando em conta que as nossas reações durante uma trip são imprevisíveis, há de se ter, em um cenário ideal, um ambiente controlado.

Para mim esse tem sido um grande empecilho para minha primeira trip "afú", como se diria aqui no RS. Eu cheguei a tomar algumas doses mais baixas, entre 0,8g e 2g quando viajei a trabalho e fiquei sozinho, como parte da minha "preparação" para a viagem de verdade, mais para me conectar com os cogumelo, ir me costumando com os efeitos iniciais, tempo de absorção, experimentar diferenças nos settings e ver como isso influencia (ou não) nos efeitos em doses baixas, buscando encontrar um caminho que eu veja que funcione para mim.

Mas agora que me sinto pronto para decolar estou tendo dificuldade. Minha idéia por enquanto é participar de uma cerimônia do Daime algumas vezes para até eu ter uma experiência psicodélica considerável em um ambiente relativamente controlado até eu me sentir seguro suficiente para viajar sozinho e, aí sim, talvez ter trips quando eu for viajar a trabalho ou algo assim. Não que seja fácil pois, no meu caso, minha esposa terá que bficar com meu filho de qualquer forma quando eu for pra cerimônia, mas é mais fácil que conseguir tomar os cogus com um amigo.

Enfim eu acredito que nada é por acaso então tenho sido paciente, mas isso não quer dizer que devo somente "orar e vigiar", então gostaria de saber se alguém mais está ou esteve em uma situação parecida e como fez para administrar isso.

Já agradeço de antemão.

abração a todos
 
O conflito com a família é de idéias ou apenas disponibilidade?

Se a família não reprova o seu uso, há que se dar um jeito. Agora se a sua esposa reprova o seu uso de cogumelos... Isso cria uma tensão desnecessária, na família e na trip.

O guri é melhor que nem sonhe que você vai fazer qualquer coisa diferente de ir dormir. Crianças são naturalmente curiosas, e se você precisa afastá-las de si na própria casa, por qualquer motivo sem uma explicação plausível, elas são bem capazes de acharem que o problema é com elas. E claro, é imprescindível ficar longe dele enquanto estiver sob efeito.

A trip em si eu acho muito mais fácil fazer sozinho do que com outras pessoas, especialmente cogumelos. Daime é claro é um ambiente extremamente favorável, mas como a substância em si também é diferente, e os efeitos são diferentes (principalmente a capacidade motora e de lidar com ambiente externo), não acho que isso sirva de "ensaio" para uma trip sozinho em casa com a família.

Acho que fazer a trip durante uma viagem é a melhor idéia, porque evita uma série de situações possíveis. Apenas converse com a esposa antes e a deixe avisada no dia, para caso você acabe ligando para casa.
 
O conflito com a família é de idéias ou apenas disponibilidade?

Se a família não reprova o seu uso, há que se dar um jeito. Agora se a sua esposa reprova o seu uso de cogumelos... Isso cria uma tensão desnecessária, na família e na trip.

Na real uma coisa meio que depende da outra... ela diz que não se importa, mas não curte e, no fundo, eu sei que ela não quer que eu use.

O guri é melhor que nem sonhe que você vai fazer qualquer coisa diferente de ir dormir. Crianças são naturalmente curiosas, e se você precisa afastá-las de si na própria casa, por qualquer motivo sem uma explicação plausível, elas são bem capazes de acharem que o problema é com elas. E claro, é imprescindível ficar longe dele enquanto estiver sob efeito.

Certamente, nem cogito tomar com ele por pero... ele tem só 2 anos...

A trip em si eu acho muito mais fácil fazer sozinho do que com outras pessoas, especialmente cogumelos. Daime é claro é um ambiente extremamente favorável, mas como a substância em si também é diferente, e os efeitos são diferentes (principalmente a capacidade motora e de lidar com ambiente externo), não acho que isso sirva de "ensaio" para uma trip sozinho em casa com a família.

Pois é, eu gostaria mesmo de tomar sozinho e numa das viagens, mas numa dessas experiencias que u tive com doses baixas me bateu um certo receio de "e se der algo errado e eu estou aquis ozinho longe de tudo e de todos? Isso já me fez desistir de tomar sozinho na primeira vez, ao menos até eu ter uma idéia boa de como a trip funciona pra eu me sentir seguro... tomar sozinho com essa atucanação não rola... Por isso eu falei do Daime... por mais que sejam substâncias diferentes, eu pensei que sendo ambos expansores e que, até então no meu entender, te levam a experiências similares, eu tendo uma experiência com o Daime em ambiente controlado me auxiliaria a perder a insegurança de viajar sozinho.... ou me mostratia que melhor não viajar sozinho mesmo.... Mas quando falaste na questão da diferença nas capacidades motoras e de lidar com o ambiente externo... podes explicar melhor o que quiseste dizer?

