Buenas pessoal!
Bom, acho que a maioria aqui já deve ter tido algum tipo de conflito familiar com o uso de substâncias que alteram a consciência. meu foco aqui seria os psicodélicos, enteógenos ou, se os moderadores assim preferirem, fiquemos somente com os cogumelos.
Mas o ponto principal aqui não é a substância e sim a busca. Quem realmente lê, estuda e busca informações sobre como expandir a consciência através de "estados não ordinários de consciência", como diria nosso amigo Grof, têm em comum essa "inquietude", de se aprofundar em si mesmo, se reconectar, etc, tanto que a maioria acaba também estudando filosofias orientais que muitas vezes complementam, explicam ou coincidem com relatos de experiências com psicodélicos.
Acontece que em 90% dos casos, somente quem já tem interesse no assunto e buscou se informar entende melhor o funcionamento, o papel, e o propósito dessa busca.
Para quem é solteiro e vive sozinho não há grandes problemas. Mas conciliar essa busca com uma vida em família, principalmente quando se tem filho(s) e esposa(o) que não compartilha da mesma busca acaba se tornando muito complicado. Principalmente pelo fato de que, para poder ter uma experiência dessas, de um jeito ou de outro é necessário o apoio da parceira(o) em questão, não necessariamente para ser um "sitter", mas não dá pro cara tomar 5g de cogumelos secos em casa com o filho correndo de um lado pro outro, e mesmo que esteja dormindo, levando em conta que as nossas reações durante uma trip são imprevisíveis, há de se ter, em um cenário ideal, um ambiente controlado.
Para mim esse tem sido um grande empecilho para minha primeira trip "afú", como se diria aqui no RS. Eu cheguei a tomar algumas doses mais baixas, entre 0,8g e 2g quando viajei a trabalho e fiquei sozinho, como parte da minha "preparação" para a viagem de verdade, mais para me conectar com os cogumelo, ir me costumando com os efeitos iniciais, tempo de absorção, experimentar diferenças nos settings e ver como isso influencia (ou não) nos efeitos em doses baixas, buscando encontrar um caminho que eu veja que funcione para mim.
Mas agora que me sinto pronto para decolar estou tendo dificuldade. Minha idéia por enquanto é participar de uma cerimônia do Daime algumas vezes para até eu ter uma experiência psicodélica considerável em um ambiente relativamente controlado até eu me sentir seguro suficiente para viajar sozinho e, aí sim, talvez ter trips quando eu for viajar a trabalho ou algo assim. Não que seja fácil pois, no meu caso, minha esposa terá que bficar com meu filho de qualquer forma quando eu for pra cerimônia, mas é mais fácil que conseguir tomar os cogus com um amigo.
Enfim eu acredito que nada é por acaso então tenho sido paciente, mas isso não quer dizer que devo somente "orar e vigiar", então gostaria de saber se alguém mais está ou esteve em uma situação parecida e como fez para administrar isso.
Já agradeço de antemão.
abração a todos
Bom, acho que a maioria aqui já deve ter tido algum tipo de conflito familiar com o uso de substâncias que alteram a consciência. meu foco aqui seria os psicodélicos, enteógenos ou, se os moderadores assim preferirem, fiquemos somente com os cogumelos.
Mas o ponto principal aqui não é a substância e sim a busca. Quem realmente lê, estuda e busca informações sobre como expandir a consciência através de "estados não ordinários de consciência", como diria nosso amigo Grof, têm em comum essa "inquietude", de se aprofundar em si mesmo, se reconectar, etc, tanto que a maioria acaba também estudando filosofias orientais que muitas vezes complementam, explicam ou coincidem com relatos de experiências com psicodélicos.
Acontece que em 90% dos casos, somente quem já tem interesse no assunto e buscou se informar entende melhor o funcionamento, o papel, e o propósito dessa busca.
Para quem é solteiro e vive sozinho não há grandes problemas. Mas conciliar essa busca com uma vida em família, principalmente quando se tem filho(s) e esposa(o) que não compartilha da mesma busca acaba se tornando muito complicado. Principalmente pelo fato de que, para poder ter uma experiência dessas, de um jeito ou de outro é necessário o apoio da parceira(o) em questão, não necessariamente para ser um "sitter", mas não dá pro cara tomar 5g de cogumelos secos em casa com o filho correndo de um lado pro outro, e mesmo que esteja dormindo, levando em conta que as nossas reações durante uma trip são imprevisíveis, há de se ter, em um cenário ideal, um ambiente controlado.
Para mim esse tem sido um grande empecilho para minha primeira trip "afú", como se diria aqui no RS. Eu cheguei a tomar algumas doses mais baixas, entre 0,8g e 2g quando viajei a trabalho e fiquei sozinho, como parte da minha "preparação" para a viagem de verdade, mais para me conectar com os cogumelo, ir me costumando com os efeitos iniciais, tempo de absorção, experimentar diferenças nos settings e ver como isso influencia (ou não) nos efeitos em doses baixas, buscando encontrar um caminho que eu veja que funcione para mim.
Mas agora que me sinto pronto para decolar estou tendo dificuldade. Minha idéia por enquanto é participar de uma cerimônia do Daime algumas vezes para até eu ter uma experiência psicodélica considerável em um ambiente relativamente controlado até eu me sentir seguro suficiente para viajar sozinho e, aí sim, talvez ter trips quando eu for viajar a trabalho ou algo assim. Não que seja fácil pois, no meu caso, minha esposa terá que bficar com meu filho de qualquer forma quando eu for pra cerimônia, mas é mais fácil que conseguir tomar os cogus com um amigo.
Enfim eu acredito que nada é por acaso então tenho sido paciente, mas isso não quer dizer que devo somente "orar e vigiar", então gostaria de saber se alguém mais está ou esteve em uma situação parecida e como fez para administrar isso.
Já agradeço de antemão.
abração a todos