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Primeiro contato, revisitado.

Anão

O Homem Risonho
Membro Ativo
14/12/2012
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Olá, comunidade. Acho que chegou a hora de registrar aqui, a minha primeira experiência, que tive há 5 anos atrás, alguns meses após meu cadastro neste site. Será um longo post. Eu costumo perder o fio da meada, mas tentarei manter o foco o máximo possível. Mas irei inserir alguns aspectos contextuais, pois pretendo manter este registro, para com sorte, se o forum continuar sobrevivendo, revê-lo no futuro.

Era verão de 2012. Através de um canal de IRC anônimo, com alguns "amigos" (difícil dizer se eram amigos, afinal eram apenas apelidos), na época, eu fumava Cannabis há uns 4 anos e ainda estava numa fase onde queria "contar" pra todo mundo sobre isso sempre que tinha uma oportunidade. Na comunidade da qual este canal de IRC era proveniente, o consumo de drogas era visto como algo "descolado", que causava desdenho, mas ao mesmo tempo, como a comunidade era quase completamente composta de pessoas reclusas, introvertidos, "nerds", nos dava uma sensação de "poder". No canal, que costumava ter cerca de 15 a 20 pessoas (nem todas conversando simultaneamente, claro), havia o grupo dos "zé droguinhas", do qual eu fazia parte. Eu, um casal de bons amigos, e mais alguns outros.

Foi a parte feminina deste casal, que um dia, me relembrou que os cogumelos existem e que são drogas. Eu já havia ouvido as histórias fantásticas de viagens de cogumelos, sempre completamente ridículas ou absurdas. Um primo meu havia comido, mas ele era o estereotípico "punk" e era considerado "louco" pela maioria da família, apesar de ser um cara gente boa e esforçado, então não era numa conotação negativa. Mas não ajudou o preconceito inicial que criei quando ele contou, de forma engraçada, algumas experiências que ele e amigos "tiveram" (ainda duvido de algumas dessas, mas como eles viviam perto de região de pastos, acredito sim que tenham tomado ao menos uma vez). Eu tinha cerca de 11, ou 12 anos, quando ele contou: um amigo dele, quando tinha tomado, viu um avião aterrissando no meio da rua! Outro, tinha tomado em casa, escondido da mãe. Viajou que a porta do quarto dele era a mãe dele e que o irmão dele, que estava na frente da porta, havia dedurado o que eles tinham feito para a mãe deles (a porta). E começou a bater no cara! Outra vez, assistindo televisão, ele viajou que a praia da televisão estava vazando pela tela!

Ou seja, eram histórias fantásticas, que na época, eu achava engraçada, mas não sabia muito o que sentir ou pensar sobre isso. Eu cresci em um ambiente de "vila", que nada mais é do que uma favela plana, tipicamente no RS usamos esta expressão. Então, relatos de "drogas" eram comuns. Minha família sempre me "educou" da maneira que acredito ser errada, através do medo. Mas não só minha família, todas as pessoas que falavam do cogumelo repetiam a infame lenda: "Conheco fulano, que conhece ciclano, que conhece o beltrano que nunca voltou da viagem... Virou louco pra sempre e hoje é mendigo".

Mas nesta altura, eu já fumava maconha, já conhecia sites de informação e redução de risco, então eu estava informado e sabia melhor. Ainda sim, os cogumelos por algum motivo, eram algo obscuro. Eu nem lembrava que era uma droga. Foi quando um dia, conversando sobre maconha, sobre cultivo, esta amiga me fez a pergunta que mudaria minha vida: "Você já tentou cultivar cogumelos?".

Eu ainda lembro como essa pergunta me marcou. Os cogumelos, pra mim, já eram algo estranho. Mas cultivá-los? Em casa? Como? Como seria o efeito? Será que realmente é possível? Foi então que eu comecei a pesquisa, sobre efeitos, toxicologia. Se era mesmo seguro, ou não, etc.