Eu não pretendo ter a trip em casa com a família, acho que é totalmente conflitante. Eu tenho um amigo disposto a tomar comigo, que já teve algumas experiencias com outros psicodélicos e temos uma sintonia legal de pensamento a respeito de espiritualidade e alteradores de consciência... eu poderia tomar com ele, mas aí vem o que eu comentei, eu precisaria do apoio da minha mulher pois teria de me ausentar por ao menos uma tarde/noite e é aí que a coisa complica...

Acho que fazer a trip durante uma viagem é a melhor idéia, porque evita uma série de situações possíveis. Apenas converse com a esposa antes e a deixe avisada no dia, para caso você acabe ligando para casa.

Se eu disser que vou usar enquanto estiver em uma viagem a trabalho, aí sim ela vai pirar pq acha que é uma irresponsabilidade um pai de familia usar cogumelos em uma viagem de negócios... e eu até entendo ela, tendo em vista a falta de conhecimento dela sobre o assunto e, sinceramente, eu não me isto seguro de ter uma viagem sozinho, longe de familia, amigos e tudo mais, para uma primeira trip "de verdade". Mas a idéia é sim, depois que eu já tiver algumas experiências, usar esses períodos em que eu estou sozinho para ter minhas viagens tranquilamente sem me preocupar com nada mais... mas como mencionei antes, acho que pra isso eu precisaria de, antes, ter algumas experiências pra poder me sentir seguro.

Mas valeu pelso comentários @Salaam`aleik ... já ajuda a dar um norte.

Abraço
 
eu pensei que sendo ambos expansores e que, até então no meu entender, te levam a experiências similares, eu tendo uma experiência com o Daime em ambiente controlado me auxiliaria a perder a insegurança de viajar sozinho.... ou me mostratia que melhor não viajar sozinho mesmo...

Creio ser um pensamento válido, embora não possa ser generalizado para todas as pessoas.
 
Na real uma coisa meio que depende da outra... ela diz que não se importa, mas não curte e, no fundo, eu sei que ela não quer que eu use.
...eu precisaria do apoio da minha mulher pois teria de me ausentar por ao menos uma tarde/noite e é aí que a coisa complica...
Mas ela já usou qualquer coisa? Ou é totalmente careta?

De qualquer forma a opinião da patroa também é bem relevante... E principalmente a visão dela sobre assuntos espirituais, expansão da consciência e etc. Você pode voltar da trip com outras idéias, é importante que as suas e as dela ainda sejam as mesmas, para que a união continue.

"e se der algo errado e eu estou aquis ozinho longe de tudo e de todos?
Digamos que isso "não acontece" com cogumelos. Em relação à saúde por exemplo, não há o que dar errado. Se você estiver em um lugar fisicamente seguro, principalmente.
Mas digamos que você pire, saia pela rua pelado e acabe sendo levado para um hospital... Seria bem menos traumatizante para ela, e talvez para vocês (o casal), se ela nem ficasse sabendo, ou apenas soubesse pelas suas palavras, já depois de recuperado. Isso porque durante um acesso de loucura você poderia fazer e principalmente dizer besteira, mesmo que seja por telefone.

Mas como você já teve trips leves e isso não aconteceu (certo?), creio que a possibilidade de dar errado assim seja um tanto remota. Uma trip mais forte irá provavelmente te fazer apagar e de repente até seja uma bad trip, mas se acontecer apenas dentro da sua mente e você conseguir contornar a situação de lá mesmo, há sempre algo a se aprender. O principal é não estar preocupado de antemão ;)

Mas quando falaste na questão da diferença nas capacidades motoras e de lidar com o ambiente externo... podes explicar melhor o que quiseste dizer?
Ayahuasca, em uma dose que não derrube de vez, faz você ver coisas de olhos fechados, mas não perde a capacidade de andar e falar "normalmente", enquanto está de olhos abertos. Cogumelo deixa totalmente descoordenado e incapaz até das coisas mais simples, como abrir um pacote de bolacha, ou formar uma frase coerente. A confusão física e mental é um tanto maior.

Se eu disser que vou usar enquanto estiver em uma viagem a trabalho, aí sim ela vai pirar pq acha que é uma irresponsabilidade um pai de familia usar cogumelos em uma viagem de negócios...
Concordo em parte... É que depende muito de qual o seu trabalho, mas eu também não uso cogumelos nos dias que antevém qualquer situação social ou profissional importante.

Talvez fazer mais algumas trips leves, antes de partir para uma mais forte?
 
Mas ela já usou qualquer coisa? Ou é totalmente careta?

De qualquer forma a opinião da patroa também é bem relevante... E principalmente a visão dela sobre assuntos espirituais, expansão da consciência e etc. Você pode voltar da trip com outras idéias, é importante que as suas e as dela ainda sejam as mesmas, para que a união continue.

Ela já tomou MDMA mas não curtiu... já fumou cannabis tb algumas vezes mas uma vez teve um "teto" quando era mais jovem, não é muito fã... de psicodélicos ela não manja muito e nunca tomou.

