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Print contaminado

  • Criador do tópico Mauricio
  • Data de início
M

Mauricio

Visitante
Estou abrindo este tópico para discutir como recuperar um print contaminado.

Retirei alguns prints em papel manteiga e guardei-os em pote com tampa por alguns meses em quanto cultivava outras strains.

Já fiz várias tentativas de cultivo com esses prints e sempre um contaminante de cor verde aparece.

Tentei por último misturar um pouco de amoxilina na seringa e aplicar no bolo, mas também foi ineficaz.

Agora penso em fazer um caldo de batata, arroz, milho e Karo (bem ralo), colocar num pote esterelizar em panela de pressão e inocular.

Vou preparar a seringa fazendo várias diluições. Espero diminuir a presença do contaminante (claro também dos esporos da strain).

Se conseguir um fio de micélio saudável, então transfiro-o para outro meio líquido aguardo o crescimento. Não ocorrendo o contaminante inoculo em bolo.

Não tenho recursos de um laboratório para tentar uma técnica sofisticada de recuperação do print.

Aguardo sugestões de todos.
 
Oi Maurício!

Você pode tentar também fazer umas placas de petri (ou algo parecido) com Agar-Agar para germinar os esporos.

Isola uma parte saudável e manda para outra placa ou meio líquido.

Pelo que eu lí, me parece ser mais difícil separar o micélio saudável do contaminante em meio líquido do que no Agar-Agar.

Boa sorte!
Abs.

Edit:
Vou dar uma sugestão meio estranha, mas como nunca precisei testar para comprovar, fica ao seu critério.

No CM, rolou um tópico em que havia sido derrubado sem querer Lysol (lisoformio) em um print e não teve problemas na germinação.

Se vc tem bastante esporos sobrando, tenta dar uma borrifada com lisoformio diluído em água para ver se isso dá certo, depois manda para um meio líquido.

Fica aí minha sugestão.
Abs.
 
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Eu tô com o Pedro, vc vai poupar muito mais tempo e trabalho inoculando em agar e reinoculando pedaços aparentemente saudáveis em outras placas, além do que ainda terá a possibilidade de identificar e separar melhor o contaminante. Talvez vc tenha que usar uma quantidade razoável de placa de petri pra conseguir purificar o micélio.
 
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Deixar no sol por um tempo também não funcionaria? Sabe-se que a luz do sol tem suas propriedades "desinfetantes" e que o crescimento de cogumelos na natureza se dá graças a ele, que até certo ponto contribui para uma "esterilização" do estrume.

Se quiser insistir mais um pouco com a seringa com antibióticos, substitua por Sulfato de Gentamicina. Pode ser que as bactérias contidas no print sejam menos suscetíveis à Amoxicilina.
 
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Eu tambem to tendo esse mesmo problema, gostei das ideias vou tentar colocar no sol, depois lisosol, depois karotek!!!!
 
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Não vai adinatar misturar amoxicilina (combate mais os gram positivos) nem gentamicina (mais gram negativos) ou qualquer outro antibiotico.... porque os antibioticos ´somente matam bactérias..... e não tem qualquer ação contra fungos (bolor verde é fungo). Se a idéia fosse usar algo, o certo seria usar um anti-fungico como cetoconazol ou fluconazol....... O problema é que mataria tambem o P. Cubensis.......
Portanto.... acho que a solução não virá por este lado ... talvez o melhor seja mesmo as placas de petry e o agar.....:pos:
 
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consegui o agar, e descobri que apenas um print tava realmente contaminado, e os outros estavam bons.

graças ao agar eu consegui distinguir o print contaminado antes de inocular e conseguentimente estragar os bolos!!!!


mas nao consegui formar o micelio com o agar, so nasceu a contaminação, agora vou tentar com o carotek e com os prints que nao nasceu nada, pra ver se o micelio nasce.
 
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Pedro disse:
No CM, rolou um tópico em que havia sido derrubado sem querer Lysol (lisoformio) em um print e não teve problemas na germinação.

Se vc tem bastante esporos sobrando, tenta dar uma borrifada com lisoformio diluído em água para ver se isso dá certo, depois manda para um meio líquido.

Acredito que qualquer indício de Lysol ou Lysoform no print acarretaria em não germinação ou deformação nos futuros frutos.

A técnica mais eficaz, creio eu, seria isolar o micélio em papelão. Fácil, barato e simples de fazer. Agar seria outra saida, melhor ainda se tiver uma glovebox.


:pos:
 
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Interessante, quando abrir o tópico não imaginei que a solução viria dessa forma.

Depois de ler o post do Shroower, técnica de clonagem em papelão, tive uma esperança de fazer o cultivo do último carimbo da strain em estrume.

Tendo o estrume menos nutrientes do que os bolos PF (arroz, milho, etc), havia a esperança do contaminante não prevalecer.

Assim sendo esterelizei estrume e inoculei o carimbo SA contaminado.

O bolo de estrume colonizou sem contaminante e esta agora compondo um casing.

O casing frutificando, encontrei um caminho para recuperação de carimbo contaminado.
 
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