Na época, ela me apontou para os famigerados "kits". Na época, acho que era algo como 60 ou 80 reais, com envio incluso. Consistia em duas "marmitas" retangulas, vazias. Um pote de pepino com pipoca colonizada. Dois plásticos mais ou menos sólidos, em formato triangular, para que ficassem em pé, com dois furos cada, cobertos por um micropore. E um substrato, que acredito ser pó de côco. Pra mim, na época, parecia uma espécie de terra marrom. Todos em uma pequena caixa de papelão. Tinha um manual bem porco, de umas 2 páginas, com instruções simples: esterilizar durante alguns minutos, no forno, as marmitas, junto com alguma colher. Encher as sacolas com um pouco d'agua, que ficasse abaixo dos marmitex. Removê-los, quebrar o conteúdo do pote dividido entre os dois marmitex e cobrir com o substrato. Borrifar e trocar ar algumas vezes ao dia.

Qualquer dúvida? Direcionar-se ao forum cogumelosmagicos.org. É irônico, mas se não fosse esse kit, eu não estaria aqui. Eu quebrei a regra, mas valeu a pena. Na época, minha dúvida era estúpida e desnecessária. Mas ainda sim, me trouxeram até aqui. Estamos quase lá! (Wooah, Living on a Prayer!)

Fazia alguns dias que eu havia feito todas as preparações e estava aguardando. Na sexta-feira, antes de passar o fim de semana com minha na época, namorada, eu dei uma olhada nos "bulks" e haviam pequenos pins. Bem pequenos, mesmo.

Passei um ótimo final de semana com minha ex e uma amiga nossa que havia vindo visitar. Minha ex sabia que eu estava "cultivando" e que queria comer, apesar de ser contra. Ainda sim, é importante, e será importante depois na história, uma recomendação que sempre passo: nunca tome escondido de alguém pra quem você possa eventualmente "dever satisfações". Eu cheguei em casa, e ao olhar para os plásticos (que não eram completamente transparentes), eu vi coisas enormes lá dentro! Seria possível? Aqueles pequenos cogumelinhos, estarem tão grandes? Além disso, eu via algo que parecia preto nas paredes do plástico. O que seria isso?

Ao abrir, a confirmação: os chapéus abertos, vários cogumelos completamente desenvolvidos. O substrato completamente esporulado. Eles cresceram muito, muito mais rápido do que eu esperava e não tinha mais volta. Eu colhi todos, aproximadamente 30, de tamanhos variados. Coloquei todos em um pote de sorvete que eu tinha. Eu tinha um amigo pela internet, de longa data, que já havia tomado. Ao qual eu perguntei: quanto eu deveria tomar? A resposta: coma 2 grandes. Não coma muito.

O setting estava bom. Minha casa estava limpa, eu tinha uma televisão grande, full HD. Uma gata, um notebook, um celular, erva. O suficiente para me entreter. Era noite, entre 11 horas e meia noite. Com muito esforço, segui a instrução do meu amigo: comi 2 grandes e um pequeno de "bônus". Lembro como foi difícil. O gosto era horrível. Eles tinham uma textura gelatinosa e ao mesmo tempo, eram fibrosos, de forma que apenas mordê-los, não arrancava pedaço. Eu mordia, puxava, enquanto eles azulavam, ficavam várias "fibras" quebradas. Os chapéus pareciam "esponja", além de ter uma "gosma" e esporos. Mas eu comi tudo, gorfando, mandei pra dentro com água. Para evitar um possível enjoo e também por simples entretenimento, acendi um baseado antes mesmo de sentir os efeitos. Enquanto isso, conversava com meu amigo, televisão ligada, a energia estava boa. Ao finalizar o baseado, imediatamente eu parei e já sentia algo. Nada muito forte, mas uma sensação "psicodélica", cores mais intensas e uma sensação que lembro bem, de sentir-me como se eu já estivesse estado ali. Uma sensação familiar, como se eu estivesse retornando a origens.