A gente até conecta em algumas coisas referentes a espiritualidade, mas ela não tema "inquietude" que eu comentei antes... e ela é psicóloga e seque a linha mais freudiana (se ao menos as universidades aqui focassem um pouco mais em Jung....) e tem uma pira de que os nossos "problemas" temd e ser trabalhados no consciente e não curte a idéia de que uma substancia que te cause "alucinações" possa te ajudar em algo... pra ser bem sincero, eu acho que isso tudo é um mecanismo de defesa dela... acho que uma trip psicodélica seria até mais útil pra ela do que pra mim, mas enfim... Acho que um dos medos dela é que justamente uma viagem dessas possa "acabar com nosso relacionamento", mas como eu já comentei com ela, há outras várias coisas que podem acabar com nosso relacionamento e se for o caso da trip afetar em algo, a trip só vai me mostrar algo que já está em desacordo e que eu talvez esteja ignorando...

Mas, sinceramente, nosso relacionamento não é só um mar de rosas, mas pelo modo em que tudo aconteceu e segue acontecendo, eu tenho uma certa conviccção de que eu e ela temos algo cármico aí a ser trabalhado... e nosso filho é simplesmente fantástico, acho até que ele seja meu maior "projeto" aqui nessa vida, mas aí já é papo pra outro tópico, hehehe


Digamos que isso "não acontece" com cogumelos. Em relação à saúde por exemplo, não há o que dar errado. Se você estiver em um lugar fisicamente seguro, principalmente.
Mas digamos que você pire, saia pela rua pelado e acabe sendo levado para um hospital... Seria bem menos traumatizante para ela, e talvez para vocês (o casal), se ela nem ficasse sabendo, ou apenas soubesse pelas suas palavras, já depois de recuperado. Isso porque durante um acesso de loucura você poderia fazer e principalmente dizer besteira, mesmo que seja por telefone.

Mas como você já teve trips leves e isso não aconteceu (certo?), creio que a possibilidade de dar errado assim seja um tanto remota. Uma trip mais forte irá provavelmente te fazer apagar e de repente até seja uma bad trip, mas se acontecer apenas dentro da sua mente e você conseguir contornar a situação de lá mesmo, há sempre algo a se aprender. O principal é não estar preocupado de antemão ;)

Pois é, eu também acho que possibilidade de dar algo muito errado seja pequena. Eu já tive trips com cogumelo e LSD (e MDMA, mas esse eu colocaria em outra categoria). Já via as árvores respirando, "cercas-vivas" virarem um dragão chinês (era natal e ela estava coberta de luzes, a propósito, sempre que vejo uma luz pequenina meio neon me dá um "mini-flashback" dessa trip), já senti a textura do som de um cymbal durante um show do Krueder & Dorfmeister, as pessoas ao meu redor já se "transformaram" em Incas, já fiquei sem saber diferenciar uma janela de um quadro, já vi estátuas de Budas que pulsavam em uma luz laranja quando eu fechava os olhos, já vi figuras pré-colombianas de olhos fechados.... mas nunca tive uma trip mais interna ou espiritual... foi sempre algo de eu observando imagens... falta esse passo além... Talvez porque nas primeiras trips eu nem conhecia o potencial espiritual dos cogumelos... se soubese talvez nem tivesse tomado em tais contextos...

Ayahuasca, em uma dose que não derrube de vez, faz você ver coisas de olhos fechados, mas não perde a capacidade de andar e falar "normalmente", enquanto está de olhos abertos. Cogumelo deixa totalmente descoordenado e incapaz até das coisas mais simples, como abrir um pacote de bolacha, ou formar uma frase coerente. A confusão física e mental é um tanto maior.

Entendi... é, eu me lembro de na volta de um show onde tinhamos tomado cogumelos que eu não conseguia bolar um porque o papel de seda aumentava e enconlhia conforme eu pegava ele... hehehe

Concordo em parte... É que depende muito de qual o seu trabalho, mas eu também não uso cogumelos nos dias que antevém qualquer situação social ou profissional importante.

Talvez fazer mais algumas trips leves, antes de partir para uma mais forte?

Pois é, nas trips leves que eu fiz foi sempre assim, depois do ultimo dia de trabalho, antes de ir embora no dia seguinte... teve só uma vez que eu tinha coisa no dia seguinte, mas que eu poderia faltar se fosse necessário.

Vou refletir sobre mais umas trips leves... as que eu tive até agora foram legais como aprendizado, mas repetir me parece meio que desperdicio de cogumelo...
Numa das vezes tomei sozinho à noite no quarto do hotel... foi 1,5g... eu tinha levado uma mandala Nepali que eu tenho, chocalhos de unha de lhama, caxixi, incenso... mas no final a trip bateu mais "externa" do que interna... eu fechava os olhos mas não rolava muita coisa, de olhos abertos a mandala virava um globo, os sons dos chocalhos eram interessantes, mas como nada mais acontecia acabei ficando "entediado", resolvi fumar um depois de umas 2h30 de viagem, fiquei doidão como com um cannabis forte e apaguei... alguns dias depois tive uns insights interessantes...