Eu levantei, fui até o banheiro, para lavar o rosto e tomar água. No banheiro, olhei ao espelho, para analisar minhas pupilas. Elas estavam extremamente dilatadas, o que me fez começar a rir! E quando comecei a rir, eu percebi que minha imagem no espelho não parecia estar sincronizada. O espelho em si, parecia uma janela. E eu senti como se minha imagem estivesse rindo de mim! Foi uma sensação estranha, mas engraçada.

Ao sair do banheiro, eu senti a primeira sensação de "deja vu". Parecia que eu tinha acabado de sair do banheiro, voltei no tempo e estava saindo de novo. E aí começou. Eu liguei a TV e procurei algum canal de natureza, um animal channel, ou algum documentario de natureza. Na alta definição, são coisas prazeirosas de se ver, acho que é o que chamam de "ASMR", ou a "resposta sensorial autônoma do meridiano". Infelizmente, não encontrei. Mas encontrei desenhos! Não lembro exatamente qual era, mas era um desenho destes bobos, tipo Family Guy ou Simpsons. Eu lembro que nesta hora, eu já estava percebendo forte dilatação temporal. Uma "cena" curta, parecia como um curta metragem. Comerciais pareciam curta metragens e pareciam ter significado muito além do comercial. Eu analisava todas as questões do comercial de uma diferente. Basicamente, eu conseguia me IMERGIR em um COMERCIAL!

Eu lembro que um dos personagens estava em um predicamento. E eu comecei a me preocupar com o personagem, como se fosse uma pessoa! Senti preocupação verdadeira! Até que claro, por ser um desenho, este predicamento levou a uma piada e logo eu comecei a rir. E comecei a rir muito!

Curioso sobre outras experiências, mudei de canal. Estava passando Pânico na TV. Um programa que sei que é bobo, mas eu particularmente gosto em geral (apesar de ser muito "hit or miss", ou eu gosto muito e acho hilário, ou eu odeio e acho estúpido, sem meio termo). Neste momento, a dilatação temporal ativou o que eu costumo sentir em todas as viagens desde então: uma crise de riso intensa logo antes dos efeitos intensificarem de verdade. Era uma cena estúpida, alguma festa dessas de interior, onde o câmera focou em um pequeno senhor de aparência humilde. Ele começou dançando discretamente, até que foi intensificando, intensificando, e começou a dançar loucamente! Aquela cena, pra mim, foi hilária. O senhor não sabia que estava sendo filmado, portanto foi uma reação genuína. Eu ri até a barriga doer, durante uns 5 minutos. Sem parar, riso histérico! Foi incrível!

Logo após deixar de rir, o que percebo é que aí sim, estou na viagem. Estou na "dimensão psicodélica". Comecei a sentir as paredes respirarem. Olhei pra minha gata, ela tem pelo "rajado" de três cores: laranja, preto e branco. Neste momento, os pêlos dela formavam redemoinhos. E eu sentia uma conexão forte com ela. Comecei a acariciá-la e ela fez aqueles olhos de "agradecimento". Eu senti uma conexão que não há como descrever. Como se ela soubesse o que eu estava sentindo e estava rindo comigo e de mim. E nós rimos!

Sentia também que meu kitnet, era um cubo flutuante em um espaço, onde várias criaturas gigantes estavam circulando. Eu não parecia estar em um prédio. Mas sim em um espaço cósmico onde haviam criaturas flutuando. Foi uma sensação muito interessante. Eu olhava para algumas rachaduras na tinta da parede, também, e elas estavam se movendo. Como pessoas dançando, parecia uma dança.

A experiência seguiu assim, durante a noite. Sei que aconteceram mais coisas, porém não lembro muito bem, por já fazer muito tempo. Mas foi tudo o que eu queria e mais. Lembro que senti um cogumelo gigante, de energia linda, positiva, me agradecendo. Lembro que em um momento, assistindo na TV, um documentário sobre o antigo egito, ou sei lá. Algum lugar arenoso, onde pessoas mexiam em tecidos. Os tecidos pareciam entidades vivas e não pareciam estar seguindo um movimento normal. Pareciam estar "voltando no tempo", apesar das pessoas estarem normais.