Outra vez, que foi a mais interessante, eu tava em João Pessoa, e tomei 2g vendo o sol nascer e depois dei uma caminhada na praia... foi dessa vez que vi as estátuas de buda, os simbolos pré colombianos, mas como e tava na praia não consegia me deixar levar totalmente... caminhando eu tive alguns insights, ms comecei a me atucanar de que não tinha sobra enquanto eu caminhava, que eu iria me queimar e fiquei passando protetor a cada 30 min, meus pés começarama doer de tanto caminhar e no final o foco ficou mais nissoq ue em qualquer coisa interior...

Nesse segundo relato foi onde eu senti que estava mais perto de decolar... minha idéia é fazer uma proxima de 2,5g e no meu cenário ideal seria em algum lugar na natureza e com alguém de confiança junto... mas, esse ideal está difícll de conseguir, então vou ter que me adaptar.

Valeu por tomar teu tempo pra dar tua opinião @Salaam`aleik e demais.
 
ela é psicóloga e seque a linha mais freudiana
Aí pegou... Creio que dificilmente você irá convencê-la que entende mais sobre o que pretende fazer do que ela própria, principalmente se mesmo sendo da área ela já não vê potencial nos psicoativos.

acho que uma trip psicodélica seria até mais útil pra ela do que pra mim
Concordo. Faria ela ver "o outro lado" e também entender melhor como ajudar uma pessoa que faz uso de psicoativos (você) a lidar com a situação e eventuais aprendizados.

há outras várias coisas que podem acabar com nosso relacionamento e ... a trip só vai me mostrar algo que já está em desacordo e que eu talvez esteja ignorando...
De fato, pode mesmo acontecer. Mas você falando isso deixa ela mais com a pulga atrás da orelha, não?

tenho uma certa conviccção de que eu e ela temos algo cármico aí a ser trabalhado... e nosso filho é simplesmente fantástico, acho até que ele seja meu maior "projeto" aqui nessa vida,
Outro fato... A partir do momento em que você tem um filho, a razão deixa de ser você, e passa a ser ele. Convém então avaliar, se você precisa mesmo dessa experiência espiritual, enquanto pai (e marido)?

Porque digamos que você descubra lá algo que você hoje ignora e que poderia acabar com a sua relação (e acabe). Quem vai sentir isso com mais força é a criança, porque ela ainda não tem a capacidade de entender a situação. Muito provavelmente ela só vá descobrir o quanto sofreu com isso, depois que já estiver crescida. E talvez com seus 20, 30 anos ela resolva tomar cogumelos, porque sente que há algo a ser trabalhado, que ficou para trás. Pronto, o ciclo do karma está completo...

Também há a outra possibilidade, de você tornar consciente e trabalhar para eliminar algum bloqueio que com o tempo eventualmente impediria você de continuar com a relação (a decisão se toma consciente, afinal). Mas ainda haverá a tensão de você ter feito algo em desacordo com a sua companheira, e isso você irá precisar trabalhar também.

Já via as árvores respirando, "cercas-vivas" virarem um dragão chinês (era natal e ela estava coberta de luzes, a propósito, sempre que vejo uma luz pequenina meio neon me dá um "mini-flashback" dessa trip), já senti a textura do som de um cymbal durante um show do Krueder & Dorfmeister, as pessoas ao meu redor já se "transformaram" em Incas, já fiquei sem saber diferenciar uma janela de um quadro, já vi estátuas de Budas que pulsavam em uma luz laranja quando eu fechava os olhos, já vi figuras pré-colombianas de olhos fechados.... mas nunca tive uma trip mais interna ou espiritual...
Está reclamando de quê? :D Muitos nem vêem coisas tão legais, ficam apenas nas cores e confusão visual geral. Pelo menos se a temática já existe em você, a trip mais mística quando acontecer parece que irá por um bom caminho.

Focar mais no visual também pode ser uma característica sua. Mesmo eu que tenho trips interiores também não tenho conexões místicas com o Universo a toda hora, na verdade são bem a minoria das trips. Inclusive depende mais do set & setting do que da substância e da dose, já tomei doses ditas heróicas que ficaram apenas nos fractais.

Já tive e li alguns relatos de experiências mais interiores, e acho que um facilitador poderia ser fazer essa experiência no escuro, pois com menos luz nos olhos você tende a focar menos nos visuais e mais no lado de dentro (já que não há nada para ver de fato). Pode ser que ajude também no seu caso.

as que eu tive até agora foram legais como aprendizado, mas repetir me parece meio que desperdicio de cogumelo...
Não existe desperdício de cogumelo... Isso é um pensamento comum e que leva você a não se deixar "ir" na trip, principalmente em dose baixa, por durante a trip ficar pensando que o efeito não está suficiente.

Existe desperdício de neurônios, que é repetir as trips com muita freqüência (pouco intervalo entre sessões).

minha idéia é fazer uma proxima de 2,5g e no meu cenário ideal seria em algum lugar na natureza e com alguém de confiança junto...
Acho que seria válido você tomar uma dose 1 g acima da maior dose que já tomou (3 g), e num lugar mais seguro e que você possa apagar com mais facilidade e conforto (em casa ou num quarto de hotel). Alguém de confiança é útil, mas não se houver qualquer tipo de desconfiança em relação à pessoa. O melhor em geral é sozinho mesmo. E para uma experiência mais interior, acho útil não ter com quem conversar, além de si próprio...

Paz, luz e boa sorte.
 
De fato, pode mesmo acontecer. Mas você falando isso deixa ela mais com a pulga atrás da orelha, não?
De certa forma sim, mas se acontecer mesmo, não quero que ela vejo isso como culpa do psicodélico, e sim como algo que já estava lá.

Outro fato... A partir do momento em que você tem um filho, a razão deixa de ser você, e passa a ser ele. Convém então avaliar, se você precisa mesmo dessa experiência espiritual, enquanto pai (e marido)?

Então, esse é um ponto que ela trouxe... mas essa inquietude é anterior ao meu filho, anterior mesmo ao nosso relacionamento, e não se aquietou nem com o relacionamento nem com o filho. Na verdade aumentou até com a vinda dele, pois essa inquietude tem a ver também com os valores que eu quero passar pra ele. Isso faz parte do esquema do "projeto" que ele é, que comentei antes... Um dos insights que tive ao ser pai é quando tens um filho, tremos que educá-lo trendo como a educação que recebemos de nossos pais, que viveram sua infancia numa época diferente da nossa. A isso adicionaremos a nossa infância, que já é diferente da deles. Em um momento presente que já não é mais nem um nem outro, tentando prepará-lo para um mundo que não é o de agora. Com isso, a unica coisa que eu acho válido realmente investir "de verdade" são valores, pois esses valores se aplicam em qualquer "tempo".

Acho que essa conexão e autoconhecimento que eu estou buscando me servirão pra ajudar a validar ou não algumas idéias que já tenho e podem me ajudar a prasar pro meu filho idéias do que realmente importa. Nós somos uma soma do que de melhor nossos pais conseguiram nos ensinar com aquilo que de melhor (melhor no sentido do que julgamos ser melhor) aprendemos. Nossos filhos serão uma soma desses valores com valores que eles forem aprendendo. Se conseguirmos passar pros nossos filhos o que temos de melhor e eles, por sua vez, melhorarem ainda mais e passarem pros seus filhos esses valores, essa pode ser nossa contribuição pra evolução do planeta (bem resumidamente, essa é uma das minha idéias do "projeto filho", que eu comentei).


Porque digamos que você descubra lá algo que você hoje ignora e que poderia acabar com a sua relação (e acabe). Quem vai sentir isso com mais força é a criança, porque ela ainda não tem a capacidade de entender a situação. Muito provavelmente ela só vá descobrir o quanto sofreu com isso, depois que já estiver crescida. E talvez com seus 20, 30 anos ela resolva tomar cogumelos, porque sente que há algo a ser trabalhado, que ficou para trás. Pronto, o ciclo do karma está completo...
Cara, tua colocação faz todo sentido mas, sinceramente, eu já tive perrengues bem brabos com minha mulher e meu filho foi o que me fez não cair fora. Um dos insights que já tve com microdoses e viagens leves foi que ele é minha maior prioridade agora e que qualquer sacrifício por ele é válido. Isso me fez traquilizar e aceitar sem me rebelar as coisas que não concordo nela pois apesar de nossas discordâncias, ambos temos muita sinergia no como criar nosso filho. Sendo ele minha prioridade, essa sineria que temos quanto à sua criação é o mais importante agora.

Também há a outra possibilidade, de você tornar consciente e trabalhar para eliminar algum bloqueio que com o tempo eventualmente impediria você de continuar com a relação (a decisão se toma consciente, afinal). Mas ainda haverá a tensão de você ter feito algo em desacordo com a sua companheira, e isso você irá precisar trabalhar também.
Eu acho que a coisa é por aí... na verdade talvez ela vendo uma melhora na nossa relação ela "desatucane"... mas enfim, uma coisa que eu sempre deixei claro é que, por mais que ela não goste, uma vida a dois não significa que nbem eu nem ela tenhamos que abrir mão da nossa individualidade... se pudermos fazet coisas juntos ótimo, mas se tem algo que eu gosto e ela não ou vice versa, não há nada de mal em se fazer sem o outro... ela não é muito fã dessa idéia mas, aos poucos, está aceitando melhor. A idéia do Daime é melhor aceita do que a do cogumelo, embora ela saiba que eu cultivo. mais um motivo pra eu ter pensado em Daime antes dos cogus.

Está reclamando de quê? :D Muitos nem vêem coisas tão legais, ficam apenas nas cores e confusão visual geral. Pelo menos se a temática já existe em você, a trip mais mística quando acontecer parece que irá por um bom caminho.
Não tô reclamendo de nada! heheheh Bem pelo contrario, minhas experiências foram ótimas, só não foram aind aprofundas como eu gostaria...