Apesar disso, após 4 horas de trip (que pra mim, pareceu como muito, muito mais), por algum motivo, tive um lapso de julgamento e pensei que não tinha sido "suficiente". Além disso, lembrei que eu deveria dar intervalos de ao menos 2 ou 3 semanas entre trips (por algum motivo, eu não considerava isso uma recomendação, mas sim uma obrigação) e portanto, eles iriam estragar, mesmo na geladeira. Eu queria alucinar mais! E como tinha sido tão bom, pensei: o que pode dar errado? E sim. Comi todos. Todos mesmo.

Imediatamente após finalizar eu percebi a merda que eu fiz. Não só conscientemente, mas concretamente. Eu comecei a sentir como se estivesse em um carro que estava a 200km por hora. As coisas ao meu redor estavam dissolvendo. Ao mesmo tempo, eu ouvia cânticos assustadores. Várias vozes, energias. Comecei a me sentir extremamente confuso e sentir uma sensação de perigo iminente. Além disso, eu já estava cansado e estava chegando a hora em que geralmente dormia (eu não gosto de dormir após amanhecer, mesmo que sempre durma tarde). Todas essas questões intensificavam meu medo e meu arrependimento.


Lembro que a esta altura, eu sentia diversas entidades autônomas, que pareciam completamente alheias à mim. Eu sentia uma espécie de um "inseto", mas na verdade, aparentava ser um "louva-deus alienígena", cinza. Que tinha uma energia não hostil, mas de desdém. Como se já tivesse visto milhões de outras pessoas que cometeram o mesmo erro, e pensava: "aí vem, mais um retardado". Eu pedia perdão, para ele, pedia que me salvasse desta experiência. E ele me ignorava e dizia "fez a merda, agora aguenta".

Eu perguntei, a mim mesmo, isto não vai acabar tão cedo, né? E recebia respostas, que não eram minhas. "Sim, vai durar". "Não era isso que você queria? Agora aguenta. E mais, você pode nem sair. Você sabe o que fez. Você vai morrer".

Eu senti, sim. A infame sensação. Eu serei o primeiro idiota a morrer por uma overdose de cogumelos! Eu sabia que isso não era possível. Mas a sensação era sim, de que eu estava morrendo. Não era só uma sensação, mas sim uma certeza. Eu já estava agonizando. Foi uma das sensações de medo mais intensas da minha vida. Com muito esforço, consegui colocar um reggae, o que achei que ia me ajudar. "Three Little Birds" do Bob Marley começou a tocar. "Don't worry about a thing, 'cause every little thing is gonna be alright". Comecei a aceitar minha morte. Tive uma vida boa. Morri fazendo algo que eu queria. Se há uma forma digna, própria de morrer, é esta: uma morte fazendo o que eu queira, convicto, sem causas externas, sem ninguém para culpar se não eu mesmo.

Enquanto eu esperava minha morte, ao meu lado, meu celular começou a tocar. Com muito esforço, peguei o celular e atendi. Era minha ex. Sem dizer oi, eu comecei a me explicar: "Desculpe, amor. Eu sei que ia te avisar antes de comer o cogumelo, mas acabei comendo e agora estou morrendo." Ao mesmo tempo, ela me tranquilizava: "Você sabe que não pode morrer de cogumelos. Você ficará bem. Em breve você estará comigo.". Nesta hora, por mais que a voz estivesse me tranquilizando, eu percebi... Não, não pode ser ela. Ela odeia cogumelos, morre de medo, estaria me xingando agora. Foi então, que olhei pro celular. Ele não tinha bateria. Aliás, ele estava sem bateria desde antes de eu comer. Aí eu comecei a rir! Mas as energias negativas não me abandonavam. Isto só reforçou o fato de que, nesta altura, eu já não podia mais distinguir entre o real e a viagem. Ou melhor, a viagem era o real. E eu achava que não ia voltar.

Esqueci meu nome, minha idade. Achei que não conseguiria mais conviver em sociedade, que viraria um louco andarilho. Os conceitos de nome, de idade, não faziam sentido pra mim. Por que sou meu nome? Animais não têm nome e convivem entre si normalmente, sabem quem são. Não somos nosso nome. O que é minha idade? O que é um ano? Por quê um ano é um ano e por quê usamos como referência? Todos meus conceitos estavam se dissolvendo. Se eu fechava o olho, eu via imagens assutadoras. De olho aberto, não era muito melhor. Tentei ligar a TV e buscar algo pra assistir. Porém, o volume estava muito alto. Então eu comecei a baixar, até que ficou muito baixo. Eu não sei o que estava passando e nessa altura já não conseguiria distinguir. Porém, eu lembro que a pessoa que estava na televisão, começou a sufocar. Pra mim, eu sentia que isso estava acontecendo porque ela estava tentando falar e não conseguia devido ao volume. Assim que ela sufocava, sufocava, até que começou a ficar com um aspecto demoníaco, distorcido, assustador. Foi aí que eu desisti de tentar assistir televisão. Em dado momento, eu cheguei a achar que toda a noite tinha sido uma viagem e de que eu só tinha comido os 3 iniciais! Hahahaha.

Eventualmente, após vários minutos assustadores, que pra mim pareciam uma eternidade, eu comecei a lembrar pouco a pouco. Não consegui dormir. Mas o bom da redosagem do cogumelo, é que não começa uma nova viagem. A viagem em si não alongava tanto, também. Eu tive apenas, mais 1 hora de intensa bad trip. Se fosse assim durante mais 4 horas, não saberia lidar.

Amanheceu, mandei uma mensagem para minha ex e perguntei se poderia ir dormir na casa dela. Disse que explicava depois. A esta altura, eu já sabia quem era, estava bem, apesar de estar sentindo bem diferente. Digerindo o que havia acontecido. Já era de manhã, ela morava cerca de 4 ou 5 quadras da minha casa. Comecei a caminhar para a casa dela, e no caminho, eu percebia todas as questões ao meu redor. As árvores, os pássaros, as pessoas convivendo. Eu sentia gratidão por estar vivo e pela experiência que tive.

Consegui dormir bem. Mas percebi que o que me diziam, no fim, era verdade. Havia a possibilidade de nunca voltar. Eu nunca voltei.

 
Última edição:
Curiosa :whistle:
 
Muito bom o relato!
Não pude deixar de notar algumas semelhanças com minhas experiências. Já tive várias, mas acho que nenhuma tão intensa. Me chamou a atenção essa sensação de flutuar num espaço cósmico junto com outras criaturas. Tive exatamente essa sensação. Não consigo lembrar que criaturas eram essas, mas nesse momento senti que o cogumelo me mostrava como era morrer. E era uma sensação de paz, harmonia. De uma certa forma, acho que depois disso passei a aceitar a morte de uma forma mais natural. Outra coisa que é recorrente nas minhas trips é a sensação de presença de algo parecido com um louva-deus gigante. Às vezes se parece com um ser alienígena (não sei por que, talvez pela forma como se movimenta). Muitas vezes, sinto que essa entidade faz ajustes no meu ser, como se ela ajustasse minha vibração para melhorar minha saúde.
É isso aí, só achei que seria legal compartilhar... Paz e luz!
 
a sensação de presença de algo parecido com um louva-deus gigante. Às vezes se parece com um ser alienígena,
Talvez se pareça com esse?
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Talvez se pareça com esse?
zorak-jpg.102780

Abre a porta idiota, é o Zorak, eu vou te estraçalhar!

Hahahahahaha!

Era um pouco mais cinza, mas não era diferente, não. Vai ver era parente!
 
Kkkk ri muito lendo o teu relato!
Tri bagual! Bad trip é puro aprendizado. Tu chegou a comer a magia de novo nesses 5 anos?
 
Bom relato... apesar de eu nunca ter tomado uma dose alta assim, me identifiquei com as distorções e confusão mental; foi quase como se eu estivesse lá também!
 
Sensacional! Obrigado por compartilhar.
Mas senti falta do day after e do impacto da experiência na sua consciência após a viagem.
Você disse que nunca voltou? O que deixou para trás?
 
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