Focar mais no visual também pode ser uma característica sua. Mesmo eu que tenho trips interiores também não tenho conexões místicas com o Universo a toda hora, na verdade são bem a minoria das trips. Inclusive depende mais do set & setting do que da substância e da dose, já tomei doses ditas heróicas que ficaram apenas nos fractais.
Já tive e li alguns relatos de experiências mais interiores, e acho que um facilitador poderia ser fazer essa experiência no escuro, pois com menos luz nos olhos você tende a focar menos nos visuais e mais no lado de dentro (já que não há nada para ver de fato). Pode ser que ajude também no seu caso..
Pois é, eu tb acho... eu li um post do @figurinha ua vez falando que ele achava que doses mais leves erammelhor na natureza e as maiores no escuro... achoq ue eu inverti as coisas e por isso me entediei no quarto do hotel...

Não existe desperdício de cogumelo... Isso é um pensamento comum e que leva você a não se deixar "ir" na trip, principalmente em dose baixa, por durante a trip ficar pensando que o efeito não está suficiente.

Existe desperdício de neurônios, que é repetir as trips com muita freqüência (pouco intervalo entre sessões).


Acho que seria válido você tomar uma dose 1 g acima da maior dose que já tomou (3 g), e num lugar mais seguro e que você possa apagar com mais facilidade e conforto (em casa ou num quarto de hotel). Alguém de confiança é útil, mas não se houver qualquer tipo de desconfiança em relação à pessoa. O melhor em geral é sozinho mesmo. E para uma experiência mais interior, acho útil não ter com quem conversar, além de si próprio...

Paz, luz e boa sorte.
É, na verdade, em todas as experiencias eu aprendi algo de bom... talvez valha mais deixar levar mesmo que criar expectativa demais, mesmo em doses baixas... até porque expectativa só traz frustração e focar demais em algo não esteja me deixando aproveitar os demais ensinamentos que por ventura apareçam.
Valeu pelas palavras... vou levar em conta quando estiver me organizando pras próximas viagens.

abraço
 
e se der algo errado e eu estou aquis ozinho longe de tudo e de todos?

Digamos que isso "não acontece" com cogumelos. Em relação à saúde por exemplo, não há o que dar errado. Se você estiver em um lugar fisicamente seguro, principalmente.

É isso que o @Salaam`aleik disse.

minha idéia é fazer uma proxima de 2,5g e no meu cenário ideal seria em algum lugar na natureza e com alguém de confiança junto... mas, esse ideal está difícll de conseguir, então vou ter que me adaptar.

Pois é...

Na minha experiência, apesar da minha esposa ser tranquila e tomar às vezes, meu filho é novo demais e está sempre comigo, só retorna pra casa da mãe quando eu vou trabalhar.

O que eu faço é, aproveitando quando minha esposa está no trabalho e também que meu filho está na escola (em horário integral), não almoçar e fazer a trip no meio da tarde, começando no fim da manhã ou no comecinho da tarde. Assim, minha esposa está no trabalho (afinal eu gosto de ocupar o nosso quarto pras minhas viagens) e meu filho estudando.

Já fiz isso algumas vezes... Quando dá 18 horas já estou super tranquilo pra ir buscá-lo na escola.

Bem, claro que pra fazer isso seu trabalho tem que ter horários não ortodoxos...

Por outro lado, se você estiver sozinho numa viagem, terminou todo o serviço ou tem tempo de sobra até o que tem que fazer (por exemplo, chegou no meio da tarde e a reunião na cidade é só na tarde seguinte)... Bem, eu no seu lugar tomaria os cogumelos sem problemas no quarto do hotel, mas não em doses acima de 1,5 gramas, pelo menos não nas primeiras vezes sem conseguir estabelecer algum setting para viagens, como caixinhas de som e o que mais for garantir que o cenário siga conforme o planejado.

Tomar cogumelos em baixa dosagem não é desperdício!!! Até porque 1-2 gramas não é dose baixa, pra mim, é dosagem normal... De qualquer forma, apesar das trips mais profundas terem resultados mais firmes sobre a consciência, viagens mais leves também resultam positivamente.

ela diz que não se importa, mas não curte e, no fundo, eu sei que ela não quer que eu use.

Ela já tomou MDMA mas não curtiu... já fumou cannabis tb algumas vezes mas uma vez teve um "teto" quando era mais jovem, não é muito fã... de psicodélicos ela não manja muito e nunca tomou.

Ela já tomou MDMA mas não curtiu... já fumou cannabis tb algumas vezes mas uma vez teve um "teto" quando era mais jovem, não é muito fã... de psicodélicos ela não manja muito e nunca tomou.

como eu já comentei com ela, há outras várias coisas que podem acabar com nosso relacionamento e se for o caso da trip afetar em algo, a trip só vai me mostrar algo que já está em desacordo e que eu talvez esteja ignorando...

Sobre sua esposa tomar ou não, o melhor que se pode fazer é apresentar os psicodélicos pra fins de entretenimento a quem não tem interesse em enteogenia, se for uma pessoa aberta a novas experiências a depender da situação. Cogumelos eu excluo dessa regra porque a chance de não ser brincadeira é alta. Bem, as pessoas têm o direito de realmente não querer ficar com estado de consciência alterado, mas a psicodelia permite muitos níveis antes de realmente rolar um mind fucking tenso demais, e o conselho é sempre começar com dosagens mais baixas pra se conhecer. Nisso, o casal pode curtir com settings de festas em público, ou com intimidade em privado.

Se de um lado a psicodelia/enteogenia pode levar à separação, por outro leva a maior intimidade e comunhão num nível fantástico. Tudo depende do que é o mais saudável para o casal seguir. Por que temer? Se é melhor terminar, terminem e isso é bom. Mas quando amor existe e a relação tem espaço pra melhorar, então os laços aumentam, a comunicação se torna mais fácil e a ideia de término nem sequer surge... Ou surge e é finalmente dialogada em algum sentido... As possibilidades são múltiplas.

Claro, isso também depende do casal compreender o sexo sob psicodélicos sob a ótica da intimidade e troca e não apenas da busca do prazer.

Minha esposa não fuma nem bebe, só faz psicodélicos comigo às vezes. Bem, ela realmente não faz pra fins enteogênicos, só se diverte... Ela é o tipo de pessoa que tem a mente tão tranquila e a vida tão prática e resolvida sobre o que fazer a cada dia que não há espaço para bad trip... Bem, mesmo assim é extremamente benéfico pra ela e pra gente como casal. Mesmo sem ela ter a ótica enteogênica ativamente (apesar de já ter), mais a psicodélica, mesmo assim nós criamos canais de comunicação, aumentos a mútua empatia e a gentileza no trato, aprendemos a nos respeitar cada vez mais, maior honestidade, etc. Cogumelos, como sempre, são os melhores na criação dessas pontes, mesmo que os demais psicodélicos sejam muito bons. No entanto, é evidente, a sintonia prévia entre o casal influi bastante para até que ponto podem chegar as melhorias no relacionamento.

Mas, enfim, cada caso é um caso. A apresentação à sua esposa da psicodelia não precisa ser enteogenia. Não precisa ir também numa rave e dizer que psicodélico é apenas pra diversão; mas também não precisa doutrinar que psicodélico só serve pra espiritualização. Aliás, quem disse que sexo com amor não é uma forma de contato com o Divino? Já é sem nada na cabeça. E por que assistir a um filme alterados e se matarem de gargalhar como crianças também não é um momento gostoso? Por aí vai...

Aliás, um ótimo caminho pra criar gosto pela psicodelia nas(os) parceiras(os), uma vez que aceitem tomar, é mostrando como os efeitos são interessantes entre quatro paredes, caso tenha chance :D. Efeitos táteis são mais pronunciados que visuais em doses baixas que não afetam a consciência. Aquele famoso "tô sentindo nada / bateu só um pouco" desaparece com o começo do toque entre o casal, caso role clima.

Ah, esse papo vai longe... :LOL:

Mas, sobre os cogumelos exclusivamente, na minha experiência, esperei até minha esposa estar relativamente acostumada com a psicodelia propriamente dita, com trips mais altas de outras partículas mais adequadas para diversão. Mesmo assim, eu estava com muito receio de como seria a experiência dela quando a gente foi pra cachoeira. Por fim, ela tomou e acabou que ela acalmou a minha trip :roflmao:! Mas, se não fosse uma cachoeira ou outro contexto tranquilo, não teria falado pra ela que podia tomar. Ela sabia do meu relativo temor pelos cogumelos, e ela via a forma como eu ficava quando tomava (em especial a 4ª exp), então ela respeitou pra só tomar pela primeira vez quando eu também achasse que as condições fossem favoráveis, pelo que esperei até irmos em uma cachoeira, longe das vibrações da cidade.

Mas, por outro lado, quando tomamos na cidade, as vibrações leves dela prevaleceram na minha trip... :love:

Enfim, escrevi acima minhas opiniões e também um breve resumo da minha experiência. Espero que ajude em algo. No fim das contas, depende também da pessoa ter inclinação até mesmo pra curtir como diversão a psicodelia de baixa dosagem, que ela pode não ser compatível nem com isso. E, se curtir, não passar disso... Ou passar... As possibilidades vão além e permanecem múltiplas. Cada um é um, afinal.

No aguardo da sua próxima trip que queira nos relatar :).
 
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Bom, só atualizando, no final de contas a máxima "é no andar da carruagem que as melancias se ajeitam" parece ter funcionado por aqui...

Deu uma liga impressionante pra e eu acabei conseguindo participar de uma sessão de Daime aqui na minha cidade. Ela não foi junto, mas sabia que eu ia e a experiência foi muito benéfica em vários sentidos. Entendi e trabalhei algumas coisas do nosso relacionamento, tive meu primeiro contato com o "lado de lá"e no fim as coisas foram como deveriam ser. Eu achei que o fato de eu estar em um ambiente controlado, amparado por gente que sabe o que está fazendo e sempre disposta a a ajudar me deu tranquilidade e confiança para que eu pudesse me entregar totalmente à experiência, que foi fenomenal.

Agora, com essa experiência eu acho que até poderia ter uma viagem sozinho, mas acho que ainda não conseguiria me entregar totalmente... em alguns momentos eu senti que a musica e confiança no grupo me ajudaram a segurar a peteca e manter o foco no "trabalho"a ser feito... por hora, acho que vou buscar mais algumas experiências em ambiente controlado com daime, rapé ou afins antes de uma trip mais profunda com cogumelos... fazer mais umas visitas guiadas ao plano astrale hiperespaço antes de me aventurar no mochilão....

Em relação à minha mulher, o fato do Daime ser algo um pouco mais aceito, e de ela ter amigos que já tomaram a deixou mais tranquila... como muito do que trabalhei durante a experiencia foi nosso relacionamento e ele teve efeitos positivos para nos entendermos melhor, ela relaxou... acho que com o tempo vai aceitar melhor a idéia dos cogumelos também e todos seremos felizes para sempre :)
 
Sempre faço uma pesquisa antes de criar um tópico, sou novo por aqui e me desculpem se estou desenterrando um tópico antigo, mas preferi postar aqui mesmo.

No começo do ano descobri o poder dos psicodélicos quando percebi que estava recorrendo cada vez mais ao alcóol para aliviar situações de tensão que estava vivendo. Já passei dos 40 anos e nunca dependi de bebida, medicação e nunca tive nenhum vício. Foi aí que joguei no google os termos "droga mais segura" e fiquei maravilhado ao descobrir que os cogumelos não só era a droga mais segura como trazia todos os benefícios que todos sabem aqui. Caiu como uma luva pro momento que estava vivendo. Nunca faria nada sem o consentimento de minha mulher (temos uma filha) e apesar dela não reprovar, sinto que também não apoia, o que virou um entrave para minha primeira experiência, já que aumentou minha pressão e tenho receio que isto afete meu estado de espírito durante a experiência. Já li sobre a importância de uma cia durante a viagem mas cada vez mais penso em encarar a experiência sozinho.
 
Nunca faria nada sem o consentimento de minha mulher (temos uma filha) e apesar dela não reprovar, sinto que também não apoia, o que virou um entrave para minha primeira experiência, já que aumentou minha pressão e tenho receio que isto afete meu estado de espírito durante a experiência. Já li sobre a importância de uma cia durante a viagem mas cada vez mais penso em encarar a experiência sozinho.

Ó eu de novo kkkkk

Ja que não existe uma "reprovação cabal", a falta de apoio que vc sente pode ser apenas um receio dela por desconhecer o assunto. Tem mt tabu em cima de cogu, é fácil entender pq alguém torce o nariz de cara... a pessoa fica com medo de vc ferir a própria integridade, ficar louco, "não voltar", sei la.

Talvez seja o caso de apenas esclarecer melhor a questão com ela, não?
Assistir uns documentários juntos, mostrar reportagens, pesquisas etc... qnd ela se der conta de que o assunto é sério, talvez até ela queira experimentar hehe.

Ate pq vc provavelmente vai querer compartilhar com ela a experiência, e fazer os trem meio escondido sempre gera um mal estar, maior ou menor, principalmente em casal... talvez isso ate atrapalhe um pouco sua trip.

Qnd abri o jogo com a família e com o namorado fiz assim e deu certo, rsrs. Eles acharam estranho no começo, mas dps foram vendo q n tem nada de zuera no que faço.
Ja to na fase de conversar com eles pra tomarem tb kkkkk
 
Se ela já sabe que você vai usar, pede para ela entrar aqui e ler sobre, ou mostra algum relato de experiência para ela. Talvez alguns dos tópicos sobre os efeitos e o quê esperar da experiência, aqui: guia para o iniciante | Teonanacatl

Você até pode ir sozinho, sem a companhia dela por perto - pode ser até melhor, dependendo do caso, pois ela pode não saber muito bem como lidar com você alterado. Mas não vai ser sem conversa e decidindo sozinho, e principalmente sem o apoio dela, que você vai resolver alguma coisa.

Não que ela precise ser totalmente a favor, mas se mesmo "consentindo" ela for ficar ressentida, acho que a experiência não vale o dano ao seu casamento.

Afinal, porquê você está enchendo a cara mesmo? Trocar um psicoativo por outro mais forte pode não ser uma boa idéia.
 
Ó eu de novo kkkkk
...

Poxa, legal ter a opinião feminina, espero chegar no mesmo patamar de compreensão que vc conseguiu.
A primeira reportagem que mostrei pra ela foi a do Fantástico que até quebrou um pouco a resistência.

PS: legal seu nick, muito criativo.

Não que ela precise ser totalmente a favor, mas se mesmo "consentindo" ela for ficar ressentida, acho que a experiência não vale o dano ao seu casamento.

Afinal, porquê você está enchendo a cara mesmo? Trocar um psicoativo por outro mais forte pode não ser uma boa idéia.

No fim das contas ela confia em mim, não tenho este receio, só queria que ela tivesse a mente mais aberta e estivessemos na mesma sintonia.

Não tinha nenhum problema maior para estar recorrendo ao alcool, pressões do dia a dia, doença em família, não estava ao caminho do alcolismo...
 